A Índia conquista o lado oculto da Lua: o que isso significa para a ciência e para o mundo

A missão Chandrayaan-3 foi um sucesso histórico para a agência espacial indiana, que se tornou a primeira a explorar o polo sul lunar, uma região inédita e cheia de mistérios.

Em 23 de agosto de 2023, a Índia realizou um feito inédito na história da exploração espacial: pousou um módulo no lado oculto da Lua, também chamado de lado escuro ou lado sul. Com isso, a Índia se tornou o primeiro país a explorar essa região inexplorada do satélite natural da Terra, que guarda muitos segredos e desafios para os cientistas.

O módulo faz parte da missão Chandrayaan-3, que foi lançada em 14 de julho de 2023 pelo foguete GSLV Mk III, a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, no sul da Índia. A missão levou 29 dias para chegar à órbita lunar, usando a atração gravitacional da Lua para economizar combustível e reduzir os custos.

O módulo de pouso, chamado Vikram, se separou do orbitador em 20 de agosto e iniciou sua descida controlada até o local escolhido para o pouso, na cratera Simpelius N, próxima ao polo sul lunar. O pouso foi considerado um “pouso suave”, pois o módulo não foi destruído na aterrissagem e conseguiu se comunicar com o orbitador e com a sala de controle na Terra.

O módulo também levava consigo um pequeno veículo robótico, chamado Pragyan, que foi liberado após o pouso para explorar a superfície lunar. O veículo tem seis rodas e é movido a energia solar. Ele é equipado com câmeras, sensores e instrumentos científicos para coletar dados e amostras do solo.

A missão Chandrayaan-3 custou cerca de US$ 80 milhões, o que é considerado um valor baixo para os padrões espaciais. A Índia já havia realizado duas missões anteriores à Lua: a Chandrayaan-1, em 2008, que detectou a possível presença de água na superfície lunar; e a Chandrayaan-2, em 2019, que fracassou ao tentar pousar no polo sul lunar.

Por que o lado oculto da Lua é tão importante e desafiador?

O lado oculto da Lua é aquele que nunca é visto da Terra, pois a Lua tem um movimento de rotação sincronizado com o seu movimento de translação em torno da Terra. Isso significa que a Lua sempre mostra a mesma face para o nosso planeta, enquanto a outra face permanece oculta.

Essa face oculta é muito diferente da face visível. Ela tem uma superfície mais irregular, com mais crateras e menos áreas planas. Ela também tem uma composição química diferente, com menos ferro e mais alumínio e cálcio. Além disso, ela é mais fria e mais escura, pois recebe menos luz solar.

O lado oculto da Lua também é mais difícil de ser explorado, pois não há comunicação direta com a Terra. Para enviar e receber sinais de rádio, é preciso usar um satélite retransmissor em órbita lunar ou em um ponto de Lagrange, onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram.

Por esses motivos, o lado oculto da Lua sempre despertou a curiosidade e o interesse dos cientistas e dos entusiastas do espaço. Ele pode revelar informações importantes sobre a origem e a evolução da Lua e do sistema solar. Ele também pode abrigar recursos naturais valiosos, como água congelada ou minerais raros.

Quais são os objetivos e as descobertas da missão Chandrayaan-3?

A missão Chandrayaan-3 tem como objetivo principal estudar o polo sul lunar, uma região que pode ter água congelada em suas crateras permanentemente sombreadas. A água é um recurso essencial para a vida e para futuras missões tripuladas à Lua e a outros planetas.

O módulo de pouso e o veículo robótico da missão Chandrayaan-3 estão equipados com vários instrumentos científicos para analisar o solo, a temperatura, a radiação e o campo magnético da região. Eles também vão testar novas tecnologias de pouso e de navegação na superfície lunar.

A missão já fez algumas descobertas interessantes, como as primeiras fotografias do lado oculto da Lua, que mostram enormes crateras e montanhas. O veículo robótico também encontrou vestígios de um antigo vulcão lunar, que pode ter sido uma fonte de calor e de gases para a formação de uma atmosfera primitiva na Lua.

A missão Chandrayaan-3 deve durar cerca de 14 dias terrestres, que é o equivalente a um dia lunar. Após esse período, o módulo de pouso e o veículo robótico devem entrar em hibernação, pois a noite lunar é muito fria e escura. O orbitador, por sua vez, deve continuar em operação por pelo menos um ano, enviando dados e imagens para a Terra.

Qual é o impacto da missão Chandrayaan-3 para a Índia e para o mundo?

A missão Chandrayaan-3 é um marco histórico para a Índia, que se tornou o primeiro país a pousar no lado oculto da Lua e a quarta potência espacial do mundo, depois dos Estados Unidos, da Rússia e da China. A missão demonstra o avanço tecnológico e científico da Índia, que tem investido cada vez mais em seu programa espacial.

A missão também é um orgulho nacional para os indianos, que celebraram o feito com muita emoção e patriotismo. O primeiro-ministro Narendra Modi acompanhou o pouso ao vivo e parabenizou os cientistas e engenheiros envolvidos no projeto. Ele disse que a missão é um exemplo de determinação, coragem e visão da Índia.

A missão Chandrayaan-3 também é uma contribuição para a ciência e para a humanidade, pois vai fornecer novos dados e conhecimentos sobre o lado oculto da Lua, uma região ainda pouco explorada e compreendida. A missão pode ajudar a entender melhor a origem e a evolução da Lua e do sistema solar, além de abrir novas possibilidades para futuras explorações espaciais.

A missão Chandrayaan-3: um marco para a Índia e para o mundo

A missão Chandrayaan-3 foi um sucesso histórico para a Índia, que se tornou o primeiro país a pousar no lado oculto da Lua. A missão tem como objetivo estudar o polo sul lunar, uma região que pode ter água congelada em suas crateras permanentemente sombreadas. A missão já fez algumas descobertas interessantes, como as primeiras fotografias do lado oculto da Lua e vestígios de um antigo vulcão lunar. A missão é um marco tecnológico e científico para a Índia, que se tornou uma potência espacial mundial. A missão também é uma contribuição para a ciência e para a humanidade, pois vai fornecer novos dados e conhecimentos sobre o lado oculto da Lua.

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By IDFM

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