A sátira que mostra a vida de Greta Thunberg sem petróleo

Você já imaginou como seria a vida sem petróleo e derivados de petróleo? Será que seria um mundo perfeito, onde não haveria poluição, aquecimento global, guerras, doenças e desigualdades? Será que seria um mundo onde todos viveriam felizes e em harmonia com a natureza?

Pois bem, eu também não. Mas parece que a nossa querida ativista ambiental Greta Thunberg sim. Ela acordou um dia para um mundo assim, onde não havia nenhum vestígio de petróleo ou de seus derivados. E ela não gostou nada do que viu.

Acompanhe a seguir a saga de Greta em um dia sem petróleo e seus derivados. Você vai se surpreender, se divertir e talvez até se assustar com as aventuras e desventuras dessa garotinha que só queria salvar o planeta.

Uma manhã fria de inverno na Suécia

Numa manhã fria de inverno na Suécia, uma garotinha fofa chamada Greta acordou para um mundo perfeito, onde não havia derivados de petróleo arruinando a terra.

Ela jogou de lado seu lençol de algodão e cobertor de lã e saiu para um chão de terra coberto de casca de salgueiro que havia sido pulverizado com pedras.

“O que é isso?”, perguntou ela.

“Casca de salgueiro pulverizada”, respondeu a fada madrinha.

“O que aconteceu com o tapete?”, perguntou.

“O tapete era de nylon, que é feito de butadieno e cianeto de hidrogênio, ambos feitos de petróleo”, veio a resposta.

Greta sorriu, reconhecendo que ajustes são necessários para salvar o planeta, e se mudou para a pia para escovar os dentes.

Lá, em vez de uma escova de dentes, encontrou um salgueiro, esmagado em uma das extremidades para expor cerdas de fibra de madeira.

“Sua escova de dentes velha?”, observou a madrinha, “Também de nylon”.

“Cadê a água?”, perguntou Greta.

“Lá embaixo, no canal”, respondeu a madrinha, só evite água com cólera.

“Por que não há água corrente?” Greta perguntou, ficando um pouco irritada.

“Bem”, disse sua madrinha, que por acaso lecionava engenharia no MIT, “por onde começamos?”

Seguiu-se um longo monólogo sobre como as válvulas de dissipação precisam de assentos de elastômero e como os tubos de cobre contêm cobre, que tem que ser extraído.

Ela explicou como é impossível fazer equipamentos de terraplenagem totalmente elétricos sem lubrificação de engrenagens ou pneus.

Ela contou como o minério tem que ser fundido em um metal de fabricação, e isso é difícil de fazer apenas com eletricidade como fonte de calor.

Ela disse que mesmo que você use apenas eletricidade, os fios precisam de isolamento, que é à base de petróleo.

Ela lembrou que embora a maior parte da energia da Suécia seja produzida de forma ecológica por causa da energia hídrica e nuclear, se você fizer um balanço de massa e energia em todo o sistema, você ainda precisa de muitos produtos petrolíferos.

Ela citou exemplos como lubrificantes, nylon, borracha, asfalto, cera, plástico, elástico e muitos outros.

Ela concluiu que tudo isso era necessário para segurar suas roupas íntimas durante a operação de um forno de fundição de cobre e . . .

“O que é o café da manhã?”, interrogou Greta, com a cabeça doendo.

“Ovos de galinha frescos”, respondeu a madrinha. “Cru”.

“Como assim, cru?”, indagou Greta.

“Bem, . . .” E mais uma vez, Greta foi informada sobre a necessidade de produtos petrolíferos como óleo de transformador e dezenas de derivados de petróleo essenciais para a produção de metais para frigideiras.

Ela aprendeu que no final, era impossível ter um mundo livre de petróleo e depois cozinhar ovos.

A menos que você rasgue sua cerca frontal e inicie um fogo e cozinhe cuidadosamente seu ovo em uma casca de laranja como você faz no Escoteiros.

Não que você possa encontrar laranjas na Suécia mais.

“Mas eu quero ovos escalfados como minha tia Tilda faz”, lamentou Greta.

“Tilda morreu hoje de manhã”, explicou a madrinha. “Pneumonia bacteriana.”

“O quê?!”, interrogou Greta. “Ninguém morre de pneumonia bacteriana! Temos penicilina.”

“Não mais”, explicou madrinha, “a produção de penicilina requer extração química usando acetato de isobutila, que, se você conhece sua química orgânica, é à base de petróleo.”

Ela revelou que muitas pessoas estavam morrendo, o que era problemático porque não havia uma maneira fácil de descartar os corpos.

Ela disse que as retroescavadeiras precisavam de óleo hidráulico e os crematórios não podiam realmente queimar muitos corpos usando como combustível cercas e móveis suecos, que estavam desaparecendo rapidamente.

Ela contou que esses itens estavam sendo usados no mercado negro para assar ovos e se manter aquecidos.

Isso representa apenas uma fração do dia de Greta, um dia sem microfones para exclamar e um dia sem muita comida, e um dia sem barcos de fibra de carbono para navegar, mas um dia que salvaria o planeta.

Uma conclusão amarga e irônica

E aí, o que você achou da história de Greta? Você se divertiu com as suas desventuras em um mundo sem petróleo e seus derivados? Você se surpreendeu com as dificuldades e os absurdos que ela enfrentou? Você se assustou com as consequências e os riscos que ela correu?

Pois é, essa história é uma sátira, que não tem nada a ver com a realidade, mas é uma forma de humor, que usa o exagero e a distorção para provocar o riso e a reflexão. 

É apenas uma forma de crítica que mostra a contradição e a inversão para questionar, desafiar e fazer refletir.   

Eu espero que você tenha gostado do texto, e que ele tem feito você imaginar como as coisas não são fáceis, mesmo que sejam certas e não adiantar fazer birra. 

Como disse o próprio Albert Einstein: “Não podemos resolver nossos problemas com o mesmo pensamento que usamos quando os criamos”. Pense nisso.

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Obrigado e até a próxima!

By IDFM

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