A doença de Alzheimer é uma condição que afeta não só a memória, mas também outras funções do cérebro, como o raciocínio, a linguagem, a atenção e o comportamento.
Essas alterações podem trazer dificuldades para o dia a dia dos pacientes e seus cuidadores, que precisam se adaptar à nova realidade e buscar formas de manter a qualidade de vida.
Neste episódio, vamos dar algumas dicas práticas para conviver com a doença de Alzheimer, tanto para os pacientes quanto para os cuidadores.
5 Dicas para pacientes com Alzheimer
Os pacientes com doença de Alzheimer podem ter uma vida ativa e digna, desde que recebam o tratamento adequado e o apoio necessário. Algumas dicas para os pacientes com doença de Alzheimer são:
- Tomar os remédios para a demência todos os dias, conforme a prescrição médica. Esses remédios podem ajudar a retardar o avanço da doença e controlar os sintomas, como a perda de memória, a confusão, a agitação e a agressividade.
- Estimular o cérebro de diversas formas, como ler, escrever, pintar, jogar, fazer palavras cruzadas ou sudoku, aprender algo novo ou ouvir música. Essas atividades podem melhorar as funções cognitivas e o humor dos pacientes.
- Praticar atividade física regularmente, como caminhar, dançar, nadar ou fazer alongamento. Essas atividades podem melhorar a circulação sanguínea no cérebro, prevenir doenças cardiovasculares, fortalecer os músculos e as articulações, reduzir o estresse e aumentar a autoestima dos pacientes.
- Manter o contato social com familiares, amigos e outras pessoas que possam oferecer companhia, afeto e compreensão. Essas relações podem diminuir a solidão, a depressão e a ansiedade dos pacientes.
- Adaptar-se às mudanças que a doença traz, sem se culpar ou se envergonhar. É normal ter dificuldades para lembrar, comunicar ou realizar algumas tarefas. O importante é aceitar as limitações e buscar ajuda quando necessário.
5 Dicas para cuidadores de pacientes com Alzheimer
- Informar-se sobre a doença de Alzheimer e seus sintomas, para compreender melhor o que está acontecendo com o paciente e como lidar com as situações que possam surgir. É importante buscar fontes confiáveis e atualizadas de informação, como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais ou associações de familiares.
- Buscar apoio emocional, prático e profissional de outras pessoas que possam ajudar na tarefa de cuidar do paciente. Essas pessoas podem ser familiares, amigos, vizinhos, voluntários, cuidadores contratados ou equipes multidisciplinares. É importante dividir as responsabilidades e as experiências com quem possa oferecer compreensão e orientação.
- Adaptar a casa para facilitar a vida do paciente e do cuidador. Isso significa eliminar os objetos que possam causar acidentes ou confusão ao paciente, como tapetes soltos, fios elétricos ou móveis pontiagudos; colocar etiquetas ou lembretes nos objetos ou cômodos da casa; manter uma rotina diária simples e organizada; proporcionar um ambiente tranquilo e confortável; entre outras medidas.
- Comunicar-se com o paciente de forma clara e respeitosa. Isso significa falar com calma e paciência, usando frases curtas e simples; olhar nos olhos do paciente e usar gestos ou imagens para facilitar a compreensão; evitar discutir ou contradizer o paciente, mesmo que ele diga algo errado ou sem sentido; elogiar e incentivar o paciente quando ele fizer algo certo ou se esforçar; entre outras atitudes.
- Cuidar da saúde física e mental do cuidador. Isso significa reservar um tempo para si mesmo, para cuidar da alimentação, do sono, do exercício e do lazer; buscar atividades que sejam prazerosas e relaxantes; manter outros relacionamentos sociais; procurar ajuda médica ou psicológica se sentir sintomas de estresse, ansiedade ou depressão; entre outras ações.