Transformação Digital – Cultura analógica.

🤔 Me surpreendi  pensando  novamente  em transformação Digital… afinal, “Transformação digital é como sexo na adolescência: todo mundo fala sobre isso, ninguém sabe realmente como fazer, todo mundo acha que os outros estão fazendo, então todo mundo resolve falar que também está fazendo…” então, como adolescente que sou, resolvi escrever sobre o assunto.
Vamos lá às minhas masturbações mentais!
O mais importante nesta época de Transformação Digital é a mudança que as empresas estão realizando no modelo modelo mental das pessoal, dos clientes.
Hoje é impossível imaginar a vida sem algumas facilidades que os Apps inseriram em nossas vidas, mas o Cliente é o principal protagonista desta transformação.
Estar alinhado com os clientes (experiência) é o que vai fazer a diferença das empresas que apenas sonham das que realizam!
Mas porque todas as empresas não se transformam digitalmente?  É só criar um App e pronto, A empresa passa a ser Digital!.. mas não é isso que acontece.

Transformação Digital implica em mudar modelo de gestão, processos e a cultura organizacional” – Cesar Taurion

Acredito que o principal desafio é a mudança da cultura organizacional, principalmente das grandes corporações, que é um peso muito grande para o movimento de transformação.
Cultura organizacional é a engrenagem que movimenta a empresa!
Em recente artigo de Rafael Souto no Valor ele afirma (e eu concordo), “A média gestão tem sido a mais impactada pela avalanche de problemas…“, “…São eles que carregam o piano”
Eles são fortemente cobrados por resultados, mas são proibidos de fazer acontecer. 
Na cultura analógica, Nada pode ser feito se não forem feitas diversas apresentações intermediárias que não decidem nada até ser autorizado pelos poderosos do “Olimpo”. 
Qualquer projeto de eficiência, pode ser “boicotado” durante a Via Crucis e nunca ser levado para quem decide.
Concordo também quando ele revela a existência de Silos do poder ( eu chamo de Feudo), onde os líderes se isolam, colocam suas áreas (diretorias) como única que realmente importa e articulam politicamente para se manter no poder. 
Eles adotam um relacionamento educado com outros executivos, nunca se indispõe ou vão contra, mas atuam utilizando suas equipes para minar outras áreas (o exemplo de cima é seguido até o nível mais baixo da hierarquia). Para eles sempre o culpado esta na sala ao lado.
São “Líderes baseados no modelo de comando e controle” Eles não tem o menor constrangimento de denegrir sutilmente outros, até seus próprios colaboradores, para não se expor e se manter no poder.
São estes os que mais contribuem para que os resultados não sejam realizados e para que os talentos abandonem a empresa ou passem para a modalidade de funcionário zumbi. 
Para eles, tudo é motivo para não fazer, usando de argumento preservar a harmonia (a posição). “Divergir é um passaporte para a demissão.”
Não adianta ter a “modernidade” de escritórios sem salas isoladas, sem paredes e portas, ou até liberar vestimenta, cabelo, barbas não tradicionais, existindo a invisível barreira da cultura corporativa – analógica.
Isso me intriga, será que a cultura corporativa “analógica” atrapalha  na realização da transformação digital, de projetos, na satisfação dos clientes, na retenção de talentos e impede melhores resultados?
Será que Empresas digitais sobrevivem com engrenagem analógica?
Qual sua opinião?
Quem tiver interesse no artigo do Rafael, acesse:

IDFM
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