UBER – NETFLIX – WHATSAPP – REGULAMENTAÇÃO DISRUPTIVA

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Este post tem objetivo de provocar debate em relação ao impacto gerado nas empresas e na sociedade quando as inovações transformam as relações e costumes.T

Para contexto, estaremos considerando a matéria publicada pelo Estadão,  Ministro diz que Netflix e WhatsApp precisam ser alvo de regulamentação.
Na minha leitura, o que estamos vendo é uma tentativa  de fazer “reserva de mercado” para garantir a sobrevivência (lucro) das empresas de telecomunicações e emissoras de TV, sem que elas realizem novos investimentos e busquem novas opções para atender a sociedade de forma justa e que produzam novos postos de trabalho.

Vamos lembrar de algumas situações que a sociedade enfrenta e algumas rupturas ao longo do tempo:
Quantas municípios  no país  não vem sendo atendidos adequadamente pela infraestrutura de comunicação que permita a modernização e progresso da sociedade? 
Quantas emissoras locais de Rádio e  TV simplesmente desapareceram ou passaram a ser apenas repetidoras de programação ? 
As locadoras de vídeo que existiam antes dos canais fechados e on demand, alguém viu algum movimento para manter-las funcionando ?
As salas de cinema que fecharam nas cidades do interior, que eram os únicos meios que levavam o entretenimento e cinema, alguém viu algum movimento também?
E para os provedores de acesso à internet que foram exterminados depois que foram liberados os acessos de banda larga xdsl?
Quantas  posições de trabalho deixaram de existir nestas localidade e nas unificações da operadoras, alguma coisa foi feita para repor?

Nada! Nada foi feito contra as rupturas provocadas pelas empresas de telecomunicações e emissoras de TV.

Nada foi feito  e nem por isso foi maléfico para a sociedade,  apesar das perdas enfrentadas pelos empresários,  a sociedade transformou, desenvolveu, passou a ter acesso a mais informações, mais conhecimento, mais possibilidades, mais oportunidades, mais conscientização e inúmeros outros benefícios.
A competição do mercado fecha empresas e fortalece outras…
…É a lei de mercado ! 
Da mesma forma, quantas vezes vimos alguém questionando produtores de programas como: BBB, A fazenda, Fantasia, Criança esperança e outros programas de TV que saturam as redes de comunicação ( telefonia/internet) ?… Ninguém né?  
Esses programas são de interesses próprios, tem  público e patrocinadores gerando receita importantes para elas.  
Já testemunhei central de atendimento  não receber ligação de seus clientes simplesmente porque o cliente não conseguia completar a ligação por congestionamento provocado por programa de TV à tarde. E não recordo de nada ter sido feito em prol da sociedade.
Agora, a ruptura vai contra os interesses destas mesmas empresas e elas  insistem com essa “ladainha” !
Francamente… 
É a lei de mercado !
Concluído, estas empresas precisam se reinventar, o modelo de negócio atual não é compatível para uma sociedade nova, com novos modelos, que compartilha e não aceita imposição de produtos. 
Não será a reserva de mercado, “travestida” de regulamentação, que vai garantir a continuidade das empresas.
A regulamentação não pode ser casuística, tendenciosa, muito menos que facilite a formação  de Cartel e crie meios de “dinheiro fácil”.

A regulamentação deve partir das relações empresariais, no máximo o governo deve ser um interlocutor que busque o interesse da sociedade e não de grupos empresariais seja lá de qual lado que esteja.
A regulamentação, com argumento de reter a riqueza no país e gerar novos postos de trabalho, não pode ser traduzida em mais barreira para as empresas. 

A leitura adequada é que a regulamentação deve ser disruptiva também, deve ser de forma inversa as que estão querendo desenhar, para isso é necessário uma regulamentação inteligente, que ao invés de afastar, crie meios para trazer CORE das empresas para o território brasileiro, isso sim, cabe ao governo viabilizar. É hora de abrir os Portos novamente !
O que não  pode é  negar  à sociedade de ter acesso a mais cultura, mais  comunicação, mais tecnologia e demais facilidades que se tornou possível depois da internet.

As empresas conhecem mais que ninguém a lei de Moore  https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Moore e precisam correr e deixar de mimimis!

Aos que sentem o peso da  concorrência deste mundo dos APPs, 3 dicas para  reflexão que podem dar resultado satisfatório: 

Se não pode vencer a concorrência, alie-se a ela;
Inovar é criar algo que vai acabar com a sua empresa, como ela é hoje. Faça você antes que os outros façam; 

Nativos digital, são dependente de APPs, não crie dificuldades, você é descartável, eles não;

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