Sono: Como Dormir Pode Melhorar ou Piorar Sua Memória

Sono: Como Dormir Pode Melhorar ou Piorar Sua Memória

Imagine que você é um estudante que tem uma prova importante no dia seguinte. Você passa a noite toda estudando, mesmo com sono, tentando memorizar o máximo de informações possível e decide dormir algumas horas antes da prova, para descansar o seu cérebro e consolidar o que aprendeu.

Você acha que isso vai te ajudar a lembrar melhor do que estudou, certo? Mas será que é isso mesmo que acontece?

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Psicologia do Medo: 5 Sentimentos e como lidar com eles

Psicologia do Medo: 5 Sentimentos que ele provoca e como lidar com eles
Medo e sentimentos: o que são e como se relacionam?

Você já sentiu medo de alguma coisa? Talvez de um animal, de uma situação, de uma pessoa, ou até de si mesmo? O medo é uma emoção muito comum e poderosa, que pode nos afetar de diversas formas. Mas o que é o medo, de onde ele vem, e como ele se relaciona com os nossos sentimentos?

Neste artigo, vamos explorar essas questões, e tentar entender melhor o que é o medo, quais são os seus efeitos, e quais são os sentimentos que ele pode gerar. Vamos também ver como podemos lidar com o medo, e como podemos transformá-lo em uma força positiva para a nossa vida.

O que é o medo?

O medo é uma emoção que surge em resposta a uma situação de perigo ou ameaça, real ou imaginária. Ele é uma reação natural e instintiva, que tem uma função adaptativa e de sobrevivência. O medo nos alerta para os riscos, e nos prepara para enfrentá-los ou fugir deles.

O medo nasce no cérebro, que origina a reação de alarme ao organismo. A principal estrutura cerebral que se encarrega da resposta ao medo é a amígdala, que faz parte do sistema límbico, responsável pelas emoções.

Psicologia do Medo: 5 Sentimentos e como lidar com eles | artigos

A amígdala recebe os estímulos sensoriais do ambiente, e os avalia como potencialmente perigosos ou não. Se a amígdala detecta uma ameaça, ela envia sinais para outras partes do cérebro, como o hipotálamo, que ativa o sistema nervoso simpático, que por sua vez libera hormônios como a adrenalina e o cortisol, que provocam as reações físicas do medo, como o aumento da frequência cardíaca, da pressão arterial, da respiração, da transpiração, da tensão muscular, da dilatação das pupilas, etc. Essas reações nos deixam em estado de alerta, prontos para lutar ou fugir.

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O medo também envolve processos cognitivos, que são realizados pelo córtex pré-frontal, que faz parte do sistema nervoso central, responsável pelo pensamento racional. O córtex pré-frontal recebe as informações da amígdala, e as analisa de forma mais elaborada, considerando as memórias, as experiências, as expectativas, as crenças, os valores, etc. O córtex pré-frontal pode modular a resposta da amígdala, aumentando ou diminuindo a intensidade do medo, de acordo com a avaliação da situação. O córtex pré-frontal também pode gerar pensamentos, imagens, fantasias, ou projeções relacionadas ao medo, que podem influenciar o nosso comportamento e as nossas emoções.

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O Majestoso Voo das Águias: Como Alcançar Alturas Extraordinárias na Vida e nos Negócios

O Majestoso Voo das Águias: Como Alcançar Alturas Extraordinárias na Vida e nos Negócios | artigos

Nas alturas inexploradas do céu, as águias dominam os ventos com um poder e graciosidade que capturam nossa imaginação. Seu voo majestoso não é apenas uma maravilha da natureza, mas também uma fonte de inspiração para todos nós.

Observar as águias nos ensina lições valiosas sobre a excelência, determinação e como alcançar alturas extraordinárias tanto na vida quanto nos negócios.

Neste reino aéreo, onde as águias reinam supremas, descobrimos princípios fundamentais que podem nos guiar rumo ao sucesso e à realização de nossos sonhos mais ambiciosos. Então vamos à eles!

Visão Aguçada: Enxergando Oportunidades Onde Outros Não Veem

As águias possuem uma visão incrivelmente aguçada, permitindo-lhes identificar presas de grandes altitudes. 

Da mesma forma, podemos desenvolver nossa capacidade de perceber oportunidades onde outros veem apenas desafios. 

Cultivar uma visão clara e focada nos permite encontrar caminhos inovadores e soluções criativas, mesmo nas circunstâncias mais complexas.

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A tragédia de uma jovem e os bastidores da popularidade digital: como a Choquei e a sua “Milícia Digital do Bem” influenciam e afetam vidas na internet

Em 2023, o Brasil foi palco de um dos casos mais trágicos e revoltantes envolvendo a popularidade digital e a manipulação da informação. Uma jovem atriz de 22 anos, Jéssica Vitória Canedo, tirou a própria vida após ser vítima de notícias falsas divulgadas pela página Choquei, uma das maiores e mais influentes do Instagram e … Ler mais

Feliz Natal e Feliz Ano Novo #shots

Queridos amigos do Avis Ara, sou muito grato por vocês fazerem parte da minha jornada.

Vocês são a minha motivação para continuar publicando conteúdos que possam iluminar, educar e entreter, especialmente aquelas que são “menos digitais” e que precisam de uma luz na escuridão.

Eu acredito que o conhecimento nos liberta, e que juntos podemos fazer a diferença no mundo. Por isso, eu convido vocês a continuarem comigo nessa vibe de Prometeu.

Desejo a todos vocês um Natal abençoado, com muita paz, amor e harmonia.

Que o aniversário de Jesus seja uma ocasião para celebrarmos a sua mensagem de amor e verdade. E que o ano novo de 2024 seja repleto de saúde, prosperidade e alegria.

Que possamos seguir juntos, aprendendo, ensinando e provocando mudanças positivas.

Um forte abraço e um feliz Natal e um próspero ano novo!


By IDFM

Aproveito para pedir que aceite o convite que tenho para vocês, acessem o link abaixo e descubra o que temos para vocês.


 


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A relativização do crime e a inversão de valores no Brasil: até onde vamos chegar?

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Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável

O Brasil é um país que convive com altos índices de violência, corrupção, impunidade e desrespeito aos direitos humanos. Um país que parece ter perdido a noção do que é certo e do que é errado, do que é justo e do que é injusto, do que é legal e do que é ilegal. Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável, sob o pretexto do politicamente correto, da democracia, da liberdade ou da compaixão.

Mas antes de irmos direto ao tema central, para contextualizar, vamos conhecer onde está chegando o absurdo do discurso politicamente correto e da banalização da violências e lamentar que no berço do conhecimento que representa as universidades também é um celeiro que pode está disseminando esta cultura.

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Fuga do Brasil: por que a violência urbana está expulsando os brasileiros?

Você ficaria ou sairia do país se pudesse? Como podemos mudar essa realidade? Uma noticia esta semana chamou atenção que no ano passado, a atriz e apresentadora Fernanda Lima surpreendeu os seus fãs ao anunciar que estava se mudando para Portugal com o marido, o ator Rodrigo Hilbert, e os quatro filhos. Em uma entrevista, … Ler mais

Violência Urbana: como a violência está gerando reações extremas no Brasil

Violência Urbana: como a violência está gerando reações extremas no Brasil | artigos

Moradores de Copacabana organizam grupos para caçar supostos ladrões no RJ, enquanto em São Paulo, ataques urbanos se tornam cada vez mais frequentes.

O Brasil é um país conhecido por sua diversidade, beleza e alegria, mas também por seus problemas sociais, econômicos e políticos. Um desses problemas é a violência urbana, que afeta milhões de pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras. A sensação de insegurança, medo e impunidade é constante, e muitas vezes, as forças de segurança pública não conseguem garantir a proteção e a ordem nas ruas.

Diante desse cenário, alguns cidadãos estão reagindo de forma radical, organizando grupos para combater os criminosos por conta própria, sem respeitar as leis ou os direitos humanos. Esses grupos são chamados de “justiceiros”, e usam as redes sociais para compartilhar informações e coordenar ações. Eles são acusados de violência e vigilantismo por algumas autoridades e organizações de direitos humanos, mas também recebem apoio e admiração de parte da população.

Um exemplo recente dessa situação ocorreu no Rio de Janeiro, onde moradores de Copacabana, um dos bairros mais famosos e turísticos da cidade, organizaram grupos para caçar supostos ladrões na área. A notícia foi divulgada por várias fontes, como Agência Brasil, Estadão e Reuters.

Segundo a notícia, os grupos usam aplicativos de mensagens para trocar informações sobre os suspeitos, e saem às ruas armados com facas, bastões e sprays de pimenta. Eles afirmam que agem em legítima defesa, e que querem recuperar a paz e a tranquilidade no bairro.

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O que a OpenAI, Theranos, WeWork, Uber, Kodak e a Xerox têm em comum? O ego, a arrogância e a prepotência que destruíram suas organizações de inovação

O que a OpenAI, Theranos, WeWork, Uber, Kodak e a Xerox têm em comum? O ego, a arrogância e a prepotência que destruíram suas organizações de inovação | artigos

Você já se perguntou o que leva uma organização de inovação, que tem uma missão nobre, uma visão ousada e um time talentoso, a entrar em crise e a perder sua essência? 

Muitas vezes, a resposta está nos defeitos humanos que podem afetar qualquer pessoa, especialmente aquelas que ocupam posições de liderança, poder ou prestígio. 

Estamos falando do ego, da arrogância e da prepotência, três inimigos silenciosos que podem corroer a cultura, a confiança e a colaboração dentro de uma organização, e comprometer seus resultados e sua reputação.

Neste artigo, vamos analisar o caso da OpenAI, uma das mais renomadas organizações de pesquisa em inteligência artificial, que está passando por uma grave crise causada pela demissão de seu ex-CEO, Sam Altman.

Mas será que não estaria por trás desta crise o ego, a arrogância e prepotência de alguns de seus fundadores e investidores. Com base nesse cenário, vamos mostrar como esses defeitos podem destruir uma organização, e vamos ousar em falar como eles podem ser evitados ou corrigidos.

O que é a OpenAI e qual é a sua crise?

A OpenAI foi fundada em 2015 com a missão de criar uma inteligência artificial benéfica para a humanidade, sem se submeter aos interesses de governos ou corporações. Para isso, a organização se declarou sem fins lucrativos e prometeu tornar suas pesquisas e patentes abertas ao público. Além disso, a OpenAI contou com o apoio financeiro e intelectual de alguns dos maiores nomes da tecnologia, como Elon Musk, Sam Altman, Peter Thiel e Reid Hoffman.

No entanto, nos últimos anos, a OpenAI enfrentou alguns desafios e dilemas que colocaram em xeque sua visão original. Um deles foi a necessidade de obter mais recursos para desenvolver projetos ambiciosos, como o GPT-3, um modelo de linguagem natural capaz de gerar textos coerentes e criativos a partir de qualquer prompt. Para isso, a OpenAI se tornou uma empresa híbrida, com uma subsidiária com fins lucrativos que pode receber investimentos externos, como o da Microsoft, que injetou US$ 1 bilhão em 2019 e um segundo investimento plurianual em janeiro de 2023, estimado em US$ 10 bilhões.

Outro desafio foi a gestão de uma equipe de pesquisa cada vez maior e mais diversa, que envolve diferentes áreas de conhecimento, perspectivas e valores. A OpenAI cresceu de cerca de 10 pesquisadores em 2015 para mais de 375 em 2023, e se tornou uma referência em publicações científicas, prêmios e competições de IA. 

No entanto, esse crescimento também trouxe conflitos internos, como o que resultou na saída de seu CEO, Sam Altman, que teria sido pressionado pelos fundadores e investidores da organização, que não concordavam com a sua gestão e com a sua visão. Além disso, mais de 700 pesquisadores da OpenAI ameaçaram se demitir e se juntar à Microsoft, alegando que a organização perdeu sua transparência, diversidade e colaboração.

Esses fatos podem indicar que a OpenAI está em crise e que seu futuro é incerto. Mas como o ego, a arrogância e a prepotência contribuíram para essa situação?

O lado sombrio da inovação: quando o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir

O ego, a arrogância e a prepotência são três defeitos que podem ser definidos da seguinte forma:

  • Ego

O ego é a parte da personalidade que se identifica com o próprio eu, e que busca a satisfação dos seus desejos e necessidades. O ego é necessário para a sobrevivência e a autoestima, mas pode se tornar excessivo e desequilibrado, levando a uma visão distorcida da realidade e a um apego excessivo ao próprio ego.

  • Arrogância 

A arrogância é a atitude de superioridade, orgulho e desprezo em relação aos outros, que se manifesta em palavras e ações. A arrogância é uma forma de defesa do ego, que busca se afirmar e se proteger de possíveis ameaças ou críticas. A arrogância pode levar a uma falta de humildade, de empatia e de respeito pelos outros.

  • Prepotência

A prepotência é a tendência de abusar do poder, da autoridade ou da influência que se tem sobre os outros, impondo a própria vontade ou opinião, sem considerar as consequências ou as reações dos outros. A prepotência é uma forma de expressão do ego e da arrogância, que busca dominar e controlar os outros, sem se importar com os seus direitos ou sentimentos.

Esses defeitos podem afetar qualquer pessoa, mas são especialmente perigosos para aqueles que ocupam posições de liderança, poder ou prestígio, como é o caso de muitos fundadores, líderes ou investidores de organizações de inovação. 

Essas pessoas podem se deixar levar pelo sucesso, pela fama ou pelo dinheiro, e perder a noção dos seus limites, dos seus valores e dos seus propósitos

Eles podem se tornar egocêntricos, arrogantes e prepotentes, e agir de forma abusiva, autoritária e arrogante com os seus funcionários, colegas, parceiros, clientes ou concorrentes.

Esses comportamentos podem ter efeitos devastadores para uma organização de inovação, como:

  • Prejudicar o clima organizacional, gerando um ambiente de medo, desconfiança, desmotivação e conflito, que afeta a saúde mental, a satisfação e a produtividade dos funcionários.
  • Comprometer a qualidade e a relevância das pesquisas e dos produtos, gerando uma visão enviesada, superficial ou ultrapassada do campo, do mercado e da sociedade, que ignora as necessidades, as demandas e os feedbacks dos usuários e das comunidades afetadas pela inovação.
  • Arruinar a reputação e a credibilidade da organização, gerando uma imagem negativa, uma perda de confiança e uma rejeição por parte dos stakeholders, como pesquisadores, investidores, reguladores, usuários e comunidades, que podem questionar, denunciar ou boicotar a organização.

Esses efeitos podem levar a uma perda de competitividade, de inovação e de impacto da organização, e até mesmo ao seu fim.

Como se livrar desses três vilões que podem arruinar a sua organização

O ego, a arrogância e a prepotência são defeitos humanos que podem ser evitados ou corrigidos, desde que se tenha consciência, vontade e ação para isso. Mas como fazer isso em uma organização de inovação, que lida com desafios, incertezas e mudanças constantes, e que exige criatividade, ousadia e excelência? Será que é possível conciliar a ambição, a confiança e a liderança com a modéstia, a compaixão e a colaboração? Será que é possível criar uma cultura de inovação que respeite e valorize a diversidade, a transparência e a responsabilidade?

Essas são perguntas que não têm respostas fáceis ou definitivas, mas que podem ser exploradas e discutidas, buscando inspiração em exemplos, experiências e reflexões. Existem algumas medidas que podem ser sugeridas, mas não impostas, para prevenir ou remediar esses defeitos em uma organização de inovação, como:

  • Cultivar a autoconsciência, a autoavaliação e a autocrítica, reconhecendo os próprios pontos fortes e fracos, os próprios erros e acertos, os próprios limites e potenciais, e buscando sempre se aprimorar e se superar, sem se acomodar ou se iludir. Isso pode ser feito por meio de ferramentas como o feedback, o coaching, o mentoring, a terapia, entre outras, que podem ajudar a se conhecer melhor e a se desenvolver pessoal e profissionalmente. Isso pode aumentar a autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação, sem cair no egoísmo, na arrogância ou na prepotência.
  • Cultivar a humildade, a empatia e o respeito, reconhecendo o valor e a contribuição dos outros, ouvindo e considerando as suas opiniões e sentimentos, elogiando e agradecendo as suas ações, pedindo e oferecendo ajuda, e admitindo e se desculpando pelos seus erros. Isso pode ser feito por meio de uma comunicação aberta, honesta e construtiva, que busque o entendimento, o diálogo e a cooperação, sem impor, desprezar ou ofender. Isso pode aumentar a confiança, a admiração e a gratidão, sem cair na submissão, na inveja ou na culpa.
  • Cultivar a transparência, a participação e a prestação de contas, compartilhando as informações, as decisões, os projetos e os resultados da organização com os seus funcionários e outros stakeholders, envolvendo-os e consultando-os nos processos, e assumindo as responsabilidades e as consequências das suas ações. Isso pode ser feito por meio de uma gestão democrática, participativa e responsável, que busque o alinhamento, o comprometimento e a colaboração, sem ocultar, manipular ou fugir. Isso pode aumentar a credibilidade, a legitimidade e a eficiência, sem cair na desonestidade, na tirania ou na negligência.

Essas são algumas medidas que podem ajudar a evitar ou corrigir o ego, a arrogância e a prepotência em uma organização de inovação, mas elas não são suficientes nem garantidas. 

Elas dependem da vontade, da atitude e da ação de cada pessoa, e da cultura, da estrutura e da política da organização e podem enfrentar resistências, dificuldades e obstáculos, que devem ser superados com persistência, flexibilidade e criatividade. 

O importante é não desistir nem se conformar, mas sim buscar sempre se aperfeiçoar e se transformar, e contribuir para a melhoria e a transformação da organização e da sociedade.

O que aprendemos com organizações destruída pelo ego, arrogância e prepotência 

Eu sei bem o que é viver em uma organização de inovação que foi destruída pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, pois eu mesmo vivi uma experiência parecida, quando era um dos fundadores de uma startup na década de 90, que estava desenvolvendo uma plataforma de comércio eletrônico, algo como ocentral de compras e marketplace atualmente, quando ninguém ainda falava do tema. Nós tínhamos uma ideia visionária, um produto promissor e um mercado potencial. No entanto, o ego e a prepotência minaram a relação dos fundadores e terminaram com o fim da startup, quando ela já estava pronta para se tornar operacional. Foi uma grande perda, não só para nós, mas também para os clientes e para a sociedade, que poderiam ter se beneficiado com a nossa inovação.

Mas eu não fui o único a passar por isso. Existem muitos outros exemplos de organizações  que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, vejam alguns casos emblemáticos:

  • Uber

Uma empresa de transporte por aplicativo fundada em 2009 por Travis Kalanick, que prometia revolucionar a mobilidade urbana, oferecendo um serviço rápido, barato e conveniente, que conectava motoristas e passageiros. A empresa foi exposta como uma empresa problemática em 2017, e enfrentou uma série de crises e escândalos, que afetaram a sua imagem, o seu valor e o seu crescimento. O fundador Travis Kalanick foi considerado culpado de ego, arrogância e prepotência, pois ele criou e manteve uma cultura de agressividade, competitividade e desrespeito na empresa, que resultou em casos de assédio, discriminação, violência, espionagem, sabotagem, suborno, entre outros. Ele foi forçado a renunciar em 2017, após uma rebelião dos investidores, que exigiram a sua saída.

  • Kodak: 

Uma empresa de fotografia fundada em 1888 por George Eastman, que prometia democratizar a arte de capturar momentos, oferecendo produtos e serviços de qualidade, acessíveis e inovadores, que popularizaram o uso de câmeras, filmes e revelações. A empresa foi exposta como uma empresa obsoleta em 2012, e entrou em falência, após perder a liderança e a relevância no mercado, que foi dominado pela fotografia digital. A empresa foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela ignorou e subestimou as mudanças tecnológicas, sociais e culturais que ocorreram no setor, e se apegou ao seu modelo de negócio tradicional, que se tornou inviável e irrelevante. A empresa foi incapaz de se adaptar e se reinventar, e perdeu a oportunidade de se tornar uma pioneira na fotografia digital, que ela mesma havia inventado em 1975, mas que não soube explorar.

  • Xerox: 

Uma empresa de copiadoras fundada em 1906 por Chester Carlson, que prometia facilitar a reprodução de documentos, oferecendo máquinas e serviços de alta qualidade, eficiência e inovação, que revolucionaram o mercado de escritórios e de comunicação. A empresa foi exposta como uma empresa decadente em 2000, e entrou em crise, após perder a liderança e a competitividade no mercado, que foi invadido por concorrentes mais baratos e modernos. A empresa foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela desperdiçou e negligenciou as pesquisas e as invenções que foram realizadas no seu centro de pesquisa, o PARC, que criou tecnologias como o mouse, a interface gráfica, a impressora a laser, a rede Ethernet, entre outras, que foram aproveitadas por outras empresas, como a Apple, a Microsoft e a HP. A empresa foi incapaz de reconhecer e valorizar o seu próprio potencial de inovação, e se limitou a focar no seu produto principal, que se tornou comum e ultrapassado.

  • Theranos: 

Uma empresa de biotecnologia fundada em 2003 por Elizabeth Holmes, que prometia revolucionar os testes de sangue, usando apenas algumas gotas de sangue coletadas de um dedo, e um dispositivo portátil chamado Edison, que poderia realizar centenas de exames em minutos, com baixo custo e alta precisão. A empresa chegou a valer US$ 9 bilhões em 2014, e tinha parcerias com grandes empresas e instituições, como Walgreens, Safeway, Cleveland Clinic, entre outras. No entanto, tudo era uma farsa. Os testes de sangue da Theranos eram imprecisos, incompletos e perigosos, e o dispositivo Edison era defeituoso, ineficiente e inoperante. A empresa foi exposta por uma investigação jornalística do Wall Street Journal em 2015, e desmoronou em 2018, após ser acusada de fraude, falsidade ideológica e engano. A fundadora Elizabeth Holmes foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela mentiu, manipulou e intimidou os seus funcionários, investidores, clientes e reguladores, para sustentar a sua imagem de gênio e visionária, e para proteger o seu império e o seu poder.

  • WeWork: 

Uma empresa de coworking fundada em 2010 por Adam Neumann, que prometia transformar o modo de trabalhar, viver e se relacionar, criando espaços de trabalho compartilhados, modernos e inspiradores, e uma comunidade de empreendedores, criativos e inovadores. A empresa chegou a valer US$ 47 bilhões em 2019, e tinha mais de 800 locais em 124 cidades, com mais de 500 mil membros. No entanto, tudo era uma ilusão. A empresa era deficitária, desorganizada e insustentável, e o seu modelo de negócio era questionável, vulnerável e obsoleto. A empresa foi exposta por uma tentativa fracassada de abertura de capital em 2019, e desabou em 2020, após ser resgatada pela SoftBank, que assumiu o controle da empresa e demitiu o fundador Adam Neumann. O fundador Adam Neumann foi considerado culpado de ego, arrogância e prepotência, pois ele gastou, desperdiçou e desviou os recursos da empresa, para financiar o seu estilo de vida extravagante e megalomaníaco, e para impor a sua visão utópica e messiânica, sem se importar com os seus funcionários, investidores, clientes ou parceiros.

Esses são exemplos de organizações que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência. São exemplos que mostram como esses defeitos podem levar ao fracasso, à ruína e à vergonha, de pessoas e de organizações que tinham potencial, talento e oportunidade, mas que se deixaram levar pela ambição, pela vaidade e pelo poder.

Perguntas que precisamos saber as respostas

1. Como o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação?

O ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação, pois eles podem prejudicar o clima organizacional, comprometer a qualidade e a relevância das pesquisas e dos produtos, e arruinar a reputação e a credibilidade da organização, como vimos nos exemplos mostrados neste artigo.

Esses são  exemplos de organizações de inovação que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, que eu pesquisei e identifiquei, que sejam relacionados ao tema. Eles mostram como esses defeitos podem levar ao declínio, à falência e ao esquecimento, de pessoas e de organizações que foram pioneiras, líderes e referências, mas que se deixaram levar pela complacência, pela soberba e pela resistência.

2. Como identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros?

Identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros é uma tarefa difícil, mas necessária, para quem quer viver e trabalhar em uma organização de inovação, que exige harmonia, colaboração e inovação. 

Para isso, é preciso estar atento aos sinais, às atitudes e aos comportamentos que podem indicar a presença desses defeitos, e tomar medidas para corrigi-los ou evitá-los. Alguns exemplos são:

  • Arrogante: Se você se sente superior, orgulhoso e desprezível em relação aos outros, se você não ouve e não considera as opiniões e os sentimentos dos outros, se você elogia e agradece pouco, se você pede e oferece pouca ajuda, e se você admite e se desculpa pouco pelos seus erros, você pode estar sendo arrogante. Para combater a arrogância, você pode cultivar a humildade, a empatia e o respeito, reconhecendo o valor e a contribuição dos outros, ouvindo e considerando as suas opiniões e sentimentos, elogiando e agradecendo as suas ações, pedindo e oferecendo ajuda, e admitindo e se desculpando pelos seus erros.
  • Prepotente: Se você se sente dono da verdade, da razão e da solução, se você impõe a sua vontade ou opinião aos outros, sem considerar as consequências ou as reações, se você abusa do poder, da autoridade ou da influência que tem sobre os outros, e se você domina e controla os outros, sem se importar com os seus direitos ou sentimentos, você pode estar sendo prepotente. Para combater a prepotência, você pode cultivar a transparência, a participação e a prestação de contas, compartilhando as informações, as decisões, os projetos e os resultados da organização com os seus funcionários e outros stakeholders, envolvendo-os e consultando-os nos processos, e assumindo as responsabilidades e as consequências das suas ações.
  • Egocêntrico: Se você se identifica excessivamente com o seu próprio eu, e busca a satisfação dos seus desejos e necessidades, se você tem uma visão distorcida da realidade e um apego excessivo ao seu próprio ego, se você se acomoda ou se ilude com o seu sucesso, a sua fama ou o seu dinheiro, você pode estar sendo egocêntrico. Para combater o ego, você pode cultivar a autoconsciência, a autoavaliação e a autocrítica, reconhecendo os seus pontos fortes e fracos, os seus erros e acertos, os seus limites e potenciais, e buscando sempre se aprimorar e se superar, sem se acomodar ou se iludir.

Esses são alguns exemplos de como identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros, mas eles não são os únicos nem os melhores. 

Cada pessoa e cada situação pode exigir uma abordagem diferente e personalizada, que leve em conta as características, as circunstâncias e os objetivos de cada um. 

O importante é estar disposto a reconhecer e a mudar, e a ajudar e a apoiar os outros a fazerem o mesmo.

O que fazer para não construir castelos de areia 

Neste artigo, nós vimos como o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação, também vimos como esses defeitos podem ser evitados ou corrigidos, com algumas medidas que podem ser úteis, mas não definitivas, para prevenir ou remediar esses defeitos em uma organização de inovação.

Pode não ser o fim da OpenAI, mas certamente o impacto desta crise revelou uma face que lembra um castelo de areia, principalmente se as demissões dos pesquisadores e desenvolvedores em grande escala sendo concretizadas. 

Espero que este artigo tenha sido útil e que tenha feito você pensar sobre o tema, se identificar com os exemplos, e se inspirar para mudar ou melhorar a sua atitude e a sua relação com os outros em uma organização de inovação. 

“Não construa seus castelos sobre o ego, a arrogância e a prepotência, pois eles podem ruir a qualquer momento como castelos de areia, e deixar você na escuridão, sem nada e sem ninguém.”

E você, se identificou em alguma dessas situações?

Obrigado por ler este artigo até o final, e por me dar a oportunidade de escrevê-lo para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos, colegas e familiares. Se você não gostou, por favor, me diga o que eu posso melhorar, e me dê uma nova chance de te surpreender. 😊

By IDFM

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A inteligência artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e transformadoras da atualidade, que tem o potencial de impactar diversos setores e áreas da sociedade, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. 

No entanto, para aproveitar as oportunidades e os desafios da IA, é preciso ter uma estratégia nacional, que oriente e coordene as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estimule a inovação e o empreendedorismo em IA.

Neste artigo, vamos apresentar a evolução da estratégia brasileira de IA, que foi lançada em abril de 2021 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o objetivo de promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais. 

Vamos também mostrar os centros de pesquisa aplicada em IA, que fazem parte da estratégia, e que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. 

Por fim, vamos dar algumas dicas de como empreender em IA no Brasil, identificando as áreas mais promissoras e as iniciativas que estão buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções.

A estratégia brasileira de IA

A estratégia brasileira de IA foi publicada em abril de 2021, após um processo de consulta pública que envolveu diversos atores do ecossistema de IA no país, como academia, governo, setor produtivo e sociedade civil. A estratégia estabelece nove eixos temáticos, que são os pilares do documento, e apresenta um conjunto de 74 ações estratégicas para alcançar uma visão de futuro. A visão de futuro é que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. A estratégia também visa garantir que os benefícios da IA sejam compartilhados por toda a sociedade brasileira, promovendo a inclusão digital e social, o desenvolvimento sustentável, a segurança nacional e a defesa, e o respeito aos direitos humanos e aos valores éticos.

Os nove eixos temáticos da estratégia são:

  • Governança e Ética: visa estabelecer princípios, valores, normas e mecanismos para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, bem como para a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação: visa fortalecer e ampliar a capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA no Brasil, bem como estimular a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA, como universidades, empresas, governo e sociedade civil.
  • Educação e Capacitação: visa formar e qualificar profissionais, estudantes e pesquisadores em IA no Brasil, bem como difundir e democratizar o conhecimento e o acesso à IA, promovendo a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • Infraestrutura e Ecossistema de Dados: visa prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como garantir a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • Marco Legal e Regulatório: visa propor e acompanhar a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, como desenvolvedores, usuários, consumidores, entre outros.
  • Segurança Nacional e Defesa: visa desenvolver e aplicar soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, bem como garantir a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • Cooperação Internacional: visa estabelecer parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, bem como ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • Inclusão Digital e Social: visa promover projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, bem como reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados, como mulheres, negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, entre outros.
  • Desenvolvimento Sustentável: visa incentivar projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, bem como contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como erradicação da pobreza, combate à fome, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água limpa e saneamento, energia limpa e acessível, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.

Para implementar a estratégia, foram criados alguns mecanismos e instrumentos, tais como:

  • Um Comitê Gestor de IA, composto por representantes de diversos ministérios e órgãos públicos, para coordenar e monitorar a implementação da estratégia, bem como propor políticas e diretrizes para o tema.
  • Um Plano de Ação de IA, que detalha as metas, os indicadores, os prazos, os responsáveis e os recursos necessários para cada ação estratégica da estratégia, com base em uma matriz de priorização e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Diagnóstico Nacional de IA, que mapeia os atores, as iniciativas, as competências, as infraestruturas, os desafios e as oportunidades do ecossistema de IA no Brasil, com base em uma metodologia participativa e colaborativa, envolvendo mais de 500 especialistas e stakeholders.
  • Um Portal Nacional de IA, que reúne informações, notícias, eventos, cursos, editais, projetos, publicações e indicadores sobre IA no Brasil, bem como oferece um canal de comunicação e interação com a sociedade sobre o tema.
  • Um Guia de Boas Práticas de IA, que apresenta recomendações e orientações para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, com base em princípios e valores nacionais e internacionais, bem como em casos práticos e exemplos de aplicação.
  • Um Selo de Qualidade de IA, que certifica as soluções de IA que atendem aos critérios de boas práticas de IA estabelecidos pelo guia, bem como aos requisitos técnicos, legais e regulatórios vigentes, visando aumentar a confiança e a segurança dos usuários e consumidores de IA no país.
  • Um Censo de IA, que coleta e analisa dados sobre o perfil, a formação, a atuação, as expectativas, as demandas e as dificuldades dos profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, visando subsidiar políticas e ações de educação e capacitação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Formação em IA, que oferece cursos, bolsas, estágios, mentoria e certificação para profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, em parceria com universidades, empresas e organizações da sociedade civil, visando ampliar e qualificar o capital humano em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Pesquisa em IA, que fomenta projetos de pesquisa básica e aplicada em IA no Brasil, em parceria com agências de fomento, fundações de amparo à pesquisa e instituições de ensino e pesquisa, visando fortalecer a produção científica e tecnológica em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Inovação em IA, que apoia projetos de desenvolvimento e inovação em IA no Brasil, em parceria com empresas, startups, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos, visando estimular o empreendedorismo e a competitividade em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Inclusão Digital e Social em IA, que promove projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, em parceria com organizações da sociedade civil, movimentos sociais e comunidades tradicionais, visando reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável em IA, que incentiva projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, em parceria com organizações não governamentais, instituições de ensino e pesquisa e órgãos públicos, visando contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Programa Nacional de Cooperação Internacional em IA, que estabelece parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, visando ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.
  • Um Programa Nacional de Segurança Nacional e Defesa em IA, que desenvolve projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, em parceria com as Forças Armadas, os órgãos de inteligência e as agências de segurança pública, visando garantir a soberania e a integridade do país.
  • Um Programa Nacional de Marco Legal e Regulatório em IA, que propõe e acompanha a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, em parceria com o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, os órgãos de controle e as entidades de defesa do consumidor, visando assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA no país.

Os centros de pesquisa aplicada em IA

Uma das ações estratégicas da estratégia brasileira de IA é o fomento à criação de até oito centros de pesquisa aplicada (CPAs) em IA, em cooperação com a FAPESP e o CGI.br. Esses centros são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA. Os centros têm foco nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, e contam com a parceria de empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos. Os centros são estruturados em equipes multidisciplinares, compostas por pesquisadores, pós-doutores, engenheiros, técnicos, estudantes e profissionais de mercado, e têm uma governança que envolve um comitê executivo, um conselho consultivo internacional e uma equipe de P&D das empresas parceiras. Os centros trabalham como plataformas para a colaboração entre universidades, empresas e governo, buscando acelerar a inovação e aplicar soluções de IA em problemas reais do país.

Em maio de 2021, foram anunciados os seis primeiros centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • CPA Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) em São Carlos, que se dedicará a cibersegurança, educação, infraestrutura, meio ambiente e saúde de cidades inteligentes.
  • Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde), no Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que investigará medicina terapêutica, gestão de saúde e epidemias.
  • Brazilian Institute of Data Science (BIOS), na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), que vai desenvolver diagnósticos médicos e novas técnicas de otimização do uso de recursos agrícolas.
  • Centro de Inovação e Desenvolvimento em Inteligência Artificial para a Indústria, no Senai/Cimatec da Bahia, que implementará uma plataforma digital aberta de ciência de dados e inteligência artificial para a indústria 4.0.
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Evolução das Indústrias para o Padrão 4.0, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, que trabalhará em sistemas autônomos, robótica e máquinas-ferramentas.
  • Centro de Referência em Inteligência Artificial (Cereia), na Universidade Federal do Ceará (UFC), que desenvolverá projetos de internet das coisas (IoT), big data e transformação digital, voltados a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Em setembro de 2023, foram anunciados mais quatro centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • Centro de Pesquisa em Engenharia Ciência de Dados para a Indústria Inteligente (CDI2), no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp), Departamento de Computação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, e Instituto Avançado para Inteligência Artificial (AI2) da Unesp, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo.
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Energias Renováveis, no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Segurança Cibernética, no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE).
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para o Agronegócio, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Com esses centros, o Brasil pretende se tornar um líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

Os centros devem contribuir para o crescimento econômico e o progresso social do país, gerando novos produtos, serviços, processos, patentes, startups, empregos e renda, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a inclusão digital e social.

Como empreender em IA no Brasil

O mercado de IA é um dos mais dinâmicos e inovadores da atualidade, e oferece diversas oportunidades para os empreendedores que desejam criar soluções inteligentes para problemas reais. No entanto, para entrar neste mercado, é preciso ter alguns conhecimentos e habilidades, tais como:

  • Conhecer os conceitos básicos de IA, como algoritmos, modelos, dados, aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, visão computacional, entre outros.
  • Dominar pelo menos uma linguagem de programação, como Python, R, Java, C#, entre outras, que possibilite desenvolver e implementar soluções de IA.
  • Ter familiaridade com ferramentas e plataformas de IA, como bibliotecas, frameworks, APIs, ambientes de desenvolvimento, serviços em nuvem, entre outros, que facilitem e agilizem o processo de criação de soluções de IA.
  • Estar atualizado com as tendências e as novidades do mercado de IA, como pesquisas, publicações, eventos, cursos, editais, projetos, entre outros, que possam inspirar e orientar o empreendedor.
  • Identificar oportunidades e demandas de mercado, como problemas, necessidades, desafios, dores, sonhos, entre outros, que possam ser resolvidos ou atendidos com soluções de IA.
  • Validar e testar as soluções de IA, como protótipos, produtos mínimos viáveis, experimentos, demonstrações, entre outros, que possam comprovar a funcionalidade, a vantagem e o valor das soluções de IA.
  • Divulgar e comercializar as soluções de IA, como marketing, vendas, parcerias, licenciamento, entre outros, que possam gerar receita e impacto para o empreendedor.

Algumas áreas que são mais promissoras para o empreendedorismo em IA são:

  • Saúde: a IA pode auxiliar na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na gestão de doenças, bem como na melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas. Exemplos de soluções de IA para a saúde são: sistemas de diagnóstico por imagem, aplicativos de monitoramento de saúde, chatbots de atendimento médico, entre outros.
  • Agricultura: a IA pode auxiliar na otimização, na produtividade e na sustentabilidade da produção agrícola, bem como na melhoria da qualidade e da segurança dos alimentos. Exemplos de soluções de IA para a agricultura são: sistemas de otimização agrícola, drones de monitoramento de culturas, sensores de detecção de pragas, entre outros.
  • Indústria: a IA pode auxiliar na automação, na eficiência e na competitividade dos processos industriais, bem como na melhoria da qualidade e da inovação dos produtos e serviços. Exemplos de soluções de IA para a indústria são: sistemas de manufatura inteligente, robôs colaborativos, máquinas-ferramentas autônomas, entre outros.
  • Educação: a IA pode auxiliar na personalização, na interação e na avaliação do processo de ensino e aprendizagem, bem como na melhoria da qualidade e da acessibilidade da educação. Exemplos de soluções de IA para a educação são: sistemas de tutoria inteligente, plataformas de aprendizagem adaptativa, jogos educacionais, entre outros.
  • Segurança: a IA pode auxiliar na prevenção, na detecção e na resposta a ameaças e riscos à segurança pública e nacional, bem como na melhoria da proteção e da integridade das pessoas e do país. Exemplos de soluções de IA para a segurança são: sistemas de reconhecimento facial, câmeras de vigilância inteligente, veículos aéreos não tripulados, entre outros.

Como investir em IA no Brasil

Para quem tem interesse em investir em iniciativas de IA no Brasil, existem algumas opções que estão atualmente buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções. Essas iniciativas são fruto do compromisso oficial do Brasil em não ser um mero consumidor de IA, mas estar na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

O Brasil tem demonstrado esse compromisso por meio da estratégia brasileira de IA, que visa promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, bem como estimular a inovação e o empreendedorismo em IA. 

O Brasil também tem demonstrado esse compromisso por meio dos centros de pesquisa aplicada em IA, que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes.

Essas iniciativas têm produzido resultados concretos que podem nos orgulhar e acreditar que seremos auto suficientes e um grande player de IA no mercado. Esses resultados incluem:

  • A publicação de artigos, livros, relatórios, boletins e podcasts, que difundem as iniciativas, as suas metodologias, as suas descobertas e as suas contribuições para o avanço do conhecimento e da inovação em IA, bem como para a solução de problemas relevantes para o país.
  • A obtenção de patentes, registros, licenças e prêmios, que reconhecem as iniciativas, as suas invenções, as suas tecnologias e as suas soluções de IA, bem como geram receita e impacto para as iniciativas e os seus parceiros.
  • A criação de startups, spin-offs, produtos, serviços e processos, que resultam das iniciativas, das suas pesquisas, das suas inovações e das suas aplicações de IA, bem como geram valor e benefício para as iniciativas, os seus parceiros e a sociedade.
  • A realização de testes, validações, demonstrações e implantações, que comprovam as iniciativas, as suas soluções, as suas funcionalidades e as suas vantagens de IA, bem como resolvem problemas reais e atendem demandas específicas de diferentes setores e áreas.

Algumas das iniciativas de IA no Brasil que estão buscando investidores em 2023 são:

  • DataH: é uma plataforma de análise de dados que usa IA para oferecer soluções de business intelligence, data science e machine learning, usando dados internos e externos das empresas. A DataH está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 15 milhões na rodada seed em 2021.
  • Bots2U: é uma empresa de chatbots que usa IA para oferecer soluções de atendimento ao cliente, vendas e marketing, usando linguagem natural e personalização. A Bots2U está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 10 milhões na rodada seed em 2022.
  • NeuroUP: é uma empresa de saúde mental que usa IA para oferecer soluções de prevenção, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, usando aplicativos, wearables e neurofeedback. A NeuroUP está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 8 milhões na rodada seed em 2022.
  • AgriConnected: é uma empresa de agricultura digital que usa IA para oferecer soluções de gestão e monitoramento de máquinas e equipamentos agrícolas, usando sensores, GPS e internet das coisas. A AgriConnected está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 5 milhões na rodada seed em 2021.
  • SmartHint: é uma empresa de e-commerce que usa IA para oferecer soluções de recomendação, busca e personalização de produtos, usando algoritmos de aprendizado de máquina e análise de comportamento. A SmartHint está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 4 milhões na rodada seed em 2022.

A visão de futuro da IA no Brasil

A estratégia brasileira de IA tem como visão de futuro que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. Essa visão se baseia em alguns pilares, como:

  • O desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.
  • O fortalecimento e a ampliação da capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA, estimulando a produção e a difusão do conhecimento e da tecnologia em IA, bem como a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA.
  • A formação e a qualificação de profissionais, estudantes e pesquisadores em IA, promovendo a educação e a capacitação em IA, bem como a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • A prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA, garantindo a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • A proposição e o acompanhamento de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA, assegurando os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, bem como a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • O desenvolvimento e a aplicação de soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, garantindo a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • O estabelecimento de parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, ampliando a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • A promoção de projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA, reduzindo as desigualdades e promovendo a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados.
  • O incentivo a projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, bem como para o crescimento econômico e o progresso social do país.

Para alcançar essa visão de futuro, o Brasil tem realizado algumas ações concretas, como:

  • A publicação e a implementação da estratégia brasileira de IA, que orienta e coordena as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estabelece metas, indicadores, prazos, responsáveis e recursos para cada ação estratégica.
  • A criação e o funcionamento dos centros de pesquisa aplicada em IA, que desenvolvem pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, em parceria com empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos.
  • A criação e o lançamento de iniciativas de IA, que resultam das pesquisas, das inovações e das aplicações de IA, e que oferecem soluções inteligentes para problemas reais, gerando valor e benefício para os parceiros e a sociedade, bem como receita e impacto para os empreendedores.
  • A participação e a liderança em iniciativas internacionais em IA, como a Parceria Global em IA (GPAI), o Grupo de Trabalho de IA da OCDE, o Fórum de Governança de IA do Fórum Econômico Mundial, entre outros, que visam promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.

Esses são alguns exemplos de como o Brasil está caminhando para alcançar a sua visão de futuro em relação à IA. Esses exemplos podem inspirar empreendedores, investidores, pesquisadores, estudantes e cidadãos a se envolverem e a contribuírem para o avanço da IA no país, bem como para o aproveitamento das oportunidades e dos desafios da IA.

O futuro da inteligência artificial no Brasil

A IA é uma tecnologia que pode trazer benefícios econômicos, sociais e ambientais para o Brasil e para o mundo, mas que também requer uma responsabilidade ética, social, econômica e ambiental dos seus desenvolvedores, usuários e consumidores. 

A IA pode ser uma ferramenta para a solução de problemas, a melhoria da qualidade de vida, a promoção da inclusão digital e social, a contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, entre outros. 

Mas a IA também pode ser uma fonte de riscos, desafios, dilemas, impactos negativos, entre outros. Por isso, é preciso ter uma estratégia, uma governança, uma regulação, uma educação, uma inovação e um empreendedorismo em IA, que visem o desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.

A IA é o futuro, mas o futuro depende de nós. Nós podemos ser os protagonistas ou os espectadores da IA. Nós podemos ser os criadores ou os consumidores da IA. Nós podemos ser os líderes ou os seguidores da IA. Nós podemos ser os beneficiários ou os prejudicados pela IA. A escolha é nossa. E o tempo é agora.

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Parece um trabalho gratificante, não é mesmo? E é. Mas também é um trabalho que exige muito profissionalismo, dedicação e valorização. Afinal, o conhecimento, o relacionamento e a experiência de um consultor são seus principais ativos, e eles não devem ser desperdiçados ou desrespeitados.

Conhecimento e experiência tem Valor – Você Sabia?

Infelizmente, nem todo mundo entende isso. Muitas vezes, os consultores independentes se deparam com pedidos de ajuda de amigos ou conhecidos que querem aproveitar seu conhecimento sem pagar por isso. Eles acham que podem contar com a boa vontade do amigo para resolver seus problemas ou alavancar seus negócios sem oferecer uma remuneração adequada.

Isso pode gerar situações constrangedoras e até mesmo prejudicar a relação de amizade. Por isso, é importante que o consultor saiba como se posicionar diante desses pedidos e definir limites claros sobre o que ele está disposto a fazer de graça e o que ele cobra por seus serviços.

Mas como fazer isso sem parecer ingrato ou arrogante? Como explicar para as pessoas que pedem sua ajuda que você é um profissional tanto quanto elas e que seu trabalho tem valor?

Essas são perguntas difíceis de responder, mas não impossíveis. Existem algumas dicas que podem ajudar você a lidar com essa situação de forma respeitosa e assertiva. Veja algumas delas:

  • Explicite o seu ponto de vista: mostre para as pessoas que pedem sua ajuda que você investiu tempo, dinheiro e esforço para se tornar um consultor e que você tem muito a oferecer para as pessoas e para os negócios. Você pode usar exemplos de como você ajudou outros clientes a alcançarem seus objetivos e quais foram os resultados obtidos.
  • Estabeleça critérios: defina quais são os casos em que você pode oferecer uma ajuda gratuita e quais são os casos em que você cobra pelo seu serviço. Por exemplo, você pode dar uma dica rápida ou indicar uma fonte de informação sem cobrar, mas se for necessário fazer um diagnóstico, um plano de ação ou um acompanhamento, você deve cobrar pelo seu trabalho.
  • Seja transparente: deixe claro desde o início qual é a sua proposta de valor e quanto você cobra pelo seu serviço. Não deixe margem para mal-entendidos ou expectativas frustradas. Seja honesto e profissional.
  • Valorize seu trabalho: não se sinta culpado ou envergonhado por cobrar pelo seu trabalho. Lembre-se que você merece ser remunerado pelo seu conhecimento, relacionamento e experiência.

Seguindo essas dicas, você pode evitar conflitos e preservar suas relações de amizade sem prejudicar seu trabalho como consultor. Lembre-se: amizade é amizade, negócios à parte.

Se você é daquele que pede “ajuda”, este trecho é para você!

Você já se aproveitou do conhecimento de um amigo ou conhecido que trabalha como consultor sem oferecer uma remuneração adequada? Você já menosprezou o trabalho de um consultor por ele ser seu amigo?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, está na hora de rever suas atitudes. Você pode estar sendo injusto com quem te ajuda e prejudicando sua própria imagem. Você pode estar perdendo a oportunidade de ter um serviço de qualidade e uma relação de confiança e, quem sabe, está perdendo aos pouco um amigo.

Conhecimento e experiência têm valor, você sabia?

Que tal mudar essa situação? Que tal reconhecer o valor do trabalho dos consultores, de seus amigos, e contratá-los quando precisar da sua ajuda? Que tal respeitar sua amizade e não pedir favores que possam constrangê-los ou desrespeitá-los?

Você só tem a ganhar com isso. Você vai ter acesso a um conhecimento, um relacionamento e uma experiência que podem fazer a diferença para o seu sucesso, somada pela relação de confiança que existe entre amigos.
Pense nisso e faça a sua escolha.

Como você pode se beneficiar da ajuda de um amigo?

Você já pensou em como você pode se beneficiar da ajuda de um amigo consultor ? Alguém que tem uma expertise em uma área do conhecimento que você precisa e que está disposto a te ajudar a resolver seus problemas e alcançar seus objetivos.

Mas não se engane: isso não significa que você pode abusar da boa vontade do seu amigo e pedir sua ajuda sem oferecer uma remuneração adequada. Isso significa que você pode contratar o seu amigo como um profissional qualificado e respeitar o seu trabalho e o seu valor.

Veja algumas vantagens de contratar um consultor amigo:

  • Você tem acesso a um conhecimento, um relacionamento e uma experiência que podem fazer a diferença para o seu sucesso.
  • Você tem uma relação de confiança, transparência e lealdade com o seu consultor, que conhece você e as suas necessidades.
  • Você tem a oportunidade de fortalecer a sua amizade, trocar ideias, aprender juntos e se apoiar mutuamente.
  • Você tem a satisfação de reconhecer o valor do trabalho do seu amigo e contribuir para o seu crescimento profissional.

Essas são apenas algumas das vantagens de contratar um consultor amigo. Mas para que isso funcione, é preciso ter alguns cuidados, como:

  • Definir claramente os objetivos, as expectativas, os prazos e os valores do serviço contratado.
  • Assinar um contrato formal que estabeleça os direitos e deveres de ambas as partes.
  • Separar as questões pessoais das profissionais e evitar misturar os assuntos.
  • Respeitar os limites do tempo, do espaço e da privacidade do seu consultor.
  • Dar feedbacks construtivos, reconhecer os resultados e recomendar o seu trabalho.

Seguindo esses cuidados, você pode ter uma experiência positiva e produtiva com o seu consultor amigo. Você pode aproveitar o seu conhecimento sem explorá-lo, valorizar o seu trabalho sem desrespeitá-lo, e fortalecer a sua amizade sem prejudicá-la.

E você, já contratou ou pensa em contratar um consultor amigo? Conte-nos a sua experiência nos comentários.

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Amizade e interesse: 5 Dicas de Como cultivar relações verdadeiras em um mundo competitivo de hoje.

Descubra o que é uma amizade verdadeira e como equilibrar as trocas e os benefícios nas relações de amizade.

Amizade e interesse: 5 Dicas de Como cultivar relações verdadeiras em um mundo competitivo de hoje. | artigosVocê já se perguntou o que é uma amizade verdadeira? Você já se sentiu usado ou decepcionado por alguém que você considerava seu amigo? Você já teve dificuldade em equilibrar as relações de amizade e de negócios?

Essas são questões que podem afetar a nossa vida pessoal e profissional, pois as amizades são uma parte importante da nossa felicidade e do nosso sucesso. Mas o que define uma amizade verdadeira? Como saber se alguém é nosso amigo de verdade ou se está apenas interessado em algo que podemos oferecer?

Neste artigo, vamos explorar o conceito de amizade, os diferentes tipos de amizades que existem, os benefícios e os desafios de cultivar amizades verdadeiras e algumas dicas para manter as amizades saudáveis e duradouras.

O que é amizade?

A amizade é uma relação afetiva entre duas ou mais pessoas, baseada na confiança, no respeito, na lealdade, na cooperação e no compartilhamento de interesses e valores. A amizade envolve sentimentos de simpatia, admiração, carinho e gratidão.

A amizade é uma das formas mais antigas e universais de relacionamento humano. Desde os tempos pré-históricos, os seres humanos se unem em grupos de amigos para se protegerem, se ajudarem e se divertirem. A amizade também é um tema recorrente na literatura, na filosofia, na psicologia e nas artes.

A amizade pode ter diferentes graus de intensidade, profundidade e duração. Algumas amizades são passageiras, outras são duradouras. Algumas amizades são superficiais, outras são profundas. Algumas amizades são casuais, outras são íntimas.

Quais são os tipos de amizades?

Existem diferentes tipos de amizades, dependendo do contexto, do propósito e da qualidade da relação. Segundo o filósofo grego Aristóteles, existem três tipos principais de amizades:

  • Amizade por utilidade: é aquela baseada no benefício mútuo que os amigos podem obter um do outro. Por exemplo, uma amizade entre colegas de trabalho, parceiros de negócios ou vizinhos. Esse tipo de amizade costuma ser temporário e frágil, pois depende das circunstâncias e dos interesses envolvidos.
  • Amizade por prazer: é aquela baseada no prazer que os amigos sentem na companhia um do outro. Por exemplo, uma amizade entre pessoas que compartilham um hobby, um esporte ou um gosto musical. Esse tipo de amizade também costuma ser temporário e frágil, pois depende das preferências e dos sentimentos envolvidos.
  • Amizade por virtude: é aquela baseada na admiração mútua que os amigos têm pelas qualidades morais e intelectuais um do outro. Por exemplo, uma amizade entre pessoas que compartilham uma visão de mundo, um ideal ou uma causa. Esse tipo de amizade costuma ser duradouro e forte, pois depende da essência e do caráter envolvidos.

Quais são os benefícios da amizade?

A amizade traz diversos benefícios para a nossa vida pessoal e profissional. Alguns desses benefícios são:

  • Aumento da autoestima: os amigos nos apoiam, nos elogiam e nos valorizam pelo que somos. Eles nos ajudam a reconhecer nossas qualidades e a superar nossas dificuldades.
  • Redução do estresse: os amigos nos ouvem, nos consolam e nos divertem. Eles nos ajudam a lidar com as pressões e os problemas do dia a dia.
  • Ampliação do conhecimento: os amigos nos ensinam, nos inspiram e nos desafiam. Eles nos ajudam a aprender coisas novas e a expandir nossos horizontes.
  • Melhoria da saúde: os amigos nos cuidam, nos protegem e nos motivam. Eles nos ajudam a adotar hábitos saudáveis e a prevenir doenças.
  • Crescimento pessoal: os amigos nos influenciam, nos corrigem e nos estimulam. Eles nos ajudam a desenvolver nossas habilidades e a alcançar nossos objetivos.

Quais são os desafios da amizade?

A amizade também traz alguns desafios para a nossa vida pessoal e profissional. Alguns desses desafios são:

  • Manutenção da confiança: os amigos podem nos trair, nos decepcionar ou nos magoar. Eles podem revelar nossos segredos, criticar nossas escolhas ou competir conosco.
  • Equilíbrio das expectativas: os amigos podem nos cobrar, nos pressionar ou nos sufocar. Eles podem exigir mais atenção, mais compromisso ou mais reciprocidade do que podemos oferecer.
  • Resolução dos conflitos: os amigos podem discordar, brigar ou se afastar. Eles podem ter opiniões, interesses ou valores diferentes dos nossos.
  • Adaptação às mudanças: os amigos podem mudar, evoluir ou se transformar. Eles podem ter novas experiências, novas prioridades ou novas amizades.

Como cultivar amizades verdadeiras?

Para cultivar amizades verdadeiras, é preciso investir tempo, energia e afeto na relação. É preciso também ter alguns cuidados e atitudes que favoreçam a qualidade e a durabilidade da amizade. Veja 5 dicas:

  • Seja sincero: seja honesto com seus amigos sobre seus sentimentos, pensamentos e intenções. Não minta, não omita e não engane seus amigos.
  • Seja respeitoso: respeite as diferenças, os limites e as escolhas de seus amigos. Não julgue, não imponha e não invada seus amigos.
  • Seja leal: seja fiel aos seus amigos nas horas boas e ruins. Não traia, não abandone e não fale mal de seus amigos.
  • Seja generoso: seja gentil com seus amigos e ofereça o que você tem de melhor. Não seja egoísta, não seja mesquinho e não seja ingrato com seus amigos.
  • Seja comunicativo: se comunique com seus amigos de forma clara, frequente e afetuosa. Não se isole, não se distancie e não se feche para seus amigos.

Seguindo essas dicas, você pode cultivar amizades verdadeiras que vão enriquecer a sua vida pessoal e profissional. 

Lembre-se: amizade é uma relação de interesses sim, mas de interesses nobres, como o bem-estar, o crescimento e a felicidade mútuos.

Espero que esse artigo tenha sido útil para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe com seus amigos. Isso me ajuda muito a continuar produzindo conteúdo de qualidade para você.

By IDFM
Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta

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Se liga nessa: Assistência de voz para deficientes físicos

Você sabia que a assistência de voz para deficientes físicos foi criada em 2014 pela Microsoft? A tecnologia, que foi inspirada em Stephen Hawking, permite que pessoas com deficiências motoras possam usar a voz para controlar dispositivos eletrônicos. Curiosamente, a tecnologia de reconhecimento de voz já existia há mais de 50 anos, mas só recentemente … Ler mais

Como o conhecimento pode ajudá-lo a superar desafios e alcançar seus objetivos

Olá, leitores do Avis Ara! Hoje é um dia muito especial para mim, pois marca o aniversário de 14 anos da minha primeira postagem neste blog. Desde então, eu compartilhei com vocês muitas ideias, reflexões e experiências sobre diversos assuntos. E uma das coisas que eu aprendi nessa jornada é que o conhecimento é uma poderosa ferramenta que pode nos libertar e nos ajudar a alcançar nossos objetivos. 

Como o conhecimento pode ajudá-lo a superar desafios e alcançar seus objetivos | artigos

Por isso, hoje eu quero compartilhar com vocês um artigo que fala sobre como o conhecimento pode nos ajudar a superar desafios e encontrar novas oportunidades. Espero que vocês gostem e se inspirem com esta leitura.

O conhecimento te liberta

O conhecimento é uma poderosa ferramenta que pode ser usada para superar desafios e alcançar nossos objetivos. Quando temos conhecimento, podemos tomar melhores decisões, resolver problemas e encontrar novas oportunidades.

Como o conhecimento pode ajudá-lo a superar desafios

Por exemplo, se você está enfrentando um desafio no trabalho, o conhecimento pode ajudá-lo a encontrar uma solução. Você pode:

  • Pesquisar sobre o assunto
  • Conversar com especialistas
  • Ler livros e artigos sobre o tema

Com mais conhecimento, você estará mais bem preparado para enfrentar o desafio e encontrar uma solução.

Como o conhecimento pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos pessoais

O conhecimento também pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos pessoais. Se você quer:

  • Aprender um novo idioma
  • Começar um negócio
  • Viajar pelo mundo

O conhecimento é essencial. Você pode encontrar informações sobre o assunto em:

  • Livros
  • Artigos
  • Cursos online
  • Conversas com pessoas que já alcançaram seus objetivos

O conhecimento é uma ferramenta libertadora. Quando temos conhecimento, podemos tomar controle de nossas vidas e alcançar nossos objetivos. Não deixe o medo ou a incerteza te impedirem de aprender e crescer. O conhecimento é a chave para a sua liberdade.

Este foi o artigo que eu quis compartilhar com vocês hoje, para celebrar os 14 anos do Avis Ara. Eu espero que vocês tenham gostado e que tenham aprendido algo novo com ele. O conhecimento é uma ferramenta que nos liberta e nos ajuda a alcançar nossos objetivos.

Por isso, eu convido vocês a continuarem acompanhando o blog, lendo, curtindo, comentando e repassando os conteúdos que eu publico aqui. Assim, nós podemos crescer juntos e compartilhar nossas ideias e experiências. Muito obrigado pela sua atenção e até a próxima postagem! 😊

By IDFM

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Geração Alpha: a nova era da humanidade (e por que você deveria se preocupar com isso)

Você sabe quem são as pessoas da geração Alpha? Elas são as crianças nascidas a partir de 2010, que ainda vão nascer até 2025. Elas são consideradas a primeira geração 100% digital, pois já nasceram em um mundo totalmente conectado e interativo. Elas também são conhecidas como screenagers, pois estão acostumadas a lidar com telas … Ler mais

Como usar a inteligência artificial para criar soluções incríveis para a educação e concorrer a $100.000 no OpenAI Learning Impact Prize

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Crédito Social: A distopia chinesa que pode se tornar realidade no Brasil.

Crédito Social: A distopia chinesa que pode se tornar realidade no Brasil. | artigos

Você já assistiu ao episódio “Queda Livre” da série Black Mirror? Se não, eu recomendo que você assista. Ele mostra um mundo onde as pessoas são avaliadas por um sistema de pontuação que determina o seu status social, as suas oportunidades e os seus direitos. Uma mulher obcecada por aumentar a sua pontuação acaba vivendo uma série de situações constrangedoras, humilhantes e trágicas, que revelam a crueldade e a superficialidade desse sistema.

Esse episódio é uma ficção, mas ele se inspira em uma realidade que já existe na China, onde o governo está implementando um sistema de crédito social que visa controlar e moldar o comportamento dos seus cidadãos. Esse sistema pode ser visto como uma forma de cancelamento institucionalizado, em que o Estado usa o seu poder e as suas tecnologias para monitorar, avaliar e punir os cidadãos que não se enquadram nos seus padrões de conduta.

Neste artigo, vamos explicar o que é o sistema de crédito social da China, como ele funciona, quais são os seus benefícios e riscos, como ele se relaciona com a cultura do cancelamento, como ele se compara com outros sistemas semelhantes ou inspirados no modelo chinês em outros países, e qual é o cenário brasileiro em relação ao uso de tecnologias de reconhecimento facial ou de análise de dados para fins de segurança ou de marketing.

Vamos ver como que esse sistema representa um risco e um desafio para os direitos humanos, a privacidade e a liberdade dos cidadãos, e que ele pode levar a um cenário distópico e desumano, para que vocês tirem suas próprias conclusões.

Como a China criou o seu Big Brother digital: a história, o funcionamento e o status do sistema de crédito social

O sistema de crédito social da China é um projeto ambicioso do governo chinês que visa construir uma sociedade harmoniosa, confiável e desenvolvida. A ideia surgiu em 2014, quando o governo publicou um documento chamado “Planejamento para a Construção do Sistema de Crédito Social (2014-2020)”, que estabelecia os objetivos, os princípios e os mecanismos desse sistema.

O sistema de crédito social da China consiste em avaliar a confiabilidade e a reputação dos cidadãos, das empresas e das instituições com base em diversos fatores, como o histórico financeiro, o cumprimento das leis, a participação em atividades sociais e o comportamento em diferentes setores da vida social. Essa pontuação é calculada por meio de algoritmos que coletam e analisam dados provenientes de diversas fontes, como registros públicos, bancos de dados governamentais, redes sociais, câmeras de vigilância e aplicativos móveis.

O sistema de crédito social da China envolve vários programas e agentes, tanto públicos quanto privados. Entre eles, destacam-se:

  • O Sistema Nacional de Crédito: é o programa central do governo que integra os dados dos diferentes setores da sociedade, como finanças, justiça, saúde, educação, transporte e comércio. Ele visa criar uma plataforma unificada de informações sobre o crédito dos indivíduos e das organizações.
  • O Sistema Sesame Credit: é o programa mais conhecido do sistema de crédito social da China. Ele é gerenciado pela Ant Group, uma empresa afiliada ao gigante do comércio eletrônico Alibaba. Ele usa os dados dos usuários do Alipay, um aplicativo de pagamento online muito popular na China, para calcular a sua pontuação de crédito social. Ele leva em conta fatores como o histórico financeiro, as preferências de consumo, as interações sociais e as atividades online dos usuários.
  • O Sistema Baihang Credit: é o programa responsável por fornecer serviços de avaliação de crédito para as empresas financeiras não bancárias na China. Ele é gerenciado pela Baihang Credit Scoring, uma empresa criada em 2018 pelo Banco Popular da China, o banco central do país, em parceria com oito empresas privadas de tecnologia financeira, como a Ant Group, a Tencent e a JD.com. Ele usa os dados dos clientes dessas empresas para calcular a sua pontuação de crédito social.
  • O Sistema de Crédito Social Local: são os programas desenvolvidos pelas autoridades locais, como as províncias, as cidades e os distritos, para implementar o sistema de crédito social da China nas suas respectivas áreas. Eles variam em termos de critérios, métodos e consequências, mas geralmente seguem as diretrizes do governo central. Alguns exemplos são o Sistema de Crédito Social de Xangai, o Sistema de Crédito Social de Pequim e o Sistema de Crédito Social de Rongcheng.

O status atual do sistema de crédito social da China é que ele já está em funcionamento desde 2020, mas continua sendo aprimorado e expandido pelo governo chinês.. Ele não é um sistema único e uniforme, mas sim um conjunto de sistemas interconectados e heterogêneos. Ele enfrenta vários desafios e limitações, como a falta de padronização, a inconsistência dos dados, a vulnerabilidade à fraude, a resistência da sociedade civil e a pressão internacional.

O sistema de crédito social da China tem gerado muita atenção e debate no mundo todo, tanto por seus aspectos positivos quanto por seus aspectos negativos. Continue lendo e você vai descobrir os motivos e poderá tirar suas próprias conclusões.

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Celebrações de Aniversário: Origens e Tradições Históricas em Todo o Mundo

Celebrações de Aniversário: Origens e Tradições Históricas em Todo o Mundo | artigos

Quem não gosta de uma maravilhosa comemoração de aniversário, não é mesmo? Mas será que sabem a magia por trás deste dia tão importante na vida das pessoas?

As celebrações de aniversário são uma parte essencial da vida de quase todas as culturas ao redor do mundo. No entanto, a maneira como essas celebrações são conduzidas e os elementos que as compõem podem variar amplamente de uma cultura para outra.

Neste artigo, exploraremos as origens das tradições de aniversário e como essas tradições evoluíram ao longo do tempo. Vamos lá!

Origens das Tradições de Aniversário

A história das celebrações de aniversário remonta a civilizações antigas. Os primeiros registros remontam à Grécia antiga, onde os gregos costumavam homenagear seus deuses e deusas com rituais e ofertas no dia de seu nascimento. Acreditava-se que essas celebrações traziam boa sorte e proteção divina.

No entanto, a prática de celebrar aniversários pessoais, especialmente o aniversário de nascimento, não se tornou comum até a Roma antiga. Os romanos comemoravam o “dies natalis,” que era o dia de nascimento do indivíduo, com festas e presentes. O termo “aniversário” tem suas raízes no latim “anniversarius,” que significa “que retorna todos os anos.”

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Independência do Brasil: Um Ato de Intolerância de Dom Pedro

Desvende o Segredo por trás da independência do Brasil e descubra quem pode ter sido um aliado surpreendente e nunca revelado. Explore a intrigante conexão entre momentos históricos. Será que encontramos a chave para mais um grito de mudança?

Independência do Brasil: Um Ato de Intolerância de Dom Pedro | artigos

No enredo turbulento da independência do Brasil, o nome de Dom Pedro I emerge como uma figura incontornável. A história muitas vezes retrata Dom Pedro como o Príncipe Regente que proclamou a nação independente, símbolo de heroísmo.

No entanto, esta narrativa convencional pode nos privar de uma perspectiva ousada: a independência também pode ser analisada como um ato de intolerância?

E se, por um instante, ousássemos enxergar a independência como um ato de intolerância?

Será que a independência foi alimentada por um senso de intolerância contra o sistema opressivo representado por Portugal?

A Transformação através da Intolerância

Ao mergulharmos na análise da perspectiva ousada de que a independência do Brasil foi um ato de intolerância, é crucial examinar como movimentos intolerantes desempenharam um papel essencial em transformações sociais ao longo da história.

Tomemos exemplos emblemáticos como a Revolução Francesa, a Independência dos Estados Unidos e a Abolição da Escravatura no Brasil, que demonstram como a intolerância pode ser um catalisador de mudança positiva.

Revolução Francesa: Desafiando a Opulência Monárquica

A Revolução Francesa foi um movimento marcado por uma intensa luta contra a opressão da monarquia absolutista e da nobreza. O povo francês, exasperado pela desigualdade e exploração, lançou-se em uma revolta que desencadeou a queda de antigas estruturas de poder. 

A intolerância contra a tirania e a injustiça serviu como força motriz para a redefinição dos valores e direitos individuais.

Independência dos Estados Unidos: Um Grito por Liberdade

A Independência dos Estados Unidos também brotou da intolerância à dominação colonial britânica, levando a uma nação que valoriza a liberdade e a autodeterminação.

O fervor da população em rejeitar a opressão e determinar seu próprio destino alimentou uma revolução que moldou a história e os valores fundamentais da nação.

Abolição da Escravatura: Quebrando Correntes e Preconceitos

A Abolição da Escravatura no Brasil, um passo crucial para a construção de uma sociedade mais justa, também foi impulsionada pela intolerância à crueldade da escravidão.

A luta de líderes abolicionistas, como Joaquim Nabuco e Luís Gama, destacou a necessidade de romper os grilhões da injustiça racial. Essa luta enérgica contra a opressão e a intolerância à exploração de seres humanos resultou em uma mudança radical na estrutura social.

Pais desconectados, filhos perdidos: como salvar essa geração?

Você já parou para pensar em como a educação dos filhos mudou nos últimos anos? Como a tecnologia, o consumismo e a falta de limites estão afetando a saúde física, mental e social das crianças e adolescentes? Como os pais estão se tornando meros coadjuvantes na formação dos seus filhos, delegando essa responsabilidade para as … Ler mais