A Doença de Alzheimer, que atinge mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo (OMS, 2023), não afeta apenas a memória e as habilidades cognitivas, mas também tem um impacto significativo no comportamento noturno dos pacientes. Um fenômeno frequentemente observado é a Síndrome do Pôr do Sol, conhecida como “sundowning”, que se caracteriza por um aumento de confusão, agitação e inquietude durante as horas crepusculares.
Estudos indicam que até 45% dos pacientes com Alzheimer moderado ou grave apresentam esses sintomas (Journal of Alzheimer’s Disease, 2022), complicando ainda mais o quadro clínico. Esse comportamento não só afeta quem sofre da doença, mas também os cuidadores e familiares: 60% deles relatam níveis elevados de estresse devido à sobrecarga emocional e física gerada pelo gerenciamento diário desses episódios.
Além disso, cerca de 30% dos casos exigem ajustes na rotina familiar, como adaptações no ambiente doméstico ou a necessidade de suporte profissional especializado, refletindo os desafios complexos impostos pela condição.
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