O mercado de trabalho está vivenciando uma era de conflitos e transformações profundas, impulsionadas pela chegada de novos profissionais da Geração Z, nascidos entre 1995 a 2010.
Um relatório recente intitulado “Tendências de Gestão de Pessoas” destaca que 51,6% do mercado tem dificuldade com diferentes gerações, especialmente a Geração Z, que é um desafio para 68,1% dos entrevistados.
A
Geração Y, ou Millennials (1980 a 1995), também enfrentou resistência quando entrou no mercado de trabalho, sendo anteriormente
vista como insubordinada e descomprometida. No entanto, hoje, apenas 6,2% relatam queixas sobre essa geração, indicando uma maior aceitação de suas características.
A pesquisa aponta que a Geração Z é percebida pelas outras gerações como tendo falta de comprometimento e impaciência na carreira. Eles buscam empresas com valores alinhados aos seus, como sustentabilidade e diversidade, e desejam maior flexibilidade, refletindo a era digital que permite trabalhar de qualquer lugar.
Além disso, a saúde mental emergiu como o principal desafio para a gestão de pessoas em 2023, com 96,9% considerando-a importante. A Geração Z é particularmente mais propensa a desistir de empregos devido ao estresse e sobrecarga, o que afeta diretamente sua saúde mental.
Por fim, a capacitação de líderes é vista como essencial para integrar gerações e construir uma cultura de saúde mental. A Geração Z valoriza a escuta ativa e a abertura para novas ideias, algo que pode ser desafiador para gerações mais velhas, mas que é crucial para a construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Olhando para trás, vemos que cada geração trouxe consigo novos valores e ideias, desde a Geração X até os Baby Boomers, moldando o ambiente de trabalho de maneiras distintas. Hoje, as implicações dessas mudanças são mais evidentes do que nunca, exigindo das lideranças uma compreensão mais ampla e estratégias adaptativas para harmonizar as diferenças e aproveitar o potencial de cada geração.
Este artigo se propõe a analisar a relevância deste fenômeno no contexto atual, onde as empresas enfrentam o desafio de integrar jovens que cresceram em um mundo digital e que valorizam a flexibilidade e o propósito acima da estabilidade tradicional. Vamos explorar os desafios que essa nova geração enfrenta, como o etarismo, e discutir o papel crucial da Geração X em facilitar a integração desses jovens profissionais às culturas corporativas estabelecidas. Analisaremos, também, como as empresas podem se adaptar a um mundo em constante mudança, onde a flexibilidade e o propósito se tornam tão valorizados quanto a estabilidade tradicional.
O artigo se baseie em, experiência pessoal e uma compreensão ampla das tendências atuais no mercado de trabalho e nas melhores práticas observadas em empresas líderes. Aproveite!