Por que você não deve comer aves na virada do ano?

Você já se perguntou por que muitas pessoas evitam comer frango, peru ou outras aves na ceia de Ano Novo? Será que é apenas uma questão de gosto ou há algo mais por trás dessa escolha? Neste artigo, vamos explorar a origem e o significado dessa superstição que faz parte da cultura brasileira e de … Ler mais

Pular sete ondas: a superstição que pode trazer sorte e renovação para o seu ano

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Pular sete ondas: a superstição que pode trazer sorte e renovação para o seu ano |

Você já pulou sete ondas na praia na noite de Réveillon? 

Se sim, você é uma pessoa que segue uma das mais antigas e populares tradições brasileiras para celebrar a chegada de um novo ciclo. Mas você sabe de onde surgiu essa crença? Qual é o seu significado e origem? E como ela afeta a nossa vida e o nosso mundo? 

Neste artigo, vamos explorar essa superstição divertida e fascinante, e mostrar como ela pode influenciar o nosso comportamento e as nossas escolhas. Fique com a gente até o final e descubra se você deve ou não pular sete ondas.

O que é a superstição de pular sete ondas?

A superstição de pular sete ondas é uma crença popular que diz que pular sete ondas na praia na noite de Réveillon é um ritual de sorte, purificação e renovação. Essa superstição é muito antiga e tem origem na cultura afro-brasileira, especialmente na Umbanda, onde se homenageia Iemanjá, a orixá dos mares e dos oceanos. As sete ondas representam os sete sentidos da vida ou as sete qualidades de Deus, que são simbolizadas por sete orixás: Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluaiê e Iemanjá. Além disso, o número sete também está ligado a Exu, o mensageiro, filho de Iemanjá.

Ao pular as sete ondas, acredita-se que se invoca os poderes de Iemanjá para abrir caminhos, quebrar obstáculos e trazer bênçãos para o ano que se inicia. A cada onda pulada, pode-se fazer um pedido ou uma prece, e depois sair do mar de frente, sem virar as costas para a orixá, para não atrair má sorte. Muitas pessoas também aproveitam para jogar flores, espelhos, perfumes e outros presentes para Iemanjá, como forma de agradecimento e devoção.

Como surgiu a superstição de pular sete ondas?

A origem da superstição de pular sete ondas é incerta, mas existem algumas hipóteses que tentam explicar como ela surgiu. Uma delas é que essa superstição tem origem na Umbanda, uma religião afro-brasileira que surgiu no final do século 19 e que mistura elementos do catolicismo, do espiritismo e de cultos africanos. A Umbanda tem uma forte ligação com a natureza e com os orixás, que são divindades que regem as forças da natureza e os aspectos da vida humana.

Um dos orixás mais importantes e venerados na Umbanda é Iemanjá, a mãe de todos os orixás e a rainha do mar. Iemanjá é a protetora dos pescadores, dos navegantes, das famílias, das crianças, dos amores e da fertilidade. Ela é celebrada no dia 2 de fevereiro, que marca o ano novo do Candomblé, outra religião afro-brasileira. Nesse dia, os devotos de Iemanjá fazem oferendas e procissões nas praias, pedindo saúde, paz, prosperidade e harmonia.

Outra hipótese é que essa superstição tem origem na cultura celta, que habitava a Europa antiga, especialmente a Irlanda, a Escócia e a Inglaterra. Os celtas eram um povo que tinha uma forte ligação com a natureza e com a magia, e que acreditava na existência de fadas, duendes, gnomos e outros seres encantados. Eles também tinham um grande respeito pelo mar, que era visto como uma fonte de vida, de mistério e de aventura. Os celtas celebravam o solstício de inverno, que ocorre no dia 21 de dezembro, como o início de um novo ciclo, e faziam rituais para agradecer aos deuses e aos espíritos da natureza.

Uma das deusas mais cultuadas pelos celtas era Morrigan, a deusa da guerra, da morte, da magia e do destino. Ela era associada ao mar, aos corvos e às vacas, e tinha o poder de mudar de forma e de prever o futuro. Ela era temida e respeitada, e muitas vezes era invocada pelos guerreiros celtas para lhes dar força e vitória nas batalhas. Alguns dizem que Morrigan é a origem de Iemanjá, pois ambas são deusas mães, ligadas ao mar e à fertilidade.

Quais são as mensagens ou lições que podemos aprender com a superstição de pular sete ondas?

A superstição de pular sete ondas pode nos ensinar algumas mensagens ou lições que podem ser úteis para a nossa vida e o nosso mundo. Algumas dessas mensagens ou lições são:

  • Sorte: devemos acreditar na sorte, mas não depender dela, pois ela é uma força que pode mudar a qualquer momento, e que não garante o nosso sucesso ou a nossa felicidade. A sorte é uma oportunidade que devemos aproveitar, mas também devemos trabalhar duro, ter mérito e fazer escolhas conscientes para alcançar os nossos objetivos.
  • Renovação: devemos buscar a renovação, mas não esquecer o passado, pois ele é uma fonte de aprendizado, de experiência e de memória. A renovação é uma mudança que devemos aceitar, mas também devemos preservar a nossa essência, a nossa identidade e a nossa história.
  • : devemos ter fé, mas não ser fanáticos, pois ela é uma força que nos inspira, nos conforta e nos orienta. A fé é uma crença que devemos respeitar, mas também devemos questionar, pois ela pode nos ajudar a crescer, a evoluir e a transformar.

Pular sete ondas é uma superstição divertida e fascinante, mas não deve ser levada a sério

Neste artigo, nós exploramos a superstição de pular sete ondas, que diz que pular sete ondas na praia na noite de Réveillon é um ritual de sorte, purificação e renovação. Nós vimos que essa superstição tem origem na cultura afro-brasileira, especialmente na Umbanda, onde se homenageia Iemanjá, a orixá dos mares e dos oceanos. 

Mas será que pular sete ondas realmente traz sorte e renovação? Ou será que ele é apenas um costume divertido e simbólico, que nos faz sentir bem e esperançosos? A resposta pode depender da nossa crença, da nossa interpretação e da nossa atitude. 

O que sabemos é que a sorte e a renovação dependem mais de nós do que do mar, e que nós somos os responsáveis pelo nosso destino e pela nossa felicidade. Pular sete ondas é uma superstição divertida e fascinante, mas não deve ser levada a sério. 

O que importa mesmo é a nossa vontade, a nossa ação e a nossa reação. Pular sete ondas é um ritual que pode nos inspirar e nos motivar, mas também devemos buscar a nossa própria sorte, a nossa própria renovação e a nossa própria fé.

A sorte e a renovação estão dentro de você, não nas ondas.

Se você gostou deste artigo, não deixe de curtir, comentar e compartilhar. E fique atento para os próximos artigos da série Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo

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Comer lentilha na virada do ano: a superstição que pode trazer prosperidade e saúde para o seu ano

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Comer lentilha na virada do ano: a superstição que pode trazer prosperidade e saúde para o seu ano |

Você já se perguntou por que muitas pessoas comem lentilha na noite de Réveillon? Qual é o significado e a origem dessa tradição?   

Neste artigo, vamos explorar essa superstição saborosa e nutritiva, e mostrar como ela pode influenciar o nosso comportamento e as nossas escolhas. Fique com a gente até o final e descubra se você deve ou não comer lentilha na virada do ano.

O que é a superstição de comer lentilha na virada do ano?

A superstição de comer lentilha na virada do ano é uma crença popular que diz que comer lentilha na noite de Réveillon é um ritual de prosperidade, fartura e saúde. Essa superstição é muito antiga e tem origem na cultura italiana, especialmente na região da Lombardia, onde se consome um prato típico chamado cotechino con lenticchie, que é um embutido de carne de porco cozido com lentilha. A lentilha representa as moedas, e o cotechino, a abundância.

Acredita-se que comer lentilha na virada do ano traz sorte e riqueza para o ano que se inicia, pois o grão tem um formato arredondado e pequeno, que lembra uma moeda. Além disso, a lentilha é um alimento rico em nutrientes, como proteínas, fibras, vitaminas e minerais, que contribuem para a saúde e o bem-estar. A cada colherada de lentilha, pode-se fazer um pedido ou uma prece, e depois agradecer pela fartura e pela prosperidade.

Como surgiu a superstição de comer lentilha na virada do ano?

A origem da superstição de comer lentilha na virada do ano é incerta, mas existem algumas hipóteses que tentam explicar como ela surgiu. Uma delas é que essa superstição tem origem na cultura judaica, que celebra o Rosh Hashaná, o ano novo judaico, que ocorre entre setembro e outubro. Nessa ocasião, os judeus comem vários alimentos simbólicos, entre eles a lentilha, que representa a esperança de um ano fértil e próspero.

Outra hipótese é que essa superstição tem origem na cultura romana, que celebrava o ano novo no dia 1º de janeiro, em homenagem a Jano, o deus das portas e dos começos. Os romanos costumavam presentear uns aos outros com moedas de ouro ou prata, ou com frutas secas, como tâmaras e figos, que simbolizavam a riqueza e a doçura da vida. A lentilha, por sua semelhança com as moedas, também era usada como um presente auspicioso.

Quais são as mensagens ou lições que podemos aprender com a superstição de comer lentilha na virada do ano?

A superstição de comer lentilha na virada do ano pode nos ensinar algumas mensagens ou lições que podem ser úteis para a nossa vida e o nosso mundo. Algumas dessas mensagens ou lições são:

  • Prosperidade: devemos buscar a prosperidade, mas não ser gananciosos, pois ela é uma força que pode nos beneficiar ou nos prejudicar, dependendo de como a usamos. A prosperidade é uma oportunidade que devemos aproveitar, mas também devemos compartilhar, pois ela pode nos ajudar a crescer, a evoluir e a transformar.
  • Fartura: devemos agradecer pela fartura, mas não ser desperdiçadores, pois ela é uma dádiva que pode nos satisfazer ou nos viciar, dependendo de como a consumimos. A fartura é uma bênção que devemos valorizar, mas também devemos moderar, pois ela pode nos nutrir, mas também nos intoxicar.
  • Saúde: devemos cuidar da saúde, mas não ser obsessivos, pois ela é uma condição que pode nos fortalecer ou nos enfraquecer, dependendo de como a tratamos. A saúde é um bem que devemos preservar, mas também devemos equilibrar, pois ela pode nos curar, mas também nos adoecer. A saúde é um direito que devemos respeitar, mas também devemos responsabilizar, pois ela pode nos proteger, mas também nos cobrar.

Comer lentilha é uma tradição deliciosa e saudável, mas não garante a sua sorte

Neste artigo, nós exploramos a origem, o significado e as consequências de comer lentilha na virada do ano, uma tradição italiana que se popularizou no Brasil e que simboliza a prosperidade, a fartura e a saúde. Nós vimos que essa tradição vem da cultura judaica e da cultura romana, que usavam a lentilha como um presente ou um alimento auspicioso. E nós também vimos que essa tradição pode influenciar o nosso comportamento e as nossas escolhas, trazendo motivação, atenção, inspiração e diversão.

Mas será que comer lentilha na virada do ano realmente traz sorte e sucesso? Ou será que ela é apenas um alimento saboroso e nutritivo, que nos faz bem e nos sacia? 

O que sabemos é que a sorte e o sucesso dependem mais de nós do que da lentilha, e que nós somos os responsáveis pelo nosso bem-estar e pela nossa qualidade de vida. Comer lentilha é uma tradição deliciosa e saudável, mas não garante a sua sorte. 

O que importa mesmo é a sua vontade, a sua ação e a sua reação. 

A prosperidade, a fartura e a saúde estão no seu prato, não na sua lentilha.

Se você gostou deste artigo, não deixe de curtir, comentar e compartilhar. E fique atento para os próximos artigos da série Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo. Até a próxima!

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