Pessoal,
Segue mais uma fábula que se aplica ao nosso dia-a-dia.
Seja quando estamos participando de uma competição esportiva, em um projeto ou numa atividade qualquer !
Precisamos sempre ficar atento ao equilíbrio, quem é ovo e quem é Bacon.
Precisamos saber diferenciar quem está apenas envolvido (a Galinha, fornecendo apenas o ovo) e quem esta realmente comprometido (como o Porco, sendo o Bacon)
Aparentemente o melhor dos mundos seria ser Ovo (sem perder parte de sua própria carne).
Entendo no entanto que o Ideal é que todos fossem Bacon !… Todos comprometidos…Mas não existe Ovo com Bacon sem Ovo e sem o Bacon, sem Porco e sem Galinha !…
E você, no seu dia-a-dia, é Porco ou Galinha ?
A propósito, a galinha tem um papel muito importante, mas isso é assunto para outro post.
O texto original encontra-se em: http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/manual-do-executivo-ingenuo/2010/09/21/a-fabula-do-porco-e-da-galinha/
Veja no Google outras versões da Fábula do porco e da galinha.
Boa Leitura !
A fábula do porco e da galinha
Na hora de aportar, prefira sempre ser uma galinha e não um porco…
Você já ouviu essa, é claro: o porco e a galinha queriam fazer um café da manhã. A galinha entraria com os ovos, para o omelete, e o porco com o bacon… (É uma fábula de origem anglo saxã, como se pode ver.)
A moral é que, num negócio aparentemente equilibrado, com os dois sócios aportando contribuições em princípio equivalentes, a galinha arrisca pouco, emprestando um recurso que lhe é renovável, enquanto o porco arrisca tudo, entregando parte de si, sem possibilidade de reposição. É uma pequena e poderosa lição de como coisas iguais podem ser terrivelmente diferentes. E de como os distintos aportes de sócios num negócio pode ser a garantia do equilíbro eterno – ou então a origem da discórdia sem fim.
A primeira vez que ouvi essa anedota foi por telefone, em pleno abril de 2000, quando a Nasdaq quebrou e a primeira bolha de internet pulverizou alguns bilhões de dólares mundo afora. (Dizem que tem uma segunda bolha de internet em curso… mas acho que isso é pura intriga.) Eu era um jovem executivo bem posicionado e com aquela terrível coceira que todos, naquela época, traduzíamos na seguinte pergunta, aparentemente sem resposta, que nos martelava a cabeça e o coração: “O que eu vou contar para os meus filhos quando eles me perguntarem por que eu não enriqueci com o surgimento da internet?” Era a corrida do ouro digital e eu estava prestes a mergulhar num negócio com um sócio. A situação era a seguinte: ele tinha outros negócios, que continuaria tocando, e eu largaria meu emprego para tocar aquela nova venture. Ou seja: ele era a galinha, disponibilizando meia dúzia de ovos, e eu era o porco, com o machete na mão, pronto para arrancar meu próprio lombo em nome daquele empreendimento. Eu estava na Itália, de férias, quando a bolha estourou e milhares de ideias tão boas ou tão ruins, tão promissoras ou tão malucas quanto a nossa desceram ralo abaixo, sem direito à apelação. E meu quase sócio, num telefonema internacional que fiz a ele e que ele se prontificou a pagar, me disse que eu não deveria dar o salto naquele momento. Me contou a fábula do porco e da galinha e foi muito legal comigo. Acho que ele sempre foi muito bacana com minhas ignorâncias, ingenuidades e idiossincrasias. E por isso guardo tanta simpatia por ele, até hoje. E por isso lhe serei eternamente grato.
Muito anos mais tarde, me encontrei de novo na situação de empreender. Mas aí, nesse novo momento, já sem tanto a perder. Para quem não nasceu galinha, nem herdou essa condição de viver na relativa segurança de ser um fornecedor de ovos, um belo jeito de deixar de ser porco e de ter que entregar sempre a própria carne é aproveitar aqueles momentos em que a vida não lhe deixa muita alternativa, em que não há muito a perder, em que não há muita gordura para ficar refletindo sobre passar-lhe a faca ou não, e aí meter a faca nos dentes e ir à luta. Aos poucos, com luta, você vai pondo uns ovinhos, criando bico e penas, trocando os cascos por patas galináceas, prontas para alçar voos mais altos e ao mesmo tempo menos arriscados.
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