A criptografia está dificultando os esforços de monitoramento de ações terroristas. Isso porque as tecnologias estão em constante mudanças, afirma o chefe do serviço de segurança antiterrorista do Reino Unido MI5, Andrew Parker, em entrevista ao programa de rádio da BBC Radio 4’s Today.
Vale ressaltar que a agência de serviços secretos conseguiu interceptar seis conspirações terroristas nos últimos 12 meses, mas a tendência é que esse número cresça cada vez mais. “Esse é o número mais alto de que me lembro em 32 anos de carreira e, certamente, o mais alto desde o 11 de Setembro”, afirmou o executivo.
O chefe de segurança também defendeu a necessidade de serem estabelecidas normas que garantam o controle das comunicações no país, visto que terroristas utilizam a internet como ferramenta para se comunicarem. O governo do Reino Unido está propondo uma lei que dará poderes de vigilância de comunicações eletrônicas para Serviços de Informações.
Quando questionado sobre o que isso representaria para a privacidade dos cidadãos comuns, que utilizam a internet todos os dias, Parker afirmou que apenas aqueles que são de fato considerados uma ameaça é que são investigados pela MI5, acrescentando que a organização não realiza monitoramentos de larga escala para alcançar toda a população.
O objetivo do MI5 é vigiar “onde podem estar os terroristas e como se movimentam”, o que é difícil atualmente pela codificação das comunicações e os limites à vigilância eletrônica.
Segundo Parker, a ameaça terrorista continua a crescer, principalmente pela situação na Síria. “Eles estão utilizando aplicações seguras e comunicações pela internet para enviar suas mensagens e incitar atos de terrorismo entre as pessoas que vivem aqui”, observou.
*Com informações da Agência Brasil
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