De Herói do WannaCry à CyberVilão?

Quem não recorda, na época dos ataques do WannaCry, o surgimento de um herói anônimo que teria livrado o mundo do teria sido o mais devastador ataque cibernético?

Numa primeira versão explorada pela mídia “romântica”, apresentava um jovem “Zé ninguém”, das terras da rainha, que teria descoberto “por acaso” e neutralizado a ampliação do ataque mundial!  Marcus Hutchins o salvador do Mundo!

Será que a saída de Hutchins do mundo do anonimato para das celebridades despertou a inveja de outro iguais a ele ou teria direcionado os olhos do FBI para ele?

Nem tudo que parece é e aos poucos verdades são reveladas.

Para quem planejava tirar férias e surfar na Califórnia a verdade parece está sendo outra para Hutchins.

Marcus Hutchins (o herói do WannaCry) foi preso acusado de ser o responsável por desenvolver um grande trojão bancário – que rouba credenciais de login bancário nas sessões do navegador. 

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Segundo a matéria publicada por Theverge, a acusação centra-se principalmente em um co-réu cujo nome permanece sob sigilo.

A denúncia criminal alega que Hutchins e seu co-réu se envolveram em uma conspiração para “conscientemente causar a transmissão” do código que intencionalmente “causaria danos sem autorização”  – um crime sob Lei de fraude e abuso de computador de 1986.

Pouco se sabe neste momento, mas pode ser uma indicação de que o co-arguido está cooperando com o governo e ofereceu evidências do envolvimento da Hutchins na criação e venda do malware da Kronos.

O defensor público de Hutchins observou em uma audiência que “cooperou com o governo antes de ser cobrado”, embora não seja claro exatamente o que essa cooperação implicou, relata Theverge.

É evidente que, como no Brasil, a delação premiadas está sendo o instrumento para as investigações. 

Isto nos leva a fazer analogia a “operação lava jato“, que parecia no início ser algo restrito, se for à fundo na investigação do Kronos, serão descobertas ramificações com outros eventos, que poderão revelar a existência ou não da promiscuidade  de quem desenvolve artefatos de crimes cibernéticos  (vírus, etc) com quem vende a proteção (antivírus, firewall, consultorias, etc).

Será que esta investigação é apenas a ponta de um iceberg?

Será que as acusações resultará em anos de prisão para Marcus Hutchins e seu  compassa ou tornarão eles heróis delatores? 

Será que as acusações credenciará Marcus Hutchins em outro patamar do Business de Ciber Segurança, ou será banido do mercado e  empurrado de vez para o “lado escuro” da força?

Será que o desenrolar das investigações    elevará o peço dos  serviços de proteção e dos consultores de segurança?

Caso tenha interesse em conhecer mais sobre este episódio da Guerra Cibernética,  faça a leitura da matéria publicada no site Theverge (versão traduzida https://goo.gl/MLcsfa)

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IDFM

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