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Caçar Pokémon pode colocar em risco a informação corporativa – CIO

👀 Fique de olho! 👀
Vale a pena a leitura da matéria que foi publicada por Ernesto Kling no portal CIO.COM.BR, reproduzida abaixo, que aborda os riscos de vazamentos de informações em razão da prática de Caçar Pokémon em locais que devem ser preservados de olhos alheios. A matéria aborda a questão do ponto de vista dos riscos das informações corporativas. 
Apesar da abordagem ser oportuna, entendo que o Ernesto Kling menosprezou o poder avassalador por trás da tecnologia utilizada.
Além dos pontos abordados na publicação, entendo que, mesmo usando um smartphone pessoal sem acesso a arquivos e informações corporativa, o simples ato de habilitar a câmera e “mirar” num picachu  em cima do laptop com a tela aberta numa planilha com informações privilegiadas, secretas, é o suficiente para ter o vazamento de informação.
Imagine outra situação, quando o picachu está no seu quarto enquanto vc esta trocando de roupa e vc mira nele diante do espelho?… Pronto!, mais um Pokemon capturado e um nude seu  estará disponível para ser compartilhado! 
Ou então, noutro caso,  ele está em cima da mesa, ao lado do seu cartão de crédito, que tem o código de segurança visível… Pronto! Mais um Pokemon capturado e seus dados também para ser usado em compras online não autorizadas.
São apenas algumas das possibilidades…
Então, fiquem de olhos abertos, principalmente no que vcs estão tornando disponíveis!
Boa leitura 

Caçar Pokémon pode colocar em risco a informação corporativa

Opinião – 12 de setembro de 2016 às 19h01

O Pokémon Go vem lembrar para as empresas que devem começar a separar a vida profissional da pessoal nos dispositivos dos seus funcionários

Ernesto Kling *

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Fique de olho no Pokémon, pois ele tá de olho em você! |

O Pokémon Go está entre nós, e vemos claramente nas ruas como a realidade aumentada nos capturou. Pokémon Go arrecadou 200 milhões de dólares apenas em um mês, é um dos apps mais baixados e sua média de uso diário é de 26 minutos. Mas também é mais um na lista dos aplicativos com potencial de colocar em risco a informação corporativa das empresas. Você sabe como?

A informação que usamos para trabalhar convive com os nossos dados pessoais em um mesmo dispositivo. Quando falamos de “informação para trabalhar”, estamos nos referindo a dados vitais para a empresa, tais como dados de clientes, o design de um produto que será lançado, ou ainda informações financeiras. E é precisamente neste ponto que estes aplicativos podem desencadear um desastre em matéria de segurança se as empresas não possuírem ferramentas que protejam seus dados e aplicativos corporativos.

pokemongo_entrada

Quando se trata de um fenômeno tão massivo, é também um alvo mais do que interessante para os hackers, que vão querer desenvolver um malware ou buscar a porta de entrada aos dados contidos no dispositivo utilizado para jogar. Mas isso não acontece somente com o Pokémon Go. No WhatsApp, os hackers procuram desde inserir publicidade para gerar renda, até roubar contas bancárias dos usuários e demais dados contidos em seus telefones.

Por outro lado, se supormos que os usuários não leem as políticas de privacidade antes de baixar um aplicativo, poderíamos afirmar que, ao baixá-los, dão entrada ao potencial acesso a muitos dados guardados no celular, tanto os pessoais quanto os corporativos. Dessa maneira, um smartphone aparentemente inocente pode se tornar um ponto crítico de fuga de informação e uma dor de cabeça para as empresas que queiram implementar estratégias de mobilidade empresarial ou programas de BYOD.

Diante desse panorama, o Pokémon Go vem lembrar para as empresas que devem começar a separar a vida profissional da pessoal nos dispositivos dos seus funcionários. E, neste sentido, as tecnologias, tais como virtualização e gestão de dispositivos móveis, são ferramentas fundamentais para que esse objetivo seja atingido. A virtualização permite manter os dados centralizados no datacenter e criptografados; desse modo, os funcionários acessam somente uma imagem virtual da informação e os dados nunca ficam armazenados no dispositivo que estão utilizando. A gestão de dispositivos móveis permite separar a informação corporativa da pessoal e ter a visibilidade sobre quem acessa qual informação, entre outras medidas de segurança.

O furor pelo Pokémon Go recém começa e, cada vez mais, surgirão atrativos que nos convidem a jogar. Por isso, os departamentos de TI deverão encontrar a melhor maneira de proteger os dados sem aplicar a velha política de proibir. Apostar em uma infraestrutura que garanta a segurança dos dados corporativos, sem importar qual game o usuário quer baixar e sem afetar sua experiência de uso. O debate que hoje se inicia com Pokémon Go é apenas um alerta para as próximas atrações que nos aguardam nos dispositivos móveis.

(*)  Ernesto Kling é gerente regional de Mobilidade da Citrix para América Latina e Caribe

               

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