Recentemente, a Meta anunciou mudanças significativas em suas políticas de moderação de conteúdo, incluindo o fim do programa de checagem de fatos e a adoção do sistema de “Notas da Comunidade”. Essas mudanças geraram reações diversas, especialmente no Brasil, onde autoridades expressaram preocupações sobre a desinformação e a proteção de grupos vulneráveis.
Com o anúncio, a ansiedade e curiosidade da população têm crescido em relação à possível revelação de informações internas da Meta, os “Meta Files”, semelhante ao que aconteceu com o Twitter, com informações que possam trazer à tona as práticas dos porões da moderação de conteúdo da Meta. A expectativa é que documentos internos possam expor detalhes sobre a influência de autoridades e as práticas de moderação de conteúdo da empresa.
A polêmica envolvendo o X (antigo Twitter) e os “Twitter Files” adiciona uma camada de complexidade a essa situação. As revelações dos “Twitter Files” destacaram práticas de pressão no Brasil e levantaram questões sobre a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social. Agora, muitos se perguntam se os “Meta Files” poderão revelar práticas semelhantes ou mais abrangentes.
O assunto é polêmico, extenso e parte da possibilidade “e se forem divulgados Meta Files?”, para isso ele será abordado da seguinte forma:
Declarações Explosivas de Zuckerberg
Recentemente, a Meta anunciou mudanças significativas em suas políticas de moderação de conteúdo, gerando uma onda de reações e debates.
Entre as principais mudanças, destacam-se o fim do programa de checagem de fatos e a adoção do sistema de “Notas da Comunidade”. Essas decisões foram apresentadas como parte de um esforço para promover a liberdade de expressão e reduzir a moderação de conteúdo.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, fez declarações polêmicas durante o anúncio dessas mudanças. Ele mencionou a existência de “tribunais secretos” em países da América Latina, que poderiam ordenar a remoção de conteúdos das redes sociais de maneira silenciosa.
Essa declaração gerou uma forte reação das autoridades brasileiras, que interpretaram a menção como uma referência ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Meta justificou o fim do programa de checagem de fatos argumentando que a moderação de conteúdo deve ser mais transparente e participativa.
O novo sistema de “Notas da Comunidade” permite que os próprios usuários adicionem contexto a postagens potencialmente enganosas, promovendo uma abordagem mais colaborativa e descentralizada.
No entanto, essas mudanças levantaram preocupações sobre a eficácia na prevenção da desinformação e dos discursos de ódio.
Autoridades brasileiras expressaram temores de que a ausência de checagem de fatos possa levar a um aumento da disseminação de informações falsas e prejudiciais, especialmente em um contexto político polarizado.
A declaração de Zuckerberg sobre “tribunais secretos” foi particularmente controversa. Autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do STF, reagiram de forma contundente, afirmando que a declaração atacava a integridade do tribunal e questionava a transparência das decisões judiciais. O governo brasileiro exigiu explicações da Meta e ameaçou tomar medidas judiciais caso a empresa não cumprisse as leis locais de moderação de conteúdo.
Essas mudanças nas políticas da Meta e as declarações de Zuckerberg ocorrem em um contexto de crescente pressão internacional por maior transparência e responsabilidade das plataformas de mídia social. A comparação com as práticas do X (antigo Twitter) e as revelações dos “Twitter Files” adiciona uma camada de complexidade a essa situação, levantando questões sobre a influência governamental e a integridade das informações compartilhadas nas plataformas.
Reações das Autoridades Brasileiras
As declarações de Mark Zuckerberg sobre “tribunais secretos” e as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo da Meta geraram uma forte reação das autoridades brasileiras. O governo brasileiro, incluindo o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou preocupações significativas sobre as implicações dessas mudanças.
O ministro Alexandre de Moraes interpretou a menção de Zuckerberg a “tribunais secretos” como uma referência direta ao STF. Ele afirmou que a declaração atacava a integridade do tribunal e questionava a transparência das decisões judiciais. Em resposta, o governo brasileiro exigiu explicações da Meta e ameaçou tomar medidas judiciais caso a empresa não cumprisse as leis locais de moderação de conteúdo.
O presidente Lula também se manifestou, destacando a importância de combater a desinformação e proteger grupos vulneráveis. Ele enfatizou que a moderação de conteúdo é essencial para garantir a integridade das informações compartilhadas nas plataformas de mídia social e proteger a democracia.
As autoridades brasileiras expressaram temores de que a ausência de checagem de fatos possa levar a um aumento da disseminação de informações falsas e prejudiciais, especialmente em um contexto político polarizado. Eles argumentaram que a moderação de conteúdo deve ser transparente e responsável, garantindo que as plataformas de mídia social cumpram as leis locais e protejam os usuários.
A reação das autoridades brasileiras reflete uma preocupação mais ampla com a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social. Em um contexto de crescente pressão internacional por maior transparência, as autoridades brasileiras estão tomando medidas para garantir que a Meta cumpra suas promessas e respeite as leis locais.
Você está certo, o trecho de fechamento pode ser mais conciso. Vamos ajustá-lo para que seja mais direto e resumido, mantendo a mensagem principal.
“Meta Files”: Possíveis Revelações
A polêmica envolvendo o X (antigo Twitter) e os “Twitter Files” trouxe à tona práticas de pressão e influência governamental que levantaram preocupações sobre a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social. As revelações dos “Twitter Files” destacaram como autoridades brasileiras pressionaram o X para remover conteúdos e fornecer detalhes pessoais sobre usuários, gerando um debate significativo sobre a liberdade de expressão e a integridade das informações compartilhadas nas redes sociais.
Os “Twitter Files” revelaram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a liderança do ministro Alexandre de Moraes, pressionaram o X para remover conteúdos considerados inadequados e fornecer informações pessoais sobre usuários que utilizavam hashtags específicas. Essas pressões incluíam exigências de dados pessoais, como informações de login e mensagens diretas (DMs), levantando preocupações sobre a privacidade e a liberdade de expressão dos usuários.
A Polícia Federal (PF) também esteve envolvida, pressionando o X para fornecer resultados tangíveis relacionados às investigações conduzidas pelo TSE. Essas ações foram vistas como uma tentativa de controlar narrativas políticas e minar a liberdade de expressão nas plataformas de mídia social.
Um exemplo específico revelado pelos “Twitter Files” foi uma solicitação feita de forma estranha, que foi negada pelo Twitter por não ter respaldo legal. O solicitante então pediu que o Twitter usasse como justificativa que a solicitação feria as políticas da plataforma, sem explicar o que e por quê. Esse tipo de prática levanta sérias preocupações sobre a transparência e a integridade das decisões de moderação de conteúdo.
A comparação com as possíveis revelações dos “Meta Files” adiciona uma camada de complexidade a essa situação. Se os “Meta Files” forem divulgados, eles poderiam expor práticas semelhantes ou mais abrangentes, transformando-se em um escândalo significativo. A Meta, como colaboradora elogiada recentemente por suas contribuições na moderação de conteúdo, certamente possui informações internas que poderiam ser comprometedoras se divulgadas.
Essas possíveis revelações poderiam incluir detalhes sobre a colaboração da Meta com autoridades brasileiras para moderar conteúdo e remover postagens, a influência governamental nas decisões de moderação de conteúdo e as práticas internas da empresa. Isso poderia gerar debates sobre a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social, aumentando a pressão por mudanças nas políticas de moderação de conteúdo.
Além disso, essas revelações poderiam expor práticas não legais e parciais dos chamados “tribunais secretos”, que, embora não nomeados diretamente por Zuckerberg, foram assumidos como uma referência ao STF, gerando uma polêmica significativa. A possibilidade de que existam “tribunais secretos” que não sejam tribunais formais, mas que exerçam influência sobre a moderação de conteúdo, adiciona uma camada de complexidade e preocupação.
Essas práticas poderiam revelar o uso das estruturas oficiais, ou tribunais secretos, para calar e reprimir opositores, levantando sérias questões sobre a integridade e a imparcialidade das decisões de moderação de conteúdo.
Em resumo, as práticas reveladas pelos “Twitter Files” podem ter sido apenas a ponta do iceberg. Se os “Meta Files” forem divulgados, eles poderiam expor práticas ainda mais graves e abrangentes, especialmente considerando que a Meta foi elogiada por ser colaborativa. Isso poderia transformar-se em um escândalo significativo, gerando debates sobre a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social e aumentando a pressão por mudanças nas políticas de moderação de conteúdo.
Impacto das Interferências no Brasil
As possíveis revelações têm o potencial de desencadear uma série de consequências significativas no Brasil, afetando diversos aspectos da sociedade e da política. Vamos explorar como essas interferências podem impactar o cenário político, comercial e geopolítico do país.
Cenários Políticos
As possíveis revelações podem intensificar a polarização política no Brasil. A exposição de práticas de moderação de conteúdo influenciadas pelo governo pode levar a um aumento da desconfiança nas instituições e a um debate acirrado entre diferentes partidos políticos. Partidos de oposição podem usar essas revelações para criticar o governo e questionar a integridade das decisões judiciais e governamentais. Isso pode resultar em um ambiente político ainda mais polarizado e instável.
Cenários Comerciais
As revelações podem ter um impacto significativo nas empresas de tecnologia, incluindo a Meta. A exposição de práticas de moderação de conteúdo influenciadas pelo governo pode afetar a reputação da Meta e levar a uma perda de confiança dos usuários. Isso pode resultar em uma pressão por mudanças nas políticas de moderação de conteúdo e na implementação de medidas mais transparentes e responsáveis. Além disso, os anunciantes podem reagir negativamente às revelações, impactando as receitas publicitárias das plataformas de mídia social.
Cenários Geopolíticos
As relações internacionais podem ser afetadas, especialmente entre o Brasil e outros países. A exposição de práticas de moderação de conteúdo influenciadas pelo governo e autoridades, pode levar a um aumento da pressão por regulamentação global das plataformas de mídia social. Países que valorizam a liberdade de expressão e a transparência podem exigir maior responsabilidade das empresas de tecnologia e pressionar por mudanças nas políticas de moderação de conteúdo. Além disso, as revelações podem expor a influência indevidas, cabulosas, nas plataformas de mídia social em diferentes países, gerando repercussões geopolíticas significativas.
Com essas revelações, podem desencadear uma série de consequências que vão além das fronteiras do Brasil, afetando a política, o comércio, a segurança jurídica, e as relações internacionais. A transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social serão colocadas à prova, e as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo serão inevitáveis.
Pessoas Afetadas Diretamente
As revelações dos “Meta Files” podem trazer à tona histórias de pessoas que foram diretamente impactadas pelas ações da Meta. Aqui estão alguns casos específicos:
- Dra. Nise Yamaguchi: Em maio de 2020, a Dra. Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista, foi desmonetizada e teve postagens removidas por promover o uso de hidroxicloroquina na pandemia.
- Dr. Roberto Zeballos: Em julho de 2020, o Dr. Roberto Zeballos, imunologista, teve suas contas temporariamente suspensas por compartilhar informações sobre tratamentos alternativos na pandemia.
- Allan dos Santos: Em outubro de 2020, o influenciador Allan dos Santos teve suas contas desativadas por espalhar informação sobre vacinas e promover teorias da conspiração.
- Dra. Raissa Soares: Em agosto de 2020, a Dra. Raissa Soares, médica, teve postagens removidas por promover o uso de cloroquina e ivermectina.
- Dr. Alessandro Loiola: Em setembro de 2020, o Dr. Alessandro Loiola, médico, teve suas contas suspensas por compartilhar informações sobre tratamentos durante a pandemia entre elas relacionados “a vitamina D pode prevenir a infecção do vírus”.
- Dr. Ricardo Zimmermann: Em novembro de 2020, o Dr. Ricardo Zimmermann, médico, teve postagens removidas por promover o uso de azitromicina para tratamento na pandemia.
- Dr. Paulo Zanotto: Em janeiro de 2021, o Dr. Paulo Zanotto, virologista, teve postagens removidas por questionar a eficácia das vacinas, por elas não terem sido testadas adequadamente”.
- Dra. Roberta Lacerda: Em fevereiro de 2021, a Dra. Roberta Lacerda, médica, teve suas contas suspensas por promover tratamentos alternativos com a ivermectina.
- Dr. Francisco Cardoso: Em março de 2021, o Dr. Francisco Cardoso, médico, teve postagens removidas por compartilhar informações sobre tratamentos com a hidroxicloroquina.
As histórias dessas pessoas podem servir como um alerta para a necessidade de proteger a liberdade de expressão e garantir que as plataformas de mídia social cumpram as leis locais e respeitem os direitos dos usuários.
Análise Jurídica e Constitucional
As possíveis revelações podem levantar questões importantes sobre a legalidade das práticas de moderação de conteúdo e a conformidade com a Constituição Federal (CF) e o Marco Civil da Internet. Vamos explorar o que dizem essas leis e entender quem está seguindo as normas e quem não está.
Constituição Federal e Marco Civil da Internet
A Constituição Federal do Brasil garante a liberdade de expressão como um direito fundamental. O artigo 5º, inciso IV, estabelece que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato“. Além disso, o artigo 220 assegura a liberdade de imprensa e proíbe qualquer tipo de censura.
O Marco Civil da Internet, por sua vez, é a lei que regula o uso da internet no Brasil. Ele estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da rede. O artigo 19 do Marco Civil da Internet determina que provedores de aplicação de internet só podem ser responsabilizados por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomarem as providências para tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente. Ou seja, a ação de “censurar” conteúdo só pode ser feita depois de ser provocado por ordem Judicial.
Cumprimento das Leis
As revelações também podem expor práticas de moderação que não estão em conformidade com a Constituição Federal e o Marco Civil da Internet. Se as autoridades brasileiras pressionaram a Meta para remover conteúdos sem respaldo legal ou para fornecer informações pessoais sobre usuários sem ordem judicial, essas ações podem ser consideradas ilegais e inconstitucionais.
Consequências Jurídicas
As possíveis consequências jurídicas para as autoridades e a Meta, caso sejam reveladas práticas ilegais, incluem:
- Ações Judiciais: Usuários penalizados podem entrar com ações judiciais contra a Meta e as autoridades, alegando violação de seus direitos constitucionais e danos morais.
- Pedidos de Indenização: As pessoas afetadas podem solicitar indenizações por danos causados pela remoção de conteúdos ou pela suspensão de contas sem respaldo legal.
- Investigações e Sanções: As autoridades responsáveis pelas pressões ilegais podem ser investigadas e sancionadas por abuso de poder e violação de direitos fundamentais.
A análise jurídica e constitucional é crucial para entender as implicações legais e garantir que as práticas de moderação de conteúdo estejam em conformidade com as leis brasileiras. A transparência e a responsabilidade são essenciais para proteger os direitos dos usuários e manter a confiança nas plataformas de mídia social.
Em resumo, de acordo com o Marco Civil da Internet, os provedores de aplicação de internet, como a Meta, só podem ser responsabilizados por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após uma ordem judicial específica, não tomarem as providências para tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente.
Isso significa que a remoção de conteúdo ou a suspensão de contas deve ser feita com base em uma ordem judicial, garantindo que as ações de moderação de conteúdo estejam em conformidade com a lei e respeitem os direitos dos usuários.
O Que os “Meta Files” Poderão Revelar
As possíveis revelações têm o potencial de expor práticas submersas no mar de lama da falsa defesa da democracia e do estado de direito. Vamos explorar as expectativas do que poderá vir pela frente com a possível divulgação dos “Meta Files” e analisar as consequências políticas e jurídicas em consequência do que já foi revelado ou que venha a ser revelado.
Possíveis Revelações
Os “Meta Files” podem incluir detalhes sobre a colaboração da Meta com autoridades brasileiras para moderar conteúdo e remover postagens. Isso pode revelar a influência nas decisões de moderação de conteúdo e expor práticas internas da empresa que não estão em conformidade com as leis brasileiras. As revelações podem incluir:
- Pressões de autoridades: Detalhes sobre como autoridades brasileiras pressionaram a Meta para remover conteúdos e fornecer informações pessoais sobre usuários.
- Colaboração com Autoridades: Informações sobre a colaboração da Meta com autoridades brasileiras para moderar conteúdo e remover postagens.
- Práticas Internas: Detalhes sobre as práticas internas da Meta em relação à moderação de conteúdo e como essas práticas foram influenciadas por pressões externas.
Expectativas Futuras
A possível divulgação pode gerar um debate significativo sobre a transparência e a responsabilidade das autoridades e as plataformas de mídia social. As expectativas incluem:
- Transparência: Aumento da pressão por maior transparência nas decisões de moderação de conteúdo e na colaboração com autoridades governamentais.
- Responsabilidade: Exigência de maior responsabilidade das plataformas de mídia social em relação às suas práticas de moderação de conteúdo e ao respeito aos direitos dos usuários.
- Mudanças nas Políticas: Implementação de mudanças nas políticas de moderação de conteúdo para garantir que estejam em conformidade com as leis locais e respeitem os direitos dos usuários.
Consequências Políticas e Jurídicas
As revelações podem ter consequências políticas e jurídicas significativas, incluindo:
- Ações Judiciais: Possíveis ações judiciais contra a Meta e as autoridades brasileiras por práticas ilegais e violação de direitos fundamentais.
- Pedidos de Indenização: Solicitações de indenizações por danos causados pela remoção de conteúdos ou pela suspensão de contas sem respaldo legal.
- Investigações e Sanções: Investigações e sanções contra as autoridades responsáveis pelas pressões ilegais e pela violação de direitos fundamentais.
As revelações podem trazer à tona práticas submersas no mar de lama da falsa defesa da democracia, gerando debates sobre a transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social e aumentando a pressão por mudanças nas práticas de autoridades e das políticas de moderação de conteúdo.
Últimos Acontecimentos
Nos últimos dias, a polêmica em torno das mudanças nas políticas da Meta tem gerado reações significativas de diversas partes. Vamos explorar os movimentos recentes e alguns preocupações que nos trás..
Pedido da AGU e Resposta da Meta
A AGU solicitou explicações à Meta sobre as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo e o fim do programa de checagem de fatos. A AGU expressou preocupação de que os atuais termos de uso das redes sociais administradas pela Meta não estão adequados à legislação brasileira e não são suficientes para a proteção dos direitos fundamentais da cidadania.
No entanto, a AGU não especificou exatamente como essas políticas são “insuficientes” para proteger os direitos fundamentais. Essa falta de especificidade pode ser interpretada como uma tentativa de pressionar a Meta a adotar políticas que favoreçam o governo, o que pode ser considerado uma prática antidemocrática e imoral.
Em resposta, a Meta afirmou que as mudanças na política de checagem de fatos começarão apenas nos Estados Unidos e que a medida será testada lá antes de ser eventualmente adotada em outros países. A Meta reiterou seu compromisso com a liberdade de expressão e mencionou que, embora bem-intencionados, seus esforços de gerenciamento de conteúdo foram ampliados “até o ponto de termos às vezes exagerado na aplicação de nossas regras, limitando debate político legítimo e, com frequência, impedindo a livre expressão que pretendemos viabilizar” A empresa também afirmou que as mudanças recentemente anunciadas pretendem enfrentar essa questão, como parte do compromisso contínuo de melhorar e buscar o equilíbrio ideal entre a liberdade de expressão e segurança.
A AGU, sem especificar exatamente o que, expressou “grave preocupação” com alguns aspectos da resposta da Meta. Em nota, a AGU afirmou que “alguns aspectos” do documento apresentado pela Meta causam “grave preocupação“. A AGU destacou que, anteriormente, a Meta assegurou que suas políticas de governança de conteúdo eram suficientes para a proteção dos direitos fundamentais dos usuários, mas as mudanças recentes indicam o contrário.
A AGU mencionou que a confirmação da alteração e adoção, no Brasil, da Política de Conduta de Ódio “pode representar terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais que protegem direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”.
A falta de especificidade nas alegações da AGU pode ser vista como uma estratégia de pressionar a Meta a manter mecanismos na política da plataforma que possam ser usados como instrumentos de censura prévia, sem ação jurídica. A Política de Conduta de Ódio, por exemplo, pode ser utilizada para silenciar vozes dissidentes e críticas ao governo.
A pressão para remover conteúdo crítico sob o falso pretexto de discurso de ódio é uma forma de censura que vai contra os princípios democráticos de liberdade de expressão e transparência.
Isso levanta preocupações sobre a possibilidade de abuso de poder e censura de opiniões dissidentes disfarçada, enfraquecendo a democracia e a confiança nas instituições.
Quebra de Braço
A AGU informou que realizará uma audiência pública para discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta, o dever de cuidado das plataformas digitais, os riscos da substituição do Programa de Verificação de Fatos no exterior e as medidas a serem adotadas com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional e a proteção de direitos.
Pelo outro lado, a possibilidade de revelações de “Meta Files” têm o potencial de expor práticas submersas no mar de lama da falsa defesa da democracia, que pode expor a falsa verdade dos últimos anos. Uma quebra de braço com potencial destrutivo entre dois lados que uma dia estavam aliados.
isso nos leva a refletir sobre a verdadeira motivação por trás das ações da AGU e a considerar se a defesa da censura na internet é realmente uma preocupação com notícias falsas ou uma tentativa de suprimir informações verdadeiras que podem ser inconvenientes para certas autoridades. A frase “Aqueles que defendem a censura na internet não estão preocupados com as notícias falsas. Estão preocupados com as verdadeiras.” serve como um alerta para não nos iludirmos com as justificativas apresentadas e questionemos as verdadeiras intenções por trás das ações de censura.
A Verdade Passada a Limpo
Não tem como ignorar as revelações do “Twitter File”, da mesma forma, a possibilidade de revelações dos “Meta Files” têm o potencial de expor práticas submersas no mar de lama da falsa defesa da democracia. A transparência e a responsabilidade das plataformas de mídia social serão colocadas à prova, e as mudanças nas políticas de moderação de conteúdo serão inevitáveis.
É inevitável refletir sobre a necessidade de passar a verdade a limpo e garantir práticas e a integridade das informações compartilhadas nas plataformas de mídia social. As revelações dos “Meta Files” podem servir como um alerta para a necessidade de proteger a liberdade de expressão e garantir que as plataformas de mídia social cumpram as leis locais, sem criatividade, e respeitem os direitos dos usuários.
A falta de clareza nas alegações da AGU pode ser interpretada como uma manobra para pressionar a Meta a manter políticas que permitam “criatividade” para a censura prévia de conteúdo crítico ao governo, sem a necessidade de ação jurídica. Isso levanta sérias dúvidas sobre as verdadeiras intenções das autoridades: estariam elas realmente preocupadas com a proteção dos direitos fundamentais ou apenas buscando silenciar vozes dissidentes?
Por outro lado, a Meta, ao flexibilizar suas políticas de moderação, corre o risco de transformar suas plataformas em um terreno fértil para desinformação e os verdadeiros discurso de ódio, comprometendo os princípios de uma sociedade civilizada e evoluída. A empresa alega buscar um equilíbrio entre liberdade de expressão e segurança, mas será que essa mudança não está, na verdade, abrindo as portas para um ambiente sem códigos de conduta?
É fundamental que a sociedade exija que as empresas de tecnologia adotem medidas mais transparentes e responsáveis em suas práticas de moderação de conteúdo sem a influência de “tribunais secretos” e “donos da verdade”.
É igualmente importante reconhecer que a própria sociedade tem a capacidade de fazer suas próprias moderações e julgamentos. Com acesso a informações amplas e transparentes fornecidas pelas plataformas, os indivíduos podem decidir por si mesmos o que acreditar e o que não acreditar, o que deve ou não ser excluído ou banido, baseando-se em seus próprios valores e discernimento, e não nos valores de “falsos donos da verdade” como se comportam os checadores de fatos. Somente assim poderemos garantir a confiança do público nas plataformas de mídia social e proteger os direitos fundamentais dos usuários e a verdade prevalecer.
“A verdadeira liberdade de expressão só pode florescer quando a verdade é passada a limpo e a sociedade é livre para julgar por si mesma.”
Nos resta agora acompanhar o desfecho final!
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