Mitos e Verdades sobre o Alzheimer: Esclareça Suas Dúvidas

Originally posted 2023-06-18 01:56:00.

A doença de Alzheimer é uma condição que gera muitas dúvidas e curiosidades, tanto para os pacientes quanto para os familiares, os cuidadores e a sociedade em geral. No entanto, nem tudo o que se ouve falar sobre a doença é verdadeiro ou confiável.

Por isso vamos esclarecer alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre a doença de Alzheimer.

Mitos e Verdades: Esclarecendo as Dúvidas Mais Comuns sobre a Doença de Alzheimer
O Alzheimer é apenas um problema de memória?

Mito. Embora a perda de memória seja um dos sintomas mais conhecidos e frequentes do Alzheimer, a doença afeta outras funções cognitivas, como o raciocínio, a linguagem, a atenção e o comportamento. Além disso, a doença pode causar alterações físicas, como dificuldade para andar, comer ou se vestir.

O Alzheimer é genético?

Em partes. A maioria dos casos de Alzheimer não é hereditária, ou seja, não é causada por um gene específico que passa de pais para filhos. No entanto, existem alguns fatores genéticos que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, como o gene APOE4, que está presente em cerca de 25% das pessoas com Alzheimer. Além disso, há uma forma rara de Alzheimer que é hereditária e tem início precoce (antes dos 65 anos), causada por mutações em genes que afetam a produção da proteína beta-amilóide.

 

É possível diagnosticar a doença de forma precoce?

 

Verdade. Existem métodos que podem detectar alterações cerebrais relacionadas ao Alzheimer antes do aparecimento dos sintomas clínicos. Esses métodos incluem exames de sangue ou de líquido cefalorraquidiano (que banha o cérebro e a medula espinhal) que medem os níveis das proteínas beta-amilóide e tau; e exames de imagem que mostram o acúmulo dessas proteínas no cérebro ou a redução do volume cerebral em áreas afetadas pela doença. Esses métodos podem ajudar no diagnóstico precoce e na prevenção da doença.

 

A perda de memória é o primeiro sintoma?

Mito. A perda de memória não é necessariamente o primeiro sintoma do Alzheimer. Em alguns casos, podem ocorrer outros sinais antes, como dificuldade para planejar ou executar tarefas complexas, desorientação espacial ou temporal, alterações de humor ou personalidade, perda de iniciativa ou interesse pelas coisas, entre outros.

O Alzheimer tem cura?

Mito. Até o momento, não existe uma cura definitiva para o Alzheimer. Os tratamentos disponíveis visam aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença, mas não conseguem reverter ou impedir a degeneração das células cerebrais causada pela doença.

A prática de atividades físicas pode ajudar pessoas com Alzheimer?

Verdade. A prática regular de atividades físicas pode trazer benefícios para as pessoas com Alzheimer, como melhorar a circulação sanguínea no cérebro, prevenir doenças cardiovasculares, fortalecer os músculos e as articulações, reduzir o estresse e aumentar a autoestima. Além disso, as atividades físicas podem estimular as funções cognitivas e o humor dos pacientes.

Apenas idosos podem ter Alzheimer?

Mito. Embora a idade seja o principal fator de risco para o Alzheimer, a doença pode afetar pessoas mais jovens também. Cerca de 5% dos casos de Alzheimer têm início precoce (antes dos 65 anos), sendo que alguns podem ocorrer até mesmo antes dos 40 anos. Esses casos costumam ter uma evolução mais rápida e agressiva do que os casos de início tardio.

Check-up para o cérebro não é necessário?

Mito. Assim como outras partes do corpo, o cérebro também precisa ser avaliado periodicamente para prevenir ou detectar doenças como o Alzheimer. É recomendado que as pessoas façam uma avaliação clínica e cognitiva pelo menos uma vez por ano, principalmente se tiverem mais de 60 anos ou histórico familiar de demência. Essa avaliação pode incluir testes de memória, atenção, linguagem e outras funções mentais, além de exames de sangue e de imagem.

Conclusão

A doença de Alzheimer é uma condição complexa e desafiadora, que requer informação, apoio e tratamento adequados. Hoje esclarecemos alguns dos mitos e verdades mais comuns sobre a doença de Alzheimer, mas ainda há muito a ser aprendido. O mais importante é não perder a esperança e o respeito pelos pacientes e seus cuidadores.
 
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