Sempre acreditamos que o amor deveria ser eterno e espontâneo. Mas será que essa ideia resiste à realidade?
A Pergunta Que Evitamos

Sempre acreditamos que o amor deveria ser eterno e espontâneo. Mas será que essa ideia resiste à realidade
Nos acostumamos a pensar no amor como um sentimento eterno, espontâneo, uma força que nos envolve sem esforço. As músicas nos ensinam isso, os filmes reforçam essa ideia, e seguimos acreditando. Mas será que temos coragem de questionar essa visão?
A promessa implícita em Baby, I Love Your Way é clara: amar alguém todos os dias, sem hesitação, admirar cada gesto, cada detalhe, sem desvios.
Mas será que conseguimos sustentar esse ideal? O amor depende apenas da vontade de sentir ou exige mais do que estamos dispostos a admitir? Talvez estejamos ignorando algo essencial sobre o que significa amar.
A Ilusão do Amor Perfeito
A música nos envolve na ideia de um amor imutável, como se o sentimento não pudesse ser abalado pelo tempo, pelas dúvidas ou pela rotina.
Mas e se não for bem assim? Será que o amor acontece apenas na admiração e contemplação? Ou ele exige participação ativa, esforço e escolhas difíceis?
Amar Não é Apenas Contemplar
Vivemos à espera de um amor que nos envolva como um pôr do sol inesquecível, mas sabemos que a vida não funciona assim. O que acontece nos dias nublados, a magia se dissipa. O amor resiste quando a beleza não está evidente? Talvez a questão mais importante não seja como amar sempre, mas como amar apesar de tudo.
Quando os dias são nublados e a magia se dissipa, o amor ainda resiste? Ou será apenas uma construção frágil que desaparece na ausência do encanto?
E se o amor real não fosse sobre sentir algo sempre, mas sobre aprender a permanecer mesmo quando tudo se torna desafiador?
O Amor Mudaria Se Não o Idealizássemos?
Se parássemos de romantizar o amor como um estado eterno e começássemos a vê-lo como um processo, ele teria mais chances de sobreviver?
Acreditar no amor eterno pode nos fazer perder a essência do que significa construir um relacionamento real.
Amar exige coragem. Exige adaptação, compromisso e um desejo profundo de permanecer, mesmo quando o encanto desaparece.
Talvez a questão mais importante não seja como amar sempre, mas como amar apesar de tudo. Estamos prontos para isso?
A Pergunta Que Ninguém Quer Fazer
Se essa música nos faz sonhar, talvez seja porque precisamos acreditar que o amor é simples. Mas será mesmo? Ou estamos apenas nos convencendo disso?
O amor que imaginamos é o amor que vivemos? Será que temos coragem de encarar essa dúvida?
Mas eu respondo!
Agora, olho para trás e percebo que, ao longo dos últimos 40 anos, vejo que essas perguntas sempre estiveram comigo, mesmo que de forma subliminar.
As respostas não vieram de imediato, mas foram construídas, dia após dia, em um processo intenso—cheio de altos e baixos, momentos de plenitude e desafios inesperados. Muita intensidade!
Aprendi que um amor que sobrevive ao tempo não é imutável. Ele precisa ser construído, adaptado e fortalecido — um compromisso diário, uma escolha consciente, uma história que se desenha com o tempo. E o tempo, sem dúvidas, é o maior aditivo dessa jornada, mas que só tem efeito porque há cumplicidade.
A cumplicidade torna o tempo um aliado, permitindo que as mudanças sejam aceitas, que os desafios sejam enfrentados a dois e que as pequenas conexões cotidianas reforcem, dia após dia, o propósito de continuar juntos.
No fim, o amor não precisa ser perfeito, precisa ser como um velho vinho. Com o tempo, ele amadurece, ganha camadas, aprofunda seus sabores e revela sua essência. Não é imutável, mas precioso, forte e sempre em evolução.
Porque quem ama além dos limites não procura respostas — vive a certeza de que amar é, acima de tudo, permanecer.
Eu sou esse que ama além do limites!
Quando se ama a cumplicidade resolve tudo!! E evoluímos com amor quando onde ele cresce a cada dia. Ser amado é se sentir especial em cada momento da vida.
O amor é como uma melodia que nunca sai da cabeça de quem ama.
❤️