O Desastre do Thresher: O Submarino Americano que Afundou em 1963 no Atlântico Norte

Submarino

Neste ultimo episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do Thresher, o submarino americano que afundou em 1963 no Atlântico Norte, provocando a morte de 129 pessoas e mudando os padrões de segurança dos submarinos. Foi o primeiro submarino nuclear

de ataque da sua classe e o primeiro submarino nuclear a se perder no mar. Sua tragédia foi um choque para a Marinha dos Estados Unidos e levou à criação de um rigoroso programa de segurança submarina conhecido como SUBSAFE.

O Submarino Inovador

O Thresher era um submarino da classe Thresher (depois renomeada como classe Permit), com 85 metros de comprimento e equipado com quatro tubos lança-torpedos e 22 torpedos. Era considerado um dos mais avançados e silenciosos submarinos da sua época, capaz de atingir velocidades superiores a 30 nós e profundidades superiores a 400 metros. A bordo estavam 16 oficiais e 96 suboficiais e marinheiros da Marinha dos Estados Unidos, além de 17 civis do estaleiro naval de Portsmouth, onde o submarino foi construído. O submarino foi lançado em 1960 e comissionado em 1961. Entre 1961 e 1963, realizou diversas missões de teste e treinamento no Atlântico.

O Afundamento Trágico

No dia 9 de abril de 1963, o Thresher partiu da base naval de New London, em Connecticut, rumo ao mar aberto, para realizar testes de imersão profunda. O submarino estava acompanhado pelo navio de resgate USS Skylark, que mantinha contato por rádio com ele. No dia seguinte, o Thresher iniciou sua descida até o limite máximo de profundidade permitido para sua classe, cerca de 400 metros. Às 9:13 da manhã, o Skylark recebeu uma mensagem do Thresher informando que estava com problemas e que iria subir à superfície.

No entanto, essa foi a última comunicação do Thresher. Logo depois, o Skylark ouviu um ruído forte e agudo pelo rádio, que durou cerca de dois minutos. Era o som do Thresher se desintegrando sob a pressão da água, a uma profundidade estimada em mais de 700 metros. Nenhum dos 129 ocupantes do submarino sobreviveu ao acidente.

A Investigação Controversa

A causa exata do afundamento do Thresher nunca foi esclarecida com certeza absoluta, mas há várias hipóteses em aberto, baseadas nas evidências disponíveis e nos testemunhos dos envolvidos. A hipótese mais aceita é que o submarino sofreu uma falha no sistema elétrico ou no sistema de refrigeração do reator nuclear, que provocou um desligamento automático do reator e uma perda de propulsão. Isso fez com que o submarino começasse a afundar lentamente, sem conseguir controlar sua profundidade.

Para tentar subir à superfície, o comandante do Thresher ordenou a liberação do lastro de emergência, que consistia em expelir água dos tanques de lastro para tornar o submarino mais leve. No entanto, esse procedimento também falhou, pois as válvulas de liberação do lastro estavam obstruídas por pedaços de gelo que se formaram nos tubos. O submarino continuou a afundar até ultrapassar sua profundidade crítica, que era o ponto em que a pressão da água era maior do que a resistência do casco. Nesse momento, o casco se rompeu e o submarino se partiu em vários pedaços.

A Reforma Necessária

A perda do Thresher foi um dos maiores desastres da história naval dos Estados Unidos e um duro golpe para a Marinha americana, que tinha no submarino um dos seus principais ativos na Guerra Fria. A tragédia também revelou graves falhas nos projetos, na construção, na manutenção e na operação dos submarinos nucleares, que colocavam em risco a vida dos tripulantes e a segurança nacional.

Para evitar que uma tragédia como essa se repetisse, a Marinha dos Estados Unidos criou um rigoroso programa de segurança submarina conhecido como SUBSAFE, que estabeleceu novos padrões de qualidade e confiabilidade para os submarinos nucleares. O programa envolveu uma revisão completa dos projetos, dos materiais, dos equipamentos, dos procedimentos e do treinamento dos submarinos nucleares, bem como uma fiscalização permanente e independente de todas as fases do ciclo de vida dos submarinos. Desde a implementação do SUBSAFE, nenhum submarino nuclear americano se perdeu no mar.

A Memória Preservada

A história do Thresher foi uma das mais tristes e impactantes da história dos submarinos. As vítimas do acidente foram homenageadas e lembradas por seus familiares, amigos e colegas, que ergueram monumentos e memoriais em sua honra. O submarino também foi reconhecido e respeitado pela comunidade naval internacional, que viu nele um exemplo de inovação e sacrifício. O Thresher nunca foi retirado do fundo do mar e permanece em “Patrulha Eterna”, como um símbolo da coragem e da dedicação dos submarinistas.

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O Milagre do ARA San Luis: O Submarino Argentino que Escapou da Morte na Guerra das Malvinas

Conheça a história do ARA San Luis, o submarino argentino que escapou da morte na Guerra das Malvinas.

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do ARA San Luis, um submarino argentino que escapou da morte na Guerra das Malvinas, em 1982. Foi um dos dois submarinos argentinos que participaram do conflito e o único que enfrentou a poderosa frota britânica, lançando torpedos contra seus navios e evitando os ataques dos helicópteros e aviões inimigos. Sua saga foi uma prova de coragem, resistência e sorte, que merece ser conhecida e reconhecida.

O Submarino Alemão

O ARA San Luis era um submarino de ataque diésel-elétrico Tipo 209/1200, com 55 metros de comprimento e equipado com oito tubos lança-torpedos e 22 torpedos. Era considerado um dos mais avançados da América do Sul e capaz de operar em águas profundas e rasas. A bordo estavam 37 tripulantes, entre eles o capitão Horacio Bicain e o tenente Rodolfo Cionchi. O submarino foi construído na Alemanha Ocidental em 1973 e incorporado à Marinha da Argentina em 1974. Entre 1974 e 1982, realizou diversas missões de treinamento e patrulha no Atlântico Sul.

A Guerra Inesperada

No dia 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas Malvinas, um arquipélago no Atlântico Sul que estava sob domínio britânico desde 1833. A Argentina reivindicava a soberania sobre as ilhas desde o século XIX e considerava a invasão como um ato de recuperação territorial. O Reino Unido reagiu enviando uma força-tarefa naval para retomar as ilhas pela força. Assim começou a Guerra das Malvinas, que durou 74 dias e terminou com a rendição argentina no dia 14 de junho de 1982.

O ARA San Luis estava na base naval de Mar del Plata quando recebeu a ordem de partir para as Malvinas no dia 6 de abril de 1982. O submarino deveria integrar o Grupo de Tarefas 79.3, junto com o porta-aviões ARA Veinticinco de Mayo, os contratorpedeiros ARA Hércules e ARA Santísima Trinidad e as fragatas ARA Drummond e ARA Granville. O objetivo do grupo era estabelecer uma zona de exclusão ao redor das ilhas e impedir o desembarque das tropas britânicas.

No entanto, o submarino enfrentava sérios problemas técnicos que comprometiam sua capacidade operacional. Os torpedos SST-4 que levava eram obsoletos e defeituosos, os periscópios estavam danificados, os sistemas hidráulicos vazavam óleo constantemente, os motores diésel apresentavam falhas elétricas e os equipamentos de comunicação eram insuficientes e vulneráveis à interceptação inimiga. Além disso, o submarino não tinha mísseis anti-navio nem armas anti-aéreas, o que o tornava um alvo fácil para os navios e aviões britânicos.

A Sobrevivência Milagrosa

O ARA San Luis chegou à zona de operações no dia 16 de abril de 1982 e iniciou sua missão de patrulha e ataque. Durante os 36 dias que permaneceu em combate, o submarino lançou dez torpedos contra os navios britânicos, mas nenhum deles atingiu o alvo. Os torpedos falharam por diversos motivos, como mau funcionamento dos sensores acústicos, interferência das bolhas de ar, desvio da trajetória e contra-medidas dos navios inimigos. O submarino também foi atacado várias vezes pelos helicópteros e aviões britânicos, que lançaram cargas de profundidade, torpedos e foguetes contra ele. O submarino conseguiu escapar de todos os ataques, graças à habilidade do seu comandante, à manobras evasivas, à baixa profundidade das águas e à sorte.

O ARA San Luis foi um dos poucos navios argentinos que não sofreu nenhum dano nem baixa durante a guerra. Sua tripulação demonstrou um alto grau de profissionalismo, disciplina e bravura, enfrentando condições adversas de combate, clima e isolamento. O submarino foi uma ameaça constante para a frota britânica, que teve que desviar recursos e atenção para tentar localizá-lo e neutralizá-lo. O submarino também foi uma fonte de esperança e orgulho para a Argentina, que via nele um símbolo de resistência e dignidade.

A Honra Reconhecida

A história do ARA San Luis foi uma das mais emocionantes e inspiradoras da Guerra das Malvinas. As façanhas do submarino foram reconhecidas tanto pela Argentina quanto pelo Reino Unido, que lhe renderam homenagens e condecorações. O submarino recebeu a Medalha do Congresso da Nação Argentina, a Medalha do Mérito Naval da Marinha da Argentina e a Medalha da Campanha das Malvinas da Força Aérea Argentina. O comandante Bicain recebeu a Cruz La Nación Argentina ao Heroico Valor em Combate, a mais alta distinção militar da Argentina. O submarino também foi elogiado pelo almirante Sandy Woodward, o comandante da força-tarefa britânica, que disse: “O San Luis foi o único inimigo que realmente me assustou”.

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O Segredo do K-129: O Submarino Soviético que Afundou com Segredos Nucleares

conheça a história do K-129, o submarino soviético que afundou com segredos nucleares em 1968 e foi alvo de operação secreta de resgate dos americanos

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do K-129, um submarino soviético que afundou em 1968 no Pacífico Norte, levando consigo segredos nucleares. Foi um dos mais intrigantes casos de espionagem da Guerra Fria e uma ousada operação de resgate dos Estados Unidos, que tentaram recuperar o submarino do fundo do mar sem que os soviéticos soubessem.

O Submarino Estratégico

O K-129 era um submarino da classe Golf II, com 98 metros de comprimento e equipado com três mísseis balísticos nucleares R-21 e 22 torpedos. Era considerado um dos mais importantes da Frota do Pacífico da União Soviética e capaz de atingir alvos na costa oeste dos Estados Unidos. A bordo estavam 98 marinheiros, entre eles o capitão Vladimir Kobzar e o comissário político Ivan Zateyev. O submarino foi construído na Alemanha Oriental em 1959 e incorporado à Marinha Soviética em 1960. Entre 1960 e 1967, realizou seis patrulhas de combate no Pacífico.

O Afundamento Misterioso

No dia 24 de fevereiro de 1968, o K-129 partiu da base naval de Petropavlovsk-Kamchatsky, no extremo leste da União Soviética, rumo ao Havaí, onde deveria realizar uma missão secreta de lançamento simulado de mísseis contra as bases militares americanas. A viagem deveria durar 70 dias e o submarino deveria manter contato diário com a base naval por rádio.

No dia 8 de março de 1968, às 15:15h (horário local), o K-129 fez seu último contato com a base naval, informando que estava em sua posição designada e que tudo estava normal a bordo. Depois disso, o submarino silenciou e nunca mais foi ouvido. As autoridades soviéticas ficaram preocupadas com o destino do submarino e iniciaram uma grande operação de busca no Pacífico, mas não encontraram nenhum sinal ou destroço da embarcação.

O que os soviéticos não sabiam é que os americanos tinham uma vantagem sobre eles: uma rede de sensores acústicos instalados no fundo do mar, chamada SOSUS (Sound Surveillance System), que monitorava os movimentos dos submarinos soviéticos no Pacífico. Essa rede captou um ruído anormal na área onde o K-129 navegava, que foi interpretado como uma explosão interna no submarino. Com essa informação, os americanos conseguiram localizar aproximadamente a posição do naufrágio do K-129, a cerca de 2.600 quilômetros a noroeste do Havaí.

O Resgate Secreto

Os americanos viram no afundamento do K-129 uma oportunidade única de obter informações valiosas sobre os segredos nucleares e criptográficos dos soviéticos. Por isso, planejaram uma operação secreta para resgatar o submarino do fundo do mar sem que os soviéticos percebessem. A operação recebeu o codinome de Projeto Azorian e foi conduzida pela CIA, a agência de inteligência americana.

A operação foi extremamente complexa e cara, custando cerca de 800 milhões de dólares. Os americanos construíram um navio especial, chamado Hughes Glomar Explorer, que tinha um enorme guindaste capaz de içar o submarino a uma profundidade de quase 5 quilômetros. O navio foi disfarçado como uma embarcação de mineração de nódulos de manganês no fundo do mar, e contou com o apoio do bilionário Howard Hughes, que era um aliado da CIA.

A operação foi realizada em 1974, seis anos após o afundamento do K-129. O Hughes Glomar Explorer chegou ao local do naufrágio e começou a tentar recuperar o submarino com uma garra gigante. No entanto, durante a operação, a garra se rompeu e apenas uma parte do submarino foi resgatada. O restante caiu novamente no fundo do mar e ficou irrecuperável.

Os americanos conseguiram recuperar alguns corpos dos marinheiros soviéticos, que foram sepultados no mar com honras militares. Eles também conseguiram recuperar alguns equipamentos e documentos do submarino, mas não os mísseis nucleares nem os códigos secretos que tanto desejavam. A operação foi mantida em sigilo absoluto até 1975, quando um jornal americano revelou sua existência. Os soviéticos ficaram furiosos com a violação da soberania e da dignidade dos seus mortos e protestaram contra os americanos.

A Revelação Histórica

A história do K-129 e do Projeto Azorian foi uma das mais fascinantes e controversas da Guerra Fria. As causas do afundamento do submarino ainda são incertas, mas há várias teorias em aberto, como falha humana, defeito técnico, sabotagem ou colisão com outro submarino. A operação de resgate dos americanos foi uma das mais audaciosas e sofisticadas da história naval e da espionagem. Os detalhes da operação ainda são classificados como secretos pelos americanos, mas alguns documentos e relatos foram divulgados ao longo dos anos.

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O Mistério do San Juan: O Submarino Argentino que Sumiu sem Deixar Rastros

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do San Juan, um submarino argentino que sumiu sem deixar rastros em 2017, com 44 tripulantes a bordo. Foi um dos maiores mistérios navais da história e uma grande dor de cabeça para a Argentina, que enfrentou dificuldades para localizar e resgatar a embarcação. … Ler mais

O Drama do Kursk: O Submarino Nuclear Russo que Explodiu no Fundo do Mar

Neste episódio da série Submarinos Perdidos, conheça a história do Kursk, o submarino nuclear russo que explodiu no fundo do mar em 2000, matando 118 tripulantes. Saiba como foi o acidente, o resgate e a comoção mundial.

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do Kursk, um submarino nuclear russo que explodiu em 2000 no Mar de Barents, matando todos os 118 tripulantes. Foi uma das maiores tragédias navais da história e um duro golpe para a Rússia, que tentava recuperar o prestígio militar após o colapso da União Soviética.

O Submarino Inafundável

O Kursk era um submarino da classe Oscar, com mais de 150 metros de comprimento e equipado com 18 torpedos anti-navio e 22 mísseis de cruzeiro. Era considerado inafundável e capaz de enfrentar formações inteiras de porta-aviões dos EUA. A bordo estavam 118 marinheiros, reconhecidos como a melhor tripulação da Frota do Norte por sua conduta pouco antes do acidente. O submarino foi batizado em homenagem à famosa Batalha de Kursk ocorrida na Segunda Guerra Mundial, em que as forças soviéticas derrotaram os nazistas em uma das maiores batalhas de tanques da história.

A Explosão Fatal

No dia 12 de agosto de 2000, o Kursk participava de um grande exercício naval no Mar de Barents, ao norte da Rússia e da Noruega, que envolvia outros 30 navios e submarinos. Era uma demonstração de força perante uma expansionista NATO, no rescaldo da guerra no Kosovo de 1999 e numa altura em que as relações começavam a deteriorar-se.

Às 11:29h daquele sábado, uma explosão abalou o submarino. Um dos torpedos que ia ser disparado acabara de explodir a bordo do Kursk, provavelmente por causa de um vazamento de combustível. Dois minutos e 14 segundos depois, uma segunda explosão destruiu os restantes torpedos, sem causar danos nos reatores nucleares. As explosões foram tão fortes que foram registradas por sismógrafos do norte da Europa.

O Resgate Atrasado

O comando russo perdeu contato com o Kursk após as explosões, mas não percebeu que o submarino sofrera um acidente. Só nove horas depois é que uma operação de resgate foi organizada, mas sem sucesso. O presidente Vladimir Putin, no poder há poucos meses, não interrompeu as suas férias em Sochi, no mar Negro, o que gerou críticas da imprensa e dos familiares dos marinheiros.

A Rússia recusou inicialmente a ajuda internacional para o resgate, alegando questões de segurança nacional. Enquanto isso, os sobreviventes do Kursk esperavam por socorro no fundo do mar, sem oxigênio e sem comunicação. Alguns deixaram bilhetes de despedida para os seus entes queridos. Um deles foi o oficial Dmitri Kolesnikov, que escreveu: “12.08.2000 15:15 Toda a tripulação do sexto, sétimo e oitavo compartimentos foi para o nono.”

Só cinco dias depois do acidente é que a Rússia aceitou a ajuda estrangeira, mas já era tarde demais. Os mergulhadores noruegueses conseguiram abrir uma escotilha do submarino e confirmaram que não havia mais sinais de vida a bordo. O governo russo admitiu então que todos os 118 tripulantes estavam mortos.

A Comoção Mundial

A tragédia do Kursk causou uma grande comoção na Rússia e no mundo. As causas da explosão, as tentativas frustradas de resgate, as falhas e mentiras do governo russo e o impacto político e social do desastre foram amplamente investigados e debatados. O submarino foi recuperado do fundo do mar em 2001 e os corpos dos marinheiros foram sepultados com honras militares.

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USS Squalus: O Primeiro Resgate Submarino da História.

Um submarino em apuros

USS Squalus: O Primeiro Resgate Submarino da História. |

O USS Squalus era um submarino da Marinha dos Estados Unidos, lançado em 1938. Ele fazia parte de uma nova classe de submarinos, mais rápidos e modernos do que os anteriores. Ele tinha capacidade para 59 tripulantes e podia mergulhar até 75 metros de profundidade.

No dia 23 de maio de 1939, o USS Squalus estava realizando um teste de mergulho no Golfo do Maine, a cerca de 12 milhas da costa de Portsmouth, New Hampshire. O teste consistia em submergir e emergir rapidamente, usando as válvulas de lastro do submarino.

No entanto, algo deu errado durante o teste. Quatro das válvulas de lastro falharam em fechar, permitindo que a água entrasse no submarino. Em questão de segundos, o USS Squalus começou a afundar descontroladamente, atingindo o fundo do mar a 73 metros de profundidade.

Dos 59 tripulantes a bordo, 26 morreram afogados ou por asfixia. Os outros 33 conseguiram se refugiar na popa do submarino, onde havia ar suficiente para algumas horas. Eles não sabiam se alguém na superfície sabia do seu destino, nem se havia alguma chance de resgate.

Uma operação inédita

Por sorte, o USS Squalus conseguiu enviar um sinal de socorro antes de afundar. O sinal foi captado pelo USS Sculpin, outro submarino que estava na área. O USS Sculpin avisou a base naval mais próxima e iniciou as buscas pelo submarino desaparecido.

A Marinha dos Estados Unidos mobilizou uma grande operação de resgate, que envolveu navios, aviões e mergulhadores. O comandante da operação era o capitão Charles B. Momsen, um pioneiro no desenvolvimento de equipamentos e técnicas para salvamento submarino.

Momsen usou um dispositivo chamado sino de mergulho, que era uma câmara metálica com capacidade para oito pessoas. O sino de mergulho era conectado a um navio na superfície por um cabo e uma mangueira de ar. Ele podia descer até o submarino afundado e acoplar-se a uma escotilha de emergência, permitindo que os sobreviventes entrassem no sino e fossem içados à superfície.

Essa era uma técnica nunca antes usada em uma situação real. Havia muitos riscos e incertezas envolvidos. A pressão da água era muito alta, podendo causar danos ao sino ou ao submarino. A visibilidade era quase nula, dificultando a localização e a acoplagem do sino. Além disso, havia o perigo de que os sobreviventes sofressem embolia gasosa, uma condição potencialmente fatal causada pela rápida descompressão do ar.

Um resgate milagroso

A operação de resgate do USS Squalus durou mais de 30 horas e foi realizada em quatro viagens do sino de mergulho. A primeira viagem aconteceu na tarde do dia 23 de maio, resgatando sete homens. A segunda viagem aconteceu na manhã do dia 24, resgatando outros oito homens.

A terceira viagem foi a mais difícil e dramática. O sino de mergulho teve problemas para se acoplar ao submarino e ficou preso por mais de cinco horas. Os homens dentro do sino ficaram sem ar e sem comunicação com a superfície. Eles pensaram que iriam morrer ali mesmo.

Mas Momsen não desistiu. Ele ordenou que o navio na superfície puxasse o cabo com força, conseguindo soltar o sino do submarino. Ele também enviou ar comprimido pelo sino, evitando que os homens sufocassem. Finalmente, o sino emergiu com mais oito homens a bordo.

A quarta e última viagem aconteceu na tarde do dia 24, resgatando os dez homens restantes. Todos os 33 sobreviventes do USS Squalus foram salvos, em um feito histórico e heroico. Foi o primeiro resgate submarino bem-sucedido da história.

O USS Squalus foi posteriormente recuperado e reformado, recebendo o nome de USS Sailfish. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial, afundando vários navios japoneses. Ele foi descomissionado em 1945 e vendido como sucata em 1948.

Neste episódio da série Submarinos Perdidos: Histórias de Sobrevivência e Tragédia, nós contamos a história do USS Squalus, o primeiro resgate submarino da história. Esperamos que você tenha gostado deste conteúdo e que ele tenha sido útil e informativo para você.

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Submarino Titan: O Mistério do Submarino de Turismo ao Titanic

Uma viagem ao passado

Conheça o mistério do Titan, submarino de turismo ao Titanic, que desapareceu em 2023 com 5 pessoas a bordo. Clique agora e descubra o que se sabe.

O Titanic é um dos navios mais famosos e trágicos da história. Sua viagem inaugural, em 1912, terminou em desastre, quando ele colidiu com um iceberg e afundou no Oceano Atlântico, levando consigo mais de 1.500 vidas.

O naufrágio do Titanic marcou uma época e se tornou um símbolo da fragilidade humana diante das forças da natureza. Desde que seus destroços foram descobertos, em 1985, a cerca de 3.800 metros de profundidade, muitas pessoas se interessaram em ver de perto os restos do gigante de aço.

Mas o que leva alguém a pagar uma fortuna para visitar um local tão sombrio e perigoso? Essa é uma das perguntas que motivam esta série de textos sobre Submarinos perdidos: histórias de sobrevivência e tragédia.

Nesta série, vamos contar casos reais de submarinos que se envolveram em situações extremas, seja por acidentes, guerras ou expedições arriscadas. Vamos explorar os fatos e as informações verdadeiras relacionados a esses eventos, evitando afirmações infundadas ou especulativas. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e bem fundamentada do assunto.

No primeiro episódio da série, vamos contar o que se sabe até agora (21.06.23 – 16:00) sobre o desaparecimento do submarino de turismo ao Titanic, que aconteceu no dia 18 de junho de 2023.

Um submarino desaparecido

O submarino que desapareceu era o Titan, da empresa OceanGate Expeditions, que leva turistas pagantes em submersíveis a desfiladeiros subaquáticos e naufrágios, incluindo o Titanic. Um ingresso para essa expedição custava até US$ 250 mil por pessoa, o equivalente a R$ 1,2 milhão.

Entre os cinco ocupantes do submarino estavam: o bilionário britânico Hamish Harding e o escritor francês Paul-Henry Nargeolet, o mais notório especialista no naufrágio do Titanic. Eles embarcaram no Titan com o objetivo de explorar os destroços do navio por oito horas, usando câmeras e sensores para registrar imagens e dados.

No entanto, algo deu errado durante a descida. O submarino perdeu contato com o navio de apoio que o transportou até o local, e não retornou à superfície no horário previsto. As equipes de resgate dos Estados Unidos e do Canadá iniciaram uma operação para tentar localizar e salvar os ocupantes do Titan, mas enfrentam muitas dificuldades e incertezas.

Um resgate improvável

O submarino tinha capacidade para permanecer submerso por até 96 horas, mas não se sabia se ele estava intacto ou danificado. A profundidade e a pressão da água dificultavam a detecção e a comunicação com o submersível. Além disso, havia o risco de que o submarino estivesse preso nos destroços do Titanic ou em alguma outra estrutura subaquática.

Para complicar ainda mais a missão, o GPS não funciona debaixo d’água, nem o rádio — o que significa que não há como se comunicar com a embarcação. A única forma de enviar mensagens curtas entre o submarino e o navio de apoio era quando eles estavam diretamente sobrepostos, mas isso não estava mais acontecendo.

O resgate do submarino de turismo ao Titanic é uma corrida contra o tempo e contra as probabilidades. As chances de encontrar o submarino e trazer seus ocupantes de volta à vida são mínimas, mas não nulas. Havia ainda uma esperança de que eles estivessem vivos, em algum lugar no fundo do mar, aguardando por um milagre.

Um mistério sem fim

O que aconteceu com o submarino de turismo ao Titanic?  Essas é uma perguntas que fica ainda sem resposta. O mistério do submarino de turismo ao Titanic permanece! 

Neste episódio da série Submarinos Perdidos: Histórias de Sobrevivência e Tragédia, nós tentamos contar o que se sabe sobre esse evento, usando as fontes disponíveis na internet. Esperamos que você tenha gostado deste conteúdo e que ele tenha sido útil e informativo para você.

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Atualização :

  • 22.06.23 as 12:45 
  • De acordo com o jornal ‘The New York Times’, a Guarda Costeira dos Estados Unidos forneceu um novo gráfico na noite de quarta-feira mostrando o padrão de busca atualizado para o submarino Titan. Mais navios eram esperados para se juntar à busca cada vez mais urgente na quinta-feira para um submarino que desapareceu no fim de semana em um local remoto do Atlântico Norte com cinco pessoas a bordo. Infelizmente, não há informações adicionais sobre o que foi encontrado ou se houve algum progresso na busca.
  • Submarino de turismo ao Titanic implode e mata 5 pessoas

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Não desista dos seus sonhos. Ainda dá tempo: como revisar suas metas para 2023

Não desista dos seus sonhos. Ainda dá tempo: como revisar suas metas para 2023 |

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo. Essa frase de Platão resume bem a ideia de que, para realizar nossos sonhos, precisamos agir e não apenas desejar. 


Mas como saber se estamos agindo da forma certa? Como avaliar se nossas metas estão alinhadas com nossos propósitos? Como garantir que não vamos desistir no meio do caminho?

Neste artigo, vamos mostrar como revisar as metas de ano novo e avaliar o que já foi feito, o que ainda precisa ser feito e o que não vale mais a pena. Você vai aprender a definir metas realistas e possíveis de serem alcançadas, a avaliar seu progresso, a manter o foco e a capacidade de sonhar. Vamos lá?

Metas Claras, Concreta e Realistas. 

O primeiro passo para revisar suas metas é procurar aquelas anotações, abrir a conversa nos aplicativos de mensagem ou procurar aquele texto no bloco de notas e relembrar quais foram os objetivos do ano que você traçou. 

Talvez você tenha se empolgado na hora de fazer sua lista e tenha colocado metas muito ambiciosas ou vagas, como “ganhar mais dinheiro”, “viajar pelo mundo” ou “ser feliz”. Essas metas podem parecer motivadoras, mas elas não são muito eficazes, pois não são específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. Essas são as características de uma meta SMART, um método que ajuda a tornar seus objetivos mais claros e realistas.

Para definir uma meta SMART, você precisa responder às seguintes perguntas:

  • O que eu quero alcançar? (específico)
  • Como eu vou saber se eu alcancei? (mensurável)
  • Eu tenho os recursos e as habilidades necessárias para alcançar? (alcançável)
  • Por que eu quero alcançar essa meta? Qual é o benefício ou o valor dela para mim? (relevante)
  • Quando eu quero alcançar essa meta? Qual é o prazo? (temporal)

Por exemplo, se sua meta é “ganhar mais dinheiro”, você pode transformá-la em uma meta SMART assim:

  • O que eu quero alcançar? Aumentar minha renda em 20% até o final do ano.
  • Como eu vou saber se eu alcancei? Comparando meus extratos bancários e meus recibos de pagamento.
  • Eu tenho os recursos e as habilidades necessárias para alcançar? Sim, eu tenho um emprego estável e posso buscar outras fontes de renda, como freelas ou investimentos.
  • Por que eu quero alcançar essa meta? Qual é o benefício ou o valor dela para mim? Porque eu quero ter mais segurança financeira e realizar alguns projetos pessoais, como fazer uma viagem ou comprar um carro.
  • Quando eu quero alcançar essa meta? Qual é o prazo? Até o final do ano.
Veja como a meta ficou mais clara e concreta. Agora você sabe exatamente o que quer, como vai medir seu progresso, se é possível de realizar, qual é a motivação por trás dela e qual é o tempo limite para alcançá-la. Isso facilita muito na hora de planejar as ações necessárias e de acompanhar os resultados.

Além disso, você também precisa definir as prioridades das suas metas. Nem todas as metas têm a mesma importância ou urgência. Algumas podem ser mais essenciais para sua vida pessoal ou profissional do que outras. Algumas podem ter um impacto maior no seu bem-estar ou na sua felicidade do que outras. Algumas podem depender de fatores externos ou internos que podem mudar ao longo do tempo. 

Por isso, é importante classificar suas metas em categorias, como alta, média ou baixa prioridade, e focar nas mais importantes primeiro.

Avaliar o progresso. 

Depois de definir suas metas SMART e suas prioridades, é hora de avaliar o progresso que você já fez até agora. Veja o que funcionou e o que não funcionou e como você pode ajustar sua estratégia para alcançar seus objetivos.

Para fazer essa avaliação, você pode usar algumas ferramentas, como:

  • Uma lista de verificação: faça uma lista de todas as metas que você definiu no início do ano e marque as que você já realizou, as que estão em andamento e as que ainda não começou. Isso vai te dar uma visão geral do seu desempenho e do que ainda falta fazer.
  • Uma análise de causa e efeito: identifique as causas que levaram você a realizar ou não suas metas, e os efeitos dessas causas na sua vida pessoal e profissional. Você pode usar ferramentas como o diagrama de Ishikawa ou os 5 porquês para fazer essa análise. Por exemplo, se você tinha uma meta de emagrecer 10 quilos, mas só conseguiu emagrecer 5, você pode se perguntar:
    1.  Por que eu não consegui emagrecer 10 quilos? Porque eu não segui a dieta corretamente.
    2.  Por que eu não segui a dieta corretamente? Porque eu não resisti às tentações e comi alimentos calóricos.
    3.  Por que eu não resisti às tentações e comi alimentos calóricos? Porque eu estava ansioso e estressado.
    4.  Por que eu estava ansioso e estressado? Porque eu tinha muitas demandas no trabalho e na vida pessoal.
    5. Por que eu tinha muitas demandas no trabalho e na vida pessoal? Porque eu não soube dizer não e priorizar o que era importante.
A partir dessa análise, você pode perceber que a causa do seu problema não foi apenas a dieta, mas sim a falta de equilíbrio entre as diversas áreas da sua vida. Assim, você pode buscar soluções para melhorar esse aspecto, como delegar tarefas, organizar sua agenda, praticar atividades relaxantes e buscar apoio profissional se necessário. Dessa forma, você pode aumentar suas chances de atingir sua meta de emagrecimento no próximo semestre.

Um feedback: peça a opinião de pessoas que conhecem suas metas e que podem te ajudar a avaliar seu progresso. Pode ser um amigo, um familiar, um colega de trabalho ou um mentor. Escolha alguém que seja honesto, confiável e construtivo. Peça para essa pessoa te dizer o que ela acha que você fez bem, o que você pode melhorar e quais são as sugestões dela para te ajudar a alcançar seus objetivos.

Depois de fazer essa avaliação, você pode fazer os ajustes necessários na sua estratégia para alcançar seus objetivos. Talvez você precise mudar algumas metas, eliminar outras ou adicionar novas. Talvez você precise mudar o prazo, o critério ou a forma de medir seu progresso. Talvez você precise mudar seus hábitos, suas atitudes ou seu ambiente. O importante é estar aberto a mudanças e flexível para se adaptar às novas circunstâncias.

Mantenha o foco revise e não desista. 

Revisar suas metas é importante, mas não é suficiente. Você também precisa manter o foco nas suas metas e não desistir dos seus sonhos. Muitas vezes, podemos nos sentir desmotivados, desanimados ou tentados a abandonar nossos projetos por causa das dificuldades, dos obstáculos ou das distrações que surgem no caminho. Mas é justamente nesses momentos que precisamos relembrar o porquê de termos definido aquelas metas e qual é o benefício ou o valor delas para nós.

Para manter o foco nas suas metas, você pode usar algumas estratégias, como:

  • Visualizar seus objetivos: imagine como será sua vida quando você alcançar suas metas. Como você vai se sentir? O que você vai fazer? Com quem você vai compartilhar sua conquista? Essa técnica ajuda a aumentar sua motivação e sua confiança.
  • Fazer afirmações positivas: repita para si mesmo frases positivas que reforcem seu compromisso com suas metas, sua capacidade de realizá-las e sua autoestima. Por exemplo, você pode dizer: “Eu sou capaz de alcançar minhas metas”, “Eu mereço realizar meus sonhos”, “Eu estou fazendo o meu melhor para atingir meus objetivos”. Essa técnica ajuda a combater os pensamentos negativos e a aumentar sua autoconfiança.
  • Celebrar as conquistas: reconheça seu esforço e celebre suas conquistas, por menores que sejam. Você pode se recompensar com algo que você gosta, como um presente, um passeio ou um elogio. Isso ajuda a manter sua motivação e sua satisfação.
  • Revisar regularmente: faça uma revisão periódica das suas metas, pelo menos uma vez por mês. Veja se você está seguindo seu plano de ação, se está medindo seu progresso, se está fazendo os ajustes necessários e se está mantendo o foco. Isso ajuda a monitorar seu desempenho e a corrigir eventuais desvios.

Continue com seus sonhos 

Por fim, mas não menos importante, você precisa manter a capacidade de sonhar e traçar caminhos para realizar esses sonhos. Muitas vezes, podemos nos deixar paralisar pela frustração ou pelo medo de não conseguir alcançar nossas metas. Podemos pensar que não somos bons o suficiente, que não temos sorte, que não vale a pena tentar. Mas esses são pensamentos limitantes que nos impedem de crescer e de evoluir.

Para manter a capacidade de sonhar e traçar caminhos para realizar esses sonhos, você pode usar algumas estratégias, como:

  • Ter uma visão positiva do futuro: imagine as possibilidades que o futuro pode trazer, as oportunidades que podem surgir, os benefícios que podem resultar. Não se limite pelo presente ou pelo passado, mas sim se inspire pelo futuro.
  • Buscar novos aprendizados: procure aprender coisas novas que possam te ajudar a alcançar suas metas ou a descobrir novas metas. Você pode fazer cursos, ler livros, assistir vídeos, conversar com pessoas diferentes. Isso ajuda a ampliar seus horizontes e a desenvolver novas habilidades.
  • Enfrentar os desafios: não fuja dos problemas ou das dificuldades que aparecem no seu caminho, mas sim enfrente-os com coragem e determinação. Você pode pedir ajuda, buscar soluções criativas, aprender com os erros. Isso ajuda a superar seus medos e a fortalecer sua resiliência.

Conclusão

Revisar as metas de ano novo é uma forma de garantir que você está no caminho certo para realizar seus sonhos. Neste artigo, mostramos como definir metas realistas e possíveis de serem alcançadas, como avaliar seu progresso, como manter o foco e como manter a capacidade de sonhar. Esperamos que essas dicas possam te ajudar a revisar suas metas e projetos e a garantir que você esteja no caminho certo para alcançá-los antes do fim do ano.

Lembre-se de que a organização e o planejamento são a chave para o sucesso, e que a revisão regular e a avaliação do progresso são fundamentais para manter-se no caminho certo. E lembre-se também de que você é capaz de mover o mundo – o primeiro passo é mover a si mesmo.

Não deixe que nada nem ninguém te impeça de correr atrás dos seus sonhos. Você é o único responsável pela sua vida e pelo seu destino. Você tem o poder de mudar sua realidade e de fazer de 2023 o melhor ano da sua vida. Então mãos a obra. 

Você já revisou suas metas do ultimo ano novo? O que você descobriu? O que você mudou? O que você manteve? Compartilhe conosco nos comentários.

Esperamos que este artigo tenha te inspirado e te ajudado a revisar suas metas. Agora é com você: coloque em prática as orientações que compartilhamos, mantenha o foco, a motivação e a capacidade de sonhar, e prepare-se para celebrar suas conquistas. Lembre-se: Você pode transformar seus sonhos em realidade – o primeiro passo é começar agora. Boa sorte e até a próxima!

By IDFM

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