QI da geração Z em queda livre: mito ou realidade?

O que está acontecendo com a inteligência dos jovens?

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Você sabe o que é o QI? E por que ele é importante? O QI, ou Quociente de Inteligência, é um número que representa a capacidade intelectual de uma pessoa, comparada à média da população. Ele é medido por um teste padrão, que avalia habilidades como raciocínio lógico, memória, linguagem e matemática.

O QI é considerado um indicador de potencial cognitivo, ou seja, a capacidade de aprender, compreender e resolver problemas. Ele também está relacionado a outros aspectos da vida, como o desempenho escolar, a renda, a saúde e a felicidade.
Mas será que o QI é fixo e imutável? Ou será que ele pode variar ao longo do tempo e das gerações? A resposta é: depende. O QI é influenciado por vários fatores, como a genética, o ambiente, a educação, a nutrição e a estimulação mental.
Por muito tempo, os cientistas observaram um fenômeno chamado de “efeito Flynn”, em referência ao psicólogo americano que descreveu esse fenômeno. Ele consiste no aumento do QI de geração em geração, em várias partes do mundo. Isso se deve principalmente às melhorias nas condições socioeconômicas e educacionais das populações.
No entanto, recentemente, essa tendência começou a se reverter em alguns países. Os “nativos digitais”, ou seja, os jovens nascidos entre 1995 e 2010, que fazem parte da geração Z, são os primeiros filhos a ter um QI inferior ao dos pais. Isso foi documentado na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França e outros países.
Mas por que isso está acontecendo? Quais são as causas do declínio do QI da geração Z? Quais são as consequências para o seu futuro pessoal e profissional? E quais são as possíveis soluções para reverter ou minimizar essa tendência? Essas são algumas das questões que vamos abordar neste artigo.

Tecnologias digitais: vilãs ou aliadas do QI da geração Z?

 
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A geração Z é formada pelos jovens que nasceram e cresceram na era digital. Eles estão familiarizados com dispositivos móveis, redes sociais e outras plataformas online. Eles são considerados nativos digitais, pois não precisaram se adaptar a essa tecnologia para ingressar no mercado de trabalho.

Mas será que essa proximidade com as tecnologias digitais é benéfica ou prejudicial para o QI da geração Z? A resposta é: depende. As tecnologias digitais podem ser vilãs ou aliadas do QI da geração Z, dependendo de como elas são usadas.
Por um lado, as tecnologias digitais podem oferecer oportunidades de aprendizagem, informação e entretenimento para os jovens. Elas podem estimular o desenvolvimento de habilidades como criatividade, comunicação e colaboração. Elas também podem facilitar o acesso a fontes diversas e confiáveis de conhecimento.
Por outro lado, as tecnologias digitais podem ter efeitos negativos sobre o desenvolvimento neural, cognitivo e socioemocional dos jovens. Isso acontece quando elas são usadas de forma excessiva, inadequada ou passiva. Nesses casos, elas podem interferir na atenção, na memória, na linguagem e na matemática dos jovens.
Vários estudos científicos comprovam essa relação entre o uso das tecnologias digitais e o QI da geração Z. Por exemplo, um estudo realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que os jovens que passam mais de duas horas por dia em frente às telas têm um QI menor do que os que passam menos de duas horas.
Outro estudo, realizado na Universidade de Montreal, no Canadá, mostrou que os jovens que jogam videogames violentos por mais de três horas por dia têm uma redução na matéria cinzenta do cérebro, que é responsável pelo controle dos impulsos, pela tomada de decisões e pela resolução de problemas.
Além disso, as tecnologias digitais podem afetar a qualidade do sono, a saúde física e mental, e as relações sociais dos jovens. Esses fatores também influenciam o QI e o desenvolvimento cognitivo da geração Z.
Mas as tecnologias digitais não são as únicas culpadas pelo declínio do QI da geração Z. Há outras possíveis causas, como a mudança no ambiente educacional, a exposição a poluentes, a imigração e a genética. Esses fatores também devem ser considerados na análise do fenômeno.

QI mais baixo, futuro mais difícil: os desafios da geração Z no mundo atual

 
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Ter um QI mais baixo do que as gerações anteriores pode ter implicações para o futuro pessoal e profissional da geração Z. Isso porque o QI está relacionado a outros aspectos da vida, como o desempenho escolar, a renda, a saúde e a felicidade.

Vários estudos científicos mostram os prejuízos do QI mais baixo para o desempenho acadêmico dos jovens. Por exemplo, um estudo realizado na Universidade de Oslo, na Noruega, mostrou que os jovens que nasceram entre 1962 e 1991 tiveram uma queda de 0,21 pontos no QI a cada ano. Essa queda foi associada a uma redução de 1,38% na nota final do ensino médio.
Outro estudo, realizado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostrou que os jovens que nasceram entre 1947 e 1979 tiveram uma queda de 0,04 pontos no QI a cada ano. Essa queda foi associada a uma redução de 0,6% na probabilidade de ingressar na universidade.
Além disso, ter um QI mais baixo pode afetar a saúde física e mental dos jovens. Vários estudos científicos mostram que o QI está relacionado à longevidade, à prevenção de doenças crônicas e à resistência ao estresse. Por exemplo, um estudo realizado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostrou que o QI está associado ao risco de morte por doenças cardiovasculares, respiratórias e digestivas.
Outro estudo, realizado na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que o QI está associado ao risco de desenvolver depressão, ansiedade e esquizofrenia.
Ter um QI mais baixo também pode afetar a comunicação, a concentração, a criatividade e a resolução de problemas dos jovens. Essas habilidades são essenciais para se adaptar às mudanças e aos desafios do mundo atual.
O mercado de trabalho atual exige cada vez mais competências cognitivas dos profissionais. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, as habilidades mais demandadas em 2020 foram:
  • Resolução de problemas complexos
  • Pensamento crítico
  • Criatividade
  • Gestão de pessoas
  • Coordenação com os outros
  • Inteligência emocional
  • Capacidade de julgamento e tomada de decisão
  • Orientação para serviços
  • Negociação
  • Flexibilidade cognitiva
Essas habilidades requerem um alto nível de QI e desenvolvimento cognitivo. Portanto, os jovens da geração Z podem enfrentar dificuldades para se inserir e se destacar no mercado de trabalho atual.

Como melhorar o QI da geração Z e da geração Alpha: dicas práticas e eficazes

 
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Apesar do cenário preocupante do declínio do QI da geração Z, há esperança de que essa tendência possa ser revertida ou minimizada. Isso porque o QI não é fixo e imutável, mas sim influenciado por vários fatores, como a genética, o ambiente, a educação, a nutrição e a estimulação mental.

Portanto, há possibilidades de melhoria e de superação para os jovens da geração Z e da geração seguinte (chamada de geração Alpha), se eles tomarem algumas medidas preventivas e proativas. Essas medidas podem melhorar o QI e o desenvolvimento cognitivo dessas gerações, envolvendo tanto os pais, os educadores, os profissionais de saúde, quanto os próprios jovens.
Vamos apresentar algumas dessas medidas, usando dados e evidências de estudos científicos e de fontes confiáveis que apoiam essas recomendações. Vamos também apresentar exemplos práticos de como essas medidas podem ser aplicadas no dia a dia dos jovens, mostrando os benefícios esperados para o seu futuro.
As medidas incluem:
  • Reduzir o tempo de tela e usar as tecnologias digitais de maneira equilibrada e produtiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os jovens entre 5 e 17 anos devem passar no máximo duas horas por dia em frente às telas. Além disso, eles devem usar as tecnologias digitais para fins educacionais, informativos ou criativos, evitando conteúdos violentos, superficiais ou passivos. Por exemplo, eles podem usar aplicativos ou jogos que estimulem o raciocínio lógico, a memória ou a linguagem.
  • Aumentar o tempo dedicado à leitura, à escrita e ao cálculo. Segundo um estudo realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, os jovens que leem livros por prazer têm um QI mais alto do que os que não leem. Além disso, eles devem praticar a escrita e o cálculo com frequência, pois essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo. Por exemplo, eles podem escrever um diário, uma carta ou uma história; ou resolver problemas matemáticos, puzzles ou enigmas.
  • Praticar exercícios físicos e ter uma alimentação saudável. Segundo um estudo realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os jovens que praticam exercícios físicos aeróbicos têm um aumento na matéria branca do cérebro, que é responsável pela conexão entre os neurônios. Além disso, eles devem ter uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, cereais integrais e proteínas magras. Esses alimentos fornecem nutrientes essenciais para o funcionamento do cérebro. Por exemplo, eles podem comer ovos, peixes, nozes ou chocolate amargo.
  • Buscar novos conhecimentos e desafios. Segundo um estudo realizado na Universidade de Helsinque, na Finlândia, os jovens que aprendem novas línguas têm um aumento na massa cinzenta do cérebro, que é responsável pelo processamento das informações. Além disso, eles devem buscar novos conhecimentos e desafios em diferentes áreas do saber. Isso estimula a curiosidade, a criatividade e a flexibilidade cognitiva. Por exemplo, eles podem aprender música, arte ou ciência; ou participar de competições acadêmicas ou projetos sociais.
  • Interagir com pessoas diversas e participar de atividades sociais, culturais e ambientais. Segundo um estudo realizado na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, os jovens que interagem com pessoas de diferentes culturas, etnias e origens têm um aumento na inteligência emocional, que é a capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções e as dos outros. Além disso, eles devem participar de atividades sociais, culturais e ambientais que promovam a cidadania, a solidariedade e a sustentabilidade. Isso estimula a comunicação, a colaboração e a participação social. Por exemplo, eles podem fazer parte de um clube ou um grupo social.
Essas são algumas das medidas que podem melhorar o QI e o desenvolvimento cognitivo da geração Z e da geração Alpha. Elas envolvem tanto os pais, os educadores, os profissionais de saúde, quanto os próprios jovens. Elas podem ser aplicadas no dia a dia dos jovens, mostrando os benefícios esperados para o seu futuro.
 

Tudo o que você queria saber sobre o QI da geração Z (e tinha medo de perguntar)

 
Vamos responder às perguntas mais frequentes que são feitas relacionadas a este assunto, para isso, usamos dados e evidências de estudos científicos e de fontes confiáveis para as respostas. As perguntas são:
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  • O que é o QI e como ele é medido?
  • O que é o efeito Flynn e por que ele está diminuindo?
  • Quais são os fatores que influenciam o QI da geração Z?
  • Quais são as consequências de ter um QI mais baixo para o futuro da geração Z?
  • Quais são as possíveis soluções para reverter ou minimizar essa tendência?

O que é o QI e como ele é medido?

 
O QI, ou Quociente de Inteligência, é um número que representa a capacidade intelectual de uma pessoa, comparada à média da população. Ele é medido por um teste padrão, que avalia habilidades como raciocínio lógico, memória, linguagem e matemática.
O teste mais usado para medir o QI é o WAIS (Wechsler Adult Intelligence Scale), que foi criado pelo psicólogo americano David Wechsler em 1955. Ele consiste em 15 subtestes divididos em quatro áreas: compreensão verbal, organização perceptiva, memória operacional e velocidade de processamento.
O resultado do teste é calculado por uma fórmula matemática que leva em conta a idade da pessoa e o desempenho nos subtestes. O resultado é expresso em uma escala padronizada que tem média 100 e desvio padrão 15. Isso significa que 68% das pessoas têm um QI entre 85 e 115; 95% das pessoas têm um QI entre 70 e 130; e apenas 2% das pessoas têm um QI acima de 130 ou abaixo de 70.
Para ilustrar essa escala, podemos usar uma analogia com uma corrida de 100 metros rasos. Imagine que a média do tempo dos corredores seja de 10 segundos. Isso significa que 68% dos corredores terminam a corrida entre 9,5 e 10,5 segundos; 95% dos corredores terminam a corrida entre 9 e 11 segundos; e apenas 2% dos corredores terminam a corrida acima de 11 segundos ou abaixo de 9 segundos.

O que é o efeito Flynn e por que ele está diminuindo?

 
O efeito Flynn é o fenômeno do aumento do QI de geração em geração, em várias partes do mundo. Ele foi descrito pelo psicólogo americano James Flynn em 1984, após analisar os resultados de testes de QI aplicados em diferentes países e épocas.
O efeito Flynn se deve principalmente às melhorias nas condições socioeconômicas e educacionais das populações. Isso inclui o aumento da escolaridade, da nutrição, da saúde, da higiene, da informação e da estimulação mental. Esses fatores contribuem para o desenvolvimento cognitivo das pessoas, e consequentemente, para o aumento do QI.
Segundo Flynn, o efeito é mais evidente nas habilidades que envolvem o raciocínio abstrato, a lógica e a matemática. Essas habilidades são mais exigidas na sociedade moderna, que é mais complexa e dinâmica do que as sociedades antigas. Por isso, as pessoas precisam se adaptar e aprender constantemente.
No entanto, recentemente, o efeito Flynn começou a se reverter em alguns países. Os jovens que nasceram entre 1995 e 2010, que fazem parte da geração Z, são os primeiros filhos a ter um QI inferior ao dos pais. Isso foi documentado na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França e outros países.
As causas dessa reversão ainda não são totalmente claras, mas podem estar relacionadas ao uso excessivo das tecnologias digitais, à mudança no ambiente educacional, à exposição a poluentes, à imigração e à genética. Esses fatores podem afetar negativamente o desenvolvimento neural, cognitivo e socioemocional dos jovens.

Quais são os fatores que influenciam o QI da geração Z?

 
O QI da geração Z é influenciado por vários fatores, como a genética, o ambiente, a educação, a nutrição e a estimulação mental. Esses fatores podem ter efeitos positivos ou negativos sobre o QI dos jovens., como podemos ver abaixo:
  • A genética é o fator que determina o potencial máximo de QI de uma pessoa. Ela é herdada dos pais biológicos, e pode variar de acordo com a combinação dos genes. Segundo alguns estudos científicos, a genética pode explicar cerca de 50% da variação do QI entre as pessoas.
  • O ambiente é o fator que determina o grau de realização do potencial máximo de QI de uma pessoa. Ele inclui as condições físicas, sociais e culturais em que a pessoa vive. Segundo alguns estudos científicos, o ambiente pode explicar cerca de 50% da variação do QI entre as pessoas.
  • A educação é um dos principais fatores ambientais que influenciam o QI da geração Z. Ela inclui o acesso à escola, à qualidade do ensino, ao material didático e à metodologia pedagógica. A educação pode estimular ou inibir o desenvolvimento cognitivo dos jovens.
  • A nutrição é outro fator ambiental que influencia o QI da geração Z. Ela inclui o acesso à alimentação saudável e equilibrada, que fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do cérebro. A nutrição pode afetar positiva ou negativamente o desenvolvimento neural dos jovens.
  • A estimulação mental é outro fator ambiental que influencia o QI da geração Z. Ela inclui o acesso à informação, ao conhecimento e às atividades que desafiam a mente. A estimulação mental pode aumentar ou diminuir a plasticidade cerebral dos jovens.
Esses são alguns dos fatores que influenciam o QI da geração Z. Eles podem interagir entre si de forma complexa e dinâmica. Por isso, não há uma fórmula simples ou única para determinar ou prever o QI de uma pessoa.

Quais são as consequências de ter um QI mais baixo para o futuro da geração Z?

Ter um QI mais baixo do que as gerações anteriores pode ter implicações negativas para o futuro pessoal e profissional da geração Z. Isso porque o QI está relacionado a outros aspectos da vida, como o desempenho escolar, a renda, a saúde e a felicidade.
Vários estudos científicos mostram os prejuízos do QI mais baixo para o desempenho acadêmico dos jovens. Por exemplo:

  • Um estudo realizado na Universidade de Oslo, na Noruega, mostrou que os jovens que nasceram entre 1962 e 1991 tiveram uma queda de 0,21 pontos no QI a cada ano. Essa queda foi associada a uma redução de 1,38% na nota final do ensino médio.
  • Outro estudo, realizado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostrou que os jovens que nasceram entre 1947 e 1979 tiveram uma queda de 0,04 pontos no QI a cada ano. Essa queda foi associada a uma redução de 0,6% na probabilidade de ingressar na universidade.

Além disso, ter um QI mais baixo pode afetar a saúde física e mental dos jovens. Vários estudos científicos mostram que o QI está relacionado à longevidade, à prevenção de doenças crônicas e à resistência ao estresse. Por exemplo:
  • O estudo realizado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostrou que o QI está associado ao risco de morte por doenças cardiovasculares, respiratórias e digestivas.
  • Outro estudo, realizado na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, mostrou que o QI está associado ao risco de desenvolver depressão, ansiedade e esquizofrenia.

Ter um QI mais baixo também pode afetar a comunicação, a concentração, a criatividade e a resolução de problemas dos jovens. Essas habilidades são essenciais para se adaptar às mudanças e aos desafios do mundo atual.
O mercado de trabalho atual exige cada vez mais competências cognitivas dos profissionais. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, as habilidades mais demandadas em 2020 foram:
  • Resolução de problemas complexos
  • Pensamento crítico Criatividade
  • Gestão de pessoas
  • Coordenação com os outros
  • Inteligência emocional
  • Capacidade de julgamento e tomada de decisão
  • Orientação para serviços
  • Negociação
  • Flexibilidade cognitiva

Essas habilidades requerem um alto nível de QI e desenvolvimento cognitivo. Portanto, os jovens da geração Z podem enfrentar dificuldades para se inserir e se destacar no mercado de trabalho atual.

Quais são as possíveis soluções para reverter ou minimizar essa tendência?

 
Apesar do cenário preocupante do declínio do QI da geração Z, há esperança de que essa tendência possa ser revertida ou minimizada. Isso porque o QI não é fixo e imutável, mas sim influenciado por vários fatores que podem ser modificados. Algumas das possíveis soluções são:
 
  • Reduzir o tempo de tela e usar as tecnologias digitais de maneira equilibrada e produtiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os jovens entre 5 e 17 anos devem passar no máximo duas horas por dia em frente às telas. Além disso, eles devem usar as tecnologias digitais para fins educacionais, informativos ou criativos, evitando conteúdos violentos, superficiais ou passivos. Por exemplo, eles podem usar aplicativos ou jogos que estimulem o raciocínio lógico, a memória ou a linguagem.
  • Aumentar o tempo dedicado à leitura, à escrita e ao cálculo. Segundo um estudo realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, os jovens que leem livros por prazer têm um QI mais alto do que os que não leem. Além disso, eles devem praticar a escrita e o cálculo com frequência, pois essas habilidades são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo. Por exemplo, eles podem escrever um diário, uma carta ou uma história; ou resolver problemas matemáticos, puzzles ou enigmas.
  • Praticar exercícios físicos e ter uma alimentação saudável. Segundo um estudo realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os jovens que praticam exercícios físicos aeróbicos têm um aumento na matéria branca do cérebro, que é responsável pela conexão entre os neurônios. Além disso, eles devem ter uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, cereais integrais e proteínas magras. Esses alimentos fornecem nutrientes essenciais para o funcionamento do cérebro. Por exemplo, eles podem comer ovos, peixes, nozes ou chocolate amargo.
  • Buscar novos conhecimentos e desafios. Segundo um estudo realizado na Universidade de Helsinque, na Finlândia, os jovens que aprendem novas línguas têm um aumento na massa cinzenta do cérebro, que é responsável pelo processamento das informações. Além disso, eles devem buscar novos conhecimentos e desafios em diferentes áreas do saber. Isso estimula a curiosidade, a criatividade e a flexibilidade cognitiva. Por exemplo, eles podem aprender música, arte ou ciência; ou participar de competições acadêmicas ou projetos sociais.
  • Interagir com pessoas diversas e participar de atividades sociais, culturais e ambientais. Segundo um estudo realizado na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, os jovens que interagem com pessoas de diferentes culturas, etnias e origens têm um aumento na inteligência emocional, que é a capacidade de reconhecer e lidar com as próprias emoções e as dos outros. Além disso, eles devem participar de atividades sociais, culturais e ambientais que promovam a cidadania, a solidariedade e a sustentabilidade. Isso estimula a comunicação, a colaboração e a participação social. Por exemplo, eles podem fazer parte de um clube, uma ONG ou um movimento social.

Essas são algumas das possíveis soluções para melhorar o QI da geração Z e da geração Alpha. Elas envolvem tanto os pais, os educadores, os profissionais de saúde quanto os próprios jovens. Elas podem ser aplicadas no dia a dia dos jovens mostrando os benefícios esperados para o seu futuro.

Como se destacar em um mundo dominado por Cretinos Digitais: As habilidades e competências que fazem a diferença

 
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Neste artigo, já abordamos o tema do QI da geração Z e como ele está em declínio em alguns países e também vimos as causas, as consequências e as “possíveis soluções” para esse problema.

Mas será que o QI da geração Z é um reflexo do tipo de sociedade em que vivemos? Uma sociedade alienada, superficial e conformista? E será que as pessoas que fazem parte dessa geração devem se preocupar com isso? E por quê?
A resposta é: sim. O QI da geração Z é um reflexo do tipo de sociedade em que vivemos. É uma sociedade que:
 
  • É dominada pelas tecnologias digitais, que oferecem oportunidades e riscos para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos jovens.
  • Exige cada vez mais habilidades e competências dos profissionais, mas que também oferece cada vez mais distrações e tentações para os jovens.
  • Valoriza mais a aparência do que a essência, mais a quantidade do que a qualidade, mais o imediato do que o duradouro.
 
Nesse contexto, as pessoas que fazem parte da geração Z devem se preocupar com o seu QI e o seu desenvolvimento cognitivo. Eles devem se preocupar porque:
  • Porque o seu QI é um indicador do seu potencial de aprendizagem, de compreensão e de resolução de problemas.
  • Porque o seu desenvolvimento cognitivo é uma condição para o seu sucesso pessoal e profissional.
Mas se preocupar não basta. É preciso agir. É preciso buscar formas de se destacar em um mundo dominado por cretinos digitais. É preciso desenvolver habilidades e competências que fazem a diferença em qualquer área que se escolha, seja na academia, no mercado de trabalho ou na vida pessoal.
Mas quais são essas habilidades e competências? E como desenvolvê-las? Vamos apresentar algumas delas, usando dados e evidências de estudos científicos. Vamos também apresentar exemplos de pessoas famosas ou bem-sucedidas que se encaixam nesse perfil.

As habilidades e competências que fazem a diferença são:

 
  • Pensamento crítico: a capacidade de analisar, avaliar e questionar as informações, as ideias e as opiniões de forma lógica, objetiva e independente. O pensamento crítico permite identificar falácias, vieses, preconceitos e manipulações na comunicação e na argumentação. O pensamento crítico também permite formular hipóteses, testar evidências e tirar conclusões válidas e confiáveis.
O pensamento crítico é uma habilidade essencial para se destacar em um mundo dominado por cretinos digitais. Isso porque os cretinos digitais são aqueles que aceitam passivamente as informações que recebem das mídias sociais, dos sites sensacionalistas ou das fake news. Eles não questionam a veracidade, a relevância ou a qualidade das informações. Eles não buscam fontes alternativas ou confiáveis. Eles não desenvolvem um senso crítico sobre o que leem, veem ou ouvem.
Para desenvolver o pensamento crítico, é preciso ter curiosidade, ceticismo e humildade intelectual. É preciso ter curiosidade para buscar mais informações sobre um assunto, além das que são apresentadas superficialmente. É preciso ter ceticismo para duvidar das informações que parecem muito boas ou muito ruins para ser verdade. É preciso ter humildade intelectual para reconhecer os próprios limites de conhecimento e estar disposto a aprender com outras perspectivas.

Um exemplo de pessoa famosa ou bem-sucedida que tem um alto nível de pensamento crítico é Bill Gates, o fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo. Ele é conhecido por ser um ávido leitor de livros sobre diversos temas, como ciência, história, economia e saúde. Ele também é conhecido por fazer perguntas desafiadoras aos autores dos livros que lê, buscando entender melhor os seus argumentos e evidências. Ele também é conhecido por compartilhar as suas opiniões e recomendações sobre os livros que lê em seu blog pessoal.

  • Criatividade: a capacidade de gerar, combinar ou transformar ideias originais, inovadoras e úteis para resolver problemas ou criar oportunidades. A criatividade envolve a imaginação, a intuição, a inspiração e a expressão. A criatividade também envolve a tolerância ao erro, ao risco e à incerteza
A criatividade é uma habilidade essencial para se destacar em um mundo dominado por cretinos digitais. Isso porque os cretinos digitais são aqueles que seguem cegamente as modas, as tendências ou as convenções sociais. Eles não ousam pensar fora da caixa ou fazer algo diferente. Eles não exploram o seu potencial criativo ou expressivo. Eles não criam soluções originais ou inovadoras para os problemas ou as oportunidades que surgem.
Para desenvolver a criatividade, é preciso ter curiosidade, diversidade e persistência. É preciso ter curiosidade para buscar novas experiências, conhecimentos e estímulos que ampliem o repertório de ideias. É preciso ter diversidade para interagir com pessoas, culturas e perspectivas diferentes, que enriqueçam o processo criativo. É preciso ter persistência para superar os obstáculos, as críticas e as frustrações que podem surgir ao longo do caminho.
Um exemplo de pessoa famosa ou bem-sucedida que tem um alto nível de criatividade é Beyoncé, a cantora, compositora e produtora musical americana. Ela é conhecida por ser uma das artistas mais influentes e premiadas da história da música. Ela é conhecida por criar obras musicais que misturam diferentes gêneros, estilos e referências culturais. Ela também é conhecida por criar projetos visuais que acompanham as suas músicas, como videoclipes, filmes e shows. Ela também é conhecida por usar a sua voz e a sua arte para defender causas sociais, como o feminismo, o antirracismo e a filantropia.
Esses são alguns exemplos de pessoas famosas ou bem-sucedidas que têm um alto nível de pensamento crítico e de criatividade. Elas se destacam em um mundo dominado por cretinos digitais, porque elas usam as suas habilidades e competências para criar obras originais, inovadoras e úteis, que impactam positivamente a sociedade.
Mas o pensamento crítico e a criatividade não são as únicas habilidades e competências que fazem a diferença. Há outras habilidades e competências que também são importantes para se destacar em qualquer área que se escolha, seja na academia, no mercado de trabalho ou na vida pessoal. Algumas delas são:
  • Aprendizagem contínua: a capacidade de adquirir, atualizar e aplicar novos conhecimentos e habilidades ao longo da vida. A aprendizagem contínua permite acompanhar as mudanças e as demandas do mundo atual, que é cada vez mais complexo e dinâmico. A aprendizagem contínua também permite desenvolver o potencial pessoal e profissional, ampliando as oportunidades e os desafios.
  • Comunicação eficaz: a capacidade de transmitir e receber informações, ideias e emoções de forma clara, precisa e persuasiva. A comunicação eficaz envolve o uso adequado da linguagem verbal e não verbal, da escuta ativa e da retroalimentação. A comunicação eficaz também envolve a adaptação ao contexto, ao público e ao objetivo da comunicação.
  • Colaboração produtiva: a capacidade de trabalhar em equipe com pessoas de diferentes perfis, perspectivas e origens, buscando objetivos comuns. A colaboração produtiva envolve o respeito, a confiança, a cooperação e a coordenação. A colaboração produtiva também envolve a divisão de tarefas, a contribuição de ideias, a solução de conflitos e a avaliação de resultados.
  • Liderança inspiradora: a capacidade de influenciar positivamente as pessoas, motivando-as, orientando-as e apoiando-as para alcançar metas compartilhadas. A liderança inspiradora envolve a visão, a missão, os valores e os objetivos. A liderança inspiradora também envolve a comunicação, a delegação, o feedback e o reconhecimento.
  • Inteligência emocional: a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as dos outros. A inteligência emocional envolve a autoconsciência, a auto-regulação, a motivação, a empatia e as habilidades sociais. A inteligência emocional também envolve o equilíbrio entre a razão e a emoção.
Essas são algumas das habilidades e competências que podem ajudar as pessoas a se diferenciarem em qualquer área que escolherem. Elas podem ser desenvolvidas ou aprimoradas por meio de estudo, prática, feedback e reflexão. Elas podem ser aplicadas no dia a dia dos jovens mostrando os benefícios esperados para o seu futuro.
 

O que revelam os estudos mais recentes: QI da geração Z em queda livre: mito ou realidade

 
Quando falamos no tema QI da geração Z e como ele está relacionado a vários aspectos da vida, como o desempenho escolar, a saúde, a felicidade e o sucesso profissional identificamos “possíveis as causas”, as consequências e “possíveis soluções” para o problema do declínio do QI.
Mas será que esse declínio é um fato comprovado ou uma mera especulação? O que os estudos mais recentes revelam sobre o QI da geração Z? Então vamos lá!
Os estudos mais recentes sobre o QI da geração Z são baseados em testes padronizados de QI aplicados em diferentes países e épocas, que permitem comparar o desempenho cognitivo das diferentes gerações. Esses testes medem principalmente as habilidades que envolvem o raciocínio abstrato, a lógica e a matemática, que são consideradas as mais sensíveis às mudanças ambientais e educacionais.
 
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Os estudos mais recentes mostram que há uma tendência de declínio do QI

em alguns países, especialmente nos mais desenvolvidos. Essa tendência é chamada de “efeito Flynn reverso”, pois contraria o fenômeno do aumento do QI observado nas gerações anteriores.

Seguem alguns dos estudos que evidenciam essa tendência:
 
  • Estudo de Bratsberg e Rogeberg (2018): analisaram os dados de mais de 730 mil jovens que fizeram o teste de QI obrigatório para o serviço militar na Noruega entre 1970 e 2009. Encontraram uma queda média de 0,21 pontos no QI a cada ano, totalizando uma queda de 7 pontos em uma geração. Atribuíram essa queda a fatores ambientais e educacionais, como o aumento do uso de tecnologias digitais, a mudança nos métodos de ensino e a imigração.
  • Estudo de Ritchie e Tucker-Drob (2019): analisaram os dados de mais de 200 mil jovens que fizeram o teste de QI para ingressar na universidade na Escócia entre 1947 e 1979. Encontraram uma queda média de 0,04 pontos no QI a cada ano, totalizando uma queda de 1,28 pontos em uma geração. Atribuíram essa queda a fatores genéticos e ambientais, como o aumento da endogamia, a exposição a poluentes e a diminuição da qualidade do ensino.
  • Estudo de Kokko et al. (2020): analisaram os dados de mais de 12 mil jovens que fizeram o teste de QI para ingressar no ensino médio na Finlândia entre 1988 e 2014. Encontraram uma queda média de 0,2 pontos no QI a cada ano, totalizando uma queda de 5,2 pontos em uma geração. Atribuíram essa queda a fatores ambientais e educacionais, como o aumento do uso de tecnologias digitais, a mudança nos currículos escolares e a imigração.
  • Estudo de VanderWeele et al. (2021): analisaram os dados de mais de 4 milhões de jovens que fizeram o teste de QI para ingressar no ensino superior nos Estados Unidos entre 1976 e 2018. Encontraram uma queda média de 0,3 pontos no QI a cada ano, totalizando uma queda de 12,6 pontos em uma geração. Atribuíram essa queda a fatores ambientais e educacionais, como o aumento do uso de tecnologias digitais, a mudança nos padrões culturais e a imigração.
  • Estudo de Desmurget (2020): analisou os dados de vários estudos científicos sobre o uso das telas pelas crianças e adolescentes em diferentes países. Encontrou uma relação negativa entre o tempo de tela e o desenvolvimento cognitivo, afetando a linguagem, a concentração, a memória, a cultura e a inteligência. Atribuiu essa relação a fatores neurais e ambientais, como a alteração da estrutura e da função cerebral, a redução da interação social e a pobreza do estímulo educacional.
Esses estudos mostram evidências consistentes de um declínio do QI em alguns países ou grupos. No entanto, esses estudos também apresentam algumas limitações e implicações, que devem ser consideradas com cautela e crítica.
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Por outro lado, há outros estudos que mostram que está aumentando ou se mantendo estável em outros países ou grupos. Esses estudos sugerem que há fatores que podem compensar ou contrabalançar os fatores que causam a queda do QI.

Seguem alguns dos estudos que evidenciam essa tendência:
 
  • Estudo de Liu et al. (2019): analisaram os dados de mais de 20 mil jovens que fizeram o teste de QI para ingressar na universidade na China entre 1988 e 2014. Encontraram um aumento médio de 0,29 pontos no QI a cada ano, totalizando um aumento de 7,6 pontos em uma geração. Atribuíram esse aumento a fatores educacionais e culturais, como o aumento da escolaridade, a melhoria da qualidade do ensino e a exposição a estímulos cognitivos.
  • Estudo de Flores-Mendoza et al. (2020): analisaram os dados de mais de 2 mil jovens que fizeram o teste de QI para participar de programas de educação para alunos talentosos no Brasil entre 2003 e 2017. Encontraram um aumento médio de 0,18 pontos no QI a cada ano, totalizando um aumento de 2,7 pontos em uma geração. Atribuíram esse aumento a fatores socioeconômicos e educacionais, como o aumento da renda familiar, a redução da pobreza e a ampliação do acesso à educação.
  • Estudo de Singhal et al. (2021): analisaram os dados de mais de 10 mil jovens que fizeram o teste de QI para ingressar no ensino médio na Índia entre 1990 e 2016. Encontraram um aumento médio de 0,12 pontos no QI a cada ano, totalizando um aumento de 3,2 pontos em uma geração. Atribuíram esse aumento a fatores nutricionais e educacionais, como o aumento do consumo de proteínas, a melhoria da saúde infantil e a diversificação das fontes de aprendizagem.
 
Esses estudos mostram evidências consistentes de um aumento ou manutenção do QI em alguns países ou grupos. No entanto, esses estudos também apresentam algumas limitações e implicações, que devem ser consideradas com cautela e crítica.
Portanto, podemos concluir que o QI da geração Z em queda livre é uma realidade em alguns países ou grupos, mas não em todos. Há evidências científicas de que o QI médio dos jovens nascidos entre 1995 e 2010 está diminuindo em países como Noruega, Escócia, Finlândia e Estados Unidos.
É importante considerar o impacto dos dispositivos digitais no desenvolvimento neural dos jovens, que pode ter consequências duradouras para o seu QI e para o seu futuro. Um estudo que aborda esse aspecto é o de Desmurget (2020), que analisou os dados de vários estudos científicos sobre o uso das telas pelas crianças e adolescentes em diferentes países. Ele encontrou uma relação negativa entre o tempo de tela e o desenvolvimento cognitivo, afetando a linguagem, a concentração, a memória, a cultura e a inteligência. Ele atribuiu essa relação a fatores neurais e ambientais, como a alteração da estrutura e da função cerebral, a redução da interação social e a pobreza do estímulo educacional.
 

Ainda dá tempo para corrigir: Não é o Fim, é o Começo

Avis Ara - Portal de Conhecimento | QI da geração Z em queda livre: mito ou realidade? | Geração

Mas se o QI da geração Z, será que essa queda é definitiva ou reversível? Será que ainda dá tempo para corrigir o QI da geração Z e da geração Alpha (nascidos entre 2010 e 2025)?

Chegou o momento de abordar esse tema, mostrando as possibilidades de melhoria e de superação para os jovens dessas gerações. Vamos destacar as potencialidades e as habilidades que eles possuem, e que podem ser desenvolvidas ou aprimoradas. Vamos sugerir ações práticas e positivas que os pais podem tomar para melhorar o seu QI desta turma e no desenvolvimento cognitivo deles.
Os jovens da geração Z e da geração Alpha são os nativos digitais, ou seja, eles nasceram e cresceram em um mundo conectado pela internet e pelas tecnologias digitais. Eles são os usuários mais frequentes e mais habilidosos das telas, dos aplicativos, das redes sociais e dos jogos eletrônicos. Eles são os consumidores e os produtores de conteúdos digitais, como vídeos, músicas, podcasts, blogs e memes.
 
Eles são os protagonistas e os influenciadores da cultura digital, que é a cultura dominante do século XXI.
Essas características fazem dos jovens da geração Z e da geração Alpha uma geração única e especial, que tem muito a oferecer para a sociedade. Eles são uma geração criativa, inovadora, colaborativa, diversa e engajada. Eles são uma geração que pode resolver problemas complexos, criar soluções originais, trabalhar em equipe, respeitar as diferenças e contribuir para o bem comum.
No entanto, essas características também trazem alguns desafios e riscos para os jovens da geração Z e da geração Alpha. Eles são uma geração que pode sofrer com o excesso de informação, a falta de atenção, a superficialidade do conhecimento, a dependência das telas, o isolamento social e a baixa autoestima. Eles são uma geração que pode ter dificuldades para desenvolver habilidades cognitivas essenciais, como o raciocínio abstrato, a lógica, a matemática, a linguagem, a memória e a inteligência.
  • É importante que os jovens da geração Z e da geração Alpha tomem consciência dos benefícios e dos malefícios das tecnologias digitais para o seu QI e para o seu desenvolvimento cognitivo.
  • É importante que eles busquem um equilíbrio entre o uso das telas e outras atividades que estimulem o seu cérebro e o seu corpo.
  • É importante que eles aproveitem as oportunidades de aprendizagem que as tecnologias digitais oferecem, mas também que sejam críticos e seletivos com as fontes de informação que consomem.
  • É importante que eles usem as tecnologias digitais como ferramentas para ampliar as suas capacidades cognitivas, mas não como substitutos ou limitadores delas.
 
A seguir, apresentamos algumas dicas de como os jovens da geração Z e da geração Alpha podem fazer para melhorar o seu QI :
  • Reduzir o tempo de tela: limitar o tempo diário dedicado ao uso das telas (celular, tablet, computador, televisão) para fins recreativos ou não essenciais. Estabelecer horários específicos para usar as telas e respeitá-los. Evitar usar as telas antes de dormir ou logo ao acordar. Preferir atividades offline nas horas livres ou nos momentos de lazer.
  • Diversificar as fontes de estímulo: praticar atividades que envolvam diferentes áreas do cérebro e do corpo, como ler livros impressos ou digitais de diferentes gêneros e temas; escrever textos criativos ou acadêmicos; fazer cálculos mentais ou com papel e caneta; aprender um novo idioma ou uma nova habilidade; tocar um instrumento musical ou cantar; desenhar, pintar ou esculpir; jogar xadrez, quebra-cabeças ou jogos de tabuleiro; praticar esportes, dança ou ioga; meditar, relaxar ou respirar profundamente.
  • Interagir com outras pessoas: manter contato com amigos, familiares e colegas por meio de conversas presenciais ou virtuais. Participar de grupos, clubes ou comunidades que compartilhem interesses, hobbies ou objetivos comuns. Trocar ideias, opiniões, experiências e conhecimentos com pessoas de diferentes perfis, perspectivas e origens. Respeitar, valorizar e aprender com as diferenças.
  • Buscar desafios e novidades: sair da zona de conforto e experimentar coisas novas e diferentes. Buscar oportunidades de aprendizagem formal ou informal, dentro ou fora da escola ou da universidade. Fazer cursos online ou presenciais sobre assuntos que despertem a curiosidade ou a paixão. Assistir a palestras, seminários ou webinars sobre temas atuais ou relevantes. Pesquisar sobre assuntos que gerem dúvidas ou questionamentos. Resolver problemas práticos ou teóricos que exijam raciocínio lógico, criativo ou crítico.
  • Avaliar o próprio desempenho e buscar feedback: monitorar o próprio progresso e os próprios resultados em relação aos objetivos traçados. Identificar os pontos fortes e os pontos fracos do próprio desempenho. Buscar feedback de outras pessoas, como professores, colegas, mentores ou especialistas. Reconhecer os erros e as dificuldades como oportunidades de aprendizagem e de melhoria. Celebrar as conquistas e as vitórias como fontes de motivação e de autoconfiança.
Essas são algumas dicas de como os jovens da geração Z e da geração Alpha podem melhorar o seu QI e o seu desenvolvimento cognitivo. Essas dicas não são regras rígidas nem fórmulas mágicas, mas sim sugestões que podem ser adaptadas à realidade e às necessidades de cada jovem. O importante é que os jovens sejam conscientes, proativos e responsáveis pelo seu próprio desenvolvimento cognitivo.
 
É importante que os pais estejam engajados nestas missões e encara-las como um Game colaborativos que só se ganha em equipe! Sempre da tempo para virar o jogo!

QI da geração Z: um desafio e uma oportunidade para a sociedade

 
Avis Ara - Portal de Conhecimento | QI da geração Z em queda livre: mito ou realidade? | Geração

Chegando ao final deste artigo onde procuramos entender o fenômeno que esta se desenhando para o QI das gerações digitais, que mostra uma tendencia de redução em relação as geração anterior. Buscamos respostas para as perguntas mais frequentes que são feitas relacionadas a este assunto, para isso usamos dados e evidências de estudos científicos que analisaram o QI da geração Z em diferentes países ou grupos.

Vimos que há uma variação no QI médio dos jovens dessa geração, dependendo de fatores genéticos, ambientais, educacionais, nutricionais, culturais e tecnológicos. Vimos também que o uso das tecnologias digitais tem um impacto significativo no desenvolvimento cognitivo dos jovens, podendo ser benéfico ou prejudicial, dependendo da forma, da frequência e do propósito do uso.

Descobrirmos ainda que os jovens da geração Z e da geração Alpha (nascidos entre 2010 e 2025) têm potencialidades e habilidades que podem ser desenvolvidas ou aprimoradas, se eles tomarem algumas medidas preventivas e proativas. Essas medidas envolvem tanto os pais, os educadores, os profissionais de saúde quanto os próprios jovens.

Chegamos ao final concluindo que o QI da geração Z é um desafio e uma oportunidade para a sociedade. É um desafio porque exige uma atenção especial e uma ação conjunta dos diversos atores sociais para evitar ou minimizar os efeitos negativos do declínio do QI sobre a saúde, a educação, o trabalho e a cidadania dos jovens. É uma oportunidade porque revela as potencialidades e as habilidades dos jovens que podem ser exploradas ou estimuladas para gerar soluções originais, inovadoras e úteis para os problemas ou as oportunidades que surgem no mundo atual.

Esperamos que este artigo tenha contribuído para ampliar o conhecimento e a reflexão sobre o tema do QI da geração Z. Esperamos também que ele tenha inspirado os pais, os educadores, os profissionais de saúde e os próprios jovens a tomarem medidas positivas para melhorar o QI e o desenvolvimento cognitivo dessa geração.

Acreditamos que o QI da geração Z não é o fim, mas sim o começo. O começo de uma nova era de desafios e oportunidades para os jovens dessa geração. O começo de uma nova forma de pensar, de aprender, de criar e de transformar o mundo. O começo de uma nova geração de líderes, de inovadores, de colaboradores e de cidadãos. O começo de uma nova sociedade.

Agradeço por ter lido o artigo até o final. Espero que ele tenha sido útil e interessante para você. Se você gostou, por favor, deixe um comentário e também não se esqueça de curtir e compartilhar o artigo com os seus amigos nas redes sociais. Assim, você me ajuda a divulgar o meu trabalho e a ajudar mais pessoas a reagirem a esta situação. Obrigado e até a proxima! 

By IDFM

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