A verdade que ninguém te conta sobre ser um consultor independente no Brasil

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Você já se imaginou na pele de um consultor independente? Alguém que passou anos estudando, trabalhando e se aperfeiçoando em uma área do conhecimento, e que agora usa seu talento para ajudar outras pessoas e empresas a resolverem seus problemas e alcançarem seus objetivos.

Parece um trabalho gratificante, não é mesmo? E é. Mas também é um trabalho que exige muito profissionalismo, dedicação e valorização. Afinal, o conhecimento, o relacionamento e a experiência de um consultor são seus principais ativos, e eles não devem ser desperdiçados ou desrespeitados.

Conhecimento e experiência tem Valor – Você Sabia?

Infelizmente, nem todo mundo entende isso. Muitas vezes, os consultores independentes se deparam com pedidos de ajuda de amigos ou conhecidos que querem aproveitar seu conhecimento sem pagar por isso. Eles acham que podem contar com a boa vontade do amigo para resolver seus problemas ou alavancar seus negócios sem oferecer uma remuneração adequada.

Isso pode gerar situações constrangedoras e até mesmo prejudicar a relação de amizade. Por isso, é importante que o consultor saiba como se posicionar diante desses pedidos e definir limites claros sobre o que ele está disposto a fazer de graça e o que ele cobra por seus serviços.

Mas como fazer isso sem parecer ingrato ou arrogante? Como explicar para as pessoas que pedem sua ajuda que você é um profissional tanto quanto elas e que seu trabalho tem valor?

Essas são perguntas difíceis de responder, mas não impossíveis. Existem algumas dicas que podem ajudar você a lidar com essa situação de forma respeitosa e assertiva. Veja algumas delas:

  • Explicite o seu ponto de vista: mostre para as pessoas que pedem sua ajuda que você investiu tempo, dinheiro e esforço para se tornar um consultor e que você tem muito a oferecer para as pessoas e para os negócios. Você pode usar exemplos de como você ajudou outros clientes a alcançarem seus objetivos e quais foram os resultados obtidos.
  • Estabeleça critérios: defina quais são os casos em que você pode oferecer uma ajuda gratuita e quais são os casos em que você cobra pelo seu serviço. Por exemplo, você pode dar uma dica rápida ou indicar uma fonte de informação sem cobrar, mas se for necessário fazer um diagnóstico, um plano de ação ou um acompanhamento, você deve cobrar pelo seu trabalho.
  • Seja transparente: deixe claro desde o início qual é a sua proposta de valor e quanto você cobra pelo seu serviço. Não deixe margem para mal-entendidos ou expectativas frustradas. Seja honesto e profissional.
  • Valorize seu trabalho: não se sinta culpado ou envergonhado por cobrar pelo seu trabalho. Lembre-se que você merece ser remunerado pelo seu conhecimento, relacionamento e experiência.

Seguindo essas dicas, você pode evitar conflitos e preservar suas relações de amizade sem prejudicar seu trabalho como consultor. Lembre-se: amizade é amizade, negócios à parte.

Se você é daquele que pede “ajuda”, este trecho é para você!

Você já se aproveitou do conhecimento de um amigo ou conhecido que trabalha como consultor sem oferecer uma remuneração adequada? Você já menosprezou o trabalho de um consultor por ele ser seu amigo?

Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, está na hora de rever suas atitudes. Você pode estar sendo injusto com quem te ajuda e prejudicando sua própria imagem. Você pode estar perdendo a oportunidade de ter um serviço de qualidade e uma relação de confiança e, quem sabe, está perdendo aos pouco um amigo.

Conhecimento e experiência têm valor, você sabia?

Que tal mudar essa situação? Que tal reconhecer o valor do trabalho dos consultores, de seus amigos, e contratá-los quando precisar da sua ajuda? Que tal respeitar sua amizade e não pedir favores que possam constrangê-los ou desrespeitá-los?

Você só tem a ganhar com isso. Você vai ter acesso a um conhecimento, um relacionamento e uma experiência que podem fazer a diferença para o seu sucesso, somada pela relação de confiança que existe entre amigos.
Pense nisso e faça a sua escolha.

Como você pode se beneficiar da ajuda de um amigo?

Você já pensou em como você pode se beneficiar da ajuda de um amigo consultor ? Alguém que tem uma expertise em uma área do conhecimento que você precisa e que está disposto a te ajudar a resolver seus problemas e alcançar seus objetivos.

Mas não se engane: isso não significa que você pode abusar da boa vontade do seu amigo e pedir sua ajuda sem oferecer uma remuneração adequada. Isso significa que você pode contratar o seu amigo como um profissional qualificado e respeitar o seu trabalho e o seu valor.

Veja algumas vantagens de contratar um consultor amigo:

  • Você tem acesso a um conhecimento, um relacionamento e uma experiência que podem fazer a diferença para o seu sucesso.
  • Você tem uma relação de confiança, transparência e lealdade com o seu consultor, que conhece você e as suas necessidades.
  • Você tem a oportunidade de fortalecer a sua amizade, trocar ideias, aprender juntos e se apoiar mutuamente.
  • Você tem a satisfação de reconhecer o valor do trabalho do seu amigo e contribuir para o seu crescimento profissional.

Essas são apenas algumas das vantagens de contratar um consultor amigo. Mas para que isso funcione, é preciso ter alguns cuidados, como:

  • Definir claramente os objetivos, as expectativas, os prazos e os valores do serviço contratado.
  • Assinar um contrato formal que estabeleça os direitos e deveres de ambas as partes.
  • Separar as questões pessoais das profissionais e evitar misturar os assuntos.
  • Respeitar os limites do tempo, do espaço e da privacidade do seu consultor.
  • Dar feedbacks construtivos, reconhecer os resultados e recomendar o seu trabalho.

Seguindo esses cuidados, você pode ter uma experiência positiva e produtiva com o seu consultor amigo. Você pode aproveitar o seu conhecimento sem explorá-lo, valorizar o seu trabalho sem desrespeitá-lo, e fortalecer a sua amizade sem prejudicá-la.

E você, já contratou ou pensa em contratar um consultor amigo? Conte-nos a sua experiência nos comentários.

Espero que esse artigo tenha sido útil para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe com seus amigos. Isso me ajuda muito a continuar produzindo conteúdo de qualidade para você.

By IDFM
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#13 – A fórmula da sabedoria

A fórmula da sabedoria

Uma reflexão sobre contratação de talentos e os Conflitos no Mercado de Trabalho. O que o conhecimento teórico e prático têm em comum?

Desde os tempos antigos, a luta entre sabedoria e experiência tem sido um dilema constante. Na era das cavernas, os mais velhos lideravam as tribos devido à sua experiência na caça e na sobrevivência. Nas grandes navegações, a experiência dos navegadores foi fundamental para a descoberta de novos mundos. No Império Romano, a educação formal era valorizada, mas muitos dos maiores líderes militares e políticos eram autodidatas.

Hoje em dia, essa luta continua, e é especialmente relevante no mercado de trabalho. Por um lado, temos os profissionais com muita experiência prática, mas sem formação acadêmica formal, e por outro, temos aqueles com pouca experiência prática, mas com nível de MBA ou PhD. A questão é: quem deve ser contratado?

Um exemplo atual é a crescente demanda por programadores de computador. Algumas empresas preferem contratar desenvolvedores com anos de experiência prática, mas sem diploma universitário. Outras preferem contratar desenvolvedores com diplomas avançados em ciência da computação. O mesmo dilema se estende a outras áreas, como a medicina, o direito e as finanças.

No entanto, não há uma resposta fácil. Ambos os grupos têm suas vantagens e desvantagens. Aqueles com experiência prática podem trazer uma perspectiva única para o trabalho, pois enfrentaram desafios e situações difíceis que os ajudaram a desenvolver habilidades específicas. Por outro lado, aqueles com formação acadêmica podem trazer uma abordagem teórica e estratégica para o trabalho, bem como uma compreensão mais ampla do setor.

Algumas frases de grandes pensadores podem ajudar a ilustrar essa questão. Confúcio disse uma vez: “Aprender sem pensar é inútil. Pensar sem aprender é perigoso.” Isso sugere que a sabedoria é alcançada através de uma combinação de aprendizado teórico e experiência prática. Já Aristóteles afirmou que “A educação é a melhor provisão para a velhice“. Isso sugere que a formação acadêmica é importante para o desenvolvimento e progresso pessoal.

Além disso, as religiões possuem histórias e parábolas que ilustram essa luta entre sabedoria e experiência. A história de Davi e Golias, por exemplo, mostra como a experiência e habilidade prática de Davi superaram a força bruta de Golias. Por outro lado, a parábola do Filho Pródigo na Bíblia mostra como a experiência pode levar a erros e arrependimento, mas também pode levar a um crescimento pessoal significativo.

No Império Romano, por exemplo, a formação acadêmica não era tão valorizada quanto a experiência prática, especialmente no campo militar. O filósofo Sêneca, conselheiro de vários imperadores romanos, acreditava que “a experiência, mesmo que adquirida de forma dolorosa, é o melhor professor“. De fato, muitos generais romanos subiram na hierarquia por mérito próprio, através de seus feitos em batalha, em vez de “diplomas universitários”. Essa mentalidade também se aplicava em outras áreas, como a construção civil e a medicina, onde os artesãos e curandeiros eram respeitados por seu conhecimento prático.

Por outro lado, a formação acadêmica sempre foi valorizada em algumas culturas e religiões, como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Os judeus, por exemplo, têm uma longa tradição de estudos religiosos e acadêmicos, sendo o conhecimento considerado uma forma de adoração a Deus. Da mesma forma, no cristianismo e islamismo, os líderes religiosos passam anos estudando teologia e filosofia para melhor servir suas comunidades.

Mas e hoje em dia, qual é a melhor abordagem para contratar talentos? A resposta pode variar dependendo do setor e da posição em questão, mas a verdade é que tanto a experiência prática quanto a formação acadêmica têm seu valor. É importante encontrar um equilíbrio entre as duas abordagens e valorizar os indivíduos pelo que podem trazer para a empresa, independentemente do caminho que escolheram para chegar lá. Como disse Steve Jobs, “é mais importante ter paixão pelo trabalho do que ter uma formação acadêmica“.

Em última análise, o conflito entre experiência prática e formação acadêmica é um debate que tem atravessado a história da humanidade. Não existe uma resposta definitiva, mas é importante reconhecer que ambas as abordagens têm seus méritos e limitações. O mais importante é valorizar o conhecimento, independentemente de sua origem, e reconhecer que a aprendizagem é um processo contínuo que não se limita às quatro paredes de uma sala de aula.

A escolha entre contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica e contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica pode ser um desafio para muitas empresas. Ambas as opções têm seus prós e contras, e a escolha final deve ser baseada nas necessidades e objetivos da empresa.

Embora a analogia entre a religião e a contratação possa parecer estranha à primeira vista, elas têm uma semelhança interessante.
Assim como a religião ensina que a sabedoria e o conhecimento podem ser encontrados em lugares inesperados, a contratação de funcionários sem formação acadêmica pode trazer muita experiência prática e conhecimento inovador para a empresa. Da mesma forma, a contratação de funcionários com formação acadêmica pode trazer conhecimentos técnicos específicos e a capacidade de aplicar conceitos teóricos a situações práticas.

No final das contas, o que importa é ter uma equipe diversificada e complementar, que possa trabalhar em conjunto para atingir os objetivos da empresa. Como disse o filósofo grego Aristóteles: “O todo é maior que a soma das partes“. Portanto, a chave para o sucesso está em encontrar o equilíbrio certo entre a experiência prática e a formação acadêmica, e em valorizar a diversidade de habilidades e conhecimentos que cada funcionário pode trazer para a empresa.

E você, o que acha? Qual é a melhor opção: contratar pessoas com muita experiência prática sem formação acadêmica ou contratar pessoas com pouca experiência prática, mas com formação acadêmica? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião.

By IDFM
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