EUA Denunciam Arma Nuclear Espacial Russa: Riscos e Impactos

EUA Denunciam Arma Nuclear Espacial Russa: Riscos e Implicações

Os Estados Unidos denunciam que a Rússia está desenvolvendo uma arma nuclear espacial, um míssil de cruzeiro com propulsão e capacidade nuclear, capaz de atacar satélites e alvos terrestres.

O espaço é um campo de batalha cada vez mais disputado pelas grandes potências mundiais. Além de ser um cenário para exploração científica e comercial, o espaço também é um domínio estratégico para a segurança e a defesa dos países.

Nesse contexto, os Estados Unidos acusam a Rússia de estar desenvolvendo essa arma nuclear espacial, que poderia alterar o equilíbrio de poder no espaço e na Terra.

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Como as BIG Techs Ameaçam os Adolescentes, a Sociedade e a Democracia: Revelações Chocantes no congresso dos EUA

Uma visão do congresso americano com a bandeira americana em destaque

A Verdade Sobre as Redes Sociais e os Adolescentes. As Respostas Surpreendentes dos Líderes das Empresas no Senado.

Entre minhas pesquisas diárias por conhecimento, me deparei com uma notícia dando conta que na última quarta-feira (31 de janeiro de 2024), os CEOs de cinco das maiores empresas de tecnologia do mundo foram levados a testemunhar no Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos sobre os impactos negativos de seus produtos em adolescentes. A audiência abordou temas como segurança online, responsabilidade das plataformas, exploração sexual infantil, saúde mental, privacidade e competição.

Nesse artigo, eu vou compartilhar com vocês o que eu descobri, para que vocês possam entender como está sendo tratado o tema por lá, na terra do 👉Clubinho do Vale do SilícioVale a pena a leitura, para podermos comparar o contexto de lá com o contexto brasileiro que tem pautado a discussão de regulamentação no Brasil em forma de censura, até porque, o que vier a acontecer lá tem desdobramento nas terras tupiniquins.

Quem
participou da audiência?

Os executivos que participaram da audiência foram:

  • Mark Zuckerberg, CEO da Meta, empresa que controla o
    Facebook, o Instagram, o WhatsApp e o Oculus;
  • Shou Zi Chew, CEO do TikTok, a popular rede social de
    vídeos curtos;
  • Linda Yaccarino, CEO do X, a nova marca do Twitter, que inclui o Spaces, o
    Revue e o MoPub;
  • Evan Spiegel, CEO do Snap, empresa que controla o
    Snapchat, o Bitmoji e o Spectacles;
  • Jason Citron, CEO do Discord, a plataforma de
    comunicação para gamers e criadores de conteúdo.

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Rabbit R1: Dispositivo de Bolso com IA para Automatizar Apps

Rabbit R1: Dispositivo de Bolso com IA para Automatizar Apps

A Rabbit lançou na CES 2024 o Rabbit R1, um dispositivo portátil que usa inteligência artificial para aprender e reproduzir as ações do usuário em diferentes aplicativos.

Você já imaginou ter um dispositivo de bolso que funciona como um assistente pessoal, que aprende com os seus hábitos, preferências e comportamentos, e que pode realizar tarefas por você em vários aplicativos?

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AirVision M1: Experiência AR Imersiva com Óculos da ASUS

AirVision M1: Óculos AR da ASUS com Alta Resolução e Brilho

A ASUS lançou na CES 2024 os óculos AirVision M1, que se conectam a celulares e PCs e projetam imagens em alta resolução e brilho.

Você já imaginou poder usar um par de óculos que funciona como uma segunda tela para o seu celular ou PC, e que permite ver conteúdos em alta resolução, cores vibrantes e proporções variadas?

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Ballie: o robô inteligente da Samsung que promete revolucionar a casa conectada

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Ballie: o robô inteligente da Samsung que promete revolucionar a casa conectada |

A Samsung apresentou na CES 2024 o Ballie, um robô em forma de bola que controla seus dispositivos, projeta imagens, interage com você e muito mais.

Você já imaginou ter um robô que te segue pela casa, controla seus aparelhos eletrônicos, projeta imagens na parede, brinca com seu pet e ainda aprende com seus hábitos? Essa é a proposta do Ballie, o robô inteligente da Samsung que foi apresentado na CES 2024, a maior feira de tecnologia do mundo. 

O Ballie é um dispositivo de inteligência artificial (IA) que promete ser um gerente doméstico multifuncional, capaz de se adaptar às necessidades e preferências dos usuários.

O que é e como funciona o Ballie?

O Ballie é um robô em forma de bola, do tamanho de uma bola de boliche, que se movimenta pela casa usando sensores LiDAR para navegar pelo ambiente. Ele é equipado com um projetor de 1080 pixels, que permite que ele exiba imagens em várias superfícies, como o chão, a parede ou o teto. Ele também possui um microfone e um alto-falante, que possibilitam que ele se comunique com os usuários por meio de voz, texto ou gestos.

O Ballie utiliza algoritmos avançados de IA para entender e antecipar as necessidades dos usuários, oferecendo uma experiência personalizada. 

Ele é capaz de aprender com os padrões de vida dos moradores, reconhecer seus rostos, vozes e emoções, e se tornar mais inteligente e útil ao longo do tempo. 

Ele também pode se conectar com outros dispositivos inteligentes da casa, como condicionadores de ar, luzes, máquinas de lavar, câmeras de segurança, entre outros, e controlá-los de forma remota ou automática.

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Neuralink: o implante de chip cerebral que pode mudar a relação entre humanos e tecnologia

A startup de Elon Musk anunciou que realizou o primeiro implante de chip cerebral em um humano, com o objetivo de permitir que pessoas com paralisia controlem dispositivos eletrônicos com o pensamento.

Neuralink: o implante de chip cerebral que pode mudar a relação entre humanos e tecnologia

Você já imaginou poder controlar um computador, um celular, ou qualquer outro aparelho eletrônico apenas com o seu pensamento?

Essa é a proposta da Neuralink, uma startup fundada pelo bilionário Elon Musk, que anunciou que realizou o primeiro implante de chip cerebral em um humano, no domingo (28). O dispositivo, chamado de Telepatia, é um chip que é inserido no cérebro, e que permite que o usuário se comunique com a tecnologia por meio de sinais neurais.

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Humane Ai Pin: O Futuro da Computação Vestível

Um aparelho vestível que projeta informações na sua mão e em objetos próximos é a nova aposta da Humane, uma startup secreta de IA fundada por ex-funcionários da Apple.

Humane: o dispositivo de IA que promete revolucionar o futuro da computação

Você já imaginou ter um dispositivo de inteligência artificial que pode projetar informações na sua mão e em objetos próximos, sem precisar de uma tela ou um teclado?

Essa é a proposta da Humane, uma startup secreta de IA fundada por ex-funcionários da Apple, que acaba de lançar o seu primeiro produto: o Humane Ai Pin, um aparelho vestível que usa IA para oferecer recursos que podem rivalizar com os smartphones, como tradução ao vivo, contagem de calorias, e captura de fotos e vídeos

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Edifício Joelma: a história real por trás do prédio mais assombrado do Brasil

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Edifício Joelma: a história real por trás do prédio mais assombrado do Brasil |Em 1º de fevereiro de 2024, o edifício Joelma completa meio século de uma tragédia que ainda assombra os paulistanos. Saiba mais sobre o mistério que envolve esse prédio.

O edifício Joelma, hoje chamado Praça da Bandeira, é um dos prédios mais famosos e assustadores de São Paulo. Localizado na Avenida Nove de Julho, o edifício foi palco de uma das maiores tragédias da história da cidade, quando um incêndio matou 191 pessoas e feriu mais de 300, em 1974. Além disso, o edifício carrega uma maldição que remonta a um crime ocorrido no mesmo local, em 1948, quando um professor matou a mãe e as irmãs e as enterrou em um poço. Desde então, o edifício é alvo de inúmeros relatos de fenômenos sobrenaturais, como aparições, vozes, ruídos e objetos que se movem sozinhos.

Neste artigo, vamos explorar o mistério do edifício Joelma, uma história assombrada que envolve sangue, fogo, morte e fantasmas.

O Crime do Poço

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Edifício Joelma: a história real por trás do prédio mais assombrado do Brasil |

Contam que antes da construção do edifício Joelma, houve um crime no mesmo local conhecido como
o Crime do Poço.

Dizem que um professor da USP que morava na região da Nove de Julho tinha sua família pressionando-o para se casar. Ele colocou sonífero na sopa de suas irmãs e mãe, e após matá-las, jogou seus corpos em um poço que construiu atrás de sua casa. As vizinhas começaram a se perguntar sobre o desaparecimento da Dona Maria e chamaram a polícia. No entanto, quando os bombeiros chegaram para inspecionar o poço, encontraram os corpos das três mulheres. O assassino foi preso, mas acabou cometendo suicídio posteriormente.

O motivo do crime nunca foi esclarecido, mas há quem diga que o professor era um satanista que fez um pacto com o diabo e que precisava sacrificar sua família para obter poder e riqueza. Outros dizem que ele era um psicopata que sofria de esquizofrenia e que ouvia vozes que o mandavam matar. O fato é que o crime chocou a cidade e deixou uma marca de horror no local, que ficou conhecido como o Poço das Almas.

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Você sabia que o seu DNA pode guardar os mistérios da origem da esclerose múltipla?

Como variantes genéticas que protegiam contra infecções no passado se tornaram um fator de risco para a doença neurológica A esclerose múltipla (EM) é uma doença que afeta o sistema nervoso central, causando sintomas como fraqueza, dormência, visão turva, dor, fadiga e problemas de coordenação. A EM ocorre quando o sistema imunológico ataca a bainha … Ler mais

Como incluir as postagens do seu blog no Flipboard e popularizar as suas publicações

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Como incluir as postagens do seu blog no Flipboard e popularizar as suas publicações |

Você tem um blog e quer aumentar o seu público, o seu tráfego e o seu engajamento? Você quer que as suas postagens sejam vistas por milhões de leitores interessados nos seus assuntos? Você quer que o seu blog seja reconhecido como uma fonte de informação de qualidade e credibilidade?

Se você respondeu sim a essas perguntas, então você precisa conhecer o Flipboard, um serviço de notícias que agrega conteúdo de diversas fontes e cria um feed de notícias totalmente personalizado para cada usuário.

O Flipboard é um dos serviços de notícias mais populares e inovadores da atualidade, com mais de 145 milhões de usuários ativos por mês, que você pode utilizar como uma opção adicional ao famoso Google New para distribuir seus conteúdos.

Neste artigo, você vai aprender como incluir as postagens do seu blog no Flipboard, e como popularizar as suas publicações com os seguidores desse serviço. Você vai ver que é muito fácil e rápido fazer isso, e que os resultados podem ser surpreendentes. Tudo isso de graça, sem gastar 1 centavo e sem qualquer compromisso.

Antes de continuarmos, acesse a Flipboard  para seguir e selecionar como favorito o AvisAra, assim você pode ter acesso a tudo que é publicado e para podermos continuar seguindo os ensinamentos do artigo. Para isso, basta clicar aqui 👉https://flipboard.com/@AvisAra e seguir as instruções

Já está pronto?  vamos começar?

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O que significa a proibição das vendas do Apple Watch nos EUA?

Uma disputa de patentes pode tirar do mercado os modelos mais recentes do relógio inteligente da Apple

Avis Ara - Portal de Conhecimento | O que significa a proibição das vendas do Apple Watch nos EUA? |

O Apple Watch é um dos produtos mais populares e inovadores da empresa da maçã, que oferece diversas funcionalidades para os usuários, como monitoramento de saúde, notificações, pagamentos e muito mais. No entanto, o relógio inteligente da Apple está enfrentando um grande problema nos Estados Unidos, que pode afetar a sua disponibilidade e o seu futuro.

Trata-se de uma proibição das vendas do Apple Watch Series 9 e do Apple Watch Ultra 2, os modelos mais recentes lançados em setembro de 2023, por causa de uma disputa de patentes com a empresa Masimo, que fabrica sensores de oxigênio no sangue. Essa proibição foi recomendada pela Comissão Internacional de Comércio (ITC) em outubro de 2023 e entrou em vigor no dia 25 de dezembro, depois que o presidente Biden não vetou a decisão. A Apple disse que discorda fortemente da decisão e que está buscando opções legais e técnicas para continuar vendendo os modelos afetados.

Mas o que está por trás dessa proibição e quais são as suas consequências para a Apple, para os consumidores e para o mercado de tecnologia? Neste artigo, vamos explorar esse assunto com mais detalhes, analisando o contexto, os cenários e as perspectivas futuras.

Como surgiu a disputa entre a Apple e a Masimo?

A Masimo é uma empresa americana que desenvolve e produz dispositivos médicos, especialmente sensores de oxigênio no sangue, que são usados para medir a saturação de oxigênio no sangue de pacientes em hospitais e clínicas. Esses sensores são considerados de alta precisão e confiabilidade, e possuem diversas patentes registradas.

A Apple, por sua vez, introduziu a funcionalidade de medir o nível de oxigênio no sangue no Apple Watch Series 6, em 2020, e manteve essa funcionalidade nos modelos posteriores. Essa funcionalidade é voltada para o bem-estar e a saúde dos usuários, e não tem fins médicos ou diagnósticos.

A Masimo acusa a Apple de violar duas de suas patentes relacionadas aos sensores de oxigênio no sangue, e de usar informações confidenciais que a Apple obteve em reuniões com a Masimo em 2013, sob o pretexto de uma possível parceria. A Masimo também alega que a Apple contratou alguns de seus funcionários e engenheiros, que levaram consigo o conhecimento e a tecnologia da Masimo.

A Apple, por outro lado, nega as acusações da Masimo, e afirma que desenvolveu a sua própria tecnologia de forma independente, e que não usou nenhuma informação ou patente da Masimo. A Apple também argumenta que a funcionalidade do Apple Watch não tem a mesma finalidade ou precisão dos dispositivos da Masimo, e que não representa uma ameaça ou uma concorrência para o mercado de saúde.

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A tragédia de uma jovem e os bastidores da popularidade digital: como a Choquei e a sua “Milícia Digital do Bem” influenciam e afetam vidas na internet

Em 2023, o Brasil foi palco de um dos casos mais trágicos e revoltantes envolvendo a popularidade digital e a manipulação da informação. Uma jovem atriz de 22 anos, Jéssica Vitória Canedo, tirou a própria vida após ser vítima de notícias falsas divulgadas pela página Choquei, uma das maiores e mais influentes do Instagram e … Ler mais

A relativização do crime e a inversão de valores no Brasil: até onde vamos chegar?

Avis Ara - Portal de Conhecimento | A relativização do crime e a inversão de valores no Brasil: até onde vamos chegar? |

Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável

O Brasil é um país que convive com altos índices de violência, corrupção, impunidade e desrespeito aos direitos humanos. Um país que parece ter perdido a noção do que é certo e do que é errado, do que é justo e do que é injusto, do que é legal e do que é ilegal. Um país que banaliza o mal e tolera o intolerável, sob o pretexto do politicamente correto, da democracia, da liberdade ou da compaixão.

Mas antes de irmos direto ao tema central, para contextualizar, vamos conhecer onde está chegando o absurdo do discurso politicamente correto e da banalização da violências e lamentar que no berço do conhecimento que representa as universidades também é um celeiro que pode está disseminando esta cultura.

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Fuga do Brasil: por que a violência urbana está expulsando os brasileiros?

Você ficaria ou sairia do país se pudesse? Como podemos mudar essa realidade? Uma noticia esta semana chamou atenção que no ano passado, a atriz e apresentadora Fernanda Lima surpreendeu os seus fãs ao anunciar que estava se mudando para Portugal com o marido, o ator Rodrigo Hilbert, e os quatro filhos. Em uma entrevista, … Ler mais

Violência Urbana: como a violência está gerando reações extremas no Brasil

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Violência Urbana: como a violência está gerando reações extremas no Brasil |

Moradores de Copacabana organizam grupos para caçar supostos ladrões no RJ, enquanto em São Paulo, ataques urbanos se tornam cada vez mais frequentes.

O Brasil é um país conhecido por sua diversidade, beleza e alegria, mas também por seus problemas sociais, econômicos e políticos. Um desses problemas é a violência urbana, que afeta milhões de pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras. A sensação de insegurança, medo e impunidade é constante, e muitas vezes, as forças de segurança pública não conseguem garantir a proteção e a ordem nas ruas.

Diante desse cenário, alguns cidadãos estão reagindo de forma radical, organizando grupos para combater os criminosos por conta própria, sem respeitar as leis ou os direitos humanos. Esses grupos são chamados de “justiceiros”, e usam as redes sociais para compartilhar informações e coordenar ações. Eles são acusados de violência e vigilantismo por algumas autoridades e organizações de direitos humanos, mas também recebem apoio e admiração de parte da população.

Um exemplo recente dessa situação ocorreu no Rio de Janeiro, onde moradores de Copacabana, um dos bairros mais famosos e turísticos da cidade, organizaram grupos para caçar supostos ladrões na área. A notícia foi divulgada por várias fontes, como Agência Brasil, Estadão e Reuters.

Segundo a notícia, os grupos usam aplicativos de mensagens para trocar informações sobre os suspeitos, e saem às ruas armados com facas, bastões e sprays de pimenta. Eles afirmam que agem em legítima defesa, e que querem recuperar a paz e a tranquilidade no bairro.

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Roblox: uma plataforma de jogos online que pode expor crianças a riscos de abuso sexual

Como proteger seu filho dos perigos do Roblox e garantir uma diversão segura e saudável O Roblox é uma das plataformas de jogos online mais populares entre crianças e adolescentes, com mais de 150 milhões de usuários mensais.  Nela, os jogadores podem criar seus próprios jogos, explorar os mundos virtuais criados por outros e interagir … Ler mais

Estudo indica problemas de saúde ligados ao abuso de cannabis: o que isso significa para o julgamento do STF?

Um estudo publicado na revista Nature Medicine revelou que o abuso de cannabis pode estar associado a uma série de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, respiratórias, metabólicas, psiquiátricas e reprodutivas.  O estudo analisou os genomas de mais de 180 mil pessoas que usaram cannabis e comparou com os de mais de 300 mil pessoas … Ler mais

Decisão do STJ proíbe aluguel pelo Airbnb em condomínios residenciais: o que isso significa para o mercado imobiliário?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria de votos, que os condomínios residenciais podem impedir o uso de imóveis para locação pelo Airbnb, uma plataforma digital que permite o aluguel de curta duração de acomodações. A decisão foi tomada no dia 20 de abril de 2021, em um recurso de dois proprietários de … Ler mais

Cheque Mate: Sam Altman volta à OpenAI, muda o conselho e tira Elon Musk do jogo

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Cheque Mate: Sam Altman volta à OpenAI, muda o conselho e tira Elon Musk do jogo |

Sam Altman, o CEO da OpenAI, uma das maiores empresas de inteligência artificial do mundo, foi restituído ao cargo e anunciou uma mudança no conselho da empresa, que inclui a saída de Elon Musk, um dos fundadores e principais apoiadores da organização. 

A decisão foi tomada após uma reunião extraordinária do conselho realizada na segunda-feira, 20 de novembro, na sede da empresa em San Francisco.

A demissão polêmica de Altman

Altman foi demitido do cargo de CEO da OpenAI em novembro (17.nov), após uma denúncia anônima acusá-lo de mentir para o conselho sobre alguns aspectos de sua gestão, como o uso de recursos da empresa para fins pessoais, o envolvimento em negócios conflitantes com a missão da OpenAI e a violação de acordos de confidencialidade com parceiros e clientes. A denúncia também alegava que Altman teria tentado manipular o conselho para favorecer os seus interesses e os de seus amigos, e que ele teria criado um ambiente de trabalho tóxico e hostil na empresa.

A demissão de Altman chocou o mundo da tecnologia, pois ele era considerado um dos principais defensores e líderes da inteligência artificial, mas também um de seus maiores críticos. Altman ajudou a fundar a OpenAI em 2015, inicialmente como uma organização sem fins lucrativos com um fundo de US$ 1 bilhão de apoiadores de alto perfil, incluindo Elon Musk, Peter Thiel e o cofundador do LinkedIn Reid Hoffman. O objetivo da OpenAI era criar uma inteligência artificial geral, ou AGI, que pudesse realizar qualquer tarefa que um humano pudesse fazer, mas de forma ética e responsável, evitando os riscos de uma possível superinteligência que pudesse superar os humanos em todos os aspectos.

Sob a liderança de Altman, a OpenAI se tornou uma das empresas mais inovadoras e influentes do setor, lançando ferramentas e produtos de inteligência artificial que revolucionaram a indústria, a educação e a cultura. O maior sucesso da empresa foi o ChatGPT, um chatbot de inteligência artificial que se tornou um fenômeno mundial, atraindo mais de 100 milhões de usuários em menos de um ano. O ChatGPT é capaz de conversar com os usuários sobre qualquer assunto, em qualquer idioma, usando sua própria voz e personalidade. O chatbot também pode gerar imagens, músicas, poemas, histórias e outros tipos de conteúdo a partir de textos, usando outra ferramenta da OpenAI chamada DALL-E.

Altman também foi um dos vários CEOs de tecnologia que se reuniram com líderes da Casa Branca, incluindo a vice-presidente Kamala Harris e o presidente Joe Biden, este ano para enfatizar a importância do desenvolvimento ético e responsável da inteligência artificial. Além disso, ele depôs perante o Congresso dos EUA no início deste ano, onde ele descreveu o atual boom da tecnologia como um momento crucial, que poderia trazer benefícios enormes para a humanidade, mas também ameaças existenciais.

A volta triunfal de Altman

Após sua demissão (17.nov), Altman se manteve em silêncio e afastado da mídia, mas continuou trabalhando em seus projetos pessoais, como a Y Combinator, uma aceleradora de startups que ele fundou e presidiu até 2019, e a Worldcoin, uma criptomoeda que ele lançou recentemente com o objetivo de distribuir riqueza para todos os habitantes do planeta.

No entanto, no dia seguinte (18.nov), Altman foi contratado pela Microsoft como consultor de inteligência artificial, em um movimento que surpreendeu o mercado e gerou especulações sobre o futuro da OpenAI e da inteligência artificial. A Microsoft é uma das maiores parceiras da OpenAI, tendo investido US$ 1 bilhão na empresa em 2019, e fornecendo a sua plataforma de computação em nuvem Azure para a OpenAI hospedar e executar os seus modelos de inteligência artificial. A Microsoft também tem uma forte presença no conselho da OpenAI, com o seu CEO Satya Nadella e o seu vice-presidente executivo de inteligência artificial e pesquisa Harry Shum fazendo parte do grupo.

No entanto, dois dias depois (20.nov), Altman anunciou que ele havia sido restituído ao cargo de CEO da OpenAI e que o conselho da empresa havia sido reformulado, com a saída de alguns membros e a entrada de outros. Altman não deu detalhes sobre os motivos que levaram à sua volta, nem sobre os critérios que nortearam a mudança no conselho, mas disse que a decisão foi tomada de forma unânime e que visava fortalecer a missão e a visão da OpenAI.

Entre os membros que deixaram o conselho da OpenAI, estava Elon Musk, o fundador e CEO da Tesla e da SpaceX, e um dos maiores visionários e empreendedores da atualidade. Musk foi um dos fundadores e principais apoiadores da OpenAI, contribuindo com US$ 1 bilhão para o fundo inicial da empresa. Musk também é um dos mais fervorosos defensores da inteligência artificial, mas também um dos mais cautelosos sobre os riscos que ela pode representar para a humanidade.

Musk não se pronunciou sobre os motivos que o levaram a sair do conselho da OpenAI, mas especula-se que ele tenha discordado da forma como a empresa estava conduzindo seus projetos e produtos de inteligência artificial, especialmente o ChatGPT, que ele considerava uma ameaça potencial para a segurança e a privacidade dos usuários. Musk também teria se desentendido com Altman sobre a estratégia e a governança da OpenAI, que se tornou uma empresa híbrida em 2019, com uma entidade sem fins lucrativos e outra com fins lucrativos, que poderia captar investimentos externos e gerar receitas com seus serviços de inteligência artificial.

A saída de Musk do conselho da OpenAI representa uma perda significativa para a empresa, que perde um de seus maiores aliados e financiadores, mas também uma oportunidade para a empresa se reinventar e se reafirmar como uma das líderes mundiais em inteligência artificial, com uma missão clara e uma visão compartilhada. A OpenAI ainda conta com o apoio de outros nomes de peso do mundo da tecnologia, como Peter Thiel, Reid Hoffman, Jack Dorsey e Marc Benioff, que permanecem no conselho da empresa, além de novos membros que entraram na reformulação, como Susan Wojcicki, a CEO do YouTube, e Satya Nadella, o CEO da Microsoft.


O que esperar da OpenAI e da inteligência artificial após a volta de Sam Altman

A volta de Sam Altman à OpenAI e a reviravolta no conselho da empresa marcam um novo capítulo na história da empresa e da inteligência artificial. 

A empresa enfrenta desafios e oportunidades enormes em sua busca pela AGI, que poderia mudar o mundo de formas inimagináveis. Mas enfrenta pressões e responsabilidades crescentes de reguladores, concorrentes e usuários sobre a tecnologia de inteligência artificial, que precisa ser desenvolvida e usada de forma ética, segura e benéfica para a humanidade.

A OpenAI tem a missão de garantir que a inteligência artificial seja alinhada com os valores e os interesses humanos, e que seja acessível e democrática para todos. Ela também tem a visão de criar uma inteligência artificial que possa cooperar e colaborar com os humanos, e não competir ou domina e  acredita que a inteligência artificial pode ser uma força positiva para o bem comum, e não uma fonte de medo ou destruição.

Com o retorno de Altman e o perfil do novo conselho, a OpenAI demonstra que está comprometida com a sua missão e a sua visão, e que está disposta a se adaptar e se transformar para alcançar os seus objetivos. Também mostra que tem uma equipe talentosa e diversa, uma comunidade engajada e criativa, e uma tecnologia de ponta e inovadora, que pode gerar soluções e conteúdos incríveis de inteligência artificial.

No entanto, a volta de Altman também levanta questões sobre o papel do ego, da arrogância e da prepotência na liderança e na gestão da inteligência artificial. 

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Estes desfecho também revela que Sam Altman e Elon Musk são dois reis no xadrez da inteligência artificial, mas apenas um pode ficar no tabuleiro. 

Será que Altman agiu por amor à OpenAI e à inteligência artificial, ou por amor ao poder e à fama? Será que ele foi vítima de uma injustiça, ou de uma conspiração? Será que ele é um gênio visionário, ou um louco megalomaníaco? Será que ele é um herói, ou um vilão? 

Quem será o vencedor e quem será o perdedor nesse jogo de poder, ego e visão? Será que o Elon Musk é o grande perdedor desta partida?

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Sam Altman: o gênio incompreendido que pode mudar o mundo com a inteligência artificial

A demissão do fundador da OpenAI pode ser o começo de uma nova era para a tecnologia e a humanidade

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Sam Altman: o gênio incompreendido que pode mudar o mundo com a inteligência artificial |

Sam Altman é um dos nomes mais conhecidos e respeitados no mundo da tecnologia. Ele é o fundador e ex-CEO da OpenAI, uma empresa que visa criar uma inteligência artificial geral (AGI) que possa beneficiar a humanidade sem causar danos ou ser mal utilizada. Ele também foi o CEO da Loopt, um aplicativo de localização social, e o presidente da Y Combinator, uma das mais prestigiadas e bem-sucedidas aceleradoras de startups.

No entanto, em 17 de novembro de 2023, Altman foi demitido do cargo de CEO da OpenAI, após uma série de conflitos internos sobre a direção e a ética da empresa. Alguns funcionários e pesquisadores da OpenAI discordaram de Altman sobre questões como a transparência, a responsabilidade e a segurança dos projetos de inteligência artificial da empresa, como o ChatGPT e o DALL-E. Eles também se preocuparam com a influência excessiva de Altman sobre as decisões da empresa e o seu envolvimento em outras iniciativas, como a Worldcoin, uma criptomoeda que visa distribuir riqueza globalmente usando a tecnologia de reconhecimento ocular.

A demissão de Altman foi vista por muitos como um fracasso, um sinal de que ele não conseguiu cumprir a sua missão de criar uma AGI alinhada aos valores humanos. Alguns até compararam o seu caso com o de outros fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia que foram demitidos ou afastados de suas empresas, tanto fora do Brasil como no Brasil, como Steve Jobs da Apple, Travis Kalanick da Uber, Vishal Garg da Better.com, Romero Rodrigues do Buscapé, Fabrício Bloisi da Movile e Henrique Dubugras e Pedro Franceschi da Pagar.me.

Mas será que essa é a verdadeira história? Será que Sam Altman é realmente um fracasso, ou um gênio incompreendido? Ou será que ele está envolvido em um jogo de xadrez que ninguém sabe as regras, nem os movimentos, nem o resultado? 

Neste artigo, vamos explorar essa questão mostrando que a demissão de Altman pode ser o começo de uma nova era para a tecnologia e a humanidade. E que a Microsoft pode ter dado um xeque-mate na concorrência.

O que a OpenAI fez de tão incrível

Antes de entrarmos na análise do caso de Altman, vamos recapitular o que a OpenAI fez de tão incrível nos últimos anos. 

A OpenAI foi fundada em 2015 por um grupo de visionários e bilionários, como Elon Musk, Peter Thiel, Reid Hoffman e Marc Benioff, com o objetivo de criar uma AGI que pudesse superar a inteligência humana em todas as áreas, mas que fosse controlada de forma democrática e benevolente.

Para isso, a OpenAI investiu pesado em pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial, criando modelos e sistemas cada vez mais avançados e poderosos. Alguns dos seus projetos mais notáveis são:

  • ChatGPT: Um modelo de geração de texto baseado em redes neurais profundas, capaz de produzir textos coerentes e criativos sobre qualquer assunto, desde notícias, poesia, ficção, até código, música e arte. O ChatGPT é considerado um dos modelos mais sofisticados e versáteis de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como chatbots, assistentes virtuais, educação, entretenimento e muito mais.
  • DALL-E: Um modelo de geração de imagens baseado em redes neurais profundas, capaz de criar imagens realistas e originais a partir de descrições textuais. O DALL-E pode combinar conceitos de forma inusitada e divertida, como um “abacaxi em forma de cadeira” ou um “caracol vestido de harlequin”. O DALL-E é considerado um dos modelos mais impressionantes e artísticos de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como design, publicidade, arte e muito mais.
  • Codex: Um modelo de geração de código baseado em redes neurais profundas, capaz de escrever programas funcionais a partir de descrições textuais. O Codex pode programar em diversas linguagens, como Python, Java, C++, entre outras, e resolver problemas de diferentes domínios, como matemática, lógica, jogos, web, etc. O Codex é considerado um dos modelos mais úteis e práticos de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como desenvolvimento, ensino, automação e muito mais.

Esses são apenas alguns exemplos dos projetos da OpenAI, que demonstram o seu potencial e a sua ambição de criar uma AGI que possa fazer qualquer coisa que um humano possa fazer, e até melhor. 

A OpenAI também se destacou por compartilhar os seus modelos e os seus dados com a comunidade científica e com o público em geral, visando promover a colaboração e a transparência na área de inteligência artificial.

Como o caso de Sam Altman se compara com outros casos semelhantes

A demissão de Sam Altman da OpenAI não foi um caso isolado, mas sim um caso que se assemelha a outros casos de fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia que foram demitidos ou afastados de suas empresas, tanto fora do Brasil como no Brasil. Esses casos mostram como liderar empresas de tecnologia inovadoras e disruptivas pode ser desafiador e arriscado, e como os conflitos e as controvérsias podem surgir e se intensificar.

Alguns dos casos semelhantes que podemos citar são:

  • Steve Jobs 

Jobs foi demitido da Apple em 1985, após uma série de atritos entre os diretores da empresa e o CEO na época, John Sculley. Jobs era considerado um visionário, mas também um líder autoritário e temperamental, que desafiava constantemente as decisões do conselho. Ele também estava envolvido em projetos fracassados, como o computador Lisa e o Macintosh.
 
Após sua saída, Jobs fundou a NeXT, uma empresa de computadores voltada para o mercado educacional e corporativo, e a Pixar, um estúdio de animação que produziu sucessos como Toy Story e Procurando Nemo. 
 
Em 1997, Jobs retornou à Apple, que estava à beira da falência, e liderou uma reviravolta histórica, lançando produtos icônicos como o iMac, o iPod, o iPhone e o iPad.

  • Travis Kalanick 
Travis foi afastado da presidência da Uber em 2017, após uma série de escândalos e controvérsias que abalaram a reputação e a cultura da empresa de transporte por aplicativo. 
 
Kalanick era acusado de promover um ambiente de trabalho tóxico e machista, de tolerar casos de assédio sexual e discriminação, de violar leis e regulamentações de vários países, de espionar concorrentes e clientes, e de se envolver em disputas legais com investidores e parceiros.
 
Após sua saída, Kalanick fundou a CloudKitchens, uma empresa de cozinhas compartilhadas para restaurantes virtuais, e a 10100, um fundo de investimentos focado em inovação e impacto social.
  • Vishal Garg 
Garg foi afastado do cargo de CEO da Better.com em 2021, dias após ter demitido 900 trabalhadores da empresa norte-americana de hipotecas, de acordo com o The New York Times. 

Ele avisou os funcionários sobre a dispensa em uma chamada de vídeo que durou apenas três minutos — e às vésperas do Natal. Garg era criticado por sua gestão agressiva e abusiva, que incluía insultos, humilhações e ameaças aos seus subordinados. Ele também era acusado de fraudar investidores e de manipular dados financeiros da empresa. 

Após sua saída, Garg foi substituído por um comitê executivo interino, formado por quatro líderes da empresa, que deverá conduzir a transição até a nomeação de um novo CEO.

  • Romero Rodrigues 
Rodrigues foi afastado da presidência do Buscapé em 2015, após a empresa ser vendida para o grupo sul-africano Naspers em 2009. Rodrigues era um dos fundadores do Buscapé, um dos maiores sites de comparação de preços e ofertas da América Latina.

Ele continuou liderando a empresa após a venda, mas enfrentou dificuldades para manter o crescimento e a rentabilidade diante da concorrência de outros players, como o Google e o Mercado Livre. Ele também teve divergências com os acionistas sobre a estratégia e o modelo de negócios da empresa.

Após sua saída, Rodrigues se tornou um investidor-anjo e mentor de startups, além de fundar a Redpoint eventures, um fundo de venture capital focado em tecnologia no Brasil.

  • Fabrício Bloisi 

Bloisi foi demitido da presidência da Movile em 2018, após uma disputa com os sócios da empresa, que incluíam o fundo Innova Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann. Bloisi era o fundador e CEO da Movile, uma das maiores empresas de tecnologia móvel da América Latina, responsável por aplicativos como iFood, PlayKids e Sympla. 

Ele era considerado um empreendedor de sucesso, mas também um líder centralizador e arrogante, que não aceitava opiniões contrárias e que se envolvia em conflitos com os parceiros e os clientes. 

Após sua saída, Bloisi foi substituído por Patrick Hruby, que era o vice-presidente de estratégia e operações da Movile.

  • Henrique Dubugras e Pedro Franceschi 

Eles foram afastados da liderança da Pagar.me em 2016, após a empresa ser adquirida pelo grupo StoneCo em 2015. Dubugras e Franceschi eram os fundadores e co-CEOs da Pagar.me, uma startup de soluções de pagamento online que se destacou por oferecer uma plataforma simples e segura para os comerciantes. 

Eles eram considerados prodígios da tecnologia, pois começaram a empreender aos 14 anos e criaram a Pagar.me aos 16 anos. Após a venda, eles continuaram à frente da empresa, mas tiveram problemas para se adaptar à cultura e à burocracia da StoneCo, que exigia mais controle e transparência sobre as operações e os resultados da Pagar.me. 

Após sua saída, Dubugras e Franceschi se mudaram para os Estados Unidos e fundaram a Brex, uma empresa de cartões corporativos para startups, que se tornou um dos unicórnios mais valiosos do Vale do Silício.

Esses casos mostram que o caso de Sam Altman da OpenAI não é único, mas sim parte de um padrão que se repete na história da tecnologia. Eles mostram que fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia podem ser demitidos ou afastados por diferentes motivos, como questões de desempenho, gestão, cultura, ética, entre outros. Mostram também que essas demissões ou afastamentos podem ter diferentes consequências, como o fracasso, o sucesso, a reinvenção, a redenção, entre outros. 

Todos estes casos nos revelam que uma demissão não é o fim do mundo, mas oportunidades que surgem por conspiração do universo e isso não será diferente para o Sam Altman.

O que podemos esperar do futuro de Sam Altman

O futuro de Sam Altman é incerto, mas também promissor. Ele ainda tem muito a oferecer para o mundo da tecnologia e para a sociedade em geral. Ele ainda tem muitas ideias e projetos que podem surpreender e impressionar a todos. Ele ainda tem muitas ambições e aspirações que podem transformar e melhorar o mundo.

Uma das possibilidades seria que ele se dedique à Worldcoin, a sua criptomoeda que visa distribuir riqueza globalmente usando a tecnologia de reconhecimento ocular. A Worldcoin é um projeto ambicioso e controverso, que pretende criar uma moeda digital universal, que possa ser acessada por qualquer pessoa no mundo, desde que ela escaneie a sua íris em uma scanner ocular.  

Outra possibilidade de ele liderar outros projetos relacionados à inteligência artificial, que possam continuar o seu legado na OpenAI. Ele pode se juntar a outras empresas ou organizações que estejam trabalhando em projetos relacionados à inteligência artificial.

Uma terceira possibilidade é que ele se dedique a outras áreas de interesse, que possam expandir o seu horizonte e o seu impacto, que possam trazer benefícios e soluções para os problemas da humanidade.

Uma quarta possibilidade seria a que ele volte à OpenAI, após pressão de investidores. Essa possibilidade pode parecer improvável, mas não é impossível, considerando o prestígio e a influência de Altman no mercado e na comunidade de inteligência artificial.  

Como em qualquer jogo de xadrez, nesse tabuleiro da IA, o cheque mate no futuro depende de suas jogadas no presente, e quanto mais rápidas elas forem, mais deixará o oponente na defensiva obrigando-o a serem ousados e para superar os obstáculos. Quem for mais rápido leva vantagem, não é mesmo?

Uma Surpresa Sam Altman?

Neste cenário, independente das possibilidades, uma jogada foi feita. 

Depois de tentar reverter sem sucesso a demissão e trazer Altman de volta ao cargo na OpenAI, a Microsoft anunciou oficialmente a contratação de Sam Sltman, dois dias depois da saída dele da OpenAI, para comandar uma nova equipe de pesquisa avançada em IA. 

Altman não foi o único a fazer esse caminho. O ex-presidente do conselho diretor e também confundador da OpenAI, Greg Brockman, pediu para sair após a demissão do colega e segue também para a Microsoft.

O que esta jogada significa para o jogo e o futuro da inteligência artificial? 

Será que a Microsoft está planejando algo grande e secreto, que pode mudar o jogo? Será que a OpenAI vai perder o seu brilho e a sua relevância, ou vai se reinventar e se fortalecer? Será que os outros players de IA, como o Google, o Facebook, a Amazon, entre outros, vão ficar parados, ou vão reagir e contra-atacar? Será que estamos prestes a testemunhar uma guerra de gigantes pela supremacia da inteligência artificial?

O que o caso de Sam Altman nos ensina sobre o futuro da inteligência artificial

O caso de Sam Altman da OpenAI é um caso que nos faz pensar e refletir sobre o futuro da inteligência artificial. Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que está em constante evolução e transformação, que traz oportunidades e desafios, que gera admiração e controvérsia, que envolve sonhos e conflitos.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que requer visão e ousadia, mas também responsabilidade e ética, que requer colaboração e transparência, mas também controle e segurança, que requer inovação e criatividade, mas também desempenho e gestão.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que pode mudar o mundo, mas que também pode mudar a nós mesmos, que pode nos inspirar, mas também nos desafiar, que pode nos unir, mas também nos dividir.

O caso de Sam Altman da OpenAI é um caso que nos convida a acompanhar e a participar do futuro da inteligência artificial, que pode ser surpreendente e imprevisível, que pode ser maravilhoso e assustador, que pode ser o melhor ou o pior que pode acontecer para a humanidade.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que é um jogo de xadrez, que tem jogadores, peças, movimentos, regras e resultados, que pode ter surpresas, reviravoltas, xeques e xeque-mates, que pode ter vencedores, perdedores, empates e revanches.

O que você acha do caso de Sam Altman? O que você espera do futuro da inteligência artificial? O que você gostaria de ver ou fazer com a inteligência artificial? 

Qual será a próxima jogada neste tabuleiro da inteligência artificial?

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A Conversa que pode mudar o futuro da Inteligência Artificial: Elon Musk e Rishi Sunak discutem sobre a China, robôs assassinos e o sentido da vida

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O que os dois líderes conversaram na primeira Cúpula de Segurança de IA?

Elon Musk, o fundador da Tesla e da SpaceX, e Rishi Sunak, o primeiro-ministro do Reino Unido, tiveram uma conversa fascinante sobre a inteligência artificial (IA) e seus desafios, oportunidades e riscos. 

A conversa aconteceu na primeira Cúpula de Segurança de IA, realizada em Bletchley Park, na Inglaterra, nos dias 1 e 2 de novembro de 2023. O objetivo da cúpula era discutir os riscos da IA, especialmente nas fronteiras do desenvolvimento, e como eles podem ser mitigados por meio de uma ação coordenada internacionalmente. 

Neste artigo, vamos explorar os principais pontos da conversa entre Musk e Sunak, e o que eles significam para o presente e o futuro da IA.

Vamos lá! 

A participação da China na primeira Cúpula de Segurança de IA

Um dos temas mais polêmicos da conversa entre Musk e Sunak foi a participação da China na primeira Cúpula de Segurança de IA. A China é um dos países que mais investe e avança na área de IA, e que tem uma visão estratégica e ambiciosa para a tecnologia. No entanto, a China também é vista como uma ameaça para o Ocidente, por causa das suas práticas autoritárias, da sua falta de transparência e da sua possível intenção de usar a IA para fins militares, políticos e econômicos.

Musk disse que a China é o maior desafio para o Ocidente na área de IA, e que ele defende uma regulação global da tecnologia . Ele afirmou que a China tem uma vantagem competitiva na IA, pois tem mais dados, mais talentos e menos restrições éticas. Ele também alertou que a China pode usar a IA para dominar o mundo, e que isso pode ameaçar a democracia e a liberdade no mundo.

Sunak concordou que a China é um ator importante na IA, mas disse que o Reino Unido também tem um papel de liderança na área. Ele lembrou que o Reino Unido foi o anfitrião da primeira Cúpula de Segurança de IA, e que tem investido em pesquisa, inovação e educação em IA. Ele também disse que o Reino Unido tem uma tradição de cooperação internacional, e que está disposto a dialogar com a China e outros países para estabelecer normas e padrões para a IA.

Os robôs assassinos e a segurança da IA

Outro tema que gerou muita discussão entre Musk e Sunak foi os robôs assassinos e a segurança da IA. 

Os robôs assassinos são armas autônomas que podem selecionar e atacar alvos sem intervenção humana, e que podem representar um perigo para a paz e a segurança mundial. A segurança da IA é a garantia de que a tecnologia seja usada para o bem, e que não cause danos ou prejuízos aos humanos ou ao meio ambiente.

Musk disse que há uma preocupação com a segurança da IA, especialmente com os robôs humanoides, e que ele gostaria de um “árbitro” para fiscalizar os supercomputadores do futuro . Ele disse que os robôs assassinos, que podem escalar árvores e perseguir as pessoas, são uma ameaça real, e que ele apoia a proibição de armas autônomas. Ele também disse que a IA pode se tornar mais inteligente do que os humanos, e que isso pode gerar conflitos e desigualdades.

Sunak disse que o Reino Unido está comprometido com a segurança da IA, e que tem adotado medidas para garantir que a tecnologia seja usada para o bem. Ele disse que o Reino Unido tem uma legislação rigorosa para regular a IA, e que tem apoiado iniciativas para promover a ética, a transparência e a responsabilidade na IA. Ele também disse que o Reino Unido tem incentivado o desenvolvimento de uma IA inclusiva, que respeite a diversidade e os direitos humanos.

O futuro do trabalho e a vida sem trabalho remunerado

Um dos temas mais intrigantes da conversa entre Musk e Sunak foi o futuro do trabalho e a vida sem trabalho remunerado. O futuro do trabalho é a forma como a IA vai afetar os empregos, as profissões e as habilidades dos trabalhadores no futuro. A vida sem trabalho remunerado é a possibilidade de que a IA torne todos os empregos obsoletos, e que as pessoas tenham que se adaptar a uma nova forma de viver, sem depender de um salário ou de uma ocupação.

Musk disse que a IA tornará todos os empregos obsoletos, e que ele acredita que as pessoas terão que se adaptar a uma vida sem trabalho remunerado . Ele disse que a IA vai superar os humanos em todas as tarefas, e que isso vai criar um problema social e econômico. Ele disse que a solução pode ser a implementação de uma renda básica universal, que garanta uma renda mínima para todos os cidadãos, independentemente do seu trabalho.

Sunak disse que o Reino Unido está preparado para o futuro do trabalho, e que tem criado oportunidades para as pessoas se qualificarem e se reinventarem. Ele disse que o Reino Unido tem investido em educação, treinamento e requalificação, e que tem estimulado o empreendedorismo, a inovação e a criatividade. Ele também disse que o Reino Unido tem uma economia dinâmica e diversificada, e que tem gerado empregos de qualidade e de alto valor agregado.

O sentido da vida e a simulação

Um dos temas mais filosóficos da conversa entre Musk e Sunak foi o sentido da vida e a simulação. O sentido da vida é a razão ou o propósito de existir, e a forma como cada pessoa encontra ou cria o seu próprio sentido. A simulação é a hipótese de que a vida é uma ilusão, e que nós somos parte de um programa de computador, criado por uma entidade superior.

Musk disse que ele acha que a vida é uma simulação, e que ele espera que haja um propósito maior por trás dela . Ele disse que ele acredita que há uma chance muito alta de que nós vivemos em uma realidade virtual, e que nós somos personagens de um jogo. Ele disse que ele espera que o jogo seja bom, e que nós tenhamos algum controle sobre ele.

Sunak disse que ele não sabe se a vida é uma simulação, mas que ele acha que a vida tem um sentido, e que ele tenta encontrar o seu próprio sentido. Ele disse que ele acredita que a vida é um dom, e que ele tenta aproveitar cada momento. Ele disse que ele tenta fazer o bem, e que ele tem valores e princípios que o guiam.

O que você achou da conversa entre Musk e Sunak?

Esperamos que você tenha gostado deste artigo, e que ele tenha te ajudado a entender melhor a conversa entre Elon Musk e Rishi Sunak sobre a inteligência artificial. A conversa entre os dois líderes foi um exemplo de como a IA pode ser um tema de diálogo e reflexão entre diferentes líderes e setores da sociedade. 

A IA é uma tecnologia que afeta a todos, e que requer uma participação ativa e consciente de todos os envolvidos. A conversa foi um convite para que todos nós pensemos sobre a IA, e sobre o que queremos dela para o nosso presente e futuro.

Queremos saber a sua opinião sobre a conversa entre Musk e Sunak, e sobre a inteligência artificial em geral. Você concorda com as visões deles? Você tem alguma outra perspectiva? Você tem alguma dúvida ou curiosidade? 

Por favor, deixe o seu comentário abaixo, e compartilhe este artigo com os seus amigos. 

Obrigado pela sua atenção, e até a próxima!

By IDFM

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A inteligência artificial vai acabar com todos os empregos? A visão de Elon Musk

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O bilionário prevê um futuro onde a IA será a “força mais disruptiva da história”

Elon Musk, o fundador da Tesla, SpaceX e X, é conhecido por suas visões ousadas e polêmicas sobre o futuro da humanidade e da tecnologia. Em uma conversa com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, às vésperas de uma cúpula sobre a regulamentação da inteligência artificial (IA), Musk fez uma previsão alarmante: a IA tornará todos os empregos obsoletos.

Segundo Musk, a IA será capaz de realizar qualquer tarefa que os humanos possam fazer, e até mesmo superá-los em muitas áreas. Isso levaria a um cenário onde os empregos seriam opcionais, e as pessoas trabalhariam apenas por satisfação pessoal. “É difícil dizer exatamente qual é esse momento, mas chegará um ponto em que nenhum emprego será necessário”, disse Musk.

Musk não é o único a alertar sobre os possíveis impactos da IA no mercado de trabalho. Vários estudos estimam que a automação poderá substituir milhões de empregos nos próximos anos, especialmente aqueles que envolvem tarefas repetitivas, rotineiras ou de baixa qualificação. Alguns setores que podem ser afetados são: transporte, manufatura, varejo, agricultura, saúde, educação e serviços.

No entanto, nem todos concordam com a visão pessimista de Musk. Alguns especialistas argumentam que a IA também criará novos empregos, que exigirão habilidades diferentes, como criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração. Além disso, a IA poderá aumentar a produtividade, a qualidade e a eficiência dos serviços, beneficiando tanto os consumidores quanto os trabalhadores .

Como se preparar para o futuro da IA?

Independentemente de qual seja o cenário mais provável, é evidente que a IA terá um impacto significativo na sociedade e na economia, e que é preciso se preparar para as mudanças que virão. Nesse sentido, algumas medidas que podem ser tomadas são:

  • Investir em educação e qualificação: é fundamental que as pessoas desenvolvam as competências necessárias para se adaptar às novas demandas do mercado de trabalho, e que possam se reciclar constantemente. A educação deve estimular o aprendizado contínuo, a criatividade, a resolução de problemas, a inteligência emocional e a ética.
  • Promover a inovação e o empreendedorismo: é importante que as empresas e os indivíduos aproveitem as oportunidades que a IA oferece para criar novos produtos, serviços e soluções, que atendam às necessidades e aos desejos dos consumidores. A inovação e o empreendedorismo devem ser incentivados e apoiados por políticas públicas, financiamento, infraestrutura e cultura.
  • Garantir a inclusão e a equidade: é essencial que a IA seja usada de forma responsável e ética, que respeite os direitos humanos, a diversidade e a justiça social. A IA deve ser acessível e benéfica para todos, e não gerar exclusão, discriminação ou exploração. A inclusão e a equidade devem ser asseguradas por regulação, fiscalização, participação e transparência.

Reflexões finais

A inteligência artificial é uma tecnologia que tem o potencial de transformar o mundo para melhor ou para pior, dependendo de como ela é desenvolvida e usada. 

A visão de Elon Musk de que a IA tornará todos os empregos obsoletos é uma possibilidade, mas não uma certeza. O futuro da IA depende das escolhas que fazemos hoje, como indivíduos, empresas, governos e sociedade. 

Qual a  sua visão de futuro? Você está se preparando para um cenário dominado por Tecnologia de inteligência artificial?

Esperamos que este artigo tenha sido informativo e que tenha despertado a sua curiosidade e reflexão sobre o tema. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe. Se você quiser saber mais sobre a notícia que me motivou a pesquisar e escrever este artigo, clique aqui: Elon Musk afirma que inteligência artificial tornará todos os empregos obsoletos.

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O Brasil e o mundo diante da segurança da inteligência artificial: o que muda com a Declaração de Bletchley?

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Um acordo histórico para lidar com os riscos da IA de fronteira

No dia 1º de novembro de 2023, o Reino Unido sediou o primeiro Encontro Mundial sobre Segurança da Inteligência Artificial em Bletchley Park, o berço da computação moderna. Líderes de 28 países e da União Europeia assinaram a Declaração de Bletchley, um documento histórico que estabelece uma compreensão compartilhada das oportunidades e riscos da IA de fronteira, que são sistemas onde enfrentamos os riscos mais urgentes e perigosos. 

Neste artigo, vamos analisar o que esse acordo significa para o Brasil e para o futuro da IA no mundo.

O que é a IA de fronteira e por que ela é tão importante?

A IA de fronteira é um termo que se refere aos sistemas de IA que são capazes de realizar tarefas complexas e sofisticadas, que antes eram exclusivas dos seres humanos, ou que ultrapassam as capacidades humanas. Alguns exemplos de IA de fronteira são: a geração de imagens, textos, vídeos e áudios realistas e indistinguíveis dos reais; a criação de arte, música, literatura e outras formas de expressão criativa; a tomada de decisões estratégicas, éticas e morais; a manipulação de dados, informações e conhecimentos; e a interação natural e emocional com os seres humanos.

A IA de fronteira tem um enorme potencial para transformar positivamente diversos setores da sociedade, como a saúde, a educação, a economia, a cultura, a segurança e a defesa. No entanto, ela também traz desafios e riscos, como a perda de empregos, a violação da privacidade, a desinformação, a discriminação, a manipulação, a autonomia, a responsabilidade e a confiança. Além disso, a IA de fronteira pode gerar cenários catastróficos, como a perda de controle humano sobre a tecnologia, a emergência de superinteligências hostis ou indiferentes aos valores humanos, e a extinção da humanidade.

Por isso, a segurança da IA de fronteira é um tema crucial e urgente, que requer uma abordagem coletiva e cooperativa entre os países, as organizações e as pessoas que desenvolvem e usam a tecnologia. A Declaração de Bletchley é um passo importante nesse sentido, pois reconhece a necessidade de entender e gerenciar os potenciais riscos da IA de fronteira, e estabelece princípios e objetivos comuns para o uso responsável da tecnologia.

Quais são os principais pontos da Declaração de Bletchley e como eles se relacionam com a política de IA do Brasil?

A Declaração de Bletchley tem seis objetivos principais: 

  • Desenvolver princípios éticos que orientem o uso responsável da IA; 
  • Remover barreiras à inovação; 
  • Melhorar a colaboração entre governo, setor privado e pesquisadores; 
  • Desenvolver habilidades em IA; 
  • Promover investimentos em tecnologias; 
  • Avançar a tecnologia brasileira no exterior. 

Esses objetivos são organizados em nove pilares ou eixos, que abordam temas como legislação, regulação, uso ético, qualificação para o futuro digital, aplicação da IA no governo, setores produtivos, pesquisa, desenvolvimento, inovação e empreendedorismo, inserção internacional e cooperação multilateral. 

A Declaração também adota os cinco princípios da OCDE para a IA responsável: 

  • Crescimento inclusivo, 
  • Desenvolvimento sustentável e bem-estar; 
  • Valores humanos e equidade; 
  • Transparência e divulgação responsável; 
  • Robustez, segurança e confiabilidade; Responsabilização.

A estratégia nacional de IA do Brasil tem muitos pontos em comum com a Declaração de Bletchley, pois também segue os princípios da OCDE e tem nove eixos temáticos, que são: 

  • Legislação, regulação e uso ético; 
  • Qualificação para o futuro digital; 
  • Aplicação da IA no governo; 
  • Setores produtivos; 
  • Pesquisa, desenvolvimento, inovação e empreendedorismo; 
  • Inserção internacional; 
  • Cooperação multilateral; 
  • Infraestrutura de dados e conectividade; 
  •  Governança da estratégia. 

No entanto, há algumas diferenças entre os dois documentos, como o foco na infraestrutura de dados e conectividade, que é um dos desafios do Brasil para o desenvolvimento da IA, e a ausência de um objetivo específico sobre a segurança da IA de fronteira, que é o tema central da Declaração de Bletchley.

Como o Brasil pode se preparar para o futuro da IA?

A Declaração de Bletchley é um marco importante para a cooperação internacional na área de IA, especialmente na segurança da IA de fronteira, que são sistemas onde enfrentamos os riscos mais urgentes e perigosos. 

O Brasil, como um dos signatários do acordo, tem a oportunidade de participar ativamente desse processo e contribuir com sua experiência e visão sobre o desenvolvimento e o uso da IA. 

No entanto, o Brasil também enfrenta desafios, como a falta de infraestrutura de dados e conectividade, o baixo investimento em pesquisa e inovação, a escassez de talentos e habilidades em IA, e a necessidade de uma legislação e regulação adequadas para a tecnologia. 

Para superar esses obstáculos, o Brasil precisa implementar sua estratégia nacional de IA, que foi lançada em abril de 2023, e fortalecer a colaboração entre o governo, o setor privado, os pesquisadores e a sociedade civil. 

Além disso, o Brasil precisa acompanhar os avanços da IA de fronteira e garantir que ela seja usada de forma ética, responsável e segura, para o benefício de todos. 

Como você acha que o Brasil pode se preparar para o futuro da IA? Quais são os principais riscos e oportunidades que a IA de fronteira traz para o país? Como podemos garantir que a IA seja usada para o bem comum e não para o mal?

Reflexões finais

A segurança da inteligência artificial é um assunto que nos afeta a todos, pois a tecnologia tem o poder de mudar o mundo para melhor ou para pior. 

A Declaração de Bletchley é uma iniciativa louvável que busca promover o uso responsável da IA, especialmente da IA de fronteira, que são sistemas onde enfrentamos os riscos mais urgentes e perigosos. 

O Brasil, como um dos países que assinaram o acordo, tem a responsabilidade e a oportunidade de participar dessa discussão e de se preparar para o futuro da IA. 

Esperamos que este artigo tenha sido informativo e que tenha despertado a sua curiosidade e reflexão sobre o tema. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe. Se você quiser saber mais sobre a notícia que me motivou a pesquisar e escrever este artigo, clique aqui: Britain publishes Bletchley Declaration on AI safety.

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O que você não sabe da incrível história de Eduardo Saverin: o brasileiro que fez fortuna com o Facebook e investe em startups no Brasil e no mundo

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Como o cofundador da maior rede social do planeta acumulou uma fortuna de mais de 100 bilhões de reais e quais são os seus investimentos, projetos e impactos no Brasil e no mundo.

Eduardo Luiz Saverin, 41 anos, é um dos cinco cofundadores do Facebook, juntamente com Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e Andrew McCollum. Em julho de 2021, ele se tornou o brasileiro mais rico do mundo, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 19,5 bilhões (mais de R$ 100 bilhões). Ele ultrapassou Jorge Paulo Lemann, sócio da AB Inbev e do 3G Capital, que ocupava o primeiro lugar desde 2013.

Mas quem é Eduardo Saverin e como ele chegou a esse patamar de riqueza e influência? 

Neste artigo, vamos contar a sua trajetória, desde a sua origem em São Paulo até a sua mudança para Singapura, passando pela sua participação na criação do Facebook e pela sua atuação como investidor-anjo em diversas startups de tecnologia. Também vamos explorar o que ele tem, onde tem e destacar o que ele tem no Brasil, considerando os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos.

Um paulistano que se mudou para os Estados Unidos

Eduardo Saverin nasceu em São Paulo, em 19 de março de 1982, filho de uma rica família judia brasileira. Seu avô, Eugênio Saverin, era um imigrante judeu-romeno que fundou a Tip Top, marca de roupas infantis. Seu pai, Roberto Saverin, era um industrial que trabalhava com exportação, vestuário, transporte e imobiliário.

Em 1993, quando Eduardo tinha 11 anos, a família Saverin decidiu se mudar para os Estados Unidos, buscando fugir da crise política e econômica que assolava o Brasil na época do governo Collor. Eles se estabeleceram em Miami, na Flórida, onde Eduardo se adaptou rapidamente à nova realidade e se formou com honras na Gulliver Preparatory School em 2000, aos 13 anos, ele já investia na Bolsa de Valores. 

Com seu excelente desempenho acadêmico, Saverin conseguiu uma vaga na prestigiada Universidade Harvard, onde cursou economia. Lá, ele demonstrou uma grande habilidade para operar no mercado financeiro e realizou diversas operações lucrativas com outros estudantes do campus. Em uma delas, ele ganhou 300 mil dólares apostando em ativos no setor de petróleo. Por sua competência nessa área, ele recebeu uma distinção acadêmica da universidade onde também  se tornou presidente da Harvard Investment Association, um clube de estudantes interessados em investimentos.

A criação do Facebook e a saída polêmica de Eduardo Saverin

Foi também em Harvard que Eduardo conheceu Mark Zuckerberg, um estudante de ciência da computação que tinha uma ideia para conectar os alunos da universidade por meio de um site chamado thefacebook.com. Zuckerberg convidou Eduardo para ser seu sócio e cuidar da parte financeira do projeto. Eduardo aceitou e investiu mil dólares iniciais para comprar os servidores necessários para hospedar o site.

O Facebook foi lançado em fevereiro de 2004 e logo se tornou um sucesso entre os estudantes de Harvard e de outras universidades americanas. Eduardo era responsável por gerenciar os anúncios que geravam receita para o site e por negociar com potenciais investidores.

No entanto, a parceria entre Eduardo e Mark começou a se desgastar quando Mark decidiu se mudar para o Vale do Silício, na Califórnia, para expandir o Facebook. Eduardo preferiu ficar em Nova York para terminar seus estudos e procurar novos anunciantes. Além disso, Mark contratou Sean Parker, um experiente empreendedor da internet que havia fundado o Napster e o Plaxo, para ser o presidente do Facebook. Parker passou a ter mais influência sobre Mark do que Eduardo.

A situação piorou quando Mark criou uma nova empresa chamada Facebook Inc., sem o conhecimento de Eduardo, e transferiu os ativos do thefacebook.com para ela. Mark também diluiu a participação de Eduardo no Facebook de 30% para menos de 10%, alegando que ele não estava contribuindo o suficiente para o crescimento do site.

Eduardo se sentiu traído e processou Mark por fraude e quebra de contrato. O caso foi parar na Justiça e foi retratado no filme “A Rede Social”, de 2010, em que Eduardo foi interpretado pelo ator Andrew Garfield. O processo foi encerrado em 2009, com um acordo sigiloso que garantiu a Eduardo uma participação de cerca de 5% no Facebook e o reconhecimento como um dos cofundadores da empresa.

Um investidor-anjo em Singapura

Após o acordo com Mark, Eduardo se afastou do Facebook e se dedicou a outros projetos. Ele se mudou para Singapura em 2009, atraído pelo clima tropical, pela segurança, pela diversidade cultural e pelas oportunidades de negócios na Ásia. Ele também renunciou à sua cidadania americana em 2012, antes da abertura de capital do Facebook na Bolsa de Valores, evitando assim pagar impostos sobre os ganhos com as ações da empresa.

Eduardo se tornou um investidor-anjo, ou seja, um investidor que aplica recursos próprios em startups em estágio inicial, em troca de uma participação acionária. Ele investiu em mais de 50 empresas de tecnologia em diversos setores, como e-commerce, saúde, educação, logística, finanças e mídia. 

Algumas das empresas que receberam seu apoio são: 

  • Qwiki, uma plataforma de criação de vídeos; 
  • Jumio, uma empresa de verificação de identidade online; 
  • Silvercar, uma empresa de aluguel de carros; 
  • Redmart, uma empresa de entrega de produtos de supermercado; 
  • 99.co, uma plataforma imobiliária; e 
  • Hopscotch, uma loja online de produtos infantis.

Em 2016, Eduardo lançou o seu próprio fundo de investimento, chamado B Capital Group, em parceria com o Boston Consulting Group e o investidor Raj Ganguly. O fundo tem foco em empresas de tecnologia em estágio avançado, que já tenham um produto validado pelo mercado e que busquem expandir suas operações globalmente. 

O fundo já levantou mais de US$ 800 milhões e investiu em mais de 30 empresas, como: 

  • Ninja Van, uma empresa de logística na Ásia; 
  • Icertis, uma empresa de gestão de contratos na nuvem; 
  • Atomwise, uma empresa de inteligência artificial para descoberta de medicamentos; e 
  • Carro, uma plataforma online de compra e venda de carros usados.

Um bilionário discreto e filantropo

Apesar da sua fortuna e da sua participação na criação do Facebook, Eduardo é uma pessoa discreta e reservada. Ele evita dar entrevistas e aparecer em eventos públicos. Ele mantém um perfil no Facebook, mas raramente publica algo. Ele também não usa outras redes sociais, como Instagram ou Twitter.

Eduardo é casado desde 2015 com Elaine Andriejanssen, uma chinesa-indonésia que conheceu em Singapura. Eles têm um filho chamado Augusto Saverin Andriejanssen, nascido em 2017. Eles moram em um luxuoso apartamento no Orchard Road, uma das áreas mais nobres da cidade-estado asiática.

Eduardo também é conhecido por suas ações filantrópicas. Ele já doou milhões de dólares para instituições como a Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Giving Pledge (criada por Bill Gates e Warren Buffett para incentivar os bilionários a doarem parte de suas fortunas para causas sociais), a Universidade Harvard e o Hospital Mount Sinai.

Um brasileiro que impacta o mundo

Eduardo Saverin é um brasileiro que impacta o mundo com o seu talento para os negócios, a sua visão para a tecnologia e a sua generosidade para a sociedade. Ele é um exemplo de como um jovem empreendedor pode transformar uma ideia em uma empresa bilionária e como um investidor pode apoiar outras ideias inovadoras que podem mudar o mundo.

Mas o que Eduardo tem no Brasil? 

Apesar de ter deixado o país há quase 30 anos e ter renunciado à sua cidadania brasileira, Eduardo Saverin ainda mantém laços com o Brasil. Ele investe em algumas startups brasileiras, como:

  • Nubank, uma fintech que oferece serviços bancários digitais; 
  • QuintoAndar, uma plataforma online de aluguel de imóveis; e 
  • CargoX, uma empresa de transporte de cargas.

Eduardo também apoia iniciativas sociais e educacionais no Brasil, como: 

  • Fundação Estudar, uma organização que concede bolsas de estudo e mentoria para jovens talentos brasileiros; 
  • Fundação Lemann, uma organização que promove a melhoria da educação pública no Brasil; e 
  • Endeavor, uma organização que fomenta o empreendedorismo e a inovação no Brasil.

A Estratégia por Trás da Indicação de Trump para a Presidência da Câmara

Avis Ara - Portal de Conhecimento | A Estratégia por Trás da Indicação de Trump para a Presidência da Câmara |

Em uma reviravolta surpreendente dos eventos, o ex-presidente Donald Trump foi indicado para o cargo de Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.

Mas o que está por trás dessa jogada e quais são as implicações potenciais?

A Estratégia Política

A indicação de Trump pode ser vista como um gesto simbólico para mobilizar a base conservadora e manter o nome de Trump relevante na política. Além disso, a indicação pode ser uma maneira de desafiar a liderança republicana atual e sinalizar uma mudança na direção do partido.

O Desafio à Liderança Atual

A indicação de Trump pode ser vista como um desafio à liderança republicana atual. Alguns membros do Partido Republicano podem estar insatisfeitos com a liderança atual e ver Trump como uma alternativa mais atraente.

A Estratégia Eleitoral

A indicação de Trump pode ser parte de uma estratégia eleitoral para galvanizar a base conservadora nas próximas eleições. A presença de Trump pode ajudar a aumentar o comparecimento dos eleitores e potencialmente influenciar o resultado das eleições.

O Futuro Incerto

No entanto, é importante notar que, embora tecnicamente possível, é altamente improvável que Trump se torne o Presidente da Câmara. Nunca antes aconteceu que alguém que não fosse um membro em exercício da Câmara fosse eleito como Presidente. Além disso, Trump enfrenta várias acusações criminais que podem complicar sua elegibilidade para o cargo.

Em resumo, a indicação de Trump para o cargo de Presidente da Câmara é um movimento político significativo com várias implicações possíveis. No entanto, a probabilidade de ele realmente assumir o cargo é baixa.

Desafiando o Status Quo: A Indicação de Trump e o Futuro da Política Americana

A indicação de Trump para a Presidência da Câmara é mais do que um simples movimento político; é um desafio ao status quo, uma provocação à liderança estabelecida e, talvez o mais importante, um teste para a democracia americana.

Se Trump assumir o cargo, que precedente isso estabelecerá? E se ele não assumir, o que isso significa para o futuro do Partido Republicano? Estas são perguntas que precisam ser feitas. Porque no final do dia, a política é mais do que apenas jogos de poder – é sobre as pessoas, a nação e o tipo de futuro que queremos construir. E talvez seja hora de refletirmos sobre isso.

E assim, chegamos ao fim de nossa análise sobre a indicação de Trump para a Presidência da Câmara e o futuro incerto da política americana. Se você gostou deste artigo, por favor, curta, comente e compartilhe com seus amigos e familiares. Sua participação é muito importante para nós!

Se você ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto, convido você a ler a 👉matéria completa sobre a indicação de Trump. A política é um campo em constante mudança e é crucial que nos mantenhamos informados. Obrigado por sua leitura e até a próxima!

By IDFM

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HDL – Colesterol Bom: Amigo ou Inimigo? ( qual a relação com Demência?)

O colesterol sempre foi um tema de debate na comunidade médica. Enquanto o colesterol ruim, ou LDL, é universalmente aceito como prejudicial à saúde, o colesterol bom, ou HDL, tem sido tradicionalmente visto como benéfico. 

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Este artigo explora um novo estudo  que desafia a visão tradicional sobre o colesterol bom (HDL) e sua relação com a demência. Publicado no jornal “Neurology”, o estudo acompanhou mais de 180.000 residentes da Califórnia e revelou associações surpreendentes entre níveis elevados de HDL e um aumento no risco de demência, destacando a complexidade da saúde humana e a necessidade de mais pesquisas.

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