Pessoal, compartilho com voces mais uma preciosidade que vale muito a pena a leitura.
Trata-se do post publicado pelo Ricardo Jordão Magalhães do QUEBRATUDO .
Ele faz um abordagem bastante interessante de algumas passagem do filme Tropa de Elite 2 , fazendo um paralelo com o que acontece no dia a dia de muitas pessoas.
O conteudo original pode ser acessado em www.bizrevolution.com.br
Boa leitura e bom proveito !
“O Sistema é Foda, parceiro. Entre político, sai político, continua tudo na mesma, nada muda. Ainda vai levar muito tempo para consertar essa porra, e muita gente inocente vai morrer no meio do caminho”. Capitão Nascimento. Muita gente acredita que para mudar um sistema, você tem que participar do sistema. Para mudar alguma coisa, você tem que se engajar na coisa toda, entender as suas regras, e implodir tudo de dentro para fora. Eu não acredito nisso. A melhor maneira de mudar um sistema obsoleto é criar uma alternativa paralela que torna o sistema irrelevante. Se uma determinada reunião, produto, processo, sistema é irrelevante, então é irrelevante; não devemos consertá-los, mas eliminá-los. No caso da política, enquanto a sociedade civil brasileira for uma piada, a sociedade política vai nadar de braçada. O cenário político é corrupto desde os tempos dos faraós, romanos e gregos porque o cidadão civil tem o hábito milenar de limitar a sua boa vontade coletiva ao próprio umbigo. Os políticos não vão mudar. Uma alternativa civil paralela tem que emergir para transformar todo político brasileiro em Rainha da Inglaterra. Caso contrário, vamos terminar com a queda do império romano. Mas, o assunto hoje não é política; o assunto hoje é MBA 3.0 com a Tropa de Elite do Capitão Nascimento. O filme já foi visto por mais de 10 milhões de brasileiros – uma fração de inteligência perto dos mais de 90 milhões de imbecis que assistem televisão e votam em paredão de big brother. O sistema é foda, parceiro. Muita gente inocente ainda vai morrer como “tropa de celulite” emparedada na telinha da rede bobo. PRIMEIRA LIÇÃO: “Eu não caí para baixo, parceiro, eu caí para cima”. Depois de uma série de acontecimentos inesperados, Capitão Nascimento é promovido a Sub-Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Nascimento aceita o cargo porque acredita que ao fazer parte da cúpula do sistema, pode ajudar o BOPE a se desenvolver seguindo as regras da secretaria de segurança; pura viagem, o sistema está quebrado, ele sabe, mas no final do dia, o sistema muda a gente, se a gente deixar. Quebrador de Regras Oficial do BOPE, Nascimento vira um almofadinha de escritório seguidor das regras do sistema. Quando Mathias, seu funcionário no BOPE, quebra o protocolo e vai a televisão para denunciar o governador-picareta, Nascimento fica p da vida por ele (Mathias) ter sacaneado o cara (governador) que lhe deu a posição de sub-secretário. “Pô Mathias, como eu vou te ajudar agora? Você não tinha nada que ir na televisão falar mal do governador. Agora você tá preso. Você não consegue mudar nada preso, quem realmente pode ajudar o BOPE sou eu lá na secretaria!” “Capitão, com todo o respeito, mas a única coisa que você vai conseguir mudar ao andar com essa gente é você mesmo, se é que já não mudou”. O sistema é foda, parceiro. Quando você tá fora dele, você pensa como um empreendedor, quando tá dentro, você esquece que tá tudo errado. Nascimento era o primeiro a quebrar as regras. Subia o morro à frente da tropa, torturava os traficantes com saco plástico na cabeça, quebrava as regras que tivessem que ser quebradas para fazer o que tinha que fazer. Quando você vira gerente ou diretor do sistema, você passa a viver em um outro mundo; o ticket refeição aumenta, a sala aumenta, as viagens corporativas aumentam, os conference calls agora são em inglês, você ganha uma assistente gostosa, as gostosas olham para você, enfim, você nunca mais volta a ouvir a verdade, nem dos puxa-sacos que te seguem, que inclusive agora dizem que você emagreceu uns quilinhos – apesar de não ter feito porra nenhuma nesse sentido. O sistema é foda, parceiro. Poder não significa acesso a informação. Status não significa que as pessoas te escutam. As pessoas tem medo de serem punidas, as pessoas tem medo de assumir que erraram, as pessoas tem medo de fazer perguntas, as pessoas tem medo de dizer que não entenderam nada do que você falou, as pessoas tem medo de desafiar os promotores do sistema. Para o sistema, perguntar é crime! O que fazer então? Dá uma de Caveira! Falte na reunião do sistema, e fale o que tem que ser falado na televisão da empresa para todo mundo ouvir! Pessoas que pensam igual a você irão aparecer. A possibilidade de iniciar uma alternativa paralela para tornar o sistema irrelevante é real. O acesso da nossa geração a tecnologias capazes de nos ajudar a nos comunicar com um incrível número de pessoas não tem precedentes. Nunca houve tanta oportunidade para você se juntar com alguém para começar a mudar algo. As chances de você ser mandado embora é de 0,075%. O pior que pode te acontecer é virar sub-secretário de algum zé mané. SEGUNDA LIÇÃO: “Agora é Fifty Fifty”. O Aspira entra na empresa sonhando em um dia poder usufruir de todo o aparelhamento do sistema. Carro da empresa, Celular da empresa, Cartão Corporativo, Relatórios de Despesas, Camarote Vip da empresa no Café Photo, enfim, o sonho do Aspira é se encostar no sistema. O sonho do Capitão Nascimento é diferente. Nascimento sabe que as ferramentas do sistema não resolvem a vida do soldado quando a guerra começa. “Agora é Fifty Fifty”. Hoje, uma garota de 12 anos de idade consegue pegar informações mais rápido, processar melhor, conseguir ajuda voluntária de melhores fontes do que um velho de 40 anos de idade em uma corporation engessada. Pra quê celular da empresa, se o que funciona melhor é o Skype? Pra quê carro da empresa, se o que funciona melhor é uma conferência remota pela web? Pra quê o folheto corporativo com CD multimídia, se o que funciona melhor é o blog pessoal do funcionário? Prá quê departamento de treinamento corporativo, se o que funciona melhor são depoimentos de funcionários em vídeo? Hoje as ferramentas dos funcionários são tão poderosas quanto as ferramentas da empresa. Em 2007, Rob Sharpe, cabeça de treinamento da Black & Decker, responsável pelos treinamentos de milhares de vendedores em milhares de produtos, conheceu o YouTube. Uma idéia imediatamente pipocou na sua cabeça, substituir as milhares de horas que passava fazendo intermináveis powerpoints sobre produtos por ágeis vídeos feitos por pessoas reais. Ele então comprou algumas câmeras Flips com dinheiro do próprio bolso e distribuiu para centenas de vendedores. Em poucos meses os primeiros vídeos começaram a chegar, vídeos de produtos, vídeos de testemunhais de clientes, vídeos sobre produtos concorrentes. Hoje, os vídeos da Black & Decker atraem visualizações de todos os funcionários da empresa. Os vídeos mais populares são vistos por mais da metade da força de vendas. O treinamento que antes levava duas semanas, agora leva uma semana. Os novos funcionários ficam 15 horas online antes de entrar em algum centro de treinamento. A vice-presidência, o marketing corporativo, e a área de relações públicas vêem hoje os vídeos online como uma iniciativa poderosa de conteúdo e motivação. E agora, a turma de tecnologia está fazendo a mesma coisa para ensinar tecnologia para os funcionários da empresa. O sistema é foda, parceiro. É pior que traficante de drogas. Faz você precisar dele para tudo, para não ter vontade de lutar contra nada. TERCEIRA LIÇÃO: “Qual é a Tropa de Elite da sua empresa?”. Certa vez eu trabalhei em uma empresa que promovia aos quatro cantos do mundo uma lista de 250 profissionais que faziam parte do BOPE da empresa e que a empresa não poderia perder de jeito nenhum. Se um desses profissionais recebesse uma proposta para sair da empresa, o seu chefe direto tinha carta branca para oferecer o que fosse necessário para manter o cidadão na empresa. O BOPE de 250 profissionais recebia tratamento VIP NO ÚRTIMO. Eles sabiam antes de todo mundo o que ia acontecer na empresa, eles participavam ativamente das principais discussões estratégicas da empresa em todo o mundo, eles se encontravam pessoalmente e anualmente com o Fundador e CEO da empresa; eles tinham carta branca para fazer sugestões de qualquer projeto que seja para a empresa, eles tinham liberdade total para inovar no que achassem necessário, eles recebiam um tratamento curricular único, eram convidados a participar dos melhores cursos de gestão nas melhores escolas do mundo, tinham acompanhamento direto de uma divisão especial da área de recursos humanos criada especialmente para gerenciar proativamente o desenvolvimento dessa Tropa de Elite. Objetivo Principal desse Programa: desenvolver a Tropa de Elite necessária para assegurar o crescimento da empresa por muitas décadas a partir da criação radical de alternativas de negócios paralelas capazes de obsoletar o sistema da empresa antes que o concorrente o faça. O sistema é foda, parceiro. O bom é inimigo do fodástico, o marasmo mata a energia das pessoas, a cultura come a estratégia da empresa na hora do almoço. Se você não quiser enlouquecer, você tem que liberar a entrada do BOPE na empresa para fazer o que for necessário para as coisas acontecerem. NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA! QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você? Ricardo Jordão Magalhães |
click agora 👉 https://news.google.com/s/CBIw6NGf108?sceid=BR:pt-419&sceid=BR:pt-419