Você sabia que o uso excessivo de celular pode causar diversas doenças ou síndromes que afetam a saúde física e mental? Pois é, o que parece ser um hábito inocente e até mesmo necessário nos dias de hoje pode se tornar um vício perigoso e prejudicial.
- Celular: um vício perigoso para a saúde (este episódio)
- Síndrome do Toque Fantasma: quando o celular vira uma obsessão
- Depressão: como o celular pode afetar o seu humor e a sua autoestima
- Insônia: como o celular pode prejudicar a qualidade do seu sono
- Problemas na coluna cervical: como o celular pode causar dores e lesões no pescoço
- Perda auditiva: como o celular pode danificar a sua audição
- Dores no pescoço, nos braços, nos ombros e na cabeça: como o celular pode causar tensão muscular e inflamação nos tendões
- Problemas de visão: como o celular pode causar fadiga ocular e miopia
- Problemas de postura e coluna: como o celular pode comprometer a saúde da sua coluna vertebral e das suas articulações
O que é o vício em celular?
Quais são os sinais do vício em celular?
- Checar o celular constantemente, mesmo sem motivo ou sem receber notificações
- Sentir ansiedade, angústia ou irritação quando não pode usar o celular ou quando está sem bateria, sinal ou crédito
- Usar o celular por mais tempo do que o planejado ou necessário
- Negligenciar outras atividades ou responsabilidades por causa do uso do celular
- Isolar-se socialmente ou perder o interesse por outras formas de interação humana
- Ter dificuldade para se concentrar ou se lembrar de coisas por causa da distração causada pelo celular
- Mentir ou esconder o quanto usa o celular
- Sentir culpa ou vergonha pelo uso excessivo do celular
Como o vício em celular se desenvolve?
- A busca por recompensas: o uso do celular pode proporcionar sensações de prazer, satisfação, diversão, conexão, reconhecimento e alívio. Essas sensações são reforçadas pelo sistema de dopamina do cérebro, que é o neurotransmissor responsável pela motivação e pelo aprendizado. A dopamina é liberada quando recebemos uma curtida, um comentário, uma mensagem ou uma notificação no celular, criando um ciclo de recompensa que nos faz querer usar o celular cada vez mais.
- A fuga da realidade: o uso do celular pode servir como uma forma de escapar dos problemas, das frustrações, dos conflitos, do tédio ou do estresse da vida real. O celular oferece um mundo virtual onde podemos nos distrair, nos divertir, nos informar, nos expressar e nos relacionar com outras pessoas. No entanto, esse mundo virtual pode se tornar mais atraente e importante do que o mundo real, fazendo com que o usuário se isole e se desinteresse pelas outras atividades e pessoas.
- A dependência social: o uso do celular pode criar uma dependência social, ou seja, uma necessidade excessiva de estar conectado e interagindo com outras pessoas por meio do aparelho. O usuário pode sentir que precisa estar sempre disponível, atualizado e participativo nas redes sociais, nos grupos de mensagens, nos jogos online e em outras plataformas digitais. Isso pode gerar ansiedade, insegurança, medo de perder algo ou de ser excluído. O usuário pode também comparar-se constantemente com os outros e buscar aprovação e validação externa.
Quais são os impactos do vício em celular na saúde?
- Alterações no cérebro: o uso excessivo de celular pode afetar a estrutura e o funcionamento do cérebro, alterando a atividade das áreas responsáveis pela atenção, pela memória, pelo raciocínio, pela tomada de decisão e pelo controle dos impulsos. Isso pode levar a déficits cognitivos, dificuldades de aprendizagem, perda de criatividade e problemas de comportamento.
- Problemas emocionais: o uso excessivo de celular pode causar problemas emocionais como depressão, ansiedade, estresse, irritabilidade, baixa autoestima, solidão e isolamento social. Isso pode afetar a qualidade de vida, o bem-estar e a felicidade do usuário.
- Problemas físicos: o uso excessivo de celular pode causar problemas físicos como dores musculares, lesões na coluna cervical, perda auditiva, problemas de visão, distúrbios do sono, obesidade, sedentarismo e doenças cardiovasculares. Isso pode comprometer a saúde física e aumentar o risco de doenças crônicas.

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