Neste dia, em 2017, o Brasil e o mundo se chocaram com uma das maiores tragédias da história: um homem ateou fogo em uma creche em Janaúba, Minas Gerais, matando 14 pessoas e ferindo dezenas.
Entre as vítimas, estava a professora Heley de Abreu Silva Batista, que deu a sua vida para salvar os seus alunos. Ela foi uma anjo da guarda que veio do céu para proteger as crianças de Janaúba e salvar a vida de pelo menos 25 crianças.
Quem foi Heley de Abreu?
Heley de Abreu nasceu em 1974, em Montes Claros, Minas Gerais. Ela era casada com Luiz Carlos Batista e tinha três filhos: Luiz Felipe, Renan e Mateus. Ela se formou em pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e trabalhava como professora na creche Gente Inocente desde 2015.
Heley era uma professora amada por todos. Ela era dedicada, carinhosa e alegre. Ela adorava ensinar e brincar com as crianças. Ela também era uma pessoa religiosa, que frequentava a Igreja Batista da Paz. Ela tinha o sonho de construir uma casa própria para sua família.
Heley era uma pessoa especial, que fazia a diferença na vida de todos. Ela era iluminada, generosa e bondosa. Ela sempre ajudava os outros e se preocupava com o bem-estar dos seus alunos. Ela era uma mãe amorosa, uma esposa fiel e uma amiga leal.
Heley era uma pessoa forte, determinada e corajosa. Ela enfrentava as dificuldades com fé e otimismo. Ela não se deixava abater pelos problemas e buscava soluções para melhorar a sua vida e a dos outros.
Como foi a tragédia de Janaúba?
A tragédia de Janaúba aconteceu na manhã do dia 5 de outubro de 2017, quando o vigilante noturno da creche Gente Inocente, Damião Soares dos Santos, invadiu uma sala de aula onde cerca de 80 crianças entre 3 e 7 anos estavam participando de atividades normais da escola. Ele trancou a porta e lançou combustível sobre várias crianças, funcionários e sobre si próprio, ateando fogo em seguida .
O incêndio se alastrou rapidamente pelas dependências da creche, causando pânico e desespero. Muitas pessoas tentaram fugir ou socorrer as vítimas, mas encontraram dificuldades por causa das chamas e da fumaça. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou ao local em poucos minutos.
Como resultado da ação criminosa do vigia Damião, quatro crianças morreram no local e outras dez morreram depois de serem socorridas. Entre os mortos estavam as professoras Heley de Abreu e Jéssica Morgana, a auxiliar Geni Oliveira e o próprio agressor. Além disso, cerca de 40 pessoas ficaram feridas, algumas com queimaduras graves .
A motivação do crime ainda é desconhecida. Segundo as investigações, Damião sofria de transtorno mental e escolheu o aniversário de três anos de morte do pai para o incêndio . Ele também teria planejado o ataque com antecedência, comprando o combustível e levando uma garrafa térmica para a creche .
A tragédia de Janaúba foi uma das maiores e mais violentas da história do Brasil. Ela chocou e comoveu o país e o mundo. Ela também gerou uma onda de solidariedade e apoio às vítimas e aos familiares. Muitas pessoas fizeram doações, orações e homenagens aos que sofreram com o incêndio .
Como foi o heroísmo de Heley de Abreu?
Heley de Abreu foi a primeira pessoa a perceber a intenção do vigia Damião e tentou impedir a tragédia. Ela lutou com ele para tentar tirar o galão de combustível das suas mãos. Ela também conseguiu abrir a porta da sala onde ele havia trancado as crianças e ajudou a retirá-las do local em chamas.
Heley sofreu queimaduras em mais de 90% do seu corpo e teve os cabelos arrancados pelo agressor. Mesmo assim, ela não desistiu de salvar os seus alunos. Ela chegou a carregar algumas crianças nos braços para fora da creche. Ela também orientou outras pessoas a socorrerem as vítimas. Ela só parou quando não tinha mais forças.
Heley foi levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Ela deixou um legado de amor, coragem e esperança para os seus familiares, amigos, colegas e alunos. Ela salvou a vida de pelo menos 25 crianças, segundo o Corpo de Bombeiros.
Heley foi uma anjo da guarda que veio do céu para proteger as crianças de Janaúba. Ela mostrou o que há de melhor na humanidade: a capacidade de amar e proteger o próximo, mesmo diante do mal e da morte. Ela foi uma pessoa que dedicou a sua vida à educação e ao cuidado das crianças brasileiras. Ela foi uma pessoa que não se intimidou diante do perigo e que lutou até o fim para salvar os seus alunos.
Segundo os seus alunos, Heley era uma professora muito querida, que ensinava com carinho e paciência. Eles disseram que ela era como uma mãe para eles, que brincava, abraçava e beijava eles. Eles disseram que ela era o seu anjo da guarda, que os protegeu das chamas.
Segundo os seus colegas, Heley era uma profissional exemplar, que trabalhava com dedicação e competência. Eles disseram que ela era uma líder nata, que coordenava as atividades da creche com eficiência e harmonia. Eles disseram que ela era uma guerreira, que enfrentou o agressor com bravura.
Segundo os seus familiares, Heley era uma pessoa especial, que fazia a diferença na vida de todos. Eles disseram que ela era uma mulher incrível, que tinha um coração enorme e um sorriso contagiante. Eles disseram que ela era uma bênção, que Deus enviou para cuidar das crianças.
Quais foram as homenagens a Heley de Abreu?
Heley de Abreu recebeu diversas homenagens após a sua morte. Ela foi sepultada sob aplausos e com honras militares no cemitério de Janaúba. Ela também recebeu a Medalha da Inconfidência, a maior honraria concedida pelo governo de Minas Gerais, e a Ordem Nacional do Mérito, concedida pelo presidente da República.
Além disso, ela teve o seu nome dado a uma nova creche que foi erguida no lugar da antiga, com recursos de doações de um grupo de empresários. A nova creche foi inaugurada em 2018 e atende cerca de 300 crianças. Ela também teve o seu nome dado a uma rodovia entre São João da Ponte e Francisco Sá, em Minas Gerais .
Heley também foi homenageada por diversas instituições, organizações, artistas e personalidades. Ela foi considerada uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil em 2017 pela revista Época. Ela também foi tema de um documentário chamado “Heley – A Chama da Vida”, produzido pela TV Assembleia de Minas Gerais.
Ela também recebeu tributos nas redes sociais, nas mídias, nas escolas e nas igrejas. Muitas pessoas expressaram a sua admiração, a sua gratidão e o seu pesar pela professora Heley. Muitas pessoas se inspiraram na sua história e na sua mensagem. Muitas pessoas se uniram em uma corrente de amor e de solidariedade.
O anjo da guarda!
Esta foi a forma que encontrei de homenagear a professora Heley de Abreu Silva Batista, que foi uma anjo da guarda que veio do céu para salvar as crianças de Janaúba. Uma verdadeira heroína, que salvou a vida de pelo menos 25 crianças e não pode ser esquecida!
Eu espero que este artigo tenha contribuído para divulgar a sua história e para valorizar o seu legado. Eu espero que este artigo tenha sensibilizado você, leitor, para reconhecer o seu mérito e para se inspirar no seu exemplo.
Eu convido você a compartilhar este artigo com outras pessoas, para que mais pessoas conheçam a história da professora Heley e a fazer uma oração pela sua alma, pela sua família e pelas vítimas da tragédia.
Termino este artigo com uma frase da própria professora Heley, que resume o seu espírito de anjo da guarda das crianças:
“Eu amo o meu trabalho. Eu amo as minhas crianças.”