Celular: um vício perigoso para a saúde

Você sabia que o uso excessivo de celular pode causar diversas doenças ou síndromes? Nesta série, você vai conhecer os principais riscos do vício em celular e como prevenir e tratar esse problema. Clique e confira!

Você sabia que o uso excessivo de celular pode causar diversas doenças ou síndromes que afetam a saúde física e mental? Pois é, o que parece ser um hábito inocente e até mesmo necessário nos dias de hoje pode se tornar um vício perigoso e prejudicial.


Nesta série, vamos abordar algumas das principais doenças ou síndromes que podem ser causadas pelo uso excessivo de celular, explicando seus sintomas, causas, consequências e formas de prevenção e tratamento. O objetivo é conscientizar você sobre os riscos do uso abusivo desse aparelho e ajudá-lo a ter uma relação mais saudável e equilibrada com a tecnologia.

Os episódios da série são:

  1. Celular: um vício perigoso para a saúde (este episódio)
  2. Síndrome do Toque Fantasma: quando o celular vira uma obsessão
  3. Depressão: como o celular pode afetar o seu humor e a sua autoestima
  4. Insônia: como o celular pode prejudicar a qualidade do seu sono
  5. Problemas na coluna cervical: como o celular pode causar dores e lesões no pescoço
  6. Perda auditiva: como o celular pode danificar a sua audição
  7. Dores no pescoço, nos braços, nos ombros e na cabeça: como o celular pode causar tensão muscular e inflamação nos tendões
  8. Problemas de visão: como o celular pode causar fadiga ocular e miopia
  9. Problemas de postura e coluna: como o celular pode comprometer a saúde da sua coluna vertebral e das suas articulações

Neste primeiro episódio, vamos entender melhor o que é o vício em celular, quais são os seus sinais, como ele se desenvolve e quais são os seus impactos na saúde. Acompanhe!

O que é o vício em celular?


O vício em celular é um tipo de dependência comportamental que se caracteriza pelo uso compulsivo, excessivo e descontrolado do aparelho, mesmo quando não há necessidade ou benefício. O vício em celular interfere na vida pessoal, social, profissional e acadêmica do indivíduo, causando prejuízos físicos, emocionais e sociais.

O vício em celular é considerado um transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que incluiu a nomofobia (medo de ficar sem o celular) na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) em 2018.

Quais são os sinais do vício em celular?


Algumas das principais características do vício em celular são:

  • Checar o celular constantemente, mesmo sem motivo ou sem receber notificações
  • Sentir ansiedade, angústia ou irritação quando não pode usar o celular ou quando está sem bateria, sinal ou crédito
  • Usar o celular por mais tempo do que o planejado ou necessário
  • Negligenciar outras atividades ou responsabilidades por causa do uso do celular
  • Isolar-se socialmente ou perder o interesse por outras formas de interação humana
  • Ter dificuldade para se concentrar ou se lembrar de coisas por causa da distração causada pelo celular
  • Mentir ou esconder o quanto usa o celular
  • Sentir culpa ou vergonha pelo uso excessivo do celular

Esses são alguns dos sinais que podem indicar que você tem um vício em celular. Se você se identifica com algum deles, é importante procurar ajuda profissional para avaliar a gravidade do seu caso e receber o tratamento adequado.

Como o vício em celular se desenvolve?


O vício em celular se desenvolve por uma combinação de fatores psicológicos, sociais e biológicos. Alguns deles são:

  • A busca por recompensas: o uso do celular pode proporcionar sensações de prazer, satisfação, diversão, conexão, reconhecimento e alívio. Essas sensações são reforçadas pelo sistema de dopamina do cérebro, que é o neurotransmissor responsável pela motivação e pelo aprendizado. A dopamina é liberada quando recebemos uma curtida, um comentário, uma mensagem ou uma notificação no celular, criando um ciclo de recompensa que nos faz querer usar o celular cada vez mais.
  • A fuga da realidade: o uso do celular pode servir como uma forma de escapar dos problemas, das frustrações, dos conflitos, do tédio ou do estresse da vida real. O celular oferece um mundo virtual onde podemos nos distrair, nos divertir, nos informar, nos expressar e nos relacionar com outras pessoas. No entanto, esse mundo virtual pode se tornar mais atraente e importante do que o mundo real, fazendo com que o usuário se isole e se desinteresse pelas outras atividades e pessoas.
  • A dependência social: o uso do celular pode criar uma dependência social, ou seja, uma necessidade excessiva de estar conectado e interagindo com outras pessoas por meio do aparelho. O usuário pode sentir que precisa estar sempre disponível, atualizado e participativo nas redes sociais, nos grupos de mensagens, nos jogos online e em outras plataformas digitais. Isso pode gerar ansiedade, insegurança, medo de perder algo ou de ser excluído. O usuário pode também comparar-se constantemente com os outros e buscar aprovação e validação externa.

Esses são alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do vício em celular. No entanto, cada pessoa é única e pode ter outras razões ou vulnerabilidades que a levam a usar o celular de forma excessiva e prejudicial. Por isso, é importante buscar ajuda profissional para entender as causas e as consequências do vício em celular e receber o tratamento adequado.

Quais são os impactos do vício em celular na saúde?


O vício em celular pode causar diversos impactos negativos na saúde física e mental do usuário. Alguns deles são:

  • Alterações no cérebro: o uso excessivo de celular pode afetar a estrutura e o funcionamento do cérebro, alterando a atividade das áreas responsáveis pela atenção, pela memória, pelo raciocínio, pela tomada de decisão e pelo controle dos impulsos. Isso pode levar a déficits cognitivos, dificuldades de aprendizagem, perda de criatividade e problemas de comportamento.
  • Problemas emocionais: o uso excessivo de celular pode causar problemas emocionais como depressão, ansiedade, estresse, irritabilidade, baixa autoestima, solidão e isolamento social. Isso pode afetar a qualidade de vida, o bem-estar e a felicidade do usuário.
  • Problemas físicos: o uso excessivo de celular pode causar problemas físicos como dores musculares, lesões na coluna cervical, perda auditiva, problemas de visão, distúrbios do sono, obesidade, sedentarismo e doenças cardiovasculares. Isso pode comprometer a saúde física e aumentar o risco de doenças crônicas.

Como você pode ver, o vício em celular é um problema sério que pode afetar a sua saúde de diversas formas. Por isso, é importante reconhecer os sinais do vício em celular e buscar ajuda profissional para superá-lo.

No próximo episódio da série, vamos falar sobre a Síndrome do Toque Fantasma: quando o celular vira uma obsessão. Não perca!

Não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar esta série se você achou relevante. E fique ligado nos próximos episódios, onde vamos falar sobre as doenças ou síndromes que podem ser causadas pelo uso excessivo de celular.

Este foi o primeiro episódio da série “Celular: um vício perigoso para a saúde”. Até a próxima!


By IDFM

 #vícioemcelular #nomofobia #saúdemental #tecnologia #dicasdesaúde

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De Aristóteles a Elon Musk

De Aristóteles a Elon Musk

Descubra como usar o tempo livre para turbinar sua equipe!
No artigo anterior, “Como se tornar um profissional de resultados” , onde fizemos a afirmação de que o segredo para isso é que você tem que está convencido que Não Gostar de Trabalhar, levou a um conflito intrigante instigando as pessoas para o ócio!
Neste artigo iremos ampliar a reflexão sobre o tema e o conflito.
Vamos começar com o “possível conflito ” que o Aristóteles teve em suas divagações filosóficas sobre o tema, para ampliar nossa reflexão e contextualização do que será tratado neste artigo.
Vamos lá, Vamos começar por duas citações dele:
  • O ócio é a falta de propósito, enquanto o trabalho é a busca de um objetivo.” e
  • O ócio é a mãe de todos os vícios, mas é também o berço da arte e da criatividade
    As duas citações de Aristóteles aparentemente apresentam um conflito em relação ao ócio. Na primeira citação, ele parece afirmar que o ócio é algo negativo e que o trabalho é a busca de um objetivo, sugerindo que o ócio pode ser improdutivo e inútil. Por outro lado, na segunda citação, ele destaca que o ócio pode ser benéfico e produtivo, capaz de estimular a arte e a criatividade.
    Esses dois pontos de vista aparentemente opostos não são necessariamente incompatíveis, pois o ócio pode ser visto de maneiras diferentes dependendo das circunstâncias. O ócio sem propósito pode levar a comportamentos viciosos, como o uso excessivo de drogas e álcool, enquanto o ócio produtivo pode ser um momento de descanso e criatividade. Além disso, é importante  o trabalho excessivo e a falta de descanso também podem ser prejudiciais à saúde mental e física.
    No caso do artigo anterior, o ócio tem propósito bem claro e bem explícito no seu título, “Como se tornar um profissional de resultados”, não é mesmo?
    É importante encontrar equilíbrio ( trabalho, descanso, ócio) de forma a permitir a realização de objetivos e o desenvolvimento criativo, sem prejudicar a produtividade, a saúde e o bem-estar.
    É na busca desse ócio, nestes tempos livres que somos levado a pensar “fora da caixa”, nos leva a pensamentos criativos para ser mais produtivo e com mais resultados! É nesse ócio que encontramos a inovação!
    Pense bem, quantas vezes você tem insight quando está entupido de atividades e quantas vezes os insight surgem quando estão em seus tempos livres?
    Em suma, as duas citações de Aristóteles sobre o ócio parecem apresentar pontos de vista opostos, mas ambos os pontos de vista podem ser verdadeiros em diferentes circunstâncias.
    Existem várias referências e estudos que sugerem que o ócio pode estimular a criatividade e a inovação.
    O filósofo e escritor Bertrand Russell , por exemplo, afirmou que “o ócio é a mãe da filosofia“. Ele argumentou que o tempo livre e a contemplação são essenciais para a reflexão profunda e a descoberta de novas ideias.
    Estudo realizado concluíram que o ócio pode realmente ajudar a aumentar a criatividade. No estudo descobriram que quando as pessoas eram deixadas sozinhas por alguns minutos sem distrações, elas tinham mais chances de ter ideias criativas do que quando estavam distraídas com outras atividades.
    Além disso, muitos empreendedores e líderes empresariais também reconhecem a importância do ócio para a criatividade. Por exemplo, o fundador da Virgin Group, Richard Branson, defende que o tempo livre e a desconexão são essenciais para a criatividade e a inovação. Ele diz que muitas das suas ideias mais inovadoras surgiram quando ele estava relaxado e desfrutando de um momento de ócio.
    Outro exemplo é do fundador da Tesla e da SpaceX, Elon Musk. Ele já afirmou em entrevistas que suas melhores ideias surgem quando ele está descontraído e não está focado em um problema específico. Para Musk, o ócio é uma forma de permitir que o cérebro faça conexões criativas e inesperadas.
    Já Bill Gates, em suas entrevistas e memórias, compartilhou que muitas de suas ideias para produtos e tecnologias inovadoras surgiram durante momentos de descanso e ócio. Ele acredita que o tempo livre permite que o cérebro relaxe e faça conexões inesperadas, o que pode levar a ideias criativas e soluções para problemas complexos.
    De forma geral, há muitos exemplos de pessoas bem-sucedidas que valorizam o tempo livre e a desconexão como fonte de inspiração e criatividade. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é diferente e pode encontrar inspiração e criatividade em diferentes situações.
    Concluindo, é possível perceber que o ócio pode ser visto de diferentes maneiras, como destacado pelo filósofo Aristóteles, e que é importante encontrar equilíbrio, sem prejudicar a produtividade, a saúde e o bem-estar. O ócio pode estimular a criatividade e a inovação, como defendido por  Richard Branson e Elon Musk, e há estudos que comprovam isso.
    Portanto, a reflexão sobre o papel do ócio em nossas vidas é fundamental para desenvolvermos nossa criatividade e alcançarmos resultados mais expressivos.
    As perguntas que ficam:
    • Será que você tem dedicado tempo suficiente ao ócio produtivo?
    • Como você tem buscado esse equilíbrio na sua rotina diária?
    Reflita sobre isso e descubra como turbinar sua sua vida e de sua equipe com um pouco de tempo livre e criatividade.
    Espero que este artigo tenha sido útil e informativo para você! Se gostou do conteúdo e acha que outras pessoas também podem se beneficiar com essas informações, não deixe de curtir, comentar e compartilhar com seus amigos nas redes sociais. Vamos juntos disseminar conhecimento e ajudar mais pessoas a alcançarem seus objetivos!
    By IDFM
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