Este Post faz parte do conjunto de 3 posts que resolvi escrever em razão da polêmica da internet Ilimitada, sendo:
- Post inicial, com analogias com outros setores (Elétrico, televisão) disponivel em http://avisara.blogspot.com.br/2016/04/internet-ilimitada-analogias-com-outros.html?m=1
- Este Post com alguns modelos de negócios que sugam a Internet
- A finalização com uma conclusão da contexto tratado e com o questionamento de Que modelo seguir?
SUGADORES DA INTERNET
A terceira analogia pode ser feito aos serviços prestados através da internet por Google (incluído YouTube, Gmail, etc), Facebook (WhatsApp) e Netflix , não limitando só a esses. (Veja: https://www.domo.com/blog/p/08/data-never-sleeps-3-0/ )
De forma simplificada, com um modelo de negócio baseando na receita nos anunciantes, assinaturas de serviços e na venda de informações são capazes de prover serviço grátis, ilimitado ou de baixo custo com a receita “monstruosa” gerada por estes anunciantes pelo volume de tráfego gerado e por outros serviços pagos.
Porém, neste modelo, diferente do outros dois (elétrico e TV abordado no Post anterior), os anunciantes remuneram apenas quem produz (Google, Facebook, etc). Quem transmite e quem distribui não recebe nada que permita investir na capacitação da rede que é usada fortemente.
De outro lado temos os grandes provedores (Netflix, Globoplay, etcPlay) e datacenters de forma geral, quantas VPNs existem usando a infraestrutura da internet, gerando um imensidão de tráfego segregado, completamente privado, sem benefício à coletividade da rede, pagando apenas pelo acesso ?
Quantas redundâncias de dados (backup ou em tempo real) existem, que só leva o benefício próprio, em detrimento ao tráfego “social” ?
Neste modelo de negócios, só eles são remunerados.
Tem que acabar com a história que a internet é uma terra sem dono que pode usar do jeito que quiser, sem qualquer tipo de regulamentação que seja justa. (Isso sim é que deveria está com os dias contados)
É aí onde estão as causas dos problemas e os motivadores para ser dada uma virada no modelo.
Os maiores beneficiados pela rede são também os maiores geradores de tráficos e maiores receitas. São os principais responsáveis pelo tráfego que entopem o backbone, faturam bilhões de dólares e o que contribuem com a Infraestrutura? Vão continuar sugando tudo, sem deixar (quase) nada no país, enquanto não houver uma virada.
- Eles sabem que estão sugando. Tanto é que estão montando suas próprias redes mundiais para quando houver a virada de modelo, com a rede própria vai garantir o “monopólio” da rede e dos consumidores.
Qual o motivo que na internet tem que ter acesso ilimitados indiscriminadamente? Universalização do acesso à informação?
Não, este interesse é estimulado pelos grandes players, que usam o consumidor comum como forma de pressão para custos baixo e investimento para melhoria do backbone (sem qualquer custo para eles), aliás, garante os baixos custos para eles, que literalmente exploram a Infraestrutura sem contribuir com nada e passam a conta para o consumidor final.
Isso lembra a época das colonizações, quando os portugueses, espanhóis, franceses holandeses e ingleses, sugavam todos recursos naturais e riqueza das colônias sem nada em troca, agora, analogamente, as colônias de hoje são os provedores de backbone, operadoras, que da mesma forma estão com seus recursos sendo saturado pelo tráfego.
Os recursos também são finitos e para atender as demandas as infraestruturas precisam ser capacitada para atender, e investimentos precisam ser pago por que consome.
Ninguém quer pagar e “transfere” a responsabilidade para o governo e enquanto isso, os exploradores continuam sugando a rede, que continua sendo saturada e continua piorando a qualidade.
Então, qual o modelo a seguir, para preservar o acesso ilimitado, sem onerar o consumidor?
Continuamos no próximo Post….
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