3 de setembro de 1939: O dia em que a Segunda Guerra Mundial começou na Europa

Invasão da Polônia deu início do maior conflito da história humana 

3 de setembro de 1939: O dia em que a Segunda Guerra Mundial começou na Europa |

A Segunda Guerra Mundial foi o maior e mais sangrento conflito da história humana, envolvendo mais de 60 países e cerca de 100 milhões de pessoas. A guerra durou seis anos, de 1939 a 1945, e causou mais de 70 milhões de mortes, entre civis e militares. 

A guerra também teve consequências políticas, econômicas, sociais e culturais profundas, mudando o cenário mundial para sempre.

Mas como a Segunda Guerra Mundial começou? Quais foram as causas e os motivos que levaram à eclosão desse conflito? Quem foram os principais protagonistas e antagonistas dessa guerra? E quais foram os principais acontecimentos que marcaram o seu desenrolar?

Neste artigo, vamos responder a essas perguntas e contar como foi o dia em que a Segunda Guerra Mundial começou na Europa: 3 de setembro de 1939.

As causas da Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial teve várias causas complexas e interligadas, que remontam à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e ao período entre as duas guerras (1919-1939). Algumas dessas causas foram:

  • O Tratado de Versalhes: o tratado que encerrou a Primeira Guerra Mundial impôs duras condições à Alemanha, que foi considerada a principal culpada pela guerra. A Alemanha teve que pagar pesadas reparações aos países vencedores, ceder territórios e colônias, reduzir o seu exército e aceitar a culpa pela guerra. Essas condições geraram um sentimento de humilhação, ressentimento e revanchismo na Alemanha, que buscava recuperar o seu poder e prestígio.
  • A Crise de 1929: a crise econômica mundial que começou com a quebra da bolsa de Nova York em outubro de 1929 afetou profundamente a Europa, especialmente a Alemanha, que dependia dos empréstimos dos Estados Unidos para pagar as reparações do Tratado de Versalhes. A crise provocou desemprego, inflação, pobreza e instabilidade social na Europa, criando um terreno fértil para o surgimento de movimentos políticos radicais, como o fascismo e o nazismo.
  • O Fascismo e o Nazismo: o fascismo foi uma ideologia política autoritária, nacionalista e militarista que surgiu na Itália após a Primeira Guerra Mundial. O líder do fascismo italiano foi Benito Mussolini, que se tornou primeiro-ministro em 1922 e ditador em 1925. O fascismo italiano defendia o expansionismo territorial, o corporativismo econômico e o anticomunismo. O nazismo foi uma ideologia política racista, totalitária e genocida que surgiu na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. O líder do nazismo alemão foi Adolf Hitler, que se tornou chanceler em 1933 e ditador em 1934. O nazismo alemão defendia o pangermanismo, o antisemitismo e o lebensraum (espaço vital). Tanto o fascismo quanto o nazismo se opunham à democracia liberal e ao socialismo.
  • A Ascensão do Japão: o Japão foi um dos países vencedores da Primeira Guerra Mundial e se tornou uma potência econômica e militar na Ásia. O Japão tinha ambições imperialistas na região e buscava expandir o seu território e o seu domínio sobre os recursos naturais. O Japão se aproximou do fascismo italiano e do nazismo alemão, formando o Eixo, uma aliança militar e política que se opunha aos Aliados, formados pela França, pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos.
  • A Política de Apaziguamento: a política de apaziguamento foi uma estratégia adotada pela França e pelo Reino Unido para evitar uma nova guerra na Europa. Consistia em fazer concessões diplomáticas às exigências da Alemanha, da Itália e do Japão, na esperança de que eles se contentassem com o que já tinham e não provocassem mais conflitos. Essa política foi criticada por ser ingênua e covarde, pois apenas estimulou a agressividade dos países do Eixo, que se sentiram encorajados a violar os tratados internacionais e a invadir outros países.

A invasão da Polônia pela Alemanha nazista

A invasão da Polônia pela Alemanha nazista foi o estopim que desencadeou a Segunda Guerra Mundial na Europa. A invasão ocorreu em 1º de setembro de 1939, quando as tropas alemãs cruzaram a fronteira polonesa sem declaração de guerra. A invasão foi planejada por Hitler como parte do seu plano de conquistar o lebensraum (espaço vital) para o povo alemão no leste da Europa. A Polônia era um país que tinha uma grande população judaica e que estava sob a influência da França e do Reino Unido, que tinham assinado um pacto de defesa mútua com o país em 1939.

A invasão da Polônia foi executada com rapidez e eficiência pela Wehrmacht (forças armadas alemãs), que usou uma tática chamada blitzkrieg (guerra-relâmpago), que consistia em ataques rápidos e coordenados de tanques, aviões e infantaria, visando surpreender e desorganizar o inimigo. A invasão também contou com a ajuda da União Soviética, que tinha assinado um pacto de não-agressão com a Alemanha em agosto de 1939, chamado Pacto Molotov-Ribbentrop. Esse pacto previa a divisão da Polônia entre os dois países, bem como a repartição de outras áreas da Europa Oriental.

A invasão da Polônia foi um ato de agressão sem precedentes na história moderna, que violou os princípios do direito internacional e da soberania dos Estados. A invasão também foi uma demonstração da brutalidade e da crueldade do regime nazista, que perseguiu, torturou e matou milhões de poloneses, especialmente judeus, durante a ocupação do país.

A declaração de guerra da França e do Reino Unido à Alemanha

A declaração de guerra da França e do Reino Unido à Alemanha foi a resposta dos países aliados à invasão da Polônia pela Alemanha nazista. A declaração ocorreu em 3 de setembro de 1939, dois dias após o início da invasão. A declaração foi feita pelos primeiros-ministros dos dois países, Édouard Daladier e Neville Chamberlain, respectivamente. Eles enviaram ultimatos à Alemanha exigindo a retirada imediata das tropas alemãs da Polônia. Como não houve resposta positiva por parte da Alemanha, os dois países declararam guerra à Alemanha.

Foi um ato de solidariedade à Polônia e de resistência ao nazismo. Foi também um ato de coragem e de honra, pois os dois países sabiam que estavam entrando em um conflito difícil e perigoso contra um inimigo poderoso e implacável. A declaração também foi um ato de coerência e de responsabilidade, pois os dois países cumpriram o seu compromisso de defender a Polônia em caso de agressão.

A declaração de guerra da França e do Reino Unido à Alemanha marcou o início da Segunda Guerra Mundial na Europa, que duraria até 8 de maio de 1945, quando a Alemanha se rendeu aos Aliados. A guerra na Europa foi um conflito de grandes proporções, que envolveu vários países, batalhas, estratégias, alianças, traições, atrocidades e heroísmos. A guerra na Europa também foi um conflito de grandes consequências, que determinou o destino de milhões de pessoas, mudou o mapa político do continente e influenciou a história mundial.

Outros fatos históricos que aconteceram em 03 de setembro

Além da declaração de guerra da França e do Reino Unido à Alemanha, outros fatos históricos marcantes aconteceram em 03 de setembro ao longo dos séculos. Veja alguns deles:

  • 🗡️ (36 a.C.) Batalha de Nauloco: no litoral da Sicília, as forças de Otaviano derrotam as esquadras de Sexto Pompeu, filho de Pompeu Magno, consolidando o seu domínio sobre o Mediterrâneo ocidental e eliminando o último adversário da Segunda Tríade.
  • 🇺🇸 (1783) Tratado de Paris: na capital francesa, representantes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha assinam o tratado que encerra formalmente a Guerra da Independência Americana e reconhece a soberania dos Estados Unidos sobre o território que vai dos Grandes Lagos ao Golfo do México e do Atlântico ao Mississipi .
  • 🚀 (1976) Pouso da sonda Viking 2 em Marte: a sonda espacial não tripulada Viking 2, lançada pela NASA em 1975, pousa com sucesso na superfície de Marte, na região de Utopia Planitia, e envia as primeiras imagens coloridas do planeta vermelho. 

Conhecer os fatos históricos que aconteceram em 03 de setembro é uma forma de ampliar a nossa visão de mundo e de aprender com as experiências passadas. A história nos ajuda a entender o presente e a projetar o futuro, pois nos mostra as causas e as consequências das ações humanas ao longo do tempo. Além disso, a história nos inspira a valorizar as conquistas da humanidade e a evitar os erros que já foram cometidos.

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By IDFM

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2 de setembro: O verdadeiro dia da Independência do Brasil

O Decreto que rompeu os laços coloniais e antecipou o Grito do Ipiranga

2 de setembro: O verdadeiro dia da Independência do Brasil |

Quando pensamos na Independência do Brasil, logo nos vem à mente a imagem de D. Pedro I às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, proclamando “Independência ou Morte!” em 7 de setembro de 1822. Esse gesto é considerado o marco histórico da separação do Brasil de Portugal e é celebrado como feriado nacional.

No entanto, poucos sabem que a independência do Brasil já havia sido decidida cinco dias antes, no Rio de Janeiro, por Maria Leopoldina de Áustria, esposa de D. Pedro e princesa regente na sua ausência. Foi ela quem assinou o decreto que declarou o Brasil uma nação independente, rompendo os laços coloniais com Portugal.

Quem foi Maria Leopoldina?

Maria Leopoldina Josefa Carolina (1797-1826) foi uma arquiduquesa da Áustria e imperatriz consorte do Brasil. Ela era filha do imperador Francisco I da Áustria e da imperatriz Maria Teresa da Sicília, o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

Em 1817, ela se casou com D. Pedro de Alcântara (1798-1834), príncipe regente do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O casamento foi arranjado por motivos políticos, mas os dois se apaixonaram e tiveram sete filhos. Maria Leopoldina acompanhou D. Pedro na vinda ao Brasil em 1821, quando as cortes portuguesas exigiram o retorno do rei D. João VI a Lisboa. Ela apoiou o movimento pela independência do Brasil e teve um papel decisivo na assinatura do decreto da independência em 1822.

Por que Maria Leopoldina assinou o decreto da independência?

Maria Leopoldina assinou o decreto da independência por causa da pressão das cortes portuguesas, que queriam anular as medidas que davam autonomia ao Brasil, e da influência de José Bonifácio de Andrada e Silva, que aconselhou D. Pedro a ficar no Brasil e resistir às ordens de Lisboa.

Em agosto de 1822, D. Pedro estava em viagem a São Paulo para acalmar os ânimos dos paulistas, que estavam insatisfeitos com a situação política do país. Enquanto isso, Maria Leopoldina ficou no Rio de Janeiro como princesa regente, responsável pelos assuntos do governo na ausência de D. Pedro.

No dia 29 de agosto, ela recebeu uma carta de D. Pedro informando sobre as exigências das cortes portuguesas, que queriam que ele voltasse imediatamente a Portugal e entregasse o poder ao seu irmão mais novo, Miguel. A carta também trazia um ultimato: se ele não obedecesse, seria considerado um traidor e perderia seus direitos dinásticos.

Maria Leopoldina ficou indignada com as ameaças das cortes portuguesas e convocou uma reunião extraordinária com o Conselho de Estado, formado por ministros e representantes das províncias brasileiras. Na reunião, ela leu a carta de D. Pedro e pediu a opinião dos conselheiros sobre o que fazer diante da situação.

A maioria dos conselheiros concordou que era preciso declarar a independência do Brasil, pois não havia mais condições de manter os laços com Portugal. Eles argumentaram que o Brasil tinha direito à sua própria soberania, pois era um reino unido a Portugal desde 1815 e tinha uma população maior e mais rica do que a metrópole. Eles também afirmaram que o Brasil tinha o apoio da Inglaterra, que era a maior potência da época e tinha interesse em manter o comércio com o Brasil.

Maria Leopoldina concordou com os conselheiros e assinou o decreto da independência em 2 de setembro de 1822. O decreto dizia:

Fica proclamada a independência do Brasil, ficando de ora em diante inteiramente dissolvidos e para sempre os vínculos políticos que uniam o Brasil a Portugal. O Brasil, pois, já não é mais uma parte da monarquia portuguesa, mas um império livre e independente.

O decreto foi enviado a D. Pedro por um mensageiro e chegou às suas mãos no dia 7 de setembro, quando ele estava em viagem de volta ao Rio de Janeiro. Foi então que ele decidiu proclamar a independência do Brasil, confirmando o que já havia sido decidido por sua esposa.

Qual foi a importância do decreto da independência?

O decreto da independência foi um passo importante para a separação do Brasil de Portugal e para a formação do Império do Brasil. O decreto expressou a vontade dos brasileiros de se tornarem uma nação soberana e independente, livre das imposições das cortes portuguesas. O decreto também antecipou o Grito do Ipiranga, que foi o ato simbólico que marcou a proclamação da independência.

O decreto da independência também mostrou a importância de Maria Leopoldina para a história do Brasil. Ela foi a primeira mulher a governar o país e a primeira imperatriz do Brasil. Ela teve uma participação ativa no processo de independência, defendendo os interesses do Brasil e assinando o decreto que rompeu os laços com Portugal. Ela também foi uma incentivadora da cultura, da ciência e da educação no Brasil, tendo fundado o Jardim Botânico, o Museu Nacional e a Academia Imperial de Belas Artes.

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O segredo dos irmãos de Elon Musk: como o DNA e o ambiente interagem para criar pessoas fora da curva

O segredo dos irmãos de Elon Musk: como o DNA e o ambiente interagem para criar pessoas fora da curva |

Você já se perguntou por que algumas pessoas se destacam em diferentes áreas, enquanto outras parecem ter dificuldades para alcançar seus objetivos? Será que o sucesso depende apenas do talento, da sorte ou da persistência? Ou será que existem outros fatores que influenciam o potencial e o desenvolvimento das pessoas?

Neste artigo, vamos explorar como o DNA e o ambiente interagem de forma complexa e dinâmica para influenciar o sucesso das pessoas. Vamos usar como exemplo os irmãos de Elon Musk, que são reconhecidos por sua criatividade e inovação em diferentes campos.

Elon Musk é um dos empresários mais famosos e influentes do mundo, fundador e CEO de empresas como Tesla, SpaceX e Neuralink . Mas você sabia que ele tem três irmãos que também são bem-sucedidos em suas áreas de atuação?
  • Kimbal Musk – Irmão – É  um chef, restaurateur e filantropo, que se dedica a promover a agricultura urbana e a alimentação saudável.  
  • Tosca Musk – Irmã – É uma cineasta, produtora e fundadora da Passionflix, uma plataforma de streaming dedicada ao romance.
  • Ross Musk – Irmão – É um engenheiro e consultor, que trabalha com projetos de tecnologia e sustentabilidade.

Como eles conseguiram se tornar pessoas fora da curva em diferentes áreas? Será que eles herdaram algum gene especial dos seus pais? Será que eles cresceram em um ambiente favorável ao seu desenvolvimento? Será que eles fizeram escolhas pessoais que os levaram ao sucesso? Será que eles foram influenciados pelos seus pais, mentores ou familiares?

Para responder a essas perguntas, vamos analisar os seguintes aspectos: 

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31 de agosto: O dia que o Brasil se livrou de Dilma

31 de agosto: O dia que o Brasil se livrou de Dilma |

Hoje é 31 de agosto, uma data que ficou na memória dos brasileiros por um acontecimento político histórico: o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Mas você sabia que essa data também foi palco de outros fatos importantes na história mundial? 

Neste artigo, vamos explorar os eventos que ocorreram em 31 de agosto ao longo dos séculos, desde o primeiro assassinato atribuído a Jack o Estripador até a Conferência Mundial Contra o Racismo. Vamos lá?

O impeachment de Dilma Rousseff 

Em 31 de agosto de 2016, após tramitação de seu processo de impedimento, Dilma Rousseff é definitivamente afastada da presidência do Brasil. Michel Temer assume como o 37º Presidente do Brasil. O impeachment foi motivado por acusações de crime de responsabilidade fiscal, relacionadas às chamadas “pedaladas fiscais” e aos decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional.

O processo de impeachment teve início em dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, aceitou a denúncia apresentada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Em abril de 2016, a Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do processo por 367 votos a favor e 137 contra. Em maio de 2016, o Senado Federal também aprovou a abertura do processo por 55 votos a favor e 22 contra, afastando Dilma temporariamente do cargo.

O julgamento final ocorreu entre os dias 25 e 31 de agosto de 2016, no Senado Federal, sob a presidência do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. Dilma Rousseff compareceu ao Senado no dia 29 de agosto para se defender das acusações e responder às perguntas dos senadores. No dia 31 de agosto, após mais de dez horas de sessão, o Senado Federal decidiu pelo impeachment da ex-presidente por 61 votos a favor e 20 contra, depois que o processo seguiu todos os ritos legais e constitucionais e que as acusações eram graves o suficiente para justificar a perda do mandato.

O impeachment de Dilma Rousseff foi um marco histórico que mudou os rumos da política brasileira. Ele encerrou um ciclo de treze anos do Partido dos Trabalhadores (PT) no poder e abriu espaço para novas forças políticas emergirem no cenário nacional. Ele também expôs as fragilidades do sistema político brasileiro, marcado pela corrupção, pelo presidencialismo de coalizão e pela falta de representatividade. Ele ainda desafiou a democracia brasileira, colocando à prova sua capacidade de resistir aos conflitos e às crises.

Outros fatos que aconteceram em 31 de agosto 

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Pai de Elon Musk recusa proposta de doar esperma para criar uma geração de “Elons”

A proposta bizarra que Errol Musk recusou

Pai de Elon Musk recusa proposta de doar esperma para criar uma geração de “Elons” |

Você já imaginou como seria o mundo se houvesse mais pessoas como Elon Musk, o bilionário visionário e fundador da Tesla, da SpaceX e da Neuralink? 

Pois bem, parece que uma empresa da América do Sul também teve essa ideia e resolveu fazer uma proposta inusitada ao pai de Elon, Errol Musk: doar seu esperma para engravidar mulheres ricas e gerar uma nova geração de “Elons”.

Errol Musk, que é um engenheiro e empresário sul-africano, revelou essa história em uma entrevista ao jornal The Times. Ele disse que foi abordado por uma empresa chamada “The Elon Project”, que lhe ofereceu viagens e hospedagens de luxo em troca de suas doações de esperma. O objetivo era fecundar mulheres colombianas da alta sociedade, que supostamente estavam dispostas a pagar milhões de dólares por um filho com o DNA de Errol.

Errol disse que ficou lisonjeado com o interesse, mas que recusou a proposta. Ele afirmou que não queria se envolver em algo tão bizarro e que não tinha certeza se as mulheres sabiam o que estavam fazendo. Ele também disse que não recebeu dinheiro pela oferta, mas apenas algumas regalias. Ele contou que pensou: “Bem, por que não?”. Mas logo em seguida, ele mudou de ideia e disse: “Não, isso é loucura”.

A proposta de criar uma geração de “Elons” pode parecer uma ideia tentadora para alguns, afinal, Elon Musk é considerado um dos homens mais inteligentes e inovadores do mundo. Ele é responsável por projetos revolucionários como os carros elétricos e autônomos da Tesla, os foguetes reutilizáveis e as missões espaciais da SpaceX, e os implantes cerebrais da Neuralink. Ele também é conhecido por suas polêmicas declarações e ações, como fumar maconha em um programa de rádio, desafiar Mark Zuckerberg para uma luta e revelar que tem síndrome de Asperger.

No entanto, a proposta também pode ser vista como uma forma de manipulação genética e de exploração das mulheres. Além disso, não há garantia de que os filhos de Errol teriam as mesmas características ou habilidades de Elon. Afinal, Errol tem outros seis filhos além de Elon, sendo os dois últimos com a sua enteada, Jana Bezuidenhout, de 34 anos. Nenhum deles se tornou tão famoso ou bem-sucedido quanto Elon.

A loucura de criar uma geração de “Elons”: o que isso revela sobre o nosso mundo?

A história de Errol Musk e da proposta de doar esperma para criar uma geração de “Elons” reflete alguns aspectos do mundo atual, como a busca por excelência, a valorização da genética e a influência das celebridades.

Por um lado, pode-se entender que a empresa que fez a proposta queria contribuir para o avanço da humanidade, ao tentar reproduzir as qualidades excepcionais de Elon Musk em outras pessoas. Afinal, Elon Musk é visto por muitos como um gênio e um líder que está transformando o mundo com as suas ideias e invenções.

Por outro lado, pode-se questionar se essa é uma forma ética e justa de buscar a excelência. Afinal, a proposta envolve a interferência na reprodução humana, a seleção artificial dos genes e a exploração das mulheres como meras incubadoras. Além disso, a proposta ignora outros fatores que influenciam o desenvolvimento humano, como o ambiente, a educação e as experiências.

A história também mostra como as celebridades podem ter um impacto na sociedade, ao despertar o interesse e a admiração das pessoas. Elon Musk é um exemplo de celebridade que tem uma legião de fãs e seguidores, que acompanham as suas atividades e as suas opiniões. Ele também é um exemplo de celebridade que gera polêmica e crítica, por causa das suas atitudes e dos seus projetos.

A história revela que o pai de Elon Musk também se tornou alvo de interesse e de propostas, por causa da sua relação com o filho famoso. Isso mostra como as celebridades podem afetar a vida das pessoas que estão próximas a elas, de forma positiva ou negativa.

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Como delegar tarefas de forma eficaz para maximizar a produtividade no local de trabalho em 5 passos

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O que está em jogo no julgamento do marco temporal no STF?

 

A disputa entre indígenas e ruralistas pela demarcação de terras

O que está em jogo no julgamento do marco temporal no STF? |

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (30) o julgamento que discute a aplicação do marco temporal na demarcação de terras indígenas. 

O marco temporal é uma tese que defende que os povos indígenas só teriam direito às terras que estivessem ocupando na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988

Essa tese é apoiada por ruralistas, que alegam que a demarcação sem o marco temporal viola o direito de propriedade e gera insegurança jurídica. Já os indígenas, que são contrários ao marco temporal, argumentam que essa tese ignora as violências e expulsões que sofreram ao longo da história e que a demarcação é uma garantia constitucional e um direito originário.

O julgamento do STF tem repercussão geral, ou seja, o que for decidido valerá para todos os casos semelhantes em tramitação na Justiça. O caso específico que está sendo analisado é um recurso que discute a reintegração de posse solicitada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) contra a Fundação Nacional do Índio (Funai) e indígenas do povo Xokleng. O IMA alega que a terra em questão pertence ao estado de Santa Catarina e foi destinada à implantação de uma hidrelétrica. A Funai e os Xokleng defendem que a terra é de ocupação tradicional indígena e que a demarcação foi feita com base em estudos antropológicos.

O julgamento começou em 2021 e foi suspenso após o voto do relator, o ministro Luiz Edson Fachin, que foi contra o marco temporal. Nesta quarta-feira, o julgamento foi retomado com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Moraes acompanhou o relator, enquanto Marques divergiu e votou a favor do marco temporal. Mendonça disse que reconhece a tese, mas só irá concluir o voto nesta quinta-feira (31). O placar do julgamento está em 2 votos a 1 contra o marco temporal.

Quem ganha e quem perde com as possíveis decisões do STF?

O julgamento do STF sobre o marco temporal tem potencial para afetar milhares de indígenas e ruralistas em todo o país. Dependendo do resultado, haverá ganhadores e perdedores em diferentes aspectos.

Se o STF decidir pela validade do marco temporal

Neste caso, os principais beneficiados serão os ruralistas, que poderão manter ou reivindicar as terras que hoje estão ocupadas ou demarcadas como indígenas. Isso pode significar uma redução drástica no território indígena reconhecido pelo Estado brasileiro, já que muitas comunidades não estavam na posse efetiva de suas terras em 1988. Além disso, o marco temporal pode inviabilizar novas demarcações, já que muitas terras indígenas ainda estão em processo de identificação ou delimitação.

Os principais prejudicados com essa decisão seriam os povos indígenas, que perderiam parte de seu patrimônio histórico, cultural e ambiental. As terras indígenas são fundamentais para a preservação da identidade, da diversidade e da autonomia dos povos originários. A perda ou diminuição das terras indígenas pode acarretar graves consequências para a sobrevivência física e cultural desses povos.

Se o STF decidir pela invalidade do marco temporal

Neste caso, os principais beneficiados serão os povos indígenas, que poderão garantir ou ampliar o reconhecimento de suas terras tradicionais, independentemente da data de ocupação. Isso pode significar um aumento no território indígena reconhecido pelo Estado brasileiro, já que muitas comunidades têm direito a terras que foram usurpadas ou invadidas ao longo da história. Além disso, a invalidade do marco temporal pode facilitar novas demarcações, já que muitas terras indígenas ainda estão em disputa judicial ou administrativa.

Os principais prejudicados com essa decisão seriam os ruralistas, que perderiam parte de seu patrimônio econômico, político e social. As terras rurais são fundamentais para a produção agropecuária, a geração de emprego e renda e a influência política dos setores ligados ao agronegócio. A perda ou diminuição das terras rurais pode acarretar graves consequências para a competitividade, a rentabilidade e a representatividade desses setores, bem como para o desenvolvimento econômico do país.

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Há 22 anos, o apresentador e empresário passou sete horas como refém de um criminoso em sua casa, em São Paulo O que aconteceu em 2001 Em 30 de agosto de 2001, o Brasil acompanhou com apreensão um dos episódios mais tensos da história da televisão: o sequestro de Silvio Santos. O apresentador e empresário, … Ler mais