PIX: 3 anos transformando a economia popular no Brasil

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Hoje é um dia especial para todos os brasileiros que usam o PIX, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil. Há exatamente três anos, em 16 de novembro de 2020, o PIX começou a funcionar oficialmente no país, trazendo uma revolução no mercado de pagamentos de varejo.

Mas você sabe como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil? Você sabe quais são os benefícios, os desafios e as oportunidades que ele traz para os trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país?

Neste artigo comemorativo dos três anos do lançamento do PIX no Brasil, nós vamos mostrar como ele pode contribuir para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento desses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Nós também vamos explorar as perspectivas de futuro para o PIX, que pode gerar mais transparência e eficiência na arrecadação de impostos e na fiscalização das atividades econômicas.

Se você quer saber mais sobre essa solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil, continue lendo este artigo até o final e tire as suas próprias conclusões.

O que é o PIX e como ele funciona?

O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, que permite transferir valores, pagar contas e recolher impostos em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, usando apenas um celular .

Para usar o PIX, basta ter uma conta em uma instituição financeira participante do sistema (banco, fintech, cooperativa ou instituição de pagamento) e cadastrar uma chave PIX, que pode ser o seu CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou um código aleatório . Essa chave funciona como uma identificação da sua conta, que você pode informar para quem quiser fazer um pagamento ou transferência para você. Você também pode usar a chave PIX de outra pessoa para enviar dinheiro ou pagar uma conta. Ou ainda usar um QR Code gerado pelo recebedor ou pelo pagador para fazer a transação .

O PIX é gratuito para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) que usam o sistema para fins pessoais. Já as pessoas jurídicas e os empreendedores que usam o PIX para fins comerciais podem pagar uma tarifa pela transação, que varia conforme a instituição financeira .

O PIX tem algumas vantagens em relação aos outros meios de pagamento disponíveis no mercado. Veja algumas delas:

  • Velocidade: O PIX permite fazer pagamentos e transferências em até 10 segundos, enquanto os outros meios podem levar horas ou dias para serem processados .
  • Disponibilidade: O PIX funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive nos feriados. Já os outros meios têm horários e dias limitados para serem realizados .
  • Segurança: O PIX usa criptografia e autenticação para proteger as transações e os dados dos usuários. Além disso, o Banco Central monitora e regula o sistema para evitar fraudes e garantir a estabilidade .
  • Conveniência: O PIX dispensa o uso de cartão, boleto ou dinheiro em espécie, que podem ser perdidos, roubados ou danificados. Basta ter um celular com acesso à internet para usar o sistema.
  • Competitividade: O PIX estimula a concorrência entre as instituições financeiras, que podem oferecer serviços e benefícios diferenciados para atrair e fidelizar os clientes. Isso pode resultar em melhores condições e preços para os usuários .

Como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil?

O PIX não é apenas um meio de pagamento, mas também uma ferramenta de inclusão financeira, formalização e empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do Brasil.

A economia popular e o mercado informal são segmentos que movimentam bilhões de reais por ano no país, mas que muitas vezes são invisíveis para a economia formal e as políticas econômicas do país. São pessoas que trabalham por conta própria ou em pequenos negócios, sem carteira assinada, sem registro formal, sem acesso a crédito, seguros, previdência ou programas sociais. São vendedores ambulantes, artesãos, cabeleireiros, manicures, pedreiros, pintores, eletricistas, costureiras, cozinheiras, entregadores, motoristas de aplicativo, entre outros .

Esses trabalhadores e empreendedores informais enfrentam diversos desafios para sobreviver e prosperar no mercado. Um deles é a dificuldade de acesso a meios de pagamento adequados às suas necessidades e realidades. Muitos deles dependem exclusivamente do dinheiro em espécie, que tem custos de manuseio, transporte e armazenamento, além de riscos de perda, roubo ou falsificação. Outros usam cartões de débito ou crédito, mas pagam taxas elevadas para as maquininhas ou para as instituições financeiras. Alguns ainda usam boletos ou transferências bancárias, mas sofrem com a demora no processamento ou com a indisponibilidade nos finais de semana ou feriados .

Com o PIX, esses problemas podem ser minimizados ou eliminados. O PIX permite que os trabalhadores e empreendedores informais tenham acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Isso pode facilitar as transações comerciais, aumentar o poder de mercado, melhorar a gestão financeira e ampliar as oportunidades de negócios .

Benefícios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode beneficiar os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Um vendedor ambulante pode usar o PIX para receber o pagamento dos seus clientes na hora, sem precisar trocar notas ou moedas. Isso pode aumentar a sua eficiência, a sua segurança e o seu lucro.
  • Um artesão pode usar o PIX para comprar os seus insumos com desconto à vista, sem precisar esperar o boleto compensar. Isso pode reduzir os seus custos, melhorar o seu fluxo de caixa e ampliar a sua margem.
  • Um cabeleireiro pode usar o PIX para pagar o aluguel do seu espaço sem precisar ir ao banco ou ao caixa eletrônico. Isso pode economizar tempo, dinheiro e evitar transtornos.
  • Um entregador pode usar o PIX para receber a sua comissão no mesmo dia, sem precisar esperar o fechamento do mês. Isso pode melhorar a sua renda, a sua motivação e a sua qualidade de vida.
  • Um motorista de aplicativo pode usar o PIX para abastecer o seu carro sem precisar passar o cartão na bomba. Isso pode agilizar o seu trabalho, evitar filas e aumentar a sua produtividade.

Oportunidades do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode criar oportunidades para os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Com o PIX, eles podem ter acesso a um meio de pagamento que é aceito em todo o país e até no exterior. Isso pode ampliar o seu mercado potencial e diversificar os seus clientes.
  • Com o PIX, eles podem ter uma identidade digital e um histórico financeiro que podem ser usados para acessar outros serviços e benefícios. Isso pode facilitar a sua formalização e a sua bancarização.
  • Com o PIX, eles podem se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, como as fintechs, as startups, as cooperativas, as organizações da sociedade civil, etc. Essas iniciativas podem oferecer soluções complementares ou alternativas ao PIX, que podem atender às demandas específicas ou aos interesses coletivos dos trabalhadores e empreendedores informais.

Por exemplo, existem fintechs que oferecem serviços financeiros digitais voltados para o público de baixa renda ou para os micro e pequenos empreendedores, como contas digitais, cartões pré-pagos, crédito facilitado, educação financeira, etc. Esses serviços podem ser usados em conjunto com o PIX, para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços financeiros para esse segmento.

Outro exemplo são as startups que desenvolvem plataformas digitais que conectam os trabalhadores e empreendedores informais com os seus clientes ou fornecedores, como aplicativos de delivery, de transporte, de serviços domésticos, de artesanato, etc. Essas plataformas podem usar o PIX como forma de pagamento ou de recebimento, para agilizar e simplificar as transações comerciais.

Um terceiro exemplo são as cooperativas ou as organizações da sociedade civil que promovem a organização e a representação dos trabalhadores e empreendedores informais, como associações, sindicatos, movimentos sociais, etc. Essas entidades podem usar o PIX para facilitar a arrecadação de contribuições, a prestação de contas, a distribuição de benefícios ou a realização de projetos sociais.

Esses são alguns exemplos de como o PIX pode se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, criando um ecossistema favorável à economia popular e ao mercado informal. Mas é preciso estar atento às oportunidades e aos riscos que essas iniciativas podem trazer, bem como aos critérios e às condições para se beneficiar delas.

Desafios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Apesar dos benefícios e das oportunidades que o PIX traz para a economia popular e o mercado informal, ele também apresenta alguns desafios que devem ser enfrentados por esses agentes econômicos. Veja alguns deles:

  • Um dos desafios é a adaptação à nova tecnologia, que requer acesso à internet, um celular compatível e um cadastro em uma instituição financeira participante do sistema. Além disso, é preciso ter conhecimento sobre o funcionamento e as regras do PIX, bem como sobre os direitos e deveres dos usuários. Isso pode exigir um esforço de educação financeira e digital, tanto por parte das instituições financeiras quanto por parte dos próprios trabalhadores e empreendedores informais.
  • Outro desafio é a segurança das transações, que depende da confiança entre as partes envolvidas e da proteção dos dados pessoais e financeiros. O PIX usa criptografia e autenticação para garantir a segurança das transações, mas também é preciso tomar cuidado com golpes, fraudes e erros que possam ocorrer. Por exemplo, é preciso verificar se a chave PIX ou o QR Code estão corretos antes de confirmar a operação, bem como se o valor e a data estão de acordo com o combinado. Você também deve guardar os comprovantes das transações e denunciar qualquer irregularidade às autoridades competentes.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil

Neste três anos de funcionamento do PIX no Brasil, nós só temos a comemorar pelo que ele contribuiu  para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país. 

Comemorar também pelas oportunidades e perspectivas de futuro para esses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. 

O PIX é uma inovação que está em constante evolução e que pode trazer mais benefícios para a economia popular e o mercado informal no Brasil. Mas também é preciso estar atento às mudanças e às novidades que o PIX pode trazer, bem como aos desafios e às oportunidades que elas podem gerar.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil. E você, já usa o PIX? O que você acha dessa inovação? Como ela afeta a sua vida ou o seu negócio? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião conosco.

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O dia em que o Brasil foi atingido por um tsunami e como isso pode se repetir a qualquer momento

Avis Ara - Portal de Conhecimento | O dia em que o Brasil foi atingido por um tsunami e como isso pode se repetir a qualquer momento |

Tsunamis são ondas gigantescas que se formam no oceano, geralmente provocadas por terremotos, vulcões, deslizamentos ou meteoritos. 

Eles podem viajar a grandes velocidades e atingir a costa com uma força devastadora, causando inundações, destruição, erosão e morte. Tsunamis são fenômenos raros, mas extremamente perigosos.

O Brasil tem uma extensa costa de mais de 7 mil quilômetros, banhada pelo Oceano Atlântico. Essa costa abriga cerca de 60% da população brasileira, além de importantes cidades, portos, indústrias, turismo e biodiversidade. Um tsunami que atingisse o litoral brasileiro poderia causar um enorme impacto social, econômico e ambiental.

Mas será que isso já aconteceu ou poderá acontecer no Brasil? Essa é a questão central deste artigo, que vai explorar a história dos tsunamis no Brasil, analisar as possibilidades de um tsunami no futuro e simular o impacto de um tsunami no presente. 

O artigo vai usar como base o caso do tsunami de 1755, causado pelo terremoto de Lisboa, que afetou a costa do Nordeste brasileiro. Ele também vai apresentar dados históricos, científicos e geográficos sobre esse fenômeno raro e suas consequências. Vai discutir as controvérsias e as incertezas sobre o tema, mostrando diferentes pontos de vista e fontes de informação. O objetivo do artigo é informar e conscientizar o leitor sobre os riscos e os desafios de um possível tsunami no Brasil.

O maior desastre natural da História do Brasil

No dia 1º de novembro de 1755, um sábado de Todos os Santos, um forte terremoto sacudiu a cidade de Lisboa, em Portugal. O terremoto foi seguido por um incêndio e por um tsunami, que arrasaram a capital portuguesa e mataram cerca de 100 mil pessoas. Foi um dos maiores desastres naturais da história da Europa.

Mas o que pouca gente sabe é que esse mesmo tsunami também atingiu a costa do Brasil, na época uma colônia de Portugal. Segundo um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o tsunami gerado pelo terremoto de Lisboa chegou ao litoral brasileiro cerca de quatro horas depois do abalo sísmico. As ondas tinham entre dois e três metros de altura e percorreram mais de 3 mil quilômetros pelo Oceano Atlântico.

As cidades mais afetadas foram Recife, Olinda, Salvador, São Luís e Fortaleza. Mas houve danos também em outras localidades menores, como Porto Seguro, Ilhéus, Itamaracá e Ceará-Mirim. Alguns dos efeitos do tsunami foram a inundação de ruas e casas, a destruição de embarcações e portos, a erosão das praias e a morte de pessoas e animais.

Os relatos da época são impressionantes. Em Recife, por exemplo, o padre Manuel Aires de Casal escreveu em seu diário: “Entrou o mar pela barra dentro com tanta fúria e ímpeto que parecia querer tragar toda esta cidade; subiu tanto que cobriu os arrecifes todos; invadiu as ruas […] levou muitas canoas e barcos para o sertão; arruinou muitas casas; afogou muita gente”.

As evidências do tsunami também foram encontradas em estudos geológicos e arqueológicos. Em Salvador, por exemplo, foram identificados depósitos marinhos em locais distantes da linha da costa atual. Em São Luís, por exemplo, foram descobertos restos de uma fortaleza colonial que foi destruída pelo tsunami.

O tsunami de 1755 foi, portanto, revelou a vulnerabilidade da costa brasileira a um fenômeno raro e pouco conhecido. Ele também mostrou a importância de se estudar e preservar a memória histórica e cultural dos eventos que moldaram o nosso país.

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Sputnik 1: o primeiro passo que levou a StarLink de Elon Musk ao espaço.

🚀Como um satélite soviético lançado em 1957 iniciou uma disputa tecnológica que mudou a história da ciência e da sociedade

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Sputnik 1: o primeiro passo que levou a StarLink de Elon Musk ao espaço. |

Em 04 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da história, dando início à corrida espacial com os Estados Unidos. O Sputnik 1 era uma esfera metálica de 58 cm de diâmetro e 83 kg de peso, equipada com quatro antenas e dois transmissores de rádio. O satélite orbitou a Terra a uma velocidade de cerca de 29 mil km/h, completando uma volta a cada 96 minutos. O satélite emitia um sinal sonoro que podia ser captado por rádios amadores em todo o mundo.

O lançamento do Sputnik 1 foi um feito histórico que surpreendeu e assustou o mundo, especialmente os Estados Unidos, que viam a União Soviética como seu principal rival na Guerra Fria. O Sputnik 1 demonstrou a superioridade tecnológica e militar dos soviéticos, que haviam desenvolvido foguetes capazes de levar cargas úteis ao espaço e, potencialmente, armas nucleares ao território inimigo. O Sputnik 1 também abriu as portas para a exploração espacial e para o estudo da atmosfera, da gravidade e das comunicações.

O lançamento do Sputnik 1 provocou uma reação imediata dos Estados Unidos, que aceleraram seus próprios projetos espaciais para não ficarem para trás. Em janeiro de 1958, os americanos lançaram o Explorer 1, seu primeiro satélite artificial. Em outubro de 1958, os americanos criaram a NASA, a agência espacial nacional. Em abril de 1961, os soviéticos enviaram o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin. Em maio de 1961, os americanos enviaram o primeiro homem ao espaço, Alan Shepard. Em julho de 1969, os americanos realizaram o primeiro pouso na Lua, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin.

A corrida espacial entre as duas superpotências foi um dos fatores que impulsionaram o desenvolvimento científico e tecnológico do século XX. A corrida espacial estimulou a pesquisa em áreas como física, matemática, engenharia, informática, biologia e medicina. A corrida espacial também gerou inovações que beneficiaram a sociedade em diversos campos, como telecomunicações, meteorologia, navegação, agricultura, energia e defesa.  

Um dos frutos dessa corrida espacial é a Starlink, de Elon Musk, uma rede de satélites artificiais composta por milhares de satélites que orbitam o planeta muito mais perto da Terra, a cerca de 550 km, e cobrem todo o globo terrestre.

Outros fatos que aconteceram em 04 de outubro

  • 🐶 Em 1957, a cadela Laika se torna o primeiro ser vivo a orbitar a Terra, a bordo do Sputnik 2. Laika era uma vira-lata que foi recolhida das ruas de Moscou e treinada para a missão espacial. Laika morreu algumas horas após o lançamento, devido ao estresse e ao superaquecimento da cápsula.
  • 🎵 Em 1962, os Beatles lançam seu primeiro single, “Love Me Do”, no Reino Unido. A canção foi composta por John Lennon e Paul McCartney e foi gravada em apenas duas sessões no estúdio Abbey Road. A canção alcançou o número 17 nas paradas britânicas e inaugurou a carreira da banda mais famosa da história do rock.
  • 🌎 Em 1965, o papa Paulo VI se torna o primeiro pontífice a visitar o continente americano, ao chegar em Nova York para discursar na ONU. O papa foi recebido por milhares de fiéis e autoridades e fez um apelo pela paz mundial e pelo diálogo entre as nações. O papa também visitou a Catedral de São Patrício e o Yankee Stadium, onde celebrou uma missa para 90 mil pessoas.
  • 🇵🇹 Em 1974, é restaurada a democracia em Portugal, após a Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura salazarista. A revolução foi iniciada em 25 de abril de 1974 por um movimento militar que contou com o apoio popular. A revolução pôs fim a 48 anos de regime autoritário e colonialista e abriu caminho para a redemocratização do país e a independência das colônias africanas.
  • 🇿🇦 Em 1990, o líder negro Nelson Mandela é eleito presidente do Congresso Nacional Africano, após ser libertado da prisão onde passou 27 anos por lutar contra o apartheid na África do Sul. Mandela foi um dos principais símbolos da resistência contra o regime racista que segregava e oprimia a maioria negra no país. Mandela liderou as negociações para o fim do apartheid e se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994.
  • 🇩🇪 Em 1992, um avião de carga israelense cai sobre um prédio residencial em Amsterdã, matando 43 pessoas, incluindo quatro no avião e 39 no edifício. O avião, um Boeing 747, havia decolado do aeroporto de Schiphol e sofreu uma falha nos motores. O avião transportava equipamentos militares, incluindo urânio empobrecido, que causou contaminação radioativa na área do acidente.
  • 🇧🇷 Em 1998, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é reeleito no primeiro turno com 53% dos votos válidos, derrotando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Fernando Henrique foi o primeiro presidente a se reeleger no Brasil, após a aprovação da emenda constitucional que permitiu a reeleição em 1997. Fernando Henrique foi apoiado pelo Plano Real, que estabilizou a economia e controlou a inflação.

Por que conhecer a história é vital para imaginar o futuro

A história não é apenas um registro do passado. A história é uma forma de imaginar o futuro e transformar o presente. A história nos mostra como as ideias e as invenções de indivíduos e grupos mudaram o mundo e ampliaram as possibilidades da humanidade. A história também nos mostra os desafios e as oportunidades que essas ideias e invenções geraram, tanto para o bem quanto para o mal.

Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a projetar cenários e soluções para os problemas e as questões que enfrentamos hoje. Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a inspirar novas ideias e invenções que possam melhorar a vida das pessoas e do planeta. Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a sonhar com um mundo mais justo e mais sustentável.

Você se interessa pela história? Você sabe como a história influencia o seu futuro? Você sabe como o seu futuro influencia a história? Você quer criar o seu futuro? Então continue nos acompanhando e descubra o que aconteceu em cada dia na história. 😊

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Se liga nessa: Waze – A bússola que te ajuda a escapar do trânsito

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Se liga nessa: Waze - A bússola que te ajuda a escapar do trânsito |

Waze foi anunciado oficialmente em 14 de setembro de 2009, um ano após a sua criação em 2008,  para comemora esta data histórica para a inovação, o #SeLigaNessa de hoje será para de desvendar o fascinante mundo do Waze.


O Waze é um aplicativo de navegação por GPS que foi lançado em 2008 e revolucionou a forma como nos deslocamos nas cidades. Ele foi inventado por Uri Levine, Ehud Shabtai e Amir Shinar, em Israel. e foi adquirido pelo Google em 2013.  O projeto original chamado FreeMap Israel foi fundado por Ehud Shabtai. Esse projeto era uma iniciativa comunitária para criar um mapa digital gratuito de Israel, e foi a base para o desenvolvimento do Waze.

Antes de existir o Waze, nos perdíamos em ruas desconhecidas, enfrentávamos engarrafamentos sem saber como evitá-los e ficávamos presos em rotas intermináveis. Mas com o Waze, tudo mudou! Hoje já são mais de 150 milhões de usuários que se deixam ser levados pelos caminhos do Waze.

O Waze é um aplicativo de mapas e trânsito que usa informações em tempo real de sua comunidade de usuários para fornecer rotas mais rápidas e eficientes. Ele usa dados de localização e tráfego compartilhados por milhões de motoristas para calcular rotas em tempo real, evitando engarrafamentos, alertando sobre acidentes e fornecendo informações sobre postos de gasolina, restaurantes e outros pontos de interesse ao longo do caminho.

O aplicativo é fácil de usar, basta digitar o destino desejado e o Waze irá fornecer a rota mais rápida com base nas informações em tempo real. Ele também permite que os usuários relatem incidentes de trânsito, como acidentes, congestionamentos e até mesmo radares de velocidade, o que ajuda a comunidade a se manter informada e evita surpresas desagradáveis no caminho.

Além disso, o Waze tem uma interface amigável e oferece recursos adicionais, como integração com calendários, opções de compartilhamento de localização com amigos e até mesmo um recurso divertido de personalização de voz de navegação, onde você pode escolher ter sua rota narrada por celebridades ou personagens engraçados.

Os benefícios do Waze são inúmeros, impactando diversos setores, como transporte, economia, e meio ambiente. Ele ajuda a economizar tempo e combustível, reduzindo o estresse do trânsito e contribuindo para a diminuição das emissões de gases poluentes.

Apesar de todos os benefícios, o Waze também enfrenta desafios, como a precisão das informações em tempo real e questões de privacidade dos usuários. No entanto, a equipe do Waze está constantemente trabalhando para aprimorar o aplicativo e garantir a segurança e privacidade dos usuários.

Um exemplo de sucesso do uso do Waze é a parceria do aplicativo com órgãos governamentais e empresas de transporte público em algumas cidades ao redor do mundo, que utilizam os dados fornecidos pelo aplicativo para melhorar a eficiência do transporte público e planejar o desenvolvimento urbano.

As implicações do Waze para a sociedade são significativas, tornando a mobilidade mais eficiente e sustentável. O futuro do Waze é promissor, com a constante evolução da tecnologia e a integração com outros meios de transporte, como carros autônomos e transporte público inteligente.

Agora, para esclarecer alguns termos técnicos comumente usados no contexto do Waze, vamos dar uma olhada em três específicos:

  • Navegação em tempo real: Refere-se à capacidade do Waze de fornecer informações de trânsito em tempo real, como congestionamentos, acidentes e desvios, para ajudar os motoristas a encontrarem as rotas mais rápidas e eficientes.
  • Comunidade de usuários: A comunidade de usuários do Waze é composta por milhões de motoristas que compartilham informações sobre o trânsito, como velocidades médias de condução, obstáculos na estrada e postos de gasolina, o que permite ao aplicativo atualizar as condições de tráfego em tempo real.
  • Waze Carpool: O Waze Carpool é uma função do aplicativo que permite aos usuários compartilharem caronas com outros usuários que têm rotas semelhantes. É uma opção para reduzir o congestionamento nas estradas e economizar dinheiro em combustível. 

    Agora que você está familiarizado com esses termos, você estará pronto para aproveitar ao máximo a experiência do Waze!

    Como diria um motorista satisfeito: “Waze é minha bússola moderna, me ajuda a escapar do trânsito e chegar ao meu destino com tranquilidade!”

    Eu adoro o Waze! Ele me ajuda a chegar mais rápido e fácil aos meus destinos, evitando o trânsito e me informando sobre tudo que acontece na estrada. O Waze é o melhor aplicativo de navegação que existe!

    Agradeço por nós acompanhar e convido você a deixar suas opiniões e comentários na área abaixo. Se gostou do artigo, não se esqueça de curtir e compartilhar com seus amigos e colegas para que eles também possam se beneficiar dessas informações.

    Até o próximo encontro, Bye bye!

    By IDFM
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    2 de setembro: O verdadeiro dia da Independência do Brasil

    O Decreto que rompeu os laços coloniais e antecipou o Grito do Ipiranga

    Avis Ara - Portal de Conhecimento | 2 de setembro: O verdadeiro dia da Independência do Brasil |

    Quando pensamos na Independência do Brasil, logo nos vem à mente a imagem de D. Pedro I às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, proclamando “Independência ou Morte!” em 7 de setembro de 1822. Esse gesto é considerado o marco histórico da separação do Brasil de Portugal e é celebrado como feriado nacional.

    No entanto, poucos sabem que a independência do Brasil já havia sido decidida cinco dias antes, no Rio de Janeiro, por Maria Leopoldina de Áustria, esposa de D. Pedro e princesa regente na sua ausência. Foi ela quem assinou o decreto que declarou o Brasil uma nação independente, rompendo os laços coloniais com Portugal.

    Quem foi Maria Leopoldina?

    Maria Leopoldina Josefa Carolina (1797-1826) foi uma arquiduquesa da Áustria e imperatriz consorte do Brasil. Ela era filha do imperador Francisco I da Áustria e da imperatriz Maria Teresa da Sicília, o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

    Em 1817, ela se casou com D. Pedro de Alcântara (1798-1834), príncipe regente do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O casamento foi arranjado por motivos políticos, mas os dois se apaixonaram e tiveram sete filhos. Maria Leopoldina acompanhou D. Pedro na vinda ao Brasil em 1821, quando as cortes portuguesas exigiram o retorno do rei D. João VI a Lisboa. Ela apoiou o movimento pela independência do Brasil e teve um papel decisivo na assinatura do decreto da independência em 1822.

    Por que Maria Leopoldina assinou o decreto da independência?

    Maria Leopoldina assinou o decreto da independência por causa da pressão das cortes portuguesas, que queriam anular as medidas que davam autonomia ao Brasil, e da influência de José Bonifácio de Andrada e Silva, que aconselhou D. Pedro a ficar no Brasil e resistir às ordens de Lisboa.

    Em agosto de 1822, D. Pedro estava em viagem a São Paulo para acalmar os ânimos dos paulistas, que estavam insatisfeitos com a situação política do país. Enquanto isso, Maria Leopoldina ficou no Rio de Janeiro como princesa regente, responsável pelos assuntos do governo na ausência de D. Pedro.

    No dia 29 de agosto, ela recebeu uma carta de D. Pedro informando sobre as exigências das cortes portuguesas, que queriam que ele voltasse imediatamente a Portugal e entregasse o poder ao seu irmão mais novo, Miguel. A carta também trazia um ultimato: se ele não obedecesse, seria considerado um traidor e perderia seus direitos dinásticos.

    Maria Leopoldina ficou indignada com as ameaças das cortes portuguesas e convocou uma reunião extraordinária com o Conselho de Estado, formado por ministros e representantes das províncias brasileiras. Na reunião, ela leu a carta de D. Pedro e pediu a opinião dos conselheiros sobre o que fazer diante da situação.

    A maioria dos conselheiros concordou que era preciso declarar a independência do Brasil, pois não havia mais condições de manter os laços com Portugal. Eles argumentaram que o Brasil tinha direito à sua própria soberania, pois era um reino unido a Portugal desde 1815 e tinha uma população maior e mais rica do que a metrópole. Eles também afirmaram que o Brasil tinha o apoio da Inglaterra, que era a maior potência da época e tinha interesse em manter o comércio com o Brasil.

    Maria Leopoldina concordou com os conselheiros e assinou o decreto da independência em 2 de setembro de 1822. O decreto dizia:

    Fica proclamada a independência do Brasil, ficando de ora em diante inteiramente dissolvidos e para sempre os vínculos políticos que uniam o Brasil a Portugal. O Brasil, pois, já não é mais uma parte da monarquia portuguesa, mas um império livre e independente.

    O decreto foi enviado a D. Pedro por um mensageiro e chegou às suas mãos no dia 7 de setembro, quando ele estava em viagem de volta ao Rio de Janeiro. Foi então que ele decidiu proclamar a independência do Brasil, confirmando o que já havia sido decidido por sua esposa.

    Qual foi a importância do decreto da independência?

    O decreto da independência foi um passo importante para a separação do Brasil de Portugal e para a formação do Império do Brasil. O decreto expressou a vontade dos brasileiros de se tornarem uma nação soberana e independente, livre das imposições das cortes portuguesas. O decreto também antecipou o Grito do Ipiranga, que foi o ato simbólico que marcou a proclamação da independência.

    O decreto da independência também mostrou a importância de Maria Leopoldina para a história do Brasil. Ela foi a primeira mulher a governar o país e a primeira imperatriz do Brasil. Ela teve uma participação ativa no processo de independência, defendendo os interesses do Brasil e assinando o decreto que rompeu os laços com Portugal. Ela também foi uma incentivadora da cultura, da ciência e da educação no Brasil, tendo fundado o Jardim Botânico, o Museu Nacional e a Academia Imperial de Belas Artes.

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    Tempestade Solar: O dia que o Sol quase destruiu a Terra

    Um fenômeno astronômico raro e devastador que mudou a história da humanidade e da tecnologia

    tempestade solar

    No dia 1º de setembro de 1859, o Sol protagonizou um dos maiores espetáculos da natureza: uma poderosa tempestade solar geomagnética que atingiu a Terra com uma intensidade jamais vista. O evento, conhecido como Evento Carrington, causou auroras boreais e austrais visíveis em todo o mundo, além de interferir nas comunicações telegráficas, que na época eram a principal forma de transmissão de informações à distância. 

    Mas e se essa tempestade solar ocorresse hoje, em plena era digital? Quais seriam as consequências para a civilização humana moderna, que depende cada vez mais de energia elétrica e de satélites?

    O que foi a tempestade solar de 1859?

    Uma tempestade solar é um fenômeno que ocorre quando o Sol libera grandes quantidades de plasma (gás ionizado) e partículas carregadas no espaço. Essas partículas viajam em alta velocidade e podem atingir a Terra em questão de horas ou dias, dependendo da intensidade do evento. Quando elas chegam à magnetosfera terrestre, elas interagem com o campo magnético do planeta e provocam distúrbios elétricos e magnéticos.

    A tempestade solar de 1859 foi a mais forte já registrada na história. Ela foi causada por uma grande erupção solar observada pelos astrônomos ingleses Richard Christopher Carrington e Richard Hodgson no dia 1º de setembro. A erupção solar lançou uma enorme ejeção de massa coronal (EMC) em direção à Terra, que completou a viagem de 150 milhões de quilômetros em apenas 17 horas. A velocidade média dessa EMC foi de cerca de 8.800 km/s, enquanto uma EMC típica leva vários dias para chegar à Terra e tem uma velocidade média de cerca de 500 km/s.

    A chegada dessa EMC à Terra provocou uma das maiores tempestades geomagnéticas já registradas. O índice Kp, que mede a perturbação do campo magnético terrestre, atingiu o valor máximo de 9. Para se ter uma ideia, uma tempestade geomagnética moderada tem um índice Kp entre 5 e 6, e uma forte entre 7 e 8. A tempestade geomagnética de 1859 foi tão intensa que causou auroras polares tão brilhantes que podiam ser vistas até em latitudes baixas, como Cuba, Havaí e Austrália. As auroras eram tão fortes que iluminavam o céu noturno como se fosse dia, permitindo que as pessoas lessem jornais apenas com a luz da aurora.

    Além das auroras, a tempestade geomagnética também afetou os sistemas telegráficos da época, que eram baseados em fios metálicos que conduziam correntes elétricas. A variação do campo magnético terrestre induziu correntes extras nos fios telegráficos, causando falhas na transmissão das mensagens, choques elétricos nos operadores e até incêndios nos equipamentos. Em alguns casos, os sistemas telegráficos continuaram a funcionar mesmo sem as baterias, apenas com a energia gerada pela tempestade geomagnética.

    O que aconteceria se a tempestade solar de 1859 se repetisse hoje?

    Embora a tempestade solar de 1859 tenha causado alguns transtornos e curiosidades na época, ela não teve um impacto significativo na vida das pessoas, pois a sociedade ainda não dependia tanto da eletricidade e da tecnologia. No entanto, se uma tempestade solar dessa magnitude acontecesse hoje, as consequências seriam catastróficas para a civilização humana moderna.

    Danificar ou Destruir Satélites em órbita da Terra

    Um dos principais efeitos de uma tempestade solar como a de 1859 seria a danificação ou destruição dos satélites em órbita da Terra. Os satélites são essenciais para diversas atividades humanas, como comunicação, navegação, meteorologia, observação, defesa e pesquisa. Uma tempestade solar poderia afetar os satélites de várias formas: danificando os seus componentes eletrônicos, alterando as suas órbitas, reduzindo a sua vida útil ou até mesmo fazendo-os colidir uns com os outros ou com o lixo espacial. 

    A perda dos satélites causaria uma interrupção generalizada dos serviços que dependem deles, como telefonia celular, internet, televisão, GPS, previsão do tempo, monitoramento ambiental e segurança nacional.

    Sobrecarga e o Colapso das Redes Elétricas.

    Outro efeito devastador de uma tempestade solar como a de 1859 seria a sobrecarga e o colapso das redes elétricas. Assim como aconteceu com os fios telegráficos em 1859, uma tempestade geomagnética induziria correntes elétricas extras nos cabos de alta tensão que transportam a eletricidade pelo mundo. Essas correntes poderiam causar danos irreparáveis aos transformadores e geradores que regulam a voltagem e a frequência da eletricidade. 

    A falha desses equipamentos poderia provocar apagões em larga escala que afetariam milhões de pessoas e comprometeriam o funcionamento de serviços essenciais, como água, gás, transporte, saúde, educação e segurança. Além disso, a reposição desses equipamentos levaria muito tempo e custaria muito dinheiro, pois eles são complexos e escassos.

    Danos ao DNA, Danos a Saúde.

    Um terceiro efeito preocupante de uma tempestade solar como a de 1859 seria a exposição à radiação cósmica. Uma tempestade solar poderia alterar o campo magnético terrestre e reduzir a sua capacidade de proteger o planeta dos raios cósmicos, que são partículas de alta energia que vêm do espaço. Esses raios podem causar danos ao DNA das células vivas e aumentar o risco de câncer e outras doenças. A exposição à radiação cósmica seria especialmente perigosa para as pessoas que estivessem em altas altitudes ou em viagens espaciais, pois elas receberiam doses maiores de radiação.

    Apagão da Internet Globalmente.

    Um quarto efeito alarmante de uma tempestade solar como a de 1859 seria o apagão da internet globalmente. A internet depende de cabos submarinos, satélites, servidores e roteadores para funcionar. Uma tempestade solar poderia danificar ou interromper esses componentes, causando uma queda na velocidade, na qualidade e na disponibilidade da conexão. A perda da internet afetaria bilhões de pessoas e negócios que usam a rede para comunicação, informação, entretenimento, educação e comércio. Além disso, a internet é essencial para o funcionamento de muitos sistemas que controlam infraestruturas críticas, como energia, transporte, saúde e segurança. Leia o artigo: O dia em que a internet parou: como seria um apocalipse digital? para entender a gravidade.

    Como estamos Preparados para uma Tempestade Solar como a de 1859?

    A probabilidade de uma tempestade solar como a de 1859 se repetir é baixa, mas não nula. Segundo o sistema Solar Stormwatch, desenvolvido pela NASA, a probabilidade de uma tempestade solar como a de 1859 ocorrer em 2023 é de apenas 0,5%. No entanto, isso não significa que devemos relaxar e ignorar os riscos das tempestades solares. Por isso, é importante saber como estamos preparados para enfrentar esse cenário.

    Monitorar constantemente a atividade do Sol

    Uma das formas de estarmos prepararmos para uma tempestade solar é monitorar constantemente a atividade do Sol e prever com antecedência os possíveis eventos solares que possam afetar a Terra. Para isso, existem diversos observatórios espaciais e terrestres que estudam o Sol e enviam alertas sobre as condições solares e geomagnéticas. Esses alertas podem ajudar as autoridades e as empresas a tomarem medidas preventivas para proteger os seus sistemas e equipamentos. Por exemplo, a NASA usa o Solar Stormwatch para alertar os operadores de satélites sobre possíveis ameaças solares e orientá-los a tomar ações como mudar as órbitas dos satélites, desligar os sistemas não essenciais ou colocá-los em modo de segurança.

    Fortalecer e proteger as Infraestruturas críticas

    Outra forma  é fortalecer e proteger as nossas infraestruturas críticas, como os satélites e as redes elétricas. Para isso, podemos usar materiais mais resistentes aos efeitos da radiação e do campo magnético, instalar dispositivos de proteção contra sobretensão e sobrecorrente, criar redundâncias e backups dos sistemas essenciais e desenvolver planos de contingência e recuperação em caso de emergência. Por exemplo, alguns países como os Estados Unidos, o Canadá e a Suécia têm investido em melhorias nas suas redes elétricas para torná-las mais resilientes às tempestades geomagnéticas, como instalar transformadores blindados, sensores inteligentes e interruptores automáticos.

    Kit de Sobrevivência Pessoal

    Além disso, podemos nos preparar para uma tempestade solar em nível individual, adotando algumas medidas simples, como: manter um estoque de alimentos, água, medicamentos e outros itens básicos; ter um rádio a pilhas ou a manivela para receber informações; proteger os aparelhos eletrônicos sensíveis com caixas metálicas ou sacos antiestáticos; ter um kit de primeiros socorros e um manual de sobrevivência; e evitar viagens aéreas ou espaciais durante períodos de alta atividade solar. Essas medidas podem nos ajudar a enfrentar possíveis situações de emergência causadas por uma tempestade solar.

    Probabilidade de uma Tempestade Solar

    Vale ressaltar que a probabilidade de uma tempestade solar como a de 1859 ocorrer varia de acordo com o ciclo solar, que é o período de 11 anos em que a atividade do Sol aumenta e diminui. Segundo um artigo da NASA, a probabilidade é maior nos anos próximos ao máximo solar, que é quando o Sol tem mais manchas solares e erupções solares

    O próximo máximo solar está previsto para 2025, então esse ano teria uma probabilidade maior do que os outros. Mas isso não significa que uma tempestade solar como a de 1859 vá acontecer em 2025, pois isso depende de muitos fatores, como a intensidade e a direção das ejeções de massa coronal.

     

    Outros fatos históricos que aconteceram em 1º de setembro

    Além da tempestade solar de 1859, outros fatos históricos marcantes aconteceram em 1º de setembro ao longo dos séculos. Veja alguns deles:

    • 🕊️ (1524) No dia 1º de setembro é assinado o Tratado de Malmo, instrumento jurídico que oficializou a paz entre a Suécia e a Dinamarca, após uma guerra de sete anos.
    • 🏰 (1529) Na Argentina, o forte Sancti Spiritu, construído pelos espanhóis, é atacado e destruído pelos nativos. Foi o primeiro assentamento europeu na região do Rio da Prata.
    • 👑 (1715) Na França, Luís XV torna-se rei aos cinco anos de idade; ele sucedeu seu bisavô, o rei Luís XIV, que morreu no mesmo dia após um reinado de 72 anos.
    • 🌠 (1804) O astrônomo alemão Karl Ludwig Harding anuncia a descoberta de Juno, um dos maiores asteroides do cinturão principal.
    • 🎥 (1902) Viagem à Lua: o famoso filme de Georges Méliès é lançado oficialmente; a produção é considerada o primeiro filme de ficção científica da história.
    • ⚽ (1910) No dia 1º de setembro, é criado o Sport Club Corinthians Paulista, um dos maiores clubes de futebol do Brasil e do mundo.
    • 🕊️ (1914) São Petersburgo, na Rússia, muda seu nome para Petrogrado. A mudança foi motivada pelo sentimento nacionalista durante a Primeira Guerra Mundial, já que o antigo nome soava muito germânico.
    • 🐦 (1914) No Zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, morre o último pombo-passageiro conhecido, uma fêmea cujo nome era Martha. A espécie foi extinta pela caça excessiva e pela perda de habitat.
    • 🔫 (1939) Segunda Guerra Mundial: Alemanha nazista e Eslováquia invadem a Polônia, iniciando a fase europeia da Segunda Guerra Mundial. O ataque foi condenado pela França e pelo Reino Unido, que declararam guerra à Alemanha dois dias depois.
    • 💀 (1939) Adolf Hitler assina uma ordem para iniciar a eutanásia sistemática de doentes mentais e deficientes. O programa ficou conhecido como Aktion T4 e matou cerca de 70 mil pessoas até ser oficialmente encerrado em 1941.
    • 🐟 (1958) A Islândia expande sua zona de pesca, colocando-a em conflito com o Reino Unido, dando início às Guerras do Bacalhau. Os confrontos duraram até 1976 e envolveram disputas diplomáticas e navais entre os dois países.
    • ✈️ (1983) Guerra Fria: O voo 007 da Korean Air Lines é abatido por um caça a jato da União Soviética quando a aeronave comercial entra no espaço aéreo soviético, matando todos os 269 a bordo, incluindo o congressista Lawrence McDonald.
    • 🚢 (1985) Titanic: os destroços do icônico navio são descobertos por uma equipe de exploradores franceses e norte-americanos. O navio afundou em 1912 após colidir com um iceberg, causando a morte de mais de 1.500 pessoas.
    • 📺 (1989) A Rede Globo estreia o Jornal Nacional, o primeiro telejornal brasileiro transmitido em rede nacional. O programa é apresentado por Cid Moreira e Hilton Gomes.
    • 🔫 (2004) A Crise em Beslan começa quando terroristas armados fazem reféns escolares e funcionários da escola na Ossétia do Norte (Rússia); no final do cerco, três dias depois, mais de 385 pessoas estavam mortas (incluindo reféns, outros civis, pessoal de segurança e terroristas).
     

    Conhecer os fatos históricos que aconteceram em 1º de setembro é uma forma de ampliar a nossa visão de mundo e de aprender com as experiências passadas. A história nos ajuda a entender o presente e a projetar o futuro, pois nos mostra as causas e as consequências das ações humanas ao longo do tempo. Além disso, a história nos inspira a valorizar as conquistas da humanidade e a evitar os erros que já foram cometidos.

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    Espero que você tenha gostado deste artigo sobre hoje na história. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe nas suas redes sociais. A sua opinião é muito importante para mim e para os outros leitores. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

    By IDFM

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    A Índia conquista o lado oculto da Lua: o que isso significa para a ciência e para o mundo

    A missão Chandrayaan-3 foi um sucesso histórico para a agência espacial indiana, que se tornou a primeira a explorar o polo sul lunar, uma região inédita e cheia de mistérios.

    Avis Ara - Portal de Conhecimento | A Índia conquista o lado oculto da Lua: o que isso significa para a ciência e para o mundo |

    Em 23 de agosto de 2023, a Índia realizou um feito inédito na história da exploração espacial: pousou um módulo no lado oculto da Lua, também chamado de lado escuro ou lado sul. Com isso, a Índia se tornou o primeiro país a explorar essa região inexplorada do satélite natural da Terra, que guarda muitos segredos e desafios para os cientistas.

    O módulo faz parte da missão Chandrayaan-3, que foi lançada em 14 de julho de 2023 pelo foguete GSLV Mk III, a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, no sul da Índia. A missão levou 29 dias para chegar à órbita lunar, usando a atração gravitacional da Lua para economizar combustível e reduzir os custos.

    O módulo de pouso, chamado Vikram, se separou do orbitador em 20 de agosto e iniciou sua descida controlada até o local escolhido para o pouso, na cratera Simpelius N, próxima ao polo sul lunar. O pouso foi considerado um “pouso suave”, pois o módulo não foi destruído na aterrissagem e conseguiu se comunicar com o orbitador e com a sala de controle na Terra.

    O módulo também levava consigo um pequeno veículo robótico, chamado Pragyan, que foi liberado após o pouso para explorar a superfície lunar. O veículo tem seis rodas e é movido a energia solar. Ele é equipado com câmeras, sensores e instrumentos científicos para coletar dados e amostras do solo.

    A missão Chandrayaan-3 custou cerca de US$ 80 milhões, o que é considerado um valor baixo para os padrões espaciais. A Índia já havia realizado duas missões anteriores à Lua: a Chandrayaan-1, em 2008, que detectou a possível presença de água na superfície lunar; e a Chandrayaan-2, em 2019, que fracassou ao tentar pousar no polo sul lunar.

    Por que o lado oculto da Lua é tão importante e desafiador?

    O lado oculto da Lua é aquele que nunca é visto da Terra, pois a Lua tem um movimento de rotação sincronizado com o seu movimento de translação em torno da Terra. Isso significa que a Lua sempre mostra a mesma face para o nosso planeta, enquanto a outra face permanece oculta.

    Essa face oculta é muito diferente da face visível. Ela tem uma superfície mais irregular, com mais crateras e menos áreas planas. Ela também tem uma composição química diferente, com menos ferro e mais alumínio e cálcio. Além disso, ela é mais fria e mais escura, pois recebe menos luz solar.

    O lado oculto da Lua também é mais difícil de ser explorado, pois não há comunicação direta com a Terra. Para enviar e receber sinais de rádio, é preciso usar um satélite retransmissor em órbita lunar ou em um ponto de Lagrange, onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram.

    Por esses motivos, o lado oculto da Lua sempre despertou a curiosidade e o interesse dos cientistas e dos entusiastas do espaço. Ele pode revelar informações importantes sobre a origem e a evolução da Lua e do sistema solar. Ele também pode abrigar recursos naturais valiosos, como água congelada ou minerais raros.

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