Como a potência asiática pretende liderar a revolução robótica e quais são as implicações para o mundo e para o Brasil
A China é conhecida por ser um dos maiores produtores e consumidores de tecnologia do mundo, mas agora ela quer ir além e se tornar a líder na fabricação de robôs humanoides, ou seja, robôs que se assemelham aos seres humanos em forma e função.
Segundo a notícia publicada pelo site IGN Brasil, a China planeja produzir robôs humanoides em massa até 2025, com o objetivo de atender às demandas de diversos setores da sociedade, como educação, saúde, entretenimento, segurança e indústria.
Mas o que isso significa para o contexto atual e para o futuro da humanidade? Quais são os impactos que esses robôs vão produzir nos aspectos geopolítico, econômico e na vida dos humanos? E como o Brasil está posicionado neste cenário e como estará no futuro? Essas são algumas das questões que vamos explorar neste artigo, que tem como propósito levar ao leitor o conhecimento de notícias que sejam relevantes e comentar sobre elas.
A notícia em resumo
A notícia publicada pelo site IGN Brasil revela que a China tem um plano ambicioso para produzir robôs humanoides em massa até 2025, com o apoio do governo e de empresas privadas. O projeto faz parte da estratégia nacional de inovação da China, que visa aumentar a competitividade do país no cenário global e reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras.
Segundo a notícia, a China já possui alguns exemplos de robôs humanoides, como o Jia Jia, que pode conversar e fazer expressões faciais, e o iPal, que pode interagir com crianças e idosos. No entanto, o objetivo é criar robôs mais avançados, capazes de realizar tarefas complexas e se adaptar a diferentes ambientes e situações.
A notícia também cita alguns dos desafios que a China enfrenta para alcançar esse objetivo, como a falta de mão de obra qualificada, a escassez de componentes essenciais, como chips e sensores, e as questões éticas e legais envolvendo o uso de robôs humanoides.
O que a notícia significa para o contexto atual e para o futuro
A notícia sobre a China planejar produzir robôs humanoides em massa até 2025 é um indicativo de que a potência asiática está determinada a liderar a revolução robótica, que é considerada uma das principais tendências tecnológicas do século XXI. Segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o mercado global de robótica deve crescer 9,4% ao ano até 2025, alcançando um valor de US$ 147 bilhões.
A produção e o uso de robôs humanoides podem trazer diversos benefícios para a China e para o mundo, como:
- Aumentar a produtividade e a eficiência de diversos setores da economia, como indústria, agricultura, serviços, etc.
- Melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de pessoas que necessitam de cuidados especiais, como idosos, deficientes, doentes, etc.
- Promover a educação e a cultura, por meio de robôs que podem ensinar, entreter e interagir com as pessoas.
- Estimular a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico, por meio de robôs que podem auxiliar na pesquisa, na exploração e na criação de novos conhecimentos.
No entanto, a produção e o uso de robôs humanoides também podem trazer diversos riscos e desafios para a China e para o mundo, como:
- Aumentar a desigualdade e a exclusão social, por meio da substituição de trabalhadores humanos por robôs, gerando desemprego, precarização e perda de renda.
- Agravar os conflitos e as tensões geopolíticas, por meio da disputa pelo domínio e pelo controle da tecnologia robótica, que pode ser usada para fins militares, políticos e econômicos.
- Comprometer a segurança e a privacidade das pessoas, por meio do uso indevido ou abusivo de robôs, que podem coletar, armazenar e manipular dados pessoais, ou causar danos físicos ou psicológicos.
- Desafiar os valores e os princípios éticos e morais da humanidade, por meio da criação de robôs que podem ter autonomia, inteligência e consciência, e que podem questionar ou desobedecer as regras e as normas estabelecidas pelos humanos.
Como o Brasil está posicionado neste cenário e como estará no futuro
O Brasil é um país que tem um potencial enorme para se beneficiar da revolução robótica, mas que também enfrenta muitos obstáculos para se inserir nesse cenário.
Segundo um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o Brasil ocupa a 29ª posição no ranking mundial de densidade robótica, que mede o número de robôs industriais por 10 mil trabalhadores.
O país tem apenas 12 robôs por 10 mil trabalhadores, enquanto a China tem 187, e a Coreia do Sul, líder do ranking, tem 855.
O estudo também aponta que o Brasil tem uma baixa capacidade de inovação em robótica, sendo que apenas 0,4% das patentes registradas no mundo entre 2010 e 2018 foram de origem brasileira.
Além disso, o país tem uma escassez de profissionais qualificados para atuar nessa área, sendo que apenas 1,5% dos graduados em engenharia no Brasil se formam em engenharia elétrica, que é a base para a robótica.
O Brasil precisa superar esses desafios e aproveitar as oportunidades que a revolução robótica oferece, especialmente em relação aos robôs humanoides, que podem contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país. Para isso, o Brasil precisa:
- Investir em educação, ciência e tecnologia, para formar profissionais capacitados e estimular a pesquisa e a inovação em robótica.
- Fomentar o empreendedorismo, a cooperação e a competitividade, para criar um ecossistema favorável ao surgimento e ao crescimento de empresas e startups de robótica.
- Estabelecer políticas públicas, regulamentações e incentivos, para promover o uso ético, seguro e sustentável de robôs humanoides em diversos setores da sociedade.
- Participar de fóruns e acordos internacionais, para defender os interesses e os valores do país e da região no cenário global da robótica.
Reflexões finais
A notícia sobre a China planejar produzir robôs humanoides em massa até 2025 é um sinal de que estamos vivendo uma época de transformações profundas e aceleradas, que podem mudar radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Os robôs humanoides são uma expressão dessa mudança, que pode trazer benefícios e riscos para a humanidade.
O Brasil tem um papel importante a desempenhar nesse contexto, pois é um país que tem muito a ganhar e a contribuir com a revolução robótica. No entanto, o país tem muitos desafios a superar, pois ainda está atrasado em relação aos líderes mundiais nessa área. O Brasil precisa se preparar para o futuro, que já está chegando, e se posicionar como um ator relevante e responsável na cena global da robótica.
“Enquanto a China sonha com robôs humanoides, o Brasil dorme com o pesadelo da realidade humana.”
E você, o que pensa sobre essa notícia e sobre os robôs humanoides? Você acha que eles são uma oportunidade ou uma ameaça para o Brasil e para o mundo? Você gostaria de ter um robô humanoide em sua casa ou em seu trabalho? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião com a gente. E se você gostou deste artigo, não se esqueça de curtir e compartilhar com seus amigos. Se você quiser saber mais sobre a notícia que me motivou a pesquisar e escrever este artigo, clique aqui.
By IDFM
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