Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo

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Originally posted 2023-11-19 18:18:00.

 

Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo | Superstições

Você já se pegou fazendo um pedido ao ver uma estrela cadente, ou batendo na madeira para evitar que algo ruim aconteça? As superstições fazem parte da vida de muitas pessoas, e podem ter um impacto significativo na sua saúde, no seu desempenho e na sua felicidade. Mas será que elas são tão irracionais ou sobrenaturais como parecem? 

Neste artigo, você vai descobrir que as superstições fazem sentido, que elas nos ajudam e que elas devem ser aproveitadas. 

Se você quiser saber mais sobre esse assunto fascinante, não perca a nossa série semanal de artigos sobre superstições, que vai explorar as origens, os significados e as curiosidades das superstições mais populares do mundo.

O que são superstições?

Superstições são crenças ou práticas que são consideradas irracionais ou sobrenaturais, e que geralmente envolvem a sorte, a profecia ou certos seres espirituais. Elas podem surgir de várias formas, como por exemplo:

  • Da busca por explicações para os fenômenos naturais e eventos inexplicáveis, na falta de conhecimento científico. Nesse caso, as pessoas recorrem a explicações sobrenaturais e atribuem poderes mágicos a certos objetos ou ações.
  • Da tendência da mente humana em fazer conexões causais entre crenças e eventos, mesmo que sejam apenas coincidências. Nesse caso, as pessoas se sentem melhor se tiverem um senso de controle sobre os eventos, e acreditam que certas ações podem influenciar de maneira transcendental a sua vida.
  • Da influência de tradições, lendas e mitos que são transmitidos de geração para geração. Nesse caso, as pessoas seguem as crenças populares que estão enraizadas na sua cultura e na sua religião.

Esses são alguns exemplos de superstições que podem parecer absurdas ou sem sentido para muitas pessoas, mas que na verdade têm uma razão de ser. 

Mas como podemos entender e explicar as superstições pela lógica e pela ciência? 

Por que as superstições fazem sentido?

As superstições não são tão irracionais ou sobrenaturais como parecem, e elas têm uma base lógica e científica. Veja alguns motivos:

  • As superstições podem ser vistas como uma forma de pensamento heurístico, ou seja, uma forma de simplificar e agilizar o processo de tomada de decisão, usando regras práticas e experiências passadas. Nesse sentido, as superstições podem ser úteis para lidar com situações complexas ou incertas, que exigem uma resposta rápida e intuitiva.
  • As superstições podem ser entendidas como uma forma de pensamento criativo, ou seja, uma forma de gerar novas ideias e soluções, usando a imaginação e a associação livre. Nesse sentido, as superstições podem estimular a capacidade de inovar e de se adaptar a diferentes contextos e desafios.
  • As superstições podem ser interpretadas como uma forma de pensamento simbólico, ou seja, uma forma de representar e comunicar conceitos abstratos, usando signos e metáforas. Nesse sentido, as superstições podem facilitar a compreensão e a expressão de sentimentos, valores e crenças, que são importantes para a identidade e a cultura das pessoas.

Esses são alguns exemplos de como as superstições fazem sentido, e como elas podem ser explicadas pela lógica e pela ciência. 

Mas quais são os benefícios que as superstições podem trazer para a nossa vida e para o nosso mundo? 

Como as superstições nos ajudam?

As superstições podem trazer benefícios para a nossa saúde, o nosso desempenho e a nossa felicidade. Veja alguns exemplos:

  • As superstições podem aumentar a nossa autoconfiança e a nossa motivação, ao nos fazer acreditar que temos algum controle sobre os eventos, e que podemos influenciar o nosso destino. Por exemplo, um estudo mostrou que os jogadores de golfe que usaram uma bola que eles acreditavam ser sortuda tiveram um desempenho melhor do que os que usaram uma bola normal.
  • As superstições podem reduzir a nossa ansiedade e o nosso estresse, ao nos dar um senso de segurança e de proteção, e ao nos ajudar a lidar com o medo e a incerteza. Por exemplo, um estudo mostrou que as pessoas que tinham um amuleto da sorte se sentiam menos nervosas e mais otimistas antes de fazer um teste difícil.
  • As superstições podem aumentar a nossa satisfação e o nosso bem-estar, ao nos dar um senso de esperança e de gratidão, e ao nos fazer apreciar as coisas boas da vida. Por exemplo, um estudo mostrou que as pessoas que faziam um pedido ao ver uma estrela cadente se sentiam mais felizes e mais realizadas do que as que não faziam.

Esses são alguns exemplos de como as superstições nos ajudam, e quais são os seus benefícios. 

Mas como podemos aproveitar as superstições, sem se tornar escravo ou vítima delas? 

Como aproveitar as superstições?

As superstições podem ser usadas a nosso favor, se soubermos como usá-las com equilíbrio e bom senso. Veja algumas dicas:

  • Use as superstições como uma forma de reforçar as suas crenças positivas, e não como uma forma de substituir as suas ações práticas. Por exemplo, se você acredita que usar uma roupa vermelha no ano novo vai trazer amor, use-a, mas não deixe de se relacionar com as pessoas e de se cuidar.
  • Use as superstições como uma forma de estimular a sua criatividade, e não como uma forma de limitar as suas possibilidades. Por exemplo, se você acredita que ver um gato preto na sexta-feira 13 traz azar, use isso como um estímulo para escrever uma história de terror, e não como um motivo para ficar em casa e se isolar.
  • Use as superstições como uma forma de respeitar a diversidade, e não como uma forma de julgar ou discriminar as pessoas. Por exemplo, se você acredita que comer manga com leite pode matar, respeite quem não acredita, e não tente impor a sua crença ou ridicularizar a dos outros.

Essas são algumas dicas de como aproveitar as superstições, sem se tornar escravo ou vítima delas. 

Espero que você tenha gostado do artigo, e que ele tenha feito você pensar de forma diferente sobre as superstições. 

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Até a próxima! 😊

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Igmar Dornelas

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2 comentários em “Superstições: como elas afetam a nossa vida e o nosso mundo”

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