No filme “Clique”, o protagonista Michael Newman utiliza um controle remoto mágico para avançar rapidamente pelos momentos tediosos de sua vida, sem perceber que está perdendo as experiências mais significativas. Essa analogia se encaixa perfeitamente na realidade de muitos jovens de hoje que, criticam a proibição dos celulares, imersos em suas telas, vivem no “piloto automático” e perdem a oportunidade de viver a vida prática e real ao seu redor.
A dependência de dispositivos eletrônicos tem sido comparada a um vício em drogas, como a heroína, com relatos de crises de abstinência quando esses dispositivos são retirados. Em meio a essa realidade, a proibição dos celulares nas salas de aula surge como uma medida que, apesar de bem-intencionada, parece não levar em conta todos os aspectos das dependências tecnológicas.