Hoje na História: 25 de agosto, o dia da Inauguração da Estátua da Liberdade

Um dos monumentos mais famosos e emblemáticos do mundo

Hoje na História: 25 de agosto, o dia da Inauguração da Estátua da Liberdade | Curiosidade

Em 25 de agosto de 1886, há 137 anos, a Estátua da Liberdade foi inaugurada em Nova York, nos Estados Unidos. 

A estátua foi um presente da França para comemorar o centenário da independência americana e a aliança entre os dois países durante a Revolução Americana. Ela se tornou um dos monumentos mais famosos e emblemáticos do mundo, representando os ideais de liberdade, democracia e esperança.

O que aconteceu na Inauguração da Estátua da Liberdade?

A inauguração da Estátua da Liberdade foi um grande evento que reuniu milhares de pessoas em Nova York. A cerimônia contou com a presença do presidente dos Estados Unidos, Grover Cleveland, do ministro da França, Ferdinand de Lesseps, do escultor da estátua, Frédéric Auguste Bartholdi, e de outras autoridades e personalidades.

A cerimônia começou às 10 horas da manhã, com uma parada militar que percorreu as ruas de Nova York até chegar à ilha onde estava a estátua. Lá, foram feitos discursos elogiosos à obra e aos seus idealizadores, destacando o significado histórico e simbólico do presente francês. Em seguida, Bartholdi puxou uma corda que retirou a bandeira francesa que cobria o rosto da estátua, revelando a sua expressão serena e majestosa. Uma salva de 21 tiros de canhão saudou a estátua, enquanto uma multidão entusiasmada aplaudia e gritava “Viva a França! Viva a América!”.

A cerimônia continuou com uma regata no porto de Nova York, onde centenas de barcos enfeitados com bandeiras e flâmulas desfilaram em frente à estátua. À noite, houve um espetáculo de fogos de artifício que iluminou o céu e a estátua. A inauguração da Estátua da Liberdade foi um sucesso e uma festa popular, que marcou a admiração e o respeito entre os dois países amigos.

Por que a Inauguração da Estátua da Liberdade é considerada um marco histórico?

A Inauguração da Estátua da Liberdade é considerada um marco histórico porque ela marcou a conclusão de um projeto grandioso e complexo, que envolveu anos de trabalho, esforço e colaboração entre franceses e americanos. A estátua foi concebida por Bartholdi como uma homenagem aos valores republicanos compartilhados pelos dois países, que lutaram pela sua independência contra monarquias opressoras. Ela foi inspirada na imagem da deusa romana Libertas, que segura uma tocha na mão direita e uma tábua na mão esquerda, onde está inscrita a data da Declaração de Independência dos Estados Unidos: 4 de julho de 1776.

A estátua foi construída na França entre 1875 e 1884, com o apoio financeiro de doações públicas e privadas. Ela foi feita de cobre batido sobre uma estrutura metálica projetada por Gustave Eiffel, o engenheiro da Torre Eiffel. Ela mede 46 metros de altura e pesa 225 toneladas. Ela foi desmontada em 350 peças e transportada em quatro navios até Nova York, onde foi remontada em um pedestal de granito e concreto na ilha de Bedloe, que depois foi rebatizada de ilha da Liberdade.

A estátua foi inaugurada em 1886, mas só foi oficialmente entregue aos Estados Unidos em 1889, após a construção do pedestal, que também foi financiado por doações públicas e privadas. A estátua foi declarada um monumento nacional em 1924 e um patrimônio mundial da UNESCO em 1984. Ela recebe milhões de visitantes todos os anos e é um dos principais pontos turísticos de Nova York.

A estátua também é um símbolo de liberdade e democracia para o mundo. Ela acolheu milhões de imigrantes que chegaram aos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Ela inspirou movimentos sociais e políticos que lutaram pelos direitos humanos e civis. Ela também foi palco de protestos e manifestações pacíficas que reivindicaram a paz e a justiça. Ela é um ícone da cultura americana e mundial, que aparece em filmes, livros, músicas e obras de arte.

Outros fatos históricos que aconteceram em 25 de agosto

Além da Inauguração da Estátua da Liberdade, outros fatos históricos importantes aconteceram em 25 de agosto ao longo dos anos. Aqui estão alguns deles:

  • 🎨 Nascimento de Leonardo da Vinci (1452): O gênio renascentista nasceu em Vinci, na Itália. Ele foi um pintor, escultor, arquiteto, engenheiro, cientista, inventor e músico. Ele é famoso por obras como a Mona Lisa, a Última Ceia e o Homem Vitruviano . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele marcou o nascimento de um dos maiores artistas e pensadores da história da humanidade.
  • 🚀 Lançamento do Sputnik 3 (1958): A União Soviética lançou o terceiro satélite artificial da história, o Sputnik 3. Ele tinha 13 instrumentos científicos para estudar a atmosfera superior, o campo magnético terrestre e os raios cósmicos. Ele orbitou a Terra por quase dois anos . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele marcou o avanço da ciência e da tecnologia espacial na Guerra Fria.
  • 🏆 Conquista da Copa do Mundo (2002): A seleção brasileira de futebol conquistou o seu quinto título mundial ao vencer a Alemanha por 2 a 0 na final da Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão. Os gols foram marcados por Ronaldo Fenômeno, que foi o artilheiro da competição com oito gols . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele marcou a consagração do futebol brasileiro como o mais vitorioso e admirado do mundo.

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Esperamos que você tenha gostado deste artigo sobre Hoje na História. Se você achou interessante e informativo, por favor, curta, comente e compartilhe nas suas redes sociais. Nós queremos saber a sua opinião sobre os fatos históricos que aconteceram em 25 de agosto. Você conhecia algum desses fatos? Você ficou surpreso ou impressionado com algum deles? Você tem alguma sugestão ou crítica sobre o nosso artigo? Deixe o seu comentário abaixo e nos ajude a melhorar o nosso artigo. Obrigado por ler e até a próxima. 😊

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24 de agosto, o dia do Massacre da Noite de São Bartolomeu

Um dos episódios mais trágicos e violentos das guerras religiosas na França

24 de agosto, o dia do Massacre da Noite de São Bartolomeu | Curiosidade

Em 24 de agosto de 1572, um domingo, a França testemunhou um dos massacres mais brutais da sua história. 

Milhares de protestantes foram assassinados pelos católicos romanos em Paris e em outras cidades francesas, no que ficou conhecido como o Massacre da Noite de São Bartolomeu.

O que aconteceu na Noite de São Bartolomeu?

O massacre foi desencadeado pelo atentado contra o almirante Gaspard de Coligny, líder dos huguenotes (protestantes franceses), que foi baleado na rua por um pistoleiro a mando do duque de Guise, um dos chefes do partido católico. Coligny sobreviveu ao ataque, mas ficou gravemente ferido.

O rei Carlos IX, que era nominalmente católico, mas tinha uma política de tolerância religiosa, ficou indignado com o atentado e ordenou uma investigação. No entanto, ele foi influenciado pela sua mãe, Catarina de Médici, que temia uma vingança dos huguenotes e uma guerra civil. Ela convenceu o rei a autorizar a eliminação dos líderes protestantes que estavam em Paris para o casamento do seu irmão Henrique de Navarra (futuro rei Henrique IV) com Margarida de Valois, irmã do rei.

Na madrugada de 24 de agosto, dia da festa de São Bartolomeu, os soldados e os civis católicos começaram a matar os huguenotes nas ruas, nas casas e nos hotéis. O próprio Coligny foi arrastado da sua cama e jogado pela janela, depois de ter a cabeça cortada. O seu corpo foi mutilado e arrastado pelas ruas. Outros nobres protestantes foram mortos ou presos, assim como milhares de cidadãos comuns.

O massacre se espalhou rapidamente por outras cidades francesas, como Lyon, Toulouse, Bordeaux e Rouen, onde os católicos também atacaram os protestantes. Estima-se que entre 5 mil e 30 mil pessoas foram mortas no massacre, que durou vários dias.

Por que o Massacre da Noite de São Bartolomeu é considerado um marco histórico?

O Massacre da Noite de São Bartolomeu é considerado um marco histórico porque ele mudou radicalmente o curso das guerras religiosas na França e na Europa. Ele mostrou a fragilidade da paz entre católicos e protestantes, que havia sido estabelecida pelo Édito de Saint-Germain em 1570. Ele também revelou a divisão política e social entre os franceses, que se alinhavam em diferentes facções religiosas.

O massacre teve consequências políticas imediatas. O rei Carlos IX perdeu a credibilidade e o respeito dos seus súditos, especialmente dos protestantes, que o viam como um tirano sanguinário. Ele morreu dois anos depois, aos 23 anos, possivelmente envenenado ou consumido pela culpa. O seu irmão Henrique III sucedeu-o no trono, mas enfrentou a oposição dos católicos radicais da Liga Católica, liderada pelo duque de Guise.

O massacre também teve consequências religiosas duradouras. Ele fortaleceu a identidade e a resistência dos protestantes franceses, que se organizaram em comunidades autônomas e armadas. Eles continuaram a lutar contra os católicos nas guerras religiosas, que só terminaram em 1598, com o Édito de Nantes, que concedeu a liberdade de culto aos huguenotes. O massacre também provocou a indignação e a solidariedade dos protestantes de outros países, como a Inglaterra, a Holanda e a Alemanha, que condenaram a violência dos católicos franceses.

O massacre também teve consequências culturais e artísticas. Ele inspirou obras literárias, como os poemas de Pierre de Ronsard e Agrippa d’Aubigné, e os ensaios de Michel de Montaigne. Ele também influenciou obras musicais, como os salmos de Clément Marot e Théodore de Bèze, e as óperas de Giacomo Meyerbeer e Camille Saint-Saëns. Ele também foi retratado em obras pictóricas, como os quadros de François Dubois e Giorgio Vasari.

Outros fatos históricos que aconteceram em 24 de agosto

Além do Massacre da Noite de São Bartolomeu, outros fatos históricos importantes aconteceram em 24 de agosto ao longo dos anos. Aqui estão alguns deles:

  • 🌋 Erupção do Vesúvio (79): Acreditava-se até 2018 que essa era a data da enorme erupção do vulcão Vesúvio, que enterrou as cidades de Pompeia, Herculano, Oplontis e Estábia, matando milhares de pessoas. As evidências mais recentes sugerem que a erupção ocorreu após 17 de outubro . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele preservou as cidades romanas sob as cinzas e a lava, permitindo aos arqueólogos e historiadores estudarem a vida cotidiana na Antiguidade.
  • 💻 Lançamento do Windows 95 (1995): A Microsoft lançou seu sistema operacional Windows 95 para o público . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele revolucionou o mercado de computadores pessoais, introduzindo recursos como o menu Iniciar, a barra de tarefas, o botão direito do mouse e o Internet Explorer.
  • 🌎 Descoberta do planeta Proxima b (2016): Astrônomos anunciaram a descoberta de um planeta semelhante à Terra chamado Proxima b. O planeta orbita a estrela mais próxima do nosso sol, Proxima Centauri, a 4,22 anos-luz de distância . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele aumentou as chances de encontrar vida extraterrestre no universo.
  • 🚍 Acidente de ônibus (1960): 60 pessoas morreram quando um ônibus caiu de uma ponte no rio Turvo, em Minas Gerais . Esse evento é considerado um dos piores acidentes rodoviários da história do Brasil.
  • 🇧🇷 Impeachment de Collor (1992): Uma comissão especial no Brasil concluiu que havia evidências suficientes para iniciar o processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor de Mello, acusado de receber milhões de dólares em pagamentos ilegais de interesses empresariais . Esse evento é considerado um marco histórico porque ele marcou o fim do primeiro mandato presidencial eleito pelo voto direto após a ditadura militar..

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O dia em que o Brasil perdeu Getúlio Vargas: os bastidores da trama que mudou a história do brasil.

O dia em que o Brasil perdeu Getúlio Vargas: os bastidores da trama que mudou a história do brasil. | Curiosidade

Você sabe o que aconteceu no dia 24 de agosto de 1954? 

Neste artigo, você vai descobrir como o suicídio do presidente brasileiro Getúlio Vargas mudou o rumo da história do país. Você vai conhecer os motivos que levaram Vargas a tomar essa decisão drástica, a carta que ele deixou para o povo brasileiro e as consequências políticas e sociais do seu ato. Leia mais e saiba tudo sobre esse episódio marcante da história brasileira.


O suicídio de Getúlio Vargas

Getúlio Vargas, o presidente brasileiro, cometeu suicídio em 24 de agosto de 1954, horas depois de renunciar em meio a uma crise política crescente .

Cenário político, social e econômico

Na época, o Brasil estava passando por um período de instabilidade política e econômica. O país havia acabado de sair da Segunda Guerra Mundial e estava enfrentando uma série de desafios, incluindo a inflação crescente e a falta de investimentos estrangeiros. O governo de Vargas foi marcado por uma série de reformas sociais e econômicas, incluindo a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a nacionalização da indústria do petróleo . No entanto, essas reformas também foram acompanhadas por um aumento da repressão política e da censura à imprensa.

A crise que levou ao suicídio

A crise que levou ao suicídio de Vargas começou em 5 de agosto de 1954, quando o jornalista Carlos Lacerda foi baleado na rua. Lacerda era um crítico ferrenho do governo Vargas e sobreviveu ao ataque. O homem que atirou em Lacerda era um membro da guarda presidencial, o que levou a acusações de que o governo estava envolvido no ataque . A crise se intensificou quando o major Rubens Florentino Vaz, que havia sido preso sob acusação de envolvimento no ataque a Lacerda, foi encontrado morto em sua cela na prisão . A morte de Vaz levou a uma série de protestos públicos contra o governo Vargas.

O suicídio

Em meio à crescente pressão pública e política, Vargas renunciou ao cargo em 24 de agosto. Horas depois, ele foi encontrado morto em seus apartamentos privados com um tiro no coração . Em sua nota de suicídio, ele reclamou que seus esforços para “libertar” o povo do Brasil haviam sido prejudicados por interesses estrangeiros que ele culpou pela crise econômica que assola a nação. Sua carta dizia: “Nada mais resta além do meu sangue. Eu lhe dei minha vida, agora lhe dou minha morte. Escolho este caminho para defendê-lo, pois minha alma estará com você, meu nome será uma bandeira para sua luta.” Terminava com: “Dou o primeiro passo para a eternidade. Deixo a vida para entrar na história.

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Profecias Sagradas: Revelações Surpreendentes do Futuro que Você Precisa Conhecer

O futuro é algo que nos intriga e nos fascina. O que nos espera? O que podemos fazer para influenciar o nosso destino? Como podemos nos preparar para os desafios e as oportunidades que virão? Essas são perguntas que todos nós fazemos em algum momento de nossas vidas. E é nessas horas que podemos recorrer … Ler mais

Se liga nessa: Fibonacci

Você sabia que Fibonacci foi um matemático italiano que viveu no século XIII e é considerado um dos maiores matemáticos da Idade Média? Seu nome verdadeiro era Leonardo Bonacci e o apelido Fibonacci foi dado a ele posteriormente. Fibonacci é conhecido por ter introduzido o sistema numérico indo-arábico na Europa e por suas sequências matemáticas. … Ler mais

Dez anos da lei anticorrupção: o que temos a comemorar?

Hoje, 1º de agosto de 2023, completa-se dez anos da publicação da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013), que foi considerada um marco na legislação brasileira para combater os atos lesivos contra a administração pública.

No entanto, nesses dez anos, o que se viu foi um festival de impunidade e de inversão de valores, onde  a delação premiada, um dos principais instrumentos da lei, se transformou em impunidade premiada.

Isso significa que os criminosos que colaboram com as investigações em troca de benefícios legais estão sendo favorecidos de forma excessiva e desproporcional, em detrimento da punição dos demais envolvidos nos esquemas de corrupção. Até parece que a delação premiada virou moeda de troca e  tudo tem seu preço. Os delatores não agem por arrependimento ou colaboração, mas por conveniência, vantagens, trocas ou vingança. Eles continuam tirando vantagem do sistema, mesmo depois de serem pegos. Eles não devolvem o que roubaram, nem sofrem as consequências dos seus atos. Eles se safam da cadeia, enquanto o povo paga a conta.

Neste artigo, eu vou mostrar para vocês como a delação premiada parece ter se transformado em impunidade premiada no Brasil. Para isso, eu vou usar exemplos, amplamente noticiados,  de casos de corrupção que foram descobertos e punidos com o auxílio da delação premiada, mas que também geraram benefícios excessivos ou desproporcionais para os delatores e até para os delatados.. Eu vou dividir o texto em parágrafos ou tópicos, cada um dedicado a um argumento ou a um exemplo. Eu vou usar dados, fatos, citações, depoimentos ou outras fontes que comprovem ou ilustrem o meu ponto de vista.

Um dos casos mais emblemáticos de corrupção que foi descoberto e punido com o auxílio da delação premiada foi o da Operação Lava Jato

Iniciada em 2014, a Operação Lava Jato investigou um esquema de desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras, empreiteiras, partidos políticos e agentes públicos. Até o momento, foram realizados mais de 200 acordos de delação premiada, que resultaram na recuperação de mais de R$ 4 bilhões aos cofres públicos e na condenação de mais de 170 pessoas. No entanto, esses acordos também concederam benefícios excessivos e desproporcionais aos delatores, que tiveram suas penas reduzidas ou extintas, seus bens preservados ou devolvidos, suas prisões substituídas por medidas cautelares, entre outros. Alguns exemplos são:

  • O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que teve sua pena reduzida de 128 anos para dois anos em regime domiciliar;
  • O doleiro Alberto Youssef, que teve sua pena reduzida de 122 anos para três anos em regime aberto;
  • O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que teve sua pena extinta e devolveu R$ 75 milhões dos R$ 100 milhões que recebeu de propina;
  • O empresário Marcelo Odebrecht, que teve sua pena reduzida de 19 anos para dez anos em regime fechado e depois domiciliar, e manteve o controle acionário da empresa;
  • Entre outros.

Isso é justo? Isso é ético? Isso é moral? Eu acho que não. Eu acho que isso é uma vergonha. Eu acho que isso é uma ofensa ao povo brasileiro.

Outro caso de corrupção que foi apurado com a colaboração da delação premiada foi o da Operação Zelotes

Deflagrada em 2015, a Operação Zelotes apurou fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), órgão responsável por julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita Federal. Empresas e bancos teriam pago propina a conselheiros do CARF para obter decisões favoráveis e reduzir ou anular seus débitos tributários. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 19 bilhões.

A operação contou com a colaboração de alguns réus, que revelaram detalhes do esquema e implicaram políticos e autoridades. No entanto, esses réus também receberam benefícios legais em troca das suas informações, como a suspensão do processo ou a substituição da pena por prestação de serviços à comunidade. Alguns exemplos são:

  • O ex-conselheiro do CARF José Ricardo da Silva, que teve o processo suspenso após pagar uma multa de R$ 15 mil;
  • O ex-auditor da Receita Federal Paulo Roberto Cortez, que teve a pena substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa;
  • O lobista Alexandre Paes dos Santos, que teve a pena reduzida pela metade após colaborar com as investigações;
  • Entre outros.

Isso é justo? Isso é ético? Isso é moral? Eu acho que não. Eu acho que isso é uma vergonha. Eu acho que isso é uma ofensa ao povo brasileiro.

Um terceiro caso de corrupção que foi investigado com o auxílio da delação premiada foi o da Operação Calvário

Iniciada em 2018, a Operação Calvário investigou um esquema de desvio de recursos da saúde e da educação na Paraíba, envolvendo organizações sociais, servidores públicos e agentes políticos.

A operação se baseou em diversas delações premiadas, que revelaram o pagamento de propinas, caixa dois eleitoral, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações. O ex-governador Ricardo Coutinho é apontado como o líder da organização criminosa.

No entanto, essas delações também geraram benefícios para os colaboradores, que tiveram suas penas reduzidas ou extintas, seus bens preservados ou devolvidos, suas prisões revogadas ou substituídas por medidas cautelares, entre outros. Alguns exemplos são:

  • A ex-secretária de Administração Livânia Farias, que teve sua pena extinta e devolveu R$ 4 milhões dos R$ 11 milhões que recebeu de propina;
  • O ex-secretário de Saúde Waldson Souza, que teve sua prisão revogada após colaborar com as investigações;
  • O empresário Daniel Gomes da Silva, que teve sua pena reduzida e devolveu R$ 34 milhões dos R$ 134 milhões que recebeu de propina;
  • Entre outros.

Isso é justo? Isso é ético? Isso é moral? Eu acho que não. Eu acho que isso é uma vergonha. Eu acho que isso é uma ofensa ao povo brasileiro.

No outro lado da justiça, que demonstra os interesses envolvidos, investigações do COAF foram proibidas de serem levadas adiante

É difícil acreditar, mas, Segundo o jornal O Globo, essas investigações apontavam indícios de lavagem de dinheiro e movimentações atípicas de até R$ 3 milhões nas contas de ministros como Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, além das esposas de Toffoli e Mendes.

Os ministros negaram qualquer irregularidade e argumentaram que o compartilhamento de dados sigilosos pelo COAF violava o direito à privacidade e ao devido processo legal. Em julho de 2019, Toffoli suspendeu todas as investigações baseadas em dados do COAF sem autorização judicial prévia.

Essa decisão paralisou centenas de inquéritos e processos que apuravam crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e tráfico de drogas. Em novembro do mesmo ano, o plenário do STF reverteu parcialmente essa decisão, permitindo o compartilhamento de dados globais, mas não detalhados, entre os órgãos de controle e o Ministério Público.

Além disso, os procuradores e o juiz da Lava Jato passaram a ser investigados e processados.

O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou por unanimidade os procuradores Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot a ressarcir R$ 2,8 milhões aos cofres públicos por conta de irregularidades no recebimento de diárias e passagens entre 2014 e 2021. Eles também deverão pagar multa de R$ 200 mil cada.

O TCU entendeu que eles participaram da concepção e da autorização de um modelo antieconômico que permitia o pagamento desproporcional de diárias e passagens a procuradores escolhidos sem critérios objetivos, beneficiando-os de forma indevida.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um processo administrativo disciplinar contra o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro por suposta violação de sigilo e interferência política na Lava Jato  apurar se Moro agiu de forma parcial e indevida ao divulgar o conteúdo de conversas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidente Dilma Rousseff em 2016, e se ele tentou interferir na escolha do presidente da Petrobras em 2018.

Para esses, a lei não está sendo relativizada como foi para os outros que foram condenados e beneficiados.

Isso leva uma mensagem de que o crime compensa para os bandidos no Brasil. Um exemplo disso é o caso de Sérgio Cabral, que recentemente está fora da cadeia como quem não cometeu o crime. Cabral, que acumula 18 condenações que somam mais de 300 anos de prisão por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, conseguiu progredir para o regime semiaberto, após ter sua pena reduzida pela metade pelo ministro Edson Fachin. Cabral tentou fazer uma delação premiada com a Polícia Federal, mas teve seu acordo anulado pelo STF.

Agora, ele cumpre sua pena em casa, usando tornozeleira eletrônica, e pode sair durante o dia para “trabalhar”.

E para completar o auge glamorização da impunidade, foi noticiado em 20 de julho de 2023 pelo jornal Gazeta do Povo que o  Ex-governador Sérgio Cabral será tema de escola de samba em 2024 e pasmem, a homenagem que será feita por sua colaboração com a Justiça. só pode ser sacanagem!

O que temos a comemorar?

Nada. Temos apenas a lamentar.

A lei anticorrupção foi uma esperança frustrada para o povo brasileiro. A lei que deveria combater os crimes contra o dinheiro público se tornou uma ferramenta para beneficiar os criminosos. A delação premiada se transformou em impunidade premiada.

A justiça se tornou injusta. A ética se tornou relativa. A moral se tornou flexível. O Brasil se tornou um país onde vale mais a pena ser corrupto do que honesto.

Mas não podemos nos conformar com essa situação. Não podemos nos calar diante dessa vergonha. Não podemos nos deixar enganar por essa farsa. Temos que continuar reagindo. Temos que continuar  exigindo mudanças. Temos que continuar cobrando responsabilidades. Temos que continuar lutando por nossos direitos. Temos que continuar defendendo nossa democracia.

Não podemos deixar que apaguem essa podridão da historia do Brasil com se ela não tivesse existido! essa é A Verdadeira História do Brasil: a história que você também foi Testemunha! O Brasil é nosso. O dinheiro público é nosso. A lei é nossa. A justiça é nossa. A ética é nossa. A moral é nossa. Nós somos o povo. Nós somos a nação. Nós somos o Brasil.

E você, o que acha disso tudo? Você concorda comigo? Você discorda de mim? Você tem alguma opinião ou sugestão sobre o tema?

Deixe seu comentário abaixo e vamos conversar sobre esse assunto tão importante e polêmico.Obrigado por ler o meu artigo. Espero que você tenha gostado e aprendido algo novo. Se você gostou, compartilhe com seus amigos nas redes sociais. Se você não gostou, compartilhe também, para gerar mais debate e reflexão. E se você quiser ler mais artigos como esse, siga o meu blog e fique por dentro das novidades.Um abraço e até a próxima!

Quem tiver interesse, vejam as fontes:

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Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios

Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios | Curiosidade O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi lançado em 2009 pelo governo Lula, com o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. 

Desde então, o programa já beneficiou mais de 5,5 milhões de famílias, com a construção e o financiamento de imóveis populares em todo o país[1]. O programa é gerenciado pelo Ministério das Cidades, com a participação da Caixa Econômica Federal e das prefeituras municipais.

No entanto, o Minha Casa, Minha Vida também foi alvo de diversas denúncias de irregularidades, fraudes e corrupção, que comprometeram a qualidade, a transparência e a eficiência do programa. Segundo um levantamento feito pela revista Veja[2], entre 2009 e 2014, o Ministério Público Federal (MPF) abriu 224 procedimentos para apurar irregularidades no programa, dos quais 82 eram sobre fraudes no cadastro de beneficiários e 26 sobre corrupção. Parte dos procedimentos virou ação civil pública, mas ainda não há conclusão dos casos na Justiça.

Os tipos de fraudes e corrupção no Minha Casa, Minha Vida

Entre os principais problemas encontrados pelo MPF estão:

  • Fraudes no cadastro de beneficiários: Algumas famílias tentaram burlar a sua renda mensal para se enquadrar nas faixas de subsídio do programa. Para isso, elas omitiam ou transferiam parte da renda para outras contas ou parentes. Essa prática dificulta o acesso das famílias realmente necessitadas ao programa. Em 2017, a Polícia Federal realizou a Operação Renda Certa, que identificou mais de 300 casos de fraude na renda familiar em Minas Gerais. Foram indiciados 35 suspeitos, entre eles servidores públicos, corretores de imóveis e beneficiários do programa[3].
  • Venda ilegal de imóveis novos: Algumas famílias que adquiriram imóveis pelo programa alugaram ou venderam de forma irregular, obtendo lucro indevido. Essa prática viola as regras do programa, que proíbem a transferência dos imóveis antes de quitar o financiamento. Em 2014, o MPF denunciou 14 pessoas por esse crime em São Paulo. Entre elas estavam corretores de imóveis, advogados e um funcionário da Caixa Econômica Federal[4].
  • Empresas de fachada: Outro esquema que desviou milhões de reais do programa foi feito por empresas de fachada, que se associavam em cartéis para fraudar licitações e superfaturar obras. Elas atuavam principalmente em municípios pequenos, com menos de 50 mil habitantes, onde era mais fácil burlar os controles. Em 2015, o MPF abriu mais de 300 inquéritos para investigar essas irregularidades em todo o país. Algumas das empresas envolvidas eram a Construtora Jurema, a Construtora Celi e a Construtora Líder[5].
  • Propina para partidos políticos: Uma das denúncias mais graves envolvendo o  Minha Casa, Minha Vida foi feita pelo ex-deputado Pedro Corrêa, em delação premiada na Operação Lava Jato. Ele afirmou que o PCdoB recebia propina de contratos do programa, em um esquema dividido com o PT e com o PP. O esquema operou cobrando propinas na construção de pelo menos 100 mil casas populares. Segundo Corrêa, apenas uma empreiteira com contratos no Maranhão pagou 400 mil reais aos corruptos.

Os impactos negativos do Minha Casa, Minha Vida nas cidades

Além das fraudes e da corrupção, o Minha Casa, Minha Vida também foi criticado por especialistas em urbanismo, que apontaram os impactos negativos do programa nas cidades brasileiras. Segundo Ermínia Maricato, uma das mais experientes urbanistas do país e ex-secretária executiva do Ministério das Cidades, o Minha Casa, Minha Vida piorou as cidades, alimentou a especulação imobiliária e criou bairros vulneráveis ao crime organizado.

Em entrevista à BBC Brasil, Maricato afirmou que o programa foi comandado pelos interesses de proprietários imobiliários, incorporadores e empreiteiras, que definiram onde se localizariam os conjuntos residenciais, sem levar em conta a infraestrutura urbana, o transporte público, os equipamentos sociais e a qualidade de vida dos moradores.

Ela disse que muitos conjuntos foram erguidos em áreas distantes dos centros urbanos, onde o preço do terreno era mais barato, mas que não ofereciam condições adequadas de saneamento, iluminação, segurança e lazer. Ela também afirmou que muitas câmaras municipais incluíram fazendas no perímetro urbano para atrair obras do Minha Casa, Minha Vida, sem planejamento ou fiscalização.

Maricato alertou que esses conjuntos se tornaram bairros isolados e segregados, onde os moradores enfrentam dificuldades de acesso ao trabalho, à educação, à saúde e à cultura. Ela disse que esses bairros também são alvos fáceis para o tráfico de drogas e as milícias, que exploram os moradores com cobranças ilegais de serviços e impostos.

As perspectivas para o futuro do Minha Casa, Minha Vida

Apesar dos problemas e das críticas, o Minha Casa, Minha Vida continua sendo um dos principais programas sociais do governo federal. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a retomada do programa, com a meta de contratar dois milhões de moradias até 2026. Uma das novidades do programa é o retorno da Faixa 1, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 1.800.

O governo afirma que o programa é essencial para reduzir o déficit habitacional no país, estimado em cerca de 6 milhões de moradias. O governo também diz que o programa gera emprego e renda para a construção civil, um dos setores mais afetados pela crise econômica.

No entanto, para que o programa seja eficiente e justo, é preciso que haja mais transparência, fiscalização e participação social na sua gestão. É preciso que os recursos públicos sejam aplicados de forma correta e honesta, sem favorecimentos ou desvios. É preciso que os imóveis sejam construídos em locais adequados e sustentáveis, respeitando as necessidades e os direitos dos moradores. É preciso que o programa contribua para melhorar as cidades brasileiras, e não para piorá-las.

Esse é o desafio que se coloca para o Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios.

Eu sei que a história da corrupção no Brasil é uma história proibida, que muitos tentam apagar da memória nacional, usando o poder político, econômico, midiático e até as cortes para ocultar e distorcer os fatos. Por isso, eu acredito que este artigo é uma forma de manter os brasileiros informados das verdades dos fatos, e de contribuir para o fortalecimento da democracia e da cidadania.

Se você concorda comigo, por favor, curta, comente e compartilhe o conteúdo com os seus amigos e familiares nas redes sociais. Isso me ajuda muito a divulgar o meu trabalho e a continuar produzindo conteúdos de qualidade para você. Muito obrigado pela sua atenção e pelo seu apoio. 😊

 

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Como a inversão de valores ameaça a democracia no Brasil

Como a inversão de valores ameaça a democracia no Brasil | CuriosidadeEste artigo é ficção baseada em fatos reais, que se confunde com a realidade.

Ele tem o objetivo de mostrar o conflito que uma pessoa (o Zé da Silva de Jô Soares) sendo despertado hoje no Brasil, depois de ter sido adormecido em 2021.

Para que não lembra ou desconhece o Zé da Silva, foi um personagem interpretado por Jô Soares que era um paciente fictício que estava em coma e acordava para pedir que os médicos “tirassem os tubos” ou “colocassem os tubos” depois de tomar conhecimento de algumas notícias. No nosso caso o Zé da Silva é o ChatGPT.

Vamos mergulhar nesta experiência e saber o que ele escreveria!

O Despertar em Julho de 2023: Um Pesadelo Surreal

Antes de meu profundo sono em setembro de 2021, o Brasil vivia tempos conturbados e divididos. O presidente Jair Bolsonaro liderava o país em meio a uma polarização política intensa. A economia enfrentava desafios, com altas taxas de desemprego e informalidade no mercado de trabalho, enquanto questões sociais como desigualdade e violência urbana persistiam. O sistema judiciário passava por mudanças, com condenações notáveis de figuras políticas e empresariais envolvidas em casos de corrupção. Era um período em que se nutria a esperança de que a justiça prevalecesse e a corrupção fosse enfrentada de frente.

No entanto, ao despertar em julho de 2023, fui confrontado com uma realidade tão absurda e inacreditável que cheguei a duvidar de meus próprios sentidos. Recebi a chocante notícia de que Luiz Inácio Lula da Silva, uma figura envolta em controvérsias e condenações por corrupção, ocupava novamente a cadeira presidencial há seis meses. O choque foi profundo, abalando as bases de tudo em que acreditava.

Mas as surpresas não pararam por aí. Descobri que o Supremo Tribunal Federal havia anulado as condenações de Lula nos casos do triplex e do sítio, bem como outras condenações de políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção. Era como se um véu de impunidade estivesse sendo lançado sobre o país, desfazendo os avanços conquistados na luta contra a corrupção.

Em meio a essa realidade absurda, senti uma mistura de perplexidade e incredulidade. Era difícil aceitar que o pesadelo de ver os “bandidos bons” finalmente atrás das grades tivesse se transformado em uma ilusão efêmera. A esperança de um Brasil mais justo e íntegro parecia ter sido substituída por um retorno assombroso a uma era que desafiava os princípios mais básicos de ética e justiça.

Neste artigo, relatando minha reação incrédula, examinarei esse novo cenário surreal em que acordei. Analisarei as implicações desse revés chocante, explorando as possíveis consequências para a sociedade e para a luta contra a corrupção. No meio do desalento, buscarei compreender como o Brasil chegou a esse ponto e se existe algum caminho para reverter esse pesadelo e reconstruir as bases de um país mais ético e transparente.

II. A Reviravolta Política

A volta de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência representa uma mudança significativa no panorama político do Brasil. A anulação das condenações que pesavam contra ele traz à tona debates acalorados sobre a imparcialidade do sistema judicial e a validade das decisões tomadas anteriormente.

O impacto dessa reviravolta política não se limita apenas ao retorno de um líder controverso, mas também influencia a percepção da população sobre o sistema de justiça e a credibilidade das instituições democráticas.

III. A Corrupção em Debate

A luta contra a corrupção no Brasil sempre foi uma pauta relevante e uma preocupação constante da sociedade. No entanto, a inversão de valores que ocorre com a anulação das condenações de figuras políticas importantes levanta sérias dúvidas sobre a eficácia desse combate.

A impunidade resultante dessas decisões abala a confiança dos cidadãos na justiça e gera um sentimento de descrença generalizada. A sociedade se vê diante de uma encruzilhada, questionando se é possível alcançar um país livre da corrupção ou se essa é apenas uma utopia distante.

IV. O Papel do Sistema Judiciário e do Senado

No contexto dessa inversão de valores, o Supremo Tribunal Federal (STF) assume um papel central e suas decisões se tornam alvo de debates intensos. A imparcialidade e a coerência das ações do STF são questionadas, alimentando ainda mais a polarização e a desconfiança na justiça. Além disso, o Senado, como um dos pilares do sistema democrático, é confrontado com a necessidade de exercer seu papel fiscalizador e garantir a estabilidade institucional.

A omissão do Senado diante dessas mudanças e a falta de equilíbrio de poderes contribuem para um ambiente de incerteza e instabilidade.

V. Os Riscos Estruturais Representados pela Mudança

A inversão de valores e a fragilização das bases éticas da sociedade representam riscos estruturais preocupantes para o Brasil.

Valores como honestidade, integridade e responsabilidade, que deveriam ser pilares da sociedade, são postos em xeque.

Essa inversão afeta não apenas a política, mas também a estrutura social e os fundamentos éticos que sustentam a coesão da sociedade.

A insegurança política resultante dessas mudanças impacta os alicerces institucionais e ameaça a estabilidade do país como um todo.

VI. As Consequências para a Sociedade e o Futuro

As consequências da inversão de valores são sentidas de maneira profunda na sociedade brasileira.

A confiança nas instituições e na classe política é abalada, gerando um clima de descrença generalizada.

A longo prazo, esse cenário pode comprometer a coesão social, a estabilidade política e a busca por um futuro mais ético e promissor.

É essencial que a sociedade reflita sobre essas implicações e busque caminhos para a reconstrução de valores éticos fundamentais, a fim de trilhar um futuro mais íntegro e responsável.

VII. O Desafio da Reconstrução e as Reflexões Futuras

Diante dessa realidade desconcertante, é inevitável questionar se a sociedade brasileira precisa passar por esse desarranjo de valores para despertar para um futuro mais ético. Será que essas mudanças serão o catalisador necessário para uma transformação profunda e duradoura? Ou existe um caminho alternativo para buscar um futuro ético sem enfrentar uma inversão de valores?

Será que a sociedade brasileira está preparada para lidar com a desilusão resultante dessas mudanças? Qual será o impacto nas próximas eleições e na forma como os cidadãos enxergam os movimentos políticos?

Será que a atual inversão de valores fortalecerá um movimento conservador que busca resgatar a ética e a estabilidade? Será que resultará no retorno triunfante dos conservadores ao poder no Brasil ou essas mudanças terão um efeito oposto, levando a uma maior fragmentação e polarização política?

Essas perguntas provocativas nos convidam a refletir sobre o futuro do Brasil e as possíveis consequências dessas mudanças. Enquanto buscamos respostas, é essencial avaliar o papel de cada indivíduo na construção de uma sociedade mais ética e responsável.

O futuro do país depende do engajamento cívico, do resgate dos valores fundamentais e da busca por soluções que promovam um futuro promissor para todos, com base na responsabilidade e na integridade.

VIII. Reflexões Finais: O Cenário Atual e a Esperança de uma Mudança

Analisando o cenário atual e as reflexões provocadas pelas mudanças descritas, é evidente que a sociedade brasileira enfrenta um desafio significativo. A necessidade de reconstruir os valores éticos e fundamentais, independentemente das circunstâncias adversas, é crucial para moldar um futuro promissor.

As perguntas provocativas levantadas anteriormente nos convidam a refletir sobre o futuro do Brasil e as possíveis consequências das inversões de valores. Elas nos mostram que a busca por um país mais ético e responsável não está condicionada ao desarranjo de valores, mas sim à determinação de cada indivíduo em preservar e fortalecer os alicerces éticos da sociedade.

É essencial que cada cidadão se envolva ativamente na construção de um futuro melhor, engajando-se no debate público, exercendo seus direitos e responsabilidades cívicas, e promovendo os valores éticos que sustentam uma sociedade íntegra.

O caminho a seguir pode não ser fácil, mas a esperança de uma mudança positiva continua viva.

O Brasil precisa aproveitar essa oportunidade para se reinventar, superar as adversidades e trilhar um caminho de ordem e progresso, pautado na responsabilidade e na integridade.

Agradecemos a todos por dedicarem seu tempo à leitura deste artigo. Esperamos que as reflexões aqui apresentadas tenham despertado um olhar crítico sobre o atual cenário político, social e ético do Brasil. Convidamos vocês a curtirem, comentarem e compartilharem este conteúdo, caso o considerem relevante para ampliar o debate e promover uma reflexão coletiva.

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