📌 Já percebeu como o senso comum parece ter tirado férias?
O mundo mudou sem avisar, e nós continuamos tentando aplicar regras que nem existem mais.
Leis confusas, decisões inesperadas, justiça que se mostra seletiva… tudo nos faz questionar: algum dia realmente entendemos como funciona este sistema?
🧐 Quando a lógica parecia simples
Houve um tempo em que entender o que era certo ou errado parecia uma tarefa natural.
Uma fila de burocracia tinha um começo, meio e fim; uma decisão judicial fazia sentido e podia ser compreendida pelo cidadão comum.
Hoje, tudo se mistura: pareceres, recursos, exceções, e a sensação que temos é que a justiça caminha por um labirinto invisível, deixando-nos a cada passo mais perplexos.
🤔 Tentando decifrar a justiça moderna
O senso comum nos ensinava que a lógica era clara. Se você fazia algo errado, havia consequência. Se um ladrão era pego em flagrante, ficava preso; no outro dia ele não estava solto para tomar uma cervejinha. Se fazia certo, podia esperar uma recompensa — mesmo que mínima.
Agora, parece que as regras mudam conforme o dia, o juiz ou o humor do legislador.
O cidadão se encontra entre a surpresa e a incredulidade, questionando se alguma vez realmente entendeu o funcionamento do sistema.
“A vida é feita de contradições”, disse Veríssimo, e talvez nunca isso tenha sido tão verdadeiro como hoje.
É engraçado e ao mesmo tempo triste observar que, enquanto tentamos compreender a lógica que já não é mais evidente, seguimos nossas rotinas, tentando aplicar nosso senso comum em situações que desafiam a própria noção de normalidade.
Cada documento assinado, cada notificação recebida, cada fila enfrentada, cada julgamento feito, cada sentença dada é um lembrete de que o mundo mudou, mas nós ainda buscamos padrões lógicos antigos, como se a justiça fosse a mesma de ontem, com juízes imparciais e não algozes.
A justiça não é mais aquela. Antes era cega; agora quer enxergar muito além do que existe — mas só para quem convém.
🔍 Sobre rir da lógica perdida
No fim, resta-nos rir das contradições, porque chorar seria admitir que estamos completamente à deriva.
A lógica, que antes guiava nossos passos, agora serve apenas como ponto de comparação para o absurdo cotidiano da normalização.
Mas entre risos e suspiros, aprendemos a viver com o que nos foi deixado: a esperança de que algum dia, talvez, a esquizofrenia do senso comum volte a fazer sentido. O normal volte a ser realmente normal, a justiça volte a ser cega e a lógica volte a ser lógica.
“O cidadão comum aprendeu que, às vezes, entender a lógica é um luxo que só os que escrevem as leis podem ter.”
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