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PIX: 3 anos transformando a economia popular no Brasil

PIX: 3 anos transformando a economia popular no Brasil |

Hoje é um dia especial para todos os brasileiros que usam o PIX, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil. Há exatamente três anos, em 16 de novembro de 2020, o PIX começou a funcionar oficialmente no país, trazendo uma revolução no mercado de pagamentos de varejo.

Mas você sabe como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil? Você sabe quais são os benefícios, os desafios e as oportunidades que ele traz para os trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país?

Neste artigo comemorativo dos três anos do lançamento do PIX no Brasil, nós vamos mostrar como ele pode contribuir para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento desses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Nós também vamos explorar as perspectivas de futuro para o PIX, que pode gerar mais transparência e eficiência na arrecadação de impostos e na fiscalização das atividades econômicas.

Se você quer saber mais sobre essa solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil, continue lendo este artigo até o final e tire as suas próprias conclusões.

O que é o PIX e como ele funciona?

O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, que permite transferir valores, pagar contas e recolher impostos em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, usando apenas um celular .

Para usar o PIX, basta ter uma conta em uma instituição financeira participante do sistema (banco, fintech, cooperativa ou instituição de pagamento) e cadastrar uma chave PIX, que pode ser o seu CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou um código aleatório . Essa chave funciona como uma identificação da sua conta, que você pode informar para quem quiser fazer um pagamento ou transferência para você. Você também pode usar a chave PIX de outra pessoa para enviar dinheiro ou pagar uma conta. Ou ainda usar um QR Code gerado pelo recebedor ou pelo pagador para fazer a transação .

O PIX é gratuito para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) que usam o sistema para fins pessoais. Já as pessoas jurídicas e os empreendedores que usam o PIX para fins comerciais podem pagar uma tarifa pela transação, que varia conforme a instituição financeira .

O PIX tem algumas vantagens em relação aos outros meios de pagamento disponíveis no mercado. Veja algumas delas:

  • Velocidade: O PIX permite fazer pagamentos e transferências em até 10 segundos, enquanto os outros meios podem levar horas ou dias para serem processados .
  • Disponibilidade: O PIX funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive nos feriados. Já os outros meios têm horários e dias limitados para serem realizados .
  • Segurança: O PIX usa criptografia e autenticação para proteger as transações e os dados dos usuários. Além disso, o Banco Central monitora e regula o sistema para evitar fraudes e garantir a estabilidade .
  • Conveniência: O PIX dispensa o uso de cartão, boleto ou dinheiro em espécie, que podem ser perdidos, roubados ou danificados. Basta ter um celular com acesso à internet para usar o sistema.
  • Competitividade: O PIX estimula a concorrência entre as instituições financeiras, que podem oferecer serviços e benefícios diferenciados para atrair e fidelizar os clientes. Isso pode resultar em melhores condições e preços para os usuários .

Como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil?

O PIX não é apenas um meio de pagamento, mas também uma ferramenta de inclusão financeira, formalização e empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do Brasil.

A economia popular e o mercado informal são segmentos que movimentam bilhões de reais por ano no país, mas que muitas vezes são invisíveis para a economia formal e as políticas econômicas do país. São pessoas que trabalham por conta própria ou em pequenos negócios, sem carteira assinada, sem registro formal, sem acesso a crédito, seguros, previdência ou programas sociais. São vendedores ambulantes, artesãos, cabeleireiros, manicures, pedreiros, pintores, eletricistas, costureiras, cozinheiras, entregadores, motoristas de aplicativo, entre outros .

Esses trabalhadores e empreendedores informais enfrentam diversos desafios para sobreviver e prosperar no mercado. Um deles é a dificuldade de acesso a meios de pagamento adequados às suas necessidades e realidades. Muitos deles dependem exclusivamente do dinheiro em espécie, que tem custos de manuseio, transporte e armazenamento, além de riscos de perda, roubo ou falsificação. Outros usam cartões de débito ou crédito, mas pagam taxas elevadas para as maquininhas ou para as instituições financeiras. Alguns ainda usam boletos ou transferências bancárias, mas sofrem com a demora no processamento ou com a indisponibilidade nos finais de semana ou feriados .

Com o PIX, esses problemas podem ser minimizados ou eliminados. O PIX permite que os trabalhadores e empreendedores informais tenham acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Isso pode facilitar as transações comerciais, aumentar o poder de mercado, melhorar a gestão financeira e ampliar as oportunidades de negócios .

Benefícios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode beneficiar os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Um vendedor ambulante pode usar o PIX para receber o pagamento dos seus clientes na hora, sem precisar trocar notas ou moedas. Isso pode aumentar a sua eficiência, a sua segurança e o seu lucro.
  • Um artesão pode usar o PIX para comprar os seus insumos com desconto à vista, sem precisar esperar o boleto compensar. Isso pode reduzir os seus custos, melhorar o seu fluxo de caixa e ampliar a sua margem.
  • Um cabeleireiro pode usar o PIX para pagar o aluguel do seu espaço sem precisar ir ao banco ou ao caixa eletrônico. Isso pode economizar tempo, dinheiro e evitar transtornos.
  • Um entregador pode usar o PIX para receber a sua comissão no mesmo dia, sem precisar esperar o fechamento do mês. Isso pode melhorar a sua renda, a sua motivação e a sua qualidade de vida.
  • Um motorista de aplicativo pode usar o PIX para abastecer o seu carro sem precisar passar o cartão na bomba. Isso pode agilizar o seu trabalho, evitar filas e aumentar a sua produtividade.

Oportunidades do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode criar oportunidades para os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Com o PIX, eles podem ter acesso a um meio de pagamento que é aceito em todo o país e até no exterior. Isso pode ampliar o seu mercado potencial e diversificar os seus clientes.
  • Com o PIX, eles podem ter uma identidade digital e um histórico financeiro que podem ser usados para acessar outros serviços e benefícios. Isso pode facilitar a sua formalização e a sua bancarização.
  • Com o PIX, eles podem se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, como as fintechs, as startups, as cooperativas, as organizações da sociedade civil, etc. Essas iniciativas podem oferecer soluções complementares ou alternativas ao PIX, que podem atender às demandas específicas ou aos interesses coletivos dos trabalhadores e empreendedores informais.

Por exemplo, existem fintechs que oferecem serviços financeiros digitais voltados para o público de baixa renda ou para os micro e pequenos empreendedores, como contas digitais, cartões pré-pagos, crédito facilitado, educação financeira, etc. Esses serviços podem ser usados em conjunto com o PIX, para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços financeiros para esse segmento.

Outro exemplo são as startups que desenvolvem plataformas digitais que conectam os trabalhadores e empreendedores informais com os seus clientes ou fornecedores, como aplicativos de delivery, de transporte, de serviços domésticos, de artesanato, etc. Essas plataformas podem usar o PIX como forma de pagamento ou de recebimento, para agilizar e simplificar as transações comerciais.

Um terceiro exemplo são as cooperativas ou as organizações da sociedade civil que promovem a organização e a representação dos trabalhadores e empreendedores informais, como associações, sindicatos, movimentos sociais, etc. Essas entidades podem usar o PIX para facilitar a arrecadação de contribuições, a prestação de contas, a distribuição de benefícios ou a realização de projetos sociais.

Esses são alguns exemplos de como o PIX pode se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, criando um ecossistema favorável à economia popular e ao mercado informal. Mas é preciso estar atento às oportunidades e aos riscos que essas iniciativas podem trazer, bem como aos critérios e às condições para se beneficiar delas.

Desafios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Apesar dos benefícios e das oportunidades que o PIX traz para a economia popular e o mercado informal, ele também apresenta alguns desafios que devem ser enfrentados por esses agentes econômicos. Veja alguns deles:

  • Um dos desafios é a adaptação à nova tecnologia, que requer acesso à internet, um celular compatível e um cadastro em uma instituição financeira participante do sistema. Além disso, é preciso ter conhecimento sobre o funcionamento e as regras do PIX, bem como sobre os direitos e deveres dos usuários. Isso pode exigir um esforço de educação financeira e digital, tanto por parte das instituições financeiras quanto por parte dos próprios trabalhadores e empreendedores informais.
  • Outro desafio é a segurança das transações, que depende da confiança entre as partes envolvidas e da proteção dos dados pessoais e financeiros. O PIX usa criptografia e autenticação para garantir a segurança das transações, mas também é preciso tomar cuidado com golpes, fraudes e erros que possam ocorrer. Por exemplo, é preciso verificar se a chave PIX ou o QR Code estão corretos antes de confirmar a operação, bem como se o valor e a data estão de acordo com o combinado. Você também deve guardar os comprovantes das transações e denunciar qualquer irregularidade às autoridades competentes.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil

Neste três anos de funcionamento do PIX no Brasil, nós só temos a comemorar pelo que ele contribuiu  para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país. 

Comemorar também pelas oportunidades e perspectivas de futuro para esses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. 

O PIX é uma inovação que está em constante evolução e que pode trazer mais benefícios para a economia popular e o mercado informal no Brasil. Mas também é preciso estar atento às mudanças e às novidades que o PIX pode trazer, bem como aos desafios e às oportunidades que elas podem gerar.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil. E você, já usa o PIX? O que você acha dessa inovação? Como ela afeta a sua vida ou o seu negócio? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião conosco.

By IDFM

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Calor Extremo: Como Proteger sua Saúde em Meio a Altas Temperaturas

Calor Extremo: Como Proteger sua Saúde em Meio a Altas Temperaturas |

Era uma tarde abrasadora, onde o sol parecia desafiar os limites do termômetro, e o ar pesava como um cobertor. A sensação térmica incitava a busca desenfreada por sombras frescas, enquanto o calor insuportável desafiava a resistência de todos. 

É nessas circunstâncias de calor extremo que nos encontramos, uma realidade cada vez mais presente, especialmente na dinâmica metrópole de São Paulo.

Neste contexto desafiador, surge a necessidade de compreender não apenas a intensidade do calor, mas também suas implicações cruciais na saúde e no bem-estar. 

Este artigo propõe-se a ser um farol nesse cenário ardente, oferecendo insights valiosos e estratégias fundamentais para proteger a saúde em meio às altas temperaturas. Bom Proveito!

Compreendendo o Cenário

A data marcante de 13 de novembro de 2023 ficará gravada na memória dos paulistanos como um dia onde o termômetro atingiu patamares desafiadores, alcançando a marca de 41 graus e uma umidade relativa do ar de apenas 16%. Esse evento não é apenas um registro meteorológico, mas um reflexo do crescente desafio enfrentado por áreas urbanas diante do calor extremo.

É crucial explorar não apenas a magnitude desse calor abrasador, mas também compreender os desafios enfrentados pela população e as estratégias vitais para preservar a saúde em tempos de altas temperaturas. Esse conhecimento não apenas aumenta a consciência, mas também capacita cada indivíduo a agir proativamente para enfrentar esse desafio crescente.

Descobrindo os Desafios da Alta Temperatura

Enquanto a onda de calor impacta não só São Paulo, mas diversas regiões ao redor do mundo, torna-se imperativo compreender os desafios que ela impõe à saúde. Este segmento explora os efeitos adversos do calor intenso no corpo humano, desde a desidratação até os riscos de insolação e exaustão, destacando a importância de reconhecer os sintomas e buscar cuidados preventivos.

O Impacto dos Climas Extremos na História

Ao longo dos tempos, o calor intenso e climas extremos têm sido agentes poderosos na narrativa da humanidade. Um exemplo histórico notável é o Antigo Egito, onde o Nilo desempenhou um papel crucial na sobrevivência da civilização. A região desértica e árida do Egito foi caracterizada por verões abrasadores e, ainda assim, a civilização floresceu à sua volta.

Os antigos egípcios aprenderam a adaptar-se ao calor extremo e transformaram a adversidade em vantagem. Eles construíram sistemas de irrigação complexos, aproveitando as cheias anuais do Nilo para garantir água e fertilidade para suas colheitas. Essa adaptação não apenas permitiu a sobrevivência, mas também foi um fator impulsionador para o desenvolvimento de uma das civilizações mais avançadas da antiguidade.

Além disso, civilizações em regiões desérticas, como os povos nômades do deserto do Saara, desenvolveram técnicas de navegação pelas dunas e estratégias de conservação de água que lhes permitiram prosperar em ambientes hostis.

Esses exemplos históricos evidenciam como civilizações antigas não apenas sobreviveram, mas também prosperaram em ambientes de calor extremo, adaptando-se e desenvolvendo métodos engenhosos para enfrentar os desafios impostos pelo clima. Esse legado histórico nos ensina valiosas lições sobre resiliência e adaptação diante de climas adversos.

Calor Urbano vs Desertos: Disparidades

Comparar o calor intenso das cidades, como São Paulo, com o calor abrasador dos desertos revela cenários extremos. 

Nas áreas urbanas como São Paulo, o calor frequentemente associado à ilha de calor e à poluição, resulta em desconforto térmico e impactos na saúde respiratória. 

Por outro lado, os desertos enfrentam condições de aridez extrema, desidratação aguda e variações térmicas abruptas entre o dia e a noite, afetando de forma significativa a saúde e a adaptação humana.

Essa comparação simples evidencia como esses ambientes térmicos afetam a vida das pessoas. Enquanto nas cidades o calor intenso demanda medidas para resfriamento e controle da qualidade do ar, nos desertos a preocupação central é a conservação da água e a adaptação a variações extremas de temperatura.

Impactos na Saúde devido às Condições Climáticas

O calor extremo, combinado com baixa umidade, pode desencadear diversos problemas de saúde. 

A exposição prolongada ao sol em altas temperaturas aumenta o risco de insolação, levando a sintomas como tonturas, náuseas e até mesmo desmaios. 

Além disso, a desidratação é uma consequência direta do calor intenso e da baixa umidade, podendo causar exaustão, dores de cabeça e fadiga extrema.

Os problemas respiratórios também podem ser exacerbados durante ondas de calor, especialmente em ambientes urbanos com altos níveis de poluição. 

Isso pode agravar condições como asma e bronquite, além de aumentar o risco de infecções respiratórias.

Protegendo a Saúde em Situações de Calor Intenso

Hidratação é fundamental: é crucial manter-se hidratado, ingerindo líquidos regularmente, especialmente água, para evitar a desidratação durante dias quentes. 

Vestimentas leves e respiráveis ajudam a manter o corpo fresco, além do uso de protetor solar para proteger a pele dos raios UV.

Cuidados respiratórios são igualmente importantes: permanecer em ambientes com boa circulação de ar, evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes e utilizar máscaras de proteção são estratégias para minimizar os impactos respiratórios durante ondas de calor.

Tendências Climáticas e Possíveis Impactos Futuros

As tendências climáticas globais apontam para um aumento na frequência e na intensidade de ondas de calor, fenômeno que pode se tornar mais comum devido às mudanças climáticas. Este cenário alerta para possíveis impactos devastadores na saúde humana, na agricultura e nos ecossistemas.

A perspectiva de temperaturas extremas mais frequentes e prolongadas acarreta desafios adicionais, intensificando os riscos de insolação, desidratação e problemas respiratórios, além de impactar negativamente a produção agrícola e a disponibilidade de água potável.

Diante dessas projeções, a adaptação se torna crucial. É fundamental que governos, organizações e comunidades estejam preparados para enfrentar esses desafios. 

Estratégias de adaptação incluem o desenvolvimento de políticas públicas focadas na redução de emissões de gases de efeito estufa, na preservação de áreas verdes urbanas e na implementação de sistemas de alerta precoce para eventos climáticos extremos.

Investimentos em infraestrutura resiliente e na criação de ambientes urbanos mais sustentáveis são passos essenciais para mitigar os impactos das mudanças climáticas. A conscientização pública e a educação ambiental também desempenham um papel significativo na preparação e na resposta às consequências das alterações climáticas.

Considerar esses cenários futuros e as mudanças climáticas é fundamental para orientar políticas, ações e investimentos que visem à resiliência diante de condições climáticas extremas cada vez mais frequentes.

Perguntas Frequentes  

1. O que é a “ilhas de calor” e como elas afetam a saúde?

A “ilhas de calor” referem-se ao aumento de temperatura em áreas urbanas densamente construídas. Essa elevação térmica pode causar desconforto e impactar a saúde, aumentando o risco de insolação, desidratação e problemas respiratórios.

2. Quais são os sintomas de insolação e como preveni-la?

Os sintomas incluem tontura, náuseas, pele avermelhada e quente, além de confusão mental. Para prevenir a insolação, é fundamental manter-se hidratado, evitar a exposição direta ao sol durante os horários mais quentes e usar roupas leves e chapéus.

3. Qual a importância da hidratação durante ondas de calor?

A hidratação adequada é essencial para compensar a perda de líquidos devido ao suor e prevenir a desidratação. Beber água regularmente, mesmo sem sede, é fundamental para manter o equilíbrio hídrico no organismo.

4. Como proteger a saúde respiratória em dias quentes e poluídos?

Evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes, utilizar máscaras respiratórias apropriadas e permanecer em ambientes com boa circulação de ar são estratégias importantes para minimizar os impactos da poluição do ar na saúde respiratória.

5. Qual a importância dos cuidados com idosos e crianças durante ondas de calor?

Idosos e crianças são mais suscetíveis aos efeitos do calor extremo. É crucial garantir que estejam bem hidratados, mantenham-se em ambientes frescos e utilizem roupas adequadas para proteção solar.

Enfrentando o Calor Extremo com Conhecimento e Preparo

Diante do recente episódio de calor intenso em São Paulo e considerando as adversidades climáticas enfrentadas em diversas regiões do Brasil e do mundo, é essencial compreender os desafios e adotar medidas preventivas para preservar a saúde em condições de altas temperaturas e baixa umidade.

O conhecimento sobre os efeitos do calor extremo na saúde e as estratégias de adaptação desempenha um papel crucial na mitigação dos riscos. 

A hidratação adequada, o uso de vestimentas adequadas, a proteção solar e os cuidados respiratórios são elementos-chave para enfrentar esse cenário desafiador.

Ao adotar essas práticas preventivas e adaptativas, é possível minimizar os impactos negativos do calor extremo na saúde e manter um estilo de vida saudável mesmo em condições climáticas adversas.

Em resumo, a informação é uma poderosa aliada na busca por bem-estar em momentos de calor intenso. Com conhecimento e preparação, é possível proteger a saúde e desfrutar da vida, mesmo diante das altas temperaturas.

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Inteligência Artificial no Brasil: Estratégia, Inovação e Empreendedorismo

Inteligência Artificial no Brasil: Estratégia, Inovação e Empreendedorismo |

A inteligência artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e transformadoras da atualidade, que tem o potencial de impactar diversos setores e áreas da sociedade, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. 

No entanto, para aproveitar as oportunidades e os desafios da IA, é preciso ter uma estratégia nacional, que oriente e coordene as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estimule a inovação e o empreendedorismo em IA.

Neste artigo, vamos apresentar a evolução da estratégia brasileira de IA, que foi lançada em abril de 2021 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o objetivo de promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais. 

Vamos também mostrar os centros de pesquisa aplicada em IA, que fazem parte da estratégia, e que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. 

Por fim, vamos dar algumas dicas de como empreender em IA no Brasil, identificando as áreas mais promissoras e as iniciativas que estão buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções.

A estratégia brasileira de IA

A estratégia brasileira de IA foi publicada em abril de 2021, após um processo de consulta pública que envolveu diversos atores do ecossistema de IA no país, como academia, governo, setor produtivo e sociedade civil. A estratégia estabelece nove eixos temáticos, que são os pilares do documento, e apresenta um conjunto de 74 ações estratégicas para alcançar uma visão de futuro. A visão de futuro é que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. A estratégia também visa garantir que os benefícios da IA sejam compartilhados por toda a sociedade brasileira, promovendo a inclusão digital e social, o desenvolvimento sustentável, a segurança nacional e a defesa, e o respeito aos direitos humanos e aos valores éticos.

Os nove eixos temáticos da estratégia são:

  • Governança e Ética: visa estabelecer princípios, valores, normas e mecanismos para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, bem como para a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação: visa fortalecer e ampliar a capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA no Brasil, bem como estimular a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA, como universidades, empresas, governo e sociedade civil.
  • Educação e Capacitação: visa formar e qualificar profissionais, estudantes e pesquisadores em IA no Brasil, bem como difundir e democratizar o conhecimento e o acesso à IA, promovendo a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • Infraestrutura e Ecossistema de Dados: visa prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como garantir a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • Marco Legal e Regulatório: visa propor e acompanhar a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, como desenvolvedores, usuários, consumidores, entre outros.
  • Segurança Nacional e Defesa: visa desenvolver e aplicar soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, bem como garantir a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • Cooperação Internacional: visa estabelecer parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, bem como ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • Inclusão Digital e Social: visa promover projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, bem como reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados, como mulheres, negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, entre outros.
  • Desenvolvimento Sustentável: visa incentivar projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, bem como contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como erradicação da pobreza, combate à fome, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água limpa e saneamento, energia limpa e acessível, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.

Para implementar a estratégia, foram criados alguns mecanismos e instrumentos, tais como:

  • Um Comitê Gestor de IA, composto por representantes de diversos ministérios e órgãos públicos, para coordenar e monitorar a implementação da estratégia, bem como propor políticas e diretrizes para o tema.
  • Um Plano de Ação de IA, que detalha as metas, os indicadores, os prazos, os responsáveis e os recursos necessários para cada ação estratégica da estratégia, com base em uma matriz de priorização e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Diagnóstico Nacional de IA, que mapeia os atores, as iniciativas, as competências, as infraestruturas, os desafios e as oportunidades do ecossistema de IA no Brasil, com base em uma metodologia participativa e colaborativa, envolvendo mais de 500 especialistas e stakeholders.
  • Um Portal Nacional de IA, que reúne informações, notícias, eventos, cursos, editais, projetos, publicações e indicadores sobre IA no Brasil, bem como oferece um canal de comunicação e interação com a sociedade sobre o tema.
  • Um Guia de Boas Práticas de IA, que apresenta recomendações e orientações para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, com base em princípios e valores nacionais e internacionais, bem como em casos práticos e exemplos de aplicação.
  • Um Selo de Qualidade de IA, que certifica as soluções de IA que atendem aos critérios de boas práticas de IA estabelecidos pelo guia, bem como aos requisitos técnicos, legais e regulatórios vigentes, visando aumentar a confiança e a segurança dos usuários e consumidores de IA no país.
  • Um Censo de IA, que coleta e analisa dados sobre o perfil, a formação, a atuação, as expectativas, as demandas e as dificuldades dos profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, visando subsidiar políticas e ações de educação e capacitação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Formação em IA, que oferece cursos, bolsas, estágios, mentoria e certificação para profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, em parceria com universidades, empresas e organizações da sociedade civil, visando ampliar e qualificar o capital humano em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Pesquisa em IA, que fomenta projetos de pesquisa básica e aplicada em IA no Brasil, em parceria com agências de fomento, fundações de amparo à pesquisa e instituições de ensino e pesquisa, visando fortalecer a produção científica e tecnológica em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Inovação em IA, que apoia projetos de desenvolvimento e inovação em IA no Brasil, em parceria com empresas, startups, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos, visando estimular o empreendedorismo e a competitividade em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Inclusão Digital e Social em IA, que promove projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, em parceria com organizações da sociedade civil, movimentos sociais e comunidades tradicionais, visando reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável em IA, que incentiva projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, em parceria com organizações não governamentais, instituições de ensino e pesquisa e órgãos públicos, visando contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Programa Nacional de Cooperação Internacional em IA, que estabelece parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, visando ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.
  • Um Programa Nacional de Segurança Nacional e Defesa em IA, que desenvolve projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, em parceria com as Forças Armadas, os órgãos de inteligência e as agências de segurança pública, visando garantir a soberania e a integridade do país.
  • Um Programa Nacional de Marco Legal e Regulatório em IA, que propõe e acompanha a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, em parceria com o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, os órgãos de controle e as entidades de defesa do consumidor, visando assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA no país.

Os centros de pesquisa aplicada em IA

Uma das ações estratégicas da estratégia brasileira de IA é o fomento à criação de até oito centros de pesquisa aplicada (CPAs) em IA, em cooperação com a FAPESP e o CGI.br. Esses centros são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA. Os centros têm foco nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, e contam com a parceria de empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos. Os centros são estruturados em equipes multidisciplinares, compostas por pesquisadores, pós-doutores, engenheiros, técnicos, estudantes e profissionais de mercado, e têm uma governança que envolve um comitê executivo, um conselho consultivo internacional e uma equipe de P&D das empresas parceiras. Os centros trabalham como plataformas para a colaboração entre universidades, empresas e governo, buscando acelerar a inovação e aplicar soluções de IA em problemas reais do país.

Em maio de 2021, foram anunciados os seis primeiros centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • CPA Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) em São Carlos, que se dedicará a cibersegurança, educação, infraestrutura, meio ambiente e saúde de cidades inteligentes.
  • Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde), no Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que investigará medicina terapêutica, gestão de saúde e epidemias.
  • Brazilian Institute of Data Science (BIOS), na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), que vai desenvolver diagnósticos médicos e novas técnicas de otimização do uso de recursos agrícolas.
  • Centro de Inovação e Desenvolvimento em Inteligência Artificial para a Indústria, no Senai/Cimatec da Bahia, que implementará uma plataforma digital aberta de ciência de dados e inteligência artificial para a indústria 4.0.
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Evolução das Indústrias para o Padrão 4.0, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, que trabalhará em sistemas autônomos, robótica e máquinas-ferramentas.
  • Centro de Referência em Inteligência Artificial (Cereia), na Universidade Federal do Ceará (UFC), que desenvolverá projetos de internet das coisas (IoT), big data e transformação digital, voltados a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Em setembro de 2023, foram anunciados mais quatro centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • Centro de Pesquisa em Engenharia Ciência de Dados para a Indústria Inteligente (CDI2), no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp), Departamento de Computação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, e Instituto Avançado para Inteligência Artificial (AI2) da Unesp, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo.
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Energias Renováveis, no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Segurança Cibernética, no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE).
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para o Agronegócio, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Com esses centros, o Brasil pretende se tornar um líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

Os centros devem contribuir para o crescimento econômico e o progresso social do país, gerando novos produtos, serviços, processos, patentes, startups, empregos e renda, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a inclusão digital e social.

Como empreender em IA no Brasil

O mercado de IA é um dos mais dinâmicos e inovadores da atualidade, e oferece diversas oportunidades para os empreendedores que desejam criar soluções inteligentes para problemas reais. No entanto, para entrar neste mercado, é preciso ter alguns conhecimentos e habilidades, tais como:

  • Conhecer os conceitos básicos de IA, como algoritmos, modelos, dados, aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, visão computacional, entre outros.
  • Dominar pelo menos uma linguagem de programação, como Python, R, Java, C#, entre outras, que possibilite desenvolver e implementar soluções de IA.
  • Ter familiaridade com ferramentas e plataformas de IA, como bibliotecas, frameworks, APIs, ambientes de desenvolvimento, serviços em nuvem, entre outros, que facilitem e agilizem o processo de criação de soluções de IA.
  • Estar atualizado com as tendências e as novidades do mercado de IA, como pesquisas, publicações, eventos, cursos, editais, projetos, entre outros, que possam inspirar e orientar o empreendedor.
  • Identificar oportunidades e demandas de mercado, como problemas, necessidades, desafios, dores, sonhos, entre outros, que possam ser resolvidos ou atendidos com soluções de IA.
  • Validar e testar as soluções de IA, como protótipos, produtos mínimos viáveis, experimentos, demonstrações, entre outros, que possam comprovar a funcionalidade, a vantagem e o valor das soluções de IA.
  • Divulgar e comercializar as soluções de IA, como marketing, vendas, parcerias, licenciamento, entre outros, que possam gerar receita e impacto para o empreendedor.

Algumas áreas que são mais promissoras para o empreendedorismo em IA são:

  • Saúde: a IA pode auxiliar na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na gestão de doenças, bem como na melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas. Exemplos de soluções de IA para a saúde são: sistemas de diagnóstico por imagem, aplicativos de monitoramento de saúde, chatbots de atendimento médico, entre outros.
  • Agricultura: a IA pode auxiliar na otimização, na produtividade e na sustentabilidade da produção agrícola, bem como na melhoria da qualidade e da segurança dos alimentos. Exemplos de soluções de IA para a agricultura são: sistemas de otimização agrícola, drones de monitoramento de culturas, sensores de detecção de pragas, entre outros.
  • Indústria: a IA pode auxiliar na automação, na eficiência e na competitividade dos processos industriais, bem como na melhoria da qualidade e da inovação dos produtos e serviços. Exemplos de soluções de IA para a indústria são: sistemas de manufatura inteligente, robôs colaborativos, máquinas-ferramentas autônomas, entre outros.
  • Educação: a IA pode auxiliar na personalização, na interação e na avaliação do processo de ensino e aprendizagem, bem como na melhoria da qualidade e da acessibilidade da educação. Exemplos de soluções de IA para a educação são: sistemas de tutoria inteligente, plataformas de aprendizagem adaptativa, jogos educacionais, entre outros.
  • Segurança: a IA pode auxiliar na prevenção, na detecção e na resposta a ameaças e riscos à segurança pública e nacional, bem como na melhoria da proteção e da integridade das pessoas e do país. Exemplos de soluções de IA para a segurança são: sistemas de reconhecimento facial, câmeras de vigilância inteligente, veículos aéreos não tripulados, entre outros.

Como investir em IA no Brasil

Para quem tem interesse em investir em iniciativas de IA no Brasil, existem algumas opções que estão atualmente buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções. Essas iniciativas são fruto do compromisso oficial do Brasil em não ser um mero consumidor de IA, mas estar na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

O Brasil tem demonstrado esse compromisso por meio da estratégia brasileira de IA, que visa promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, bem como estimular a inovação e o empreendedorismo em IA. 

O Brasil também tem demonstrado esse compromisso por meio dos centros de pesquisa aplicada em IA, que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes.

Essas iniciativas têm produzido resultados concretos que podem nos orgulhar e acreditar que seremos auto suficientes e um grande player de IA no mercado. Esses resultados incluem:

  • A publicação de artigos, livros, relatórios, boletins e podcasts, que difundem as iniciativas, as suas metodologias, as suas descobertas e as suas contribuições para o avanço do conhecimento e da inovação em IA, bem como para a solução de problemas relevantes para o país.
  • A obtenção de patentes, registros, licenças e prêmios, que reconhecem as iniciativas, as suas invenções, as suas tecnologias e as suas soluções de IA, bem como geram receita e impacto para as iniciativas e os seus parceiros.
  • A criação de startups, spin-offs, produtos, serviços e processos, que resultam das iniciativas, das suas pesquisas, das suas inovações e das suas aplicações de IA, bem como geram valor e benefício para as iniciativas, os seus parceiros e a sociedade.
  • A realização de testes, validações, demonstrações e implantações, que comprovam as iniciativas, as suas soluções, as suas funcionalidades e as suas vantagens de IA, bem como resolvem problemas reais e atendem demandas específicas de diferentes setores e áreas.

Algumas das iniciativas de IA no Brasil que estão buscando investidores em 2023 são:

  • DataH: é uma plataforma de análise de dados que usa IA para oferecer soluções de business intelligence, data science e machine learning, usando dados internos e externos das empresas. A DataH está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 15 milhões na rodada seed em 2021.
  • Bots2U: é uma empresa de chatbots que usa IA para oferecer soluções de atendimento ao cliente, vendas e marketing, usando linguagem natural e personalização. A Bots2U está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 10 milhões na rodada seed em 2022.
  • NeuroUP: é uma empresa de saúde mental que usa IA para oferecer soluções de prevenção, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, usando aplicativos, wearables e neurofeedback. A NeuroUP está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 8 milhões na rodada seed em 2022.
  • AgriConnected: é uma empresa de agricultura digital que usa IA para oferecer soluções de gestão e monitoramento de máquinas e equipamentos agrícolas, usando sensores, GPS e internet das coisas. A AgriConnected está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 5 milhões na rodada seed em 2021.
  • SmartHint: é uma empresa de e-commerce que usa IA para oferecer soluções de recomendação, busca e personalização de produtos, usando algoritmos de aprendizado de máquina e análise de comportamento. A SmartHint está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 4 milhões na rodada seed em 2022.

A visão de futuro da IA no Brasil

A estratégia brasileira de IA tem como visão de futuro que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. Essa visão se baseia em alguns pilares, como:

  • O desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.
  • O fortalecimento e a ampliação da capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA, estimulando a produção e a difusão do conhecimento e da tecnologia em IA, bem como a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA.
  • A formação e a qualificação de profissionais, estudantes e pesquisadores em IA, promovendo a educação e a capacitação em IA, bem como a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • A prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA, garantindo a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • A proposição e o acompanhamento de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA, assegurando os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, bem como a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • O desenvolvimento e a aplicação de soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, garantindo a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • O estabelecimento de parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, ampliando a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • A promoção de projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA, reduzindo as desigualdades e promovendo a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados.
  • O incentivo a projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, bem como para o crescimento econômico e o progresso social do país.

Para alcançar essa visão de futuro, o Brasil tem realizado algumas ações concretas, como:

  • A publicação e a implementação da estratégia brasileira de IA, que orienta e coordena as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estabelece metas, indicadores, prazos, responsáveis e recursos para cada ação estratégica.
  • A criação e o funcionamento dos centros de pesquisa aplicada em IA, que desenvolvem pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, em parceria com empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos.
  • A criação e o lançamento de iniciativas de IA, que resultam das pesquisas, das inovações e das aplicações de IA, e que oferecem soluções inteligentes para problemas reais, gerando valor e benefício para os parceiros e a sociedade, bem como receita e impacto para os empreendedores.
  • A participação e a liderança em iniciativas internacionais em IA, como a Parceria Global em IA (GPAI), o Grupo de Trabalho de IA da OCDE, o Fórum de Governança de IA do Fórum Econômico Mundial, entre outros, que visam promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.

Esses são alguns exemplos de como o Brasil está caminhando para alcançar a sua visão de futuro em relação à IA. Esses exemplos podem inspirar empreendedores, investidores, pesquisadores, estudantes e cidadãos a se envolverem e a contribuírem para o avanço da IA no país, bem como para o aproveitamento das oportunidades e dos desafios da IA.

O futuro da inteligência artificial no Brasil

A IA é uma tecnologia que pode trazer benefícios econômicos, sociais e ambientais para o Brasil e para o mundo, mas que também requer uma responsabilidade ética, social, econômica e ambiental dos seus desenvolvedores, usuários e consumidores. 

A IA pode ser uma ferramenta para a solução de problemas, a melhoria da qualidade de vida, a promoção da inclusão digital e social, a contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, entre outros. 

Mas a IA também pode ser uma fonte de riscos, desafios, dilemas, impactos negativos, entre outros. Por isso, é preciso ter uma estratégia, uma governança, uma regulação, uma educação, uma inovação e um empreendedorismo em IA, que visem o desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.

A IA é o futuro, mas o futuro depende de nós. Nós podemos ser os protagonistas ou os espectadores da IA. Nós podemos ser os criadores ou os consumidores da IA. Nós podemos ser os líderes ou os seguidores da IA. Nós podemos ser os beneficiários ou os prejudicados pela IA. A escolha é nossa. E o tempo é agora.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo, e que ele tenha sido útil e inspirador para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe. 

Obrigado e até a próxima!

By IDFM

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