Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios

Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios | Curiosidade O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi lançado em 2009 pelo governo Lula, com o objetivo de facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. 

Desde então, o programa já beneficiou mais de 5,5 milhões de famílias, com a construção e o financiamento de imóveis populares em todo o país[1]. O programa é gerenciado pelo Ministério das Cidades, com a participação da Caixa Econômica Federal e das prefeituras municipais.

No entanto, o Minha Casa, Minha Vida também foi alvo de diversas denúncias de irregularidades, fraudes e corrupção, que comprometeram a qualidade, a transparência e a eficiência do programa. Segundo um levantamento feito pela revista Veja[2], entre 2009 e 2014, o Ministério Público Federal (MPF) abriu 224 procedimentos para apurar irregularidades no programa, dos quais 82 eram sobre fraudes no cadastro de beneficiários e 26 sobre corrupção. Parte dos procedimentos virou ação civil pública, mas ainda não há conclusão dos casos na Justiça.

Os tipos de fraudes e corrupção no Minha Casa, Minha Vida

Entre os principais problemas encontrados pelo MPF estão:

  • Fraudes no cadastro de beneficiários: Algumas famílias tentaram burlar a sua renda mensal para se enquadrar nas faixas de subsídio do programa. Para isso, elas omitiam ou transferiam parte da renda para outras contas ou parentes. Essa prática dificulta o acesso das famílias realmente necessitadas ao programa. Em 2017, a Polícia Federal realizou a Operação Renda Certa, que identificou mais de 300 casos de fraude na renda familiar em Minas Gerais. Foram indiciados 35 suspeitos, entre eles servidores públicos, corretores de imóveis e beneficiários do programa[3].
  • Venda ilegal de imóveis novos: Algumas famílias que adquiriram imóveis pelo programa alugaram ou venderam de forma irregular, obtendo lucro indevido. Essa prática viola as regras do programa, que proíbem a transferência dos imóveis antes de quitar o financiamento. Em 2014, o MPF denunciou 14 pessoas por esse crime em São Paulo. Entre elas estavam corretores de imóveis, advogados e um funcionário da Caixa Econômica Federal[4].
  • Empresas de fachada: Outro esquema que desviou milhões de reais do programa foi feito por empresas de fachada, que se associavam em cartéis para fraudar licitações e superfaturar obras. Elas atuavam principalmente em municípios pequenos, com menos de 50 mil habitantes, onde era mais fácil burlar os controles. Em 2015, o MPF abriu mais de 300 inquéritos para investigar essas irregularidades em todo o país. Algumas das empresas envolvidas eram a Construtora Jurema, a Construtora Celi e a Construtora Líder[5].
  • Propina para partidos políticos: Uma das denúncias mais graves envolvendo o  Minha Casa, Minha Vida foi feita pelo ex-deputado Pedro Corrêa, em delação premiada na Operação Lava Jato. Ele afirmou que o PCdoB recebia propina de contratos do programa, em um esquema dividido com o PT e com o PP. O esquema operou cobrando propinas na construção de pelo menos 100 mil casas populares. Segundo Corrêa, apenas uma empreiteira com contratos no Maranhão pagou 400 mil reais aos corruptos.

Os impactos negativos do Minha Casa, Minha Vida nas cidades

Além das fraudes e da corrupção, o Minha Casa, Minha Vida também foi criticado por especialistas em urbanismo, que apontaram os impactos negativos do programa nas cidades brasileiras. Segundo Ermínia Maricato, uma das mais experientes urbanistas do país e ex-secretária executiva do Ministério das Cidades, o Minha Casa, Minha Vida piorou as cidades, alimentou a especulação imobiliária e criou bairros vulneráveis ao crime organizado.

Em entrevista à BBC Brasil, Maricato afirmou que o programa foi comandado pelos interesses de proprietários imobiliários, incorporadores e empreiteiras, que definiram onde se localizariam os conjuntos residenciais, sem levar em conta a infraestrutura urbana, o transporte público, os equipamentos sociais e a qualidade de vida dos moradores.

Ela disse que muitos conjuntos foram erguidos em áreas distantes dos centros urbanos, onde o preço do terreno era mais barato, mas que não ofereciam condições adequadas de saneamento, iluminação, segurança e lazer. Ela também afirmou que muitas câmaras municipais incluíram fazendas no perímetro urbano para atrair obras do Minha Casa, Minha Vida, sem planejamento ou fiscalização.

Maricato alertou que esses conjuntos se tornaram bairros isolados e segregados, onde os moradores enfrentam dificuldades de acesso ao trabalho, à educação, à saúde e à cultura. Ela disse que esses bairros também são alvos fáceis para o tráfico de drogas e as milícias, que exploram os moradores com cobranças ilegais de serviços e impostos.

As perspectivas para o futuro do Minha Casa, Minha Vida

Apesar dos problemas e das críticas, o Minha Casa, Minha Vida continua sendo um dos principais programas sociais do governo federal. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a retomada do programa, com a meta de contratar dois milhões de moradias até 2026. Uma das novidades do programa é o retorno da Faixa 1, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 1.800.

O governo afirma que o programa é essencial para reduzir o déficit habitacional no país, estimado em cerca de 6 milhões de moradias. O governo também diz que o programa gera emprego e renda para a construção civil, um dos setores mais afetados pela crise econômica.

No entanto, para que o programa seja eficiente e justo, é preciso que haja mais transparência, fiscalização e participação social na sua gestão. É preciso que os recursos públicos sejam aplicados de forma correta e honesta, sem favorecimentos ou desvios. É preciso que os imóveis sejam construídos em locais adequados e sustentáveis, respeitando as necessidades e os direitos dos moradores. É preciso que o programa contribua para melhorar as cidades brasileiras, e não para piorá-las.

Esse é o desafio que se coloca para o Minha Casa, Minha Vida: um programa habitacional marcado por fraudes e desvios.

Eu sei que a história da corrupção no Brasil é uma história proibida, que muitos tentam apagar da memória nacional, usando o poder político, econômico, midiático e até as cortes para ocultar e distorcer os fatos. Por isso, eu acredito que este artigo é uma forma de manter os brasileiros informados das verdades dos fatos, e de contribuir para o fortalecimento da democracia e da cidadania.

Se você concorda comigo, por favor, curta, comente e compartilhe o conteúdo com os seus amigos e familiares nas redes sociais. Isso me ajuda muito a divulgar o meu trabalho e a continuar produzindo conteúdos de qualidade para você. Muito obrigado pela sua atenção e pelo seu apoio. 😊

 

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Como a inversão de valores ameaça a democracia no Brasil

Como a inversão de valores ameaça a democracia no Brasil | CuriosidadeEste artigo é ficção baseada em fatos reais, que se confunde com a realidade.

Ele tem o objetivo de mostrar o conflito que uma pessoa (o Zé da Silva de Jô Soares) sendo despertado hoje no Brasil, depois de ter sido adormecido em 2021.

Para que não lembra ou desconhece o Zé da Silva, foi um personagem interpretado por Jô Soares que era um paciente fictício que estava em coma e acordava para pedir que os médicos “tirassem os tubos” ou “colocassem os tubos” depois de tomar conhecimento de algumas notícias. No nosso caso o Zé da Silva é o ChatGPT.

Vamos mergulhar nesta experiência e saber o que ele escreveria!

O Despertar em Julho de 2023: Um Pesadelo Surreal

Antes de meu profundo sono em setembro de 2021, o Brasil vivia tempos conturbados e divididos. O presidente Jair Bolsonaro liderava o país em meio a uma polarização política intensa. A economia enfrentava desafios, com altas taxas de desemprego e informalidade no mercado de trabalho, enquanto questões sociais como desigualdade e violência urbana persistiam. O sistema judiciário passava por mudanças, com condenações notáveis de figuras políticas e empresariais envolvidas em casos de corrupção. Era um período em que se nutria a esperança de que a justiça prevalecesse e a corrupção fosse enfrentada de frente.

No entanto, ao despertar em julho de 2023, fui confrontado com uma realidade tão absurda e inacreditável que cheguei a duvidar de meus próprios sentidos. Recebi a chocante notícia de que Luiz Inácio Lula da Silva, uma figura envolta em controvérsias e condenações por corrupção, ocupava novamente a cadeira presidencial há seis meses. O choque foi profundo, abalando as bases de tudo em que acreditava.

Mas as surpresas não pararam por aí. Descobri que o Supremo Tribunal Federal havia anulado as condenações de Lula nos casos do triplex e do sítio, bem como outras condenações de políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção. Era como se um véu de impunidade estivesse sendo lançado sobre o país, desfazendo os avanços conquistados na luta contra a corrupção.

Em meio a essa realidade absurda, senti uma mistura de perplexidade e incredulidade. Era difícil aceitar que o pesadelo de ver os “bandidos bons” finalmente atrás das grades tivesse se transformado em uma ilusão efêmera. A esperança de um Brasil mais justo e íntegro parecia ter sido substituída por um retorno assombroso a uma era que desafiava os princípios mais básicos de ética e justiça.

Neste artigo, relatando minha reação incrédula, examinarei esse novo cenário surreal em que acordei. Analisarei as implicações desse revés chocante, explorando as possíveis consequências para a sociedade e para a luta contra a corrupção. No meio do desalento, buscarei compreender como o Brasil chegou a esse ponto e se existe algum caminho para reverter esse pesadelo e reconstruir as bases de um país mais ético e transparente.

II. A Reviravolta Política

A volta de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência representa uma mudança significativa no panorama político do Brasil. A anulação das condenações que pesavam contra ele traz à tona debates acalorados sobre a imparcialidade do sistema judicial e a validade das decisões tomadas anteriormente.

O impacto dessa reviravolta política não se limita apenas ao retorno de um líder controverso, mas também influencia a percepção da população sobre o sistema de justiça e a credibilidade das instituições democráticas.

III. A Corrupção em Debate

A luta contra a corrupção no Brasil sempre foi uma pauta relevante e uma preocupação constante da sociedade. No entanto, a inversão de valores que ocorre com a anulação das condenações de figuras políticas importantes levanta sérias dúvidas sobre a eficácia desse combate.

A impunidade resultante dessas decisões abala a confiança dos cidadãos na justiça e gera um sentimento de descrença generalizada. A sociedade se vê diante de uma encruzilhada, questionando se é possível alcançar um país livre da corrupção ou se essa é apenas uma utopia distante.

IV. O Papel do Sistema Judiciário e do Senado

No contexto dessa inversão de valores, o Supremo Tribunal Federal (STF) assume um papel central e suas decisões se tornam alvo de debates intensos. A imparcialidade e a coerência das ações do STF são questionadas, alimentando ainda mais a polarização e a desconfiança na justiça. Além disso, o Senado, como um dos pilares do sistema democrático, é confrontado com a necessidade de exercer seu papel fiscalizador e garantir a estabilidade institucional.

A omissão do Senado diante dessas mudanças e a falta de equilíbrio de poderes contribuem para um ambiente de incerteza e instabilidade.

V. Os Riscos Estruturais Representados pela Mudança

A inversão de valores e a fragilização das bases éticas da sociedade representam riscos estruturais preocupantes para o Brasil.

Valores como honestidade, integridade e responsabilidade, que deveriam ser pilares da sociedade, são postos em xeque.

Essa inversão afeta não apenas a política, mas também a estrutura social e os fundamentos éticos que sustentam a coesão da sociedade.

A insegurança política resultante dessas mudanças impacta os alicerces institucionais e ameaça a estabilidade do país como um todo.

VI. As Consequências para a Sociedade e o Futuro

As consequências da inversão de valores são sentidas de maneira profunda na sociedade brasileira.

A confiança nas instituições e na classe política é abalada, gerando um clima de descrença generalizada.

A longo prazo, esse cenário pode comprometer a coesão social, a estabilidade política e a busca por um futuro mais ético e promissor.

É essencial que a sociedade reflita sobre essas implicações e busque caminhos para a reconstrução de valores éticos fundamentais, a fim de trilhar um futuro mais íntegro e responsável.

VII. O Desafio da Reconstrução e as Reflexões Futuras

Diante dessa realidade desconcertante, é inevitável questionar se a sociedade brasileira precisa passar por esse desarranjo de valores para despertar para um futuro mais ético. Será que essas mudanças serão o catalisador necessário para uma transformação profunda e duradoura? Ou existe um caminho alternativo para buscar um futuro ético sem enfrentar uma inversão de valores?

Será que a sociedade brasileira está preparada para lidar com a desilusão resultante dessas mudanças? Qual será o impacto nas próximas eleições e na forma como os cidadãos enxergam os movimentos políticos?

Será que a atual inversão de valores fortalecerá um movimento conservador que busca resgatar a ética e a estabilidade? Será que resultará no retorno triunfante dos conservadores ao poder no Brasil ou essas mudanças terão um efeito oposto, levando a uma maior fragmentação e polarização política?

Essas perguntas provocativas nos convidam a refletir sobre o futuro do Brasil e as possíveis consequências dessas mudanças. Enquanto buscamos respostas, é essencial avaliar o papel de cada indivíduo na construção de uma sociedade mais ética e responsável.

O futuro do país depende do engajamento cívico, do resgate dos valores fundamentais e da busca por soluções que promovam um futuro promissor para todos, com base na responsabilidade e na integridade.

VIII. Reflexões Finais: O Cenário Atual e a Esperança de uma Mudança

Analisando o cenário atual e as reflexões provocadas pelas mudanças descritas, é evidente que a sociedade brasileira enfrenta um desafio significativo. A necessidade de reconstruir os valores éticos e fundamentais, independentemente das circunstâncias adversas, é crucial para moldar um futuro promissor.

As perguntas provocativas levantadas anteriormente nos convidam a refletir sobre o futuro do Brasil e as possíveis consequências das inversões de valores. Elas nos mostram que a busca por um país mais ético e responsável não está condicionada ao desarranjo de valores, mas sim à determinação de cada indivíduo em preservar e fortalecer os alicerces éticos da sociedade.

É essencial que cada cidadão se envolva ativamente na construção de um futuro melhor, engajando-se no debate público, exercendo seus direitos e responsabilidades cívicas, e promovendo os valores éticos que sustentam uma sociedade íntegra.

O caminho a seguir pode não ser fácil, mas a esperança de uma mudança positiva continua viva.

O Brasil precisa aproveitar essa oportunidade para se reinventar, superar as adversidades e trilhar um caminho de ordem e progresso, pautado na responsabilidade e na integridade.

Agradecemos a todos por dedicarem seu tempo à leitura deste artigo. Esperamos que as reflexões aqui apresentadas tenham despertado um olhar crítico sobre o atual cenário político, social e ético do Brasil. Convidamos vocês a curtirem, comentarem e compartilharem este conteúdo, caso o considerem relevante para ampliar o debate e promover uma reflexão coletiva.

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A história proibida da corrupção no Brasil: uma história que Tentam Apagar da Memória Nacional

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#Paris2024 – As curiosidades relacionadas aos Jogos Olímpicos de Paris 2024

Você sabia que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 terão um novo esporte, um novo logo e um novo local? Neste artigo, vamos te contar essas e outras curiosidades sobre a próxima edição dos Jogos, que promete ser histórica e inovadora. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão realizados entre os dias 26 de julho … Ler mais

Submarino de turismo ao Titanic implode e mata 5 pessoas

O que aconteceu com o Titan?

Saiba o que aconteceu com o submarino Titan, que implodiu no fundo do mar enquanto tentava visitar os destroços do Titanic.

Infelizmente, as notícias sobre o submarino Titan não são boas. 

Depois de quatro dias de buscas intensas, as equipes de resgate encontraram partes do submarino a 500 metros da proa do Titanic e declararam que as cinco pessoas a bordo estavam mortas.

Segundo a Guarda Costeira americana, o submarino implodiu em virtude da “catastrófica perda de pressão interna na cabine”. O submarino foi projetado para suportar a alta pressão do fundo do mar, mas poderia ter sofrido uma implosão se perdesse pressão. Outras possibilidades são um incêndio, uma inundação ou uma perda de energia.

Quem eram os ocupantes do submarino?

Entre os cinco ocupantes do submarino estavam:

  • O bilionário britânico Hamish Harding
  • O escritor francês Paul-Henry Nargeolet, o mais notório especialista no naufrágio do Titanic
  • Três tripulantes da empresa OceanGate Expeditions, que leva turistas pagantes em submersíveis a desfiladeiros subaquáticos e naufrágios, incluindo o Titanic

Eles embarcaram no Titan com o objetivo de explorar os destroços do navio por oito horas, usando câmeras e sensores para registrar imagens e dados.

Como foi a reação do mundo?

A tragédia chocou o mundo e levantou questões sobre a segurança e a ética desse tipo de viagem. O diretor James Cameron, que filmou o famoso filme Titanic em 1997, lamentou as mortes e se chocou com a semelhança entre o acidente do submarino e o do navio. Ele disse que esperava que a investigação revelasse as causas do acidente e que servisse para melhorar os padrões de segurança dos submarinos comerciais.

Como era o submarino Titan?

O submarino Titan era um dos poucos meios de ver os destroços do Titanic de perto. Ele era feito de fibra de carbono e titânio e podia mergulhar até 4 mil metros de profundidade. Ele já havia realizado mais de 50 testes de mergulho, inclusive a uma profundidade equivalente à dos destroços.

Conclusão

Agradecemos aos nossos leitores por acompanharem essa história trágica. Se você gostou desse conteúdo, por favor, curta, comente e compartilhe com seus amigos. Sua opinião é muito importante para nós.

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O Desastre do Thresher: O Submarino Americano que Afundou em 1963 no Atlântico Norte

Submarino

Neste ultimo episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do Thresher, o submarino americano que afundou em 1963 no Atlântico Norte, provocando a morte de 129 pessoas e mudando os padrões de segurança dos submarinos. Foi o primeiro submarino nuclear

de ataque da sua classe e o primeiro submarino nuclear a se perder no mar. Sua tragédia foi um choque para a Marinha dos Estados Unidos e levou à criação de um rigoroso programa de segurança submarina conhecido como SUBSAFE.

O Submarino Inovador

O Thresher era um submarino da classe Thresher (depois renomeada como classe Permit), com 85 metros de comprimento e equipado com quatro tubos lança-torpedos e 22 torpedos. Era considerado um dos mais avançados e silenciosos submarinos da sua época, capaz de atingir velocidades superiores a 30 nós e profundidades superiores a 400 metros. A bordo estavam 16 oficiais e 96 suboficiais e marinheiros da Marinha dos Estados Unidos, além de 17 civis do estaleiro naval de Portsmouth, onde o submarino foi construído. O submarino foi lançado em 1960 e comissionado em 1961. Entre 1961 e 1963, realizou diversas missões de teste e treinamento no Atlântico.

O Afundamento Trágico

No dia 9 de abril de 1963, o Thresher partiu da base naval de New London, em Connecticut, rumo ao mar aberto, para realizar testes de imersão profunda. O submarino estava acompanhado pelo navio de resgate USS Skylark, que mantinha contato por rádio com ele. No dia seguinte, o Thresher iniciou sua descida até o limite máximo de profundidade permitido para sua classe, cerca de 400 metros. Às 9:13 da manhã, o Skylark recebeu uma mensagem do Thresher informando que estava com problemas e que iria subir à superfície.

No entanto, essa foi a última comunicação do Thresher. Logo depois, o Skylark ouviu um ruído forte e agudo pelo rádio, que durou cerca de dois minutos. Era o som do Thresher se desintegrando sob a pressão da água, a uma profundidade estimada em mais de 700 metros. Nenhum dos 129 ocupantes do submarino sobreviveu ao acidente.

A Investigação Controversa

A causa exata do afundamento do Thresher nunca foi esclarecida com certeza absoluta, mas há várias hipóteses em aberto, baseadas nas evidências disponíveis e nos testemunhos dos envolvidos. A hipótese mais aceita é que o submarino sofreu uma falha no sistema elétrico ou no sistema de refrigeração do reator nuclear, que provocou um desligamento automático do reator e uma perda de propulsão. Isso fez com que o submarino começasse a afundar lentamente, sem conseguir controlar sua profundidade.

Para tentar subir à superfície, o comandante do Thresher ordenou a liberação do lastro de emergência, que consistia em expelir água dos tanques de lastro para tornar o submarino mais leve. No entanto, esse procedimento também falhou, pois as válvulas de liberação do lastro estavam obstruídas por pedaços de gelo que se formaram nos tubos. O submarino continuou a afundar até ultrapassar sua profundidade crítica, que era o ponto em que a pressão da água era maior do que a resistência do casco. Nesse momento, o casco se rompeu e o submarino se partiu em vários pedaços.

A Reforma Necessária

A perda do Thresher foi um dos maiores desastres da história naval dos Estados Unidos e um duro golpe para a Marinha americana, que tinha no submarino um dos seus principais ativos na Guerra Fria. A tragédia também revelou graves falhas nos projetos, na construção, na manutenção e na operação dos submarinos nucleares, que colocavam em risco a vida dos tripulantes e a segurança nacional.

Para evitar que uma tragédia como essa se repetisse, a Marinha dos Estados Unidos criou um rigoroso programa de segurança submarina conhecido como SUBSAFE, que estabeleceu novos padrões de qualidade e confiabilidade para os submarinos nucleares. O programa envolveu uma revisão completa dos projetos, dos materiais, dos equipamentos, dos procedimentos e do treinamento dos submarinos nucleares, bem como uma fiscalização permanente e independente de todas as fases do ciclo de vida dos submarinos. Desde a implementação do SUBSAFE, nenhum submarino nuclear americano se perdeu no mar.

A Memória Preservada

A história do Thresher foi uma das mais tristes e impactantes da história dos submarinos. As vítimas do acidente foram homenageadas e lembradas por seus familiares, amigos e colegas, que ergueram monumentos e memoriais em sua honra. O submarino também foi reconhecido e respeitado pela comunidade naval internacional, que viu nele um exemplo de inovação e sacrifício. O Thresher nunca foi retirado do fundo do mar e permanece em “Patrulha Eterna”, como um símbolo da coragem e da dedicação dos submarinistas.

Esperamos que você tenha gostado  da nossa série Submarinos Perdidos. Se você achou o conteúdo dela relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. Obrigado por ter acompanhado até aqui!

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O Milagre do ARA San Luis: O Submarino Argentino que Escapou da Morte na Guerra das Malvinas

Conheça a história do ARA San Luis, o submarino argentino que escapou da morte na Guerra das Malvinas.

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do ARA San Luis, um submarino argentino que escapou da morte na Guerra das Malvinas, em 1982. Foi um dos dois submarinos argentinos que participaram do conflito e o único que enfrentou a poderosa frota britânica, lançando torpedos contra seus navios e evitando os ataques dos helicópteros e aviões inimigos. Sua saga foi uma prova de coragem, resistência e sorte, que merece ser conhecida e reconhecida.

O Submarino Alemão

O ARA San Luis era um submarino de ataque diésel-elétrico Tipo 209/1200, com 55 metros de comprimento e equipado com oito tubos lança-torpedos e 22 torpedos. Era considerado um dos mais avançados da América do Sul e capaz de operar em águas profundas e rasas. A bordo estavam 37 tripulantes, entre eles o capitão Horacio Bicain e o tenente Rodolfo Cionchi. O submarino foi construído na Alemanha Ocidental em 1973 e incorporado à Marinha da Argentina em 1974. Entre 1974 e 1982, realizou diversas missões de treinamento e patrulha no Atlântico Sul.

A Guerra Inesperada

No dia 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas Malvinas, um arquipélago no Atlântico Sul que estava sob domínio britânico desde 1833. A Argentina reivindicava a soberania sobre as ilhas desde o século XIX e considerava a invasão como um ato de recuperação territorial. O Reino Unido reagiu enviando uma força-tarefa naval para retomar as ilhas pela força. Assim começou a Guerra das Malvinas, que durou 74 dias e terminou com a rendição argentina no dia 14 de junho de 1982.

O ARA San Luis estava na base naval de Mar del Plata quando recebeu a ordem de partir para as Malvinas no dia 6 de abril de 1982. O submarino deveria integrar o Grupo de Tarefas 79.3, junto com o porta-aviões ARA Veinticinco de Mayo, os contratorpedeiros ARA Hércules e ARA Santísima Trinidad e as fragatas ARA Drummond e ARA Granville. O objetivo do grupo era estabelecer uma zona de exclusão ao redor das ilhas e impedir o desembarque das tropas britânicas.

No entanto, o submarino enfrentava sérios problemas técnicos que comprometiam sua capacidade operacional. Os torpedos SST-4 que levava eram obsoletos e defeituosos, os periscópios estavam danificados, os sistemas hidráulicos vazavam óleo constantemente, os motores diésel apresentavam falhas elétricas e os equipamentos de comunicação eram insuficientes e vulneráveis à interceptação inimiga. Além disso, o submarino não tinha mísseis anti-navio nem armas anti-aéreas, o que o tornava um alvo fácil para os navios e aviões britânicos.

A Sobrevivência Milagrosa

O ARA San Luis chegou à zona de operações no dia 16 de abril de 1982 e iniciou sua missão de patrulha e ataque. Durante os 36 dias que permaneceu em combate, o submarino lançou dez torpedos contra os navios britânicos, mas nenhum deles atingiu o alvo. Os torpedos falharam por diversos motivos, como mau funcionamento dos sensores acústicos, interferência das bolhas de ar, desvio da trajetória e contra-medidas dos navios inimigos. O submarino também foi atacado várias vezes pelos helicópteros e aviões britânicos, que lançaram cargas de profundidade, torpedos e foguetes contra ele. O submarino conseguiu escapar de todos os ataques, graças à habilidade do seu comandante, à manobras evasivas, à baixa profundidade das águas e à sorte.

O ARA San Luis foi um dos poucos navios argentinos que não sofreu nenhum dano nem baixa durante a guerra. Sua tripulação demonstrou um alto grau de profissionalismo, disciplina e bravura, enfrentando condições adversas de combate, clima e isolamento. O submarino foi uma ameaça constante para a frota britânica, que teve que desviar recursos e atenção para tentar localizá-lo e neutralizá-lo. O submarino também foi uma fonte de esperança e orgulho para a Argentina, que via nele um símbolo de resistência e dignidade.

A Honra Reconhecida

A história do ARA San Luis foi uma das mais emocionantes e inspiradoras da Guerra das Malvinas. As façanhas do submarino foram reconhecidas tanto pela Argentina quanto pelo Reino Unido, que lhe renderam homenagens e condecorações. O submarino recebeu a Medalha do Congresso da Nação Argentina, a Medalha do Mérito Naval da Marinha da Argentina e a Medalha da Campanha das Malvinas da Força Aérea Argentina. O comandante Bicain recebeu a Cruz La Nación Argentina ao Heroico Valor em Combate, a mais alta distinção militar da Argentina. O submarino também foi elogiado pelo almirante Sandy Woodward, o comandante da força-tarefa britânica, que disse: “O San Luis foi o único inimigo que realmente me assustou”.

Esperamos que você tenha gostado deste episódio da nossa série Submarinos Perdidos. Se você achou este conteúdo relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. E não perca o próximo episódio, em que vamos contar a história  Thresher, o submarino americano que afundou em 1963 no Atlântico Norte, provocando a morte de 129 pessoas e mudando os padrões de segurança dos submarinos. Até lá!

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O Segredo do K-129: O Submarino Soviético que Afundou com Segredos Nucleares

conheça a história do K-129, o submarino soviético que afundou com segredos nucleares em 1968 e foi alvo de operação secreta de resgate dos americanos

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do K-129, um submarino soviético que afundou em 1968 no Pacífico Norte, levando consigo segredos nucleares. Foi um dos mais intrigantes casos de espionagem da Guerra Fria e uma ousada operação de resgate dos Estados Unidos, que tentaram recuperar o submarino do fundo do mar sem que os soviéticos soubessem.

O Submarino Estratégico

O K-129 era um submarino da classe Golf II, com 98 metros de comprimento e equipado com três mísseis balísticos nucleares R-21 e 22 torpedos. Era considerado um dos mais importantes da Frota do Pacífico da União Soviética e capaz de atingir alvos na costa oeste dos Estados Unidos. A bordo estavam 98 marinheiros, entre eles o capitão Vladimir Kobzar e o comissário político Ivan Zateyev. O submarino foi construído na Alemanha Oriental em 1959 e incorporado à Marinha Soviética em 1960. Entre 1960 e 1967, realizou seis patrulhas de combate no Pacífico.

O Afundamento Misterioso

No dia 24 de fevereiro de 1968, o K-129 partiu da base naval de Petropavlovsk-Kamchatsky, no extremo leste da União Soviética, rumo ao Havaí, onde deveria realizar uma missão secreta de lançamento simulado de mísseis contra as bases militares americanas. A viagem deveria durar 70 dias e o submarino deveria manter contato diário com a base naval por rádio.

No dia 8 de março de 1968, às 15:15h (horário local), o K-129 fez seu último contato com a base naval, informando que estava em sua posição designada e que tudo estava normal a bordo. Depois disso, o submarino silenciou e nunca mais foi ouvido. As autoridades soviéticas ficaram preocupadas com o destino do submarino e iniciaram uma grande operação de busca no Pacífico, mas não encontraram nenhum sinal ou destroço da embarcação.

O que os soviéticos não sabiam é que os americanos tinham uma vantagem sobre eles: uma rede de sensores acústicos instalados no fundo do mar, chamada SOSUS (Sound Surveillance System), que monitorava os movimentos dos submarinos soviéticos no Pacífico. Essa rede captou um ruído anormal na área onde o K-129 navegava, que foi interpretado como uma explosão interna no submarino. Com essa informação, os americanos conseguiram localizar aproximadamente a posição do naufrágio do K-129, a cerca de 2.600 quilômetros a noroeste do Havaí.

O Resgate Secreto

Os americanos viram no afundamento do K-129 uma oportunidade única de obter informações valiosas sobre os segredos nucleares e criptográficos dos soviéticos. Por isso, planejaram uma operação secreta para resgatar o submarino do fundo do mar sem que os soviéticos percebessem. A operação recebeu o codinome de Projeto Azorian e foi conduzida pela CIA, a agência de inteligência americana.

A operação foi extremamente complexa e cara, custando cerca de 800 milhões de dólares. Os americanos construíram um navio especial, chamado Hughes Glomar Explorer, que tinha um enorme guindaste capaz de içar o submarino a uma profundidade de quase 5 quilômetros. O navio foi disfarçado como uma embarcação de mineração de nódulos de manganês no fundo do mar, e contou com o apoio do bilionário Howard Hughes, que era um aliado da CIA.

A operação foi realizada em 1974, seis anos após o afundamento do K-129. O Hughes Glomar Explorer chegou ao local do naufrágio e começou a tentar recuperar o submarino com uma garra gigante. No entanto, durante a operação, a garra se rompeu e apenas uma parte do submarino foi resgatada. O restante caiu novamente no fundo do mar e ficou irrecuperável.

Os americanos conseguiram recuperar alguns corpos dos marinheiros soviéticos, que foram sepultados no mar com honras militares. Eles também conseguiram recuperar alguns equipamentos e documentos do submarino, mas não os mísseis nucleares nem os códigos secretos que tanto desejavam. A operação foi mantida em sigilo absoluto até 1975, quando um jornal americano revelou sua existência. Os soviéticos ficaram furiosos com a violação da soberania e da dignidade dos seus mortos e protestaram contra os americanos.

A Revelação Histórica

A história do K-129 e do Projeto Azorian foi uma das mais fascinantes e controversas da Guerra Fria. As causas do afundamento do submarino ainda são incertas, mas há várias teorias em aberto, como falha humana, defeito técnico, sabotagem ou colisão com outro submarino. A operação de resgate dos americanos foi uma das mais audaciosas e sofisticadas da história naval e da espionagem. Os detalhes da operação ainda são classificados como secretos pelos americanos, mas alguns documentos e relatos foram divulgados ao longo dos anos.

Esperamos que você tenha gostado deste episódio da nossa série Submarinos Perdidos. Se você achou este conteúdo relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. E não perca o próximo episódio, em que vamos contar a história do  ARA San Luis: O Submarino Argentino que Escapou da Morte na Guerra das Malvinas. Até lá!

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O Mistério do San Juan: O Submarino Argentino que Sumiu sem Deixar Rastros

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do San Juan, um submarino argentino que sumiu sem deixar rastros em 2017, com 44 tripulantes a bordo. Foi um dos maiores mistérios navais da história e uma grande dor de cabeça para a Argentina, que enfrentou dificuldades para localizar e resgatar a embarcação. … Ler mais

O Drama do Kursk: O Submarino Nuclear Russo que Explodiu no Fundo do Mar

Neste episódio da série Submarinos Perdidos, conheça a história do Kursk, o submarino nuclear russo que explodiu no fundo do mar em 2000, matando 118 tripulantes. Saiba como foi o acidente, o resgate e a comoção mundial.

Neste episódio da nossa série Submarinos Perdidos, vamos contar a história do Kursk, um submarino nuclear russo que explodiu em 2000 no Mar de Barents, matando todos os 118 tripulantes. Foi uma das maiores tragédias navais da história e um duro golpe para a Rússia, que tentava recuperar o prestígio militar após o colapso da União Soviética.

O Submarino Inafundável

O Kursk era um submarino da classe Oscar, com mais de 150 metros de comprimento e equipado com 18 torpedos anti-navio e 22 mísseis de cruzeiro. Era considerado inafundável e capaz de enfrentar formações inteiras de porta-aviões dos EUA. A bordo estavam 118 marinheiros, reconhecidos como a melhor tripulação da Frota do Norte por sua conduta pouco antes do acidente. O submarino foi batizado em homenagem à famosa Batalha de Kursk ocorrida na Segunda Guerra Mundial, em que as forças soviéticas derrotaram os nazistas em uma das maiores batalhas de tanques da história.

A Explosão Fatal

No dia 12 de agosto de 2000, o Kursk participava de um grande exercício naval no Mar de Barents, ao norte da Rússia e da Noruega, que envolvia outros 30 navios e submarinos. Era uma demonstração de força perante uma expansionista NATO, no rescaldo da guerra no Kosovo de 1999 e numa altura em que as relações começavam a deteriorar-se.

Às 11:29h daquele sábado, uma explosão abalou o submarino. Um dos torpedos que ia ser disparado acabara de explodir a bordo do Kursk, provavelmente por causa de um vazamento de combustível. Dois minutos e 14 segundos depois, uma segunda explosão destruiu os restantes torpedos, sem causar danos nos reatores nucleares. As explosões foram tão fortes que foram registradas por sismógrafos do norte da Europa.

O Resgate Atrasado

O comando russo perdeu contato com o Kursk após as explosões, mas não percebeu que o submarino sofrera um acidente. Só nove horas depois é que uma operação de resgate foi organizada, mas sem sucesso. O presidente Vladimir Putin, no poder há poucos meses, não interrompeu as suas férias em Sochi, no mar Negro, o que gerou críticas da imprensa e dos familiares dos marinheiros.

A Rússia recusou inicialmente a ajuda internacional para o resgate, alegando questões de segurança nacional. Enquanto isso, os sobreviventes do Kursk esperavam por socorro no fundo do mar, sem oxigênio e sem comunicação. Alguns deixaram bilhetes de despedida para os seus entes queridos. Um deles foi o oficial Dmitri Kolesnikov, que escreveu: “12.08.2000 15:15 Toda a tripulação do sexto, sétimo e oitavo compartimentos foi para o nono.”

Só cinco dias depois do acidente é que a Rússia aceitou a ajuda estrangeira, mas já era tarde demais. Os mergulhadores noruegueses conseguiram abrir uma escotilha do submarino e confirmaram que não havia mais sinais de vida a bordo. O governo russo admitiu então que todos os 118 tripulantes estavam mortos.

A Comoção Mundial

A tragédia do Kursk causou uma grande comoção na Rússia e no mundo. As causas da explosão, as tentativas frustradas de resgate, as falhas e mentiras do governo russo e o impacto político e social do desastre foram amplamente investigados e debatados. O submarino foi recuperado do fundo do mar em 2001 e os corpos dos marinheiros foram sepultados com honras militares.

Esperamos que você tenha gostado deste episódio da nossa série Submarinos Perdidos. Se você achou este conteúdo relevante, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos. E não perca o próximo episódio, em que vamos contar a história do San Juan, o submarino argentino que sumiu sem deixar rastros em 2017. Até lá!

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#submarinos, #kursk, #russia, #tragédia, #história, #marinha, #explosão, #resgate, #sobrevivência, #SeLigaNessa

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USS Squalus: O Primeiro Resgate Submarino da História.

Um submarino em apuros

USS Squalus: O Primeiro Resgate Submarino da História. | Curiosidade

O USS Squalus era um submarino da Marinha dos Estados Unidos, lançado em 1938. Ele fazia parte de uma nova classe de submarinos, mais rápidos e modernos do que os anteriores. Ele tinha capacidade para 59 tripulantes e podia mergulhar até 75 metros de profundidade.

No dia 23 de maio de 1939, o USS Squalus estava realizando um teste de mergulho no Golfo do Maine, a cerca de 12 milhas da costa de Portsmouth, New Hampshire. O teste consistia em submergir e emergir rapidamente, usando as válvulas de lastro do submarino.

No entanto, algo deu errado durante o teste. Quatro das válvulas de lastro falharam em fechar, permitindo que a água entrasse no submarino. Em questão de segundos, o USS Squalus começou a afundar descontroladamente, atingindo o fundo do mar a 73 metros de profundidade.

Dos 59 tripulantes a bordo, 26 morreram afogados ou por asfixia. Os outros 33 conseguiram se refugiar na popa do submarino, onde havia ar suficiente para algumas horas. Eles não sabiam se alguém na superfície sabia do seu destino, nem se havia alguma chance de resgate.

Uma operação inédita

Por sorte, o USS Squalus conseguiu enviar um sinal de socorro antes de afundar. O sinal foi captado pelo USS Sculpin, outro submarino que estava na área. O USS Sculpin avisou a base naval mais próxima e iniciou as buscas pelo submarino desaparecido.

A Marinha dos Estados Unidos mobilizou uma grande operação de resgate, que envolveu navios, aviões e mergulhadores. O comandante da operação era o capitão Charles B. Momsen, um pioneiro no desenvolvimento de equipamentos e técnicas para salvamento submarino.

Momsen usou um dispositivo chamado sino de mergulho, que era uma câmara metálica com capacidade para oito pessoas. O sino de mergulho era conectado a um navio na superfície por um cabo e uma mangueira de ar. Ele podia descer até o submarino afundado e acoplar-se a uma escotilha de emergência, permitindo que os sobreviventes entrassem no sino e fossem içados à superfície.

Essa era uma técnica nunca antes usada em uma situação real. Havia muitos riscos e incertezas envolvidos. A pressão da água era muito alta, podendo causar danos ao sino ou ao submarino. A visibilidade era quase nula, dificultando a localização e a acoplagem do sino. Além disso, havia o perigo de que os sobreviventes sofressem embolia gasosa, uma condição potencialmente fatal causada pela rápida descompressão do ar.

Um resgate milagroso

A operação de resgate do USS Squalus durou mais de 30 horas e foi realizada em quatro viagens do sino de mergulho. A primeira viagem aconteceu na tarde do dia 23 de maio, resgatando sete homens. A segunda viagem aconteceu na manhã do dia 24, resgatando outros oito homens.

A terceira viagem foi a mais difícil e dramática. O sino de mergulho teve problemas para se acoplar ao submarino e ficou preso por mais de cinco horas. Os homens dentro do sino ficaram sem ar e sem comunicação com a superfície. Eles pensaram que iriam morrer ali mesmo.

Mas Momsen não desistiu. Ele ordenou que o navio na superfície puxasse o cabo com força, conseguindo soltar o sino do submarino. Ele também enviou ar comprimido pelo sino, evitando que os homens sufocassem. Finalmente, o sino emergiu com mais oito homens a bordo.

A quarta e última viagem aconteceu na tarde do dia 24, resgatando os dez homens restantes. Todos os 33 sobreviventes do USS Squalus foram salvos, em um feito histórico e heroico. Foi o primeiro resgate submarino bem-sucedido da história.

O USS Squalus foi posteriormente recuperado e reformado, recebendo o nome de USS Sailfish. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial, afundando vários navios japoneses. Ele foi descomissionado em 1945 e vendido como sucata em 1948.

Neste episódio da série Submarinos Perdidos: Histórias de Sobrevivência e Tragédia, nós contamos a história do USS Squalus, o primeiro resgate submarino da história. Esperamos que você tenha gostado deste conteúdo e que ele tenha sido útil e informativo para você.

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Submarino Titan: O Mistério do Submarino de Turismo ao Titanic

Uma viagem ao passado

Conheça o mistério do Titan, submarino de turismo ao Titanic, que desapareceu em 2023 com 5 pessoas a bordo. Clique agora e descubra o que se sabe.

O Titanic é um dos navios mais famosos e trágicos da história. Sua viagem inaugural, em 1912, terminou em desastre, quando ele colidiu com um iceberg e afundou no Oceano Atlântico, levando consigo mais de 1.500 vidas.

O naufrágio do Titanic marcou uma época e se tornou um símbolo da fragilidade humana diante das forças da natureza. Desde que seus destroços foram descobertos, em 1985, a cerca de 3.800 metros de profundidade, muitas pessoas se interessaram em ver de perto os restos do gigante de aço.

Mas o que leva alguém a pagar uma fortuna para visitar um local tão sombrio e perigoso? Essa é uma das perguntas que motivam esta série de textos sobre Submarinos perdidos: histórias de sobrevivência e tragédia.

Nesta série, vamos contar casos reais de submarinos que se envolveram em situações extremas, seja por acidentes, guerras ou expedições arriscadas. Vamos explorar os fatos e as informações verdadeiras relacionados a esses eventos, evitando afirmações infundadas ou especulativas. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e bem fundamentada do assunto.

No primeiro episódio da série, vamos contar o que se sabe até agora (21.06.23 – 16:00) sobre o desaparecimento do submarino de turismo ao Titanic, que aconteceu no dia 18 de junho de 2023.

Um submarino desaparecido

O submarino que desapareceu era o Titan, da empresa OceanGate Expeditions, que leva turistas pagantes em submersíveis a desfiladeiros subaquáticos e naufrágios, incluindo o Titanic. Um ingresso para essa expedição custava até US$ 250 mil por pessoa, o equivalente a R$ 1,2 milhão.

Entre os cinco ocupantes do submarino estavam: o bilionário britânico Hamish Harding e o escritor francês Paul-Henry Nargeolet, o mais notório especialista no naufrágio do Titanic. Eles embarcaram no Titan com o objetivo de explorar os destroços do navio por oito horas, usando câmeras e sensores para registrar imagens e dados.

No entanto, algo deu errado durante a descida. O submarino perdeu contato com o navio de apoio que o transportou até o local, e não retornou à superfície no horário previsto. As equipes de resgate dos Estados Unidos e do Canadá iniciaram uma operação para tentar localizar e salvar os ocupantes do Titan, mas enfrentam muitas dificuldades e incertezas.

Um resgate improvável

O submarino tinha capacidade para permanecer submerso por até 96 horas, mas não se sabia se ele estava intacto ou danificado. A profundidade e a pressão da água dificultavam a detecção e a comunicação com o submersível. Além disso, havia o risco de que o submarino estivesse preso nos destroços do Titanic ou em alguma outra estrutura subaquática.

Para complicar ainda mais a missão, o GPS não funciona debaixo d’água, nem o rádio — o que significa que não há como se comunicar com a embarcação. A única forma de enviar mensagens curtas entre o submarino e o navio de apoio era quando eles estavam diretamente sobrepostos, mas isso não estava mais acontecendo.

O resgate do submarino de turismo ao Titanic é uma corrida contra o tempo e contra as probabilidades. As chances de encontrar o submarino e trazer seus ocupantes de volta à vida são mínimas, mas não nulas. Havia ainda uma esperança de que eles estivessem vivos, em algum lugar no fundo do mar, aguardando por um milagre.

Um mistério sem fim

O que aconteceu com o submarino de turismo ao Titanic?  Essas é uma perguntas que fica ainda sem resposta. O mistério do submarino de turismo ao Titanic permanece! 

Neste episódio da série Submarinos Perdidos: Histórias de Sobrevivência e Tragédia, nós tentamos contar o que se sabe sobre esse evento, usando as fontes disponíveis na internet. Esperamos que você tenha gostado deste conteúdo e que ele tenha sido útil e informativo para você.

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Atualização :

  • 22.06.23 as 12:45 
  • De acordo com o jornal ‘The New York Times’, a Guarda Costeira dos Estados Unidos forneceu um novo gráfico na noite de quarta-feira mostrando o padrão de busca atualizado para o submarino Titan. Mais navios eram esperados para se juntar à busca cada vez mais urgente na quinta-feira para um submarino que desapareceu no fim de semana em um local remoto do Atlântico Norte com cinco pessoas a bordo. Infelizmente, não há informações adicionais sobre o que foi encontrado ou se houve algum progresso na busca.
  • Submarino de turismo ao Titanic implode e mata 5 pessoas

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