Infecções Respiratórias: A Ameaça Crescente De Um Inimigo Invisível

Quando o Ar que Respiramos se Torna um Vetor para o Perigo As infecções respiratórias são uma das maiores ameaças à saúde pública, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Desde os tempos antigos, a humanidade enfrenta o desafio de doenças respiratórias, e com a chegada de novos patógenos, cada geração testemunha a emergência … Ler mais

Como encontrar o equilíbrio entre consistência e adaptabilidade no ambiente corporativo

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Como encontrar o equilíbrio entre consistência e adaptabilidade no ambiente corporativo |

O ambiente corporativo é um cenário em constante transformação. Assim como um pêndulo oscila em um plano constante, as organizações também devem buscar um equilíbrio entre estabilidade e mudança. É essencial que as empresas se mantenham consistentes em seus valores e propósitos, mas também se adaptem às transformações do mercado e da sociedade.

Encontrar esse equilíbrio pode ser desafiador, mas é fundamental para a sobrevivência e prosperidade a longo prazo de uma empresa.

 Quando uma organização se torna excessivamente rígida e resistente à mudança, ela corre o risco de se tornar obsoleta e perder relevância. Por outro lado, quando uma empresa se torna excessivamente flexível e não mantém uma base sólida, ela pode perder sua identidade e se tornar vulnerável a crises.

Neste artigo, vamos mostrar como encontrar esse equilíbrio e quais são os benefícios para as empresas.

A busca pela consistência

A consistência é um elemento fundamental para o sucesso de uma empresa. Ela envolve manter valores e propósitos claros, estabelecer metas e direcionar os esforços de todos os colaboradores para alcançá-las. Uma organização consistente é capaz de desenvolver uma cultura sólida, fortalecer a confiança dos clientes e estabelecer uma reputação positiva no mercado.

No entanto, é importante ressaltar que consistência não significa estagnação. Uma empresa consistente é capaz de se adaptar às mudanças, sem comprometer seus valores e propósitos. Ela reconhece a necessidade de inovação e está disposta a implementar novas estratégias para se manter competitiva. 

A consistência está relacionada à base sólida de uma organização, enquanto a adaptabilidade está relacionada à sua capacidade de se reinventar.

Ler mais

Aprenda a liderar como Einstein: a analogia do espaço-tempo no ambiente corporativo

Você já se perguntou como os novos líderes podem transformar o ambiente corporativo?  Você sabia que a teoria do Einstein sobre o espaço-tempo pode te ensinar muito sobre liderança? Neste artigo, vamos usar a teoria do Einstein sobre o espaço-tempo como uma analogia para entender esse fenômeno.  Essa teoria revolucionou a física e a nossa compreensão … Ler mais

Como se tornar um profissional inovador na era digital

profissional inovador

Você quer se destacar no mercado de trabalho, ter mais liberdade, criatividade e realização, e ainda contribuir para um mundo melhor?

Então, você precisa desenvolver a habilidade de inovação, que é a capacidade de criar, implementar e difundir novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócio que agreguem valor e competitividade na era digital.

Neste artigo, eu vou te ensinar o que é a inovação, quais são as suas características, benefícios e desafios, e como você pode desenvolver essa competência e se tornar um profissional inovador na era digital.

Você está pronto para aprender a inovar e transformar a sua carreira e a sua vida? Então, continue lendo e prepare-se para se surpreender!

O que é a inovação?

A inovação é a capacidade de gerar ideias originais, inovadoras e soluções alternativas para problemas complexos, e de testar, validar, aprimorar, implementar e difundir essas ideias, criando novos produtos, serviços, processos ou modelos de negócio que agreguem valor e competitividade.

A inovação é uma forma de resolver problemas, de encontrar novas formas de fazer as coisas, de melhorar o que já existe, de criar o que não existe, de atender necessidades, de satisfazer desejos, de gerar valor, de criar impacto.

A inovação é uma forma de se adaptar, de se diferenciar e de se destacar na era digital, que é uma era de transformação, inovação e diferenciação. A era digital é uma era em que as tecnologias digitais, como a internet, as redes sociais, os dispositivos móveis, a inteligência artificial, a internet das coisas, a realidade virtual, a realidade aumentada, a computação em nuvem, o big data, a blockchain, etc., mudam constantemente a forma como as pessoas se comunicam, se informam, se divertem, se educam, se relacionam, se trabalham, se consomem, se produzem, se organizam, se governam, etc.

A inovação é uma forma de se preparar para o futuro, de antecipar tendências, de explorar oportunidades, de criar novos mercados, de liderar mudanças, de influenciar pessoas, de contribuir para a evolução do ser humano na era digital.

Ler mais

O que a OpenAI, Theranos, WeWork, Uber, Kodak e a Xerox têm em comum? O ego, a arrogância e a prepotência que destruíram suas organizações de inovação

Avis Ara - Portal de Conhecimento | O que a OpenAI, Theranos, WeWork, Uber, Kodak e a Xerox têm em comum? O ego, a arrogância e a prepotência que destruíram suas organizações de inovação |

Você já se perguntou o que leva uma organização de inovação, que tem uma missão nobre, uma visão ousada e um time talentoso, a entrar em crise e a perder sua essência? 

Muitas vezes, a resposta está nos defeitos humanos que podem afetar qualquer pessoa, especialmente aquelas que ocupam posições de liderança, poder ou prestígio. 

Estamos falando do ego, da arrogância e da prepotência, três inimigos silenciosos que podem corroer a cultura, a confiança e a colaboração dentro de uma organização, e comprometer seus resultados e sua reputação.

Neste artigo, vamos analisar o caso da OpenAI, uma das mais renomadas organizações de pesquisa em inteligência artificial, que está passando por uma grave crise causada pela demissão de seu ex-CEO, Sam Altman.

Mas será que não estaria por trás desta crise o ego, a arrogância e prepotência de alguns de seus fundadores e investidores. Com base nesse cenário, vamos mostrar como esses defeitos podem destruir uma organização, e vamos ousar em falar como eles podem ser evitados ou corrigidos.

O que é a OpenAI e qual é a sua crise?

A OpenAI foi fundada em 2015 com a missão de criar uma inteligência artificial benéfica para a humanidade, sem se submeter aos interesses de governos ou corporações. Para isso, a organização se declarou sem fins lucrativos e prometeu tornar suas pesquisas e patentes abertas ao público. Além disso, a OpenAI contou com o apoio financeiro e intelectual de alguns dos maiores nomes da tecnologia, como Elon Musk, Sam Altman, Peter Thiel e Reid Hoffman.

No entanto, nos últimos anos, a OpenAI enfrentou alguns desafios e dilemas que colocaram em xeque sua visão original. Um deles foi a necessidade de obter mais recursos para desenvolver projetos ambiciosos, como o GPT-3, um modelo de linguagem natural capaz de gerar textos coerentes e criativos a partir de qualquer prompt. Para isso, a OpenAI se tornou uma empresa híbrida, com uma subsidiária com fins lucrativos que pode receber investimentos externos, como o da Microsoft, que injetou US$ 1 bilhão em 2019 e um segundo investimento plurianual em janeiro de 2023, estimado em US$ 10 bilhões.

Outro desafio foi a gestão de uma equipe de pesquisa cada vez maior e mais diversa, que envolve diferentes áreas de conhecimento, perspectivas e valores. A OpenAI cresceu de cerca de 10 pesquisadores em 2015 para mais de 375 em 2023, e se tornou uma referência em publicações científicas, prêmios e competições de IA. 

No entanto, esse crescimento também trouxe conflitos internos, como o que resultou na saída de seu CEO, Sam Altman, que teria sido pressionado pelos fundadores e investidores da organização, que não concordavam com a sua gestão e com a sua visão. Além disso, mais de 700 pesquisadores da OpenAI ameaçaram se demitir e se juntar à Microsoft, alegando que a organização perdeu sua transparência, diversidade e colaboração.

Esses fatos podem indicar que a OpenAI está em crise e que seu futuro é incerto. Mas como o ego, a arrogância e a prepotência contribuíram para essa situação?

O lado sombrio da inovação: quando o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir

O ego, a arrogância e a prepotência são três defeitos que podem ser definidos da seguinte forma:

  • Ego

O ego é a parte da personalidade que se identifica com o próprio eu, e que busca a satisfação dos seus desejos e necessidades. O ego é necessário para a sobrevivência e a autoestima, mas pode se tornar excessivo e desequilibrado, levando a uma visão distorcida da realidade e a um apego excessivo ao próprio ego.

  • Arrogância 

A arrogância é a atitude de superioridade, orgulho e desprezo em relação aos outros, que se manifesta em palavras e ações. A arrogância é uma forma de defesa do ego, que busca se afirmar e se proteger de possíveis ameaças ou críticas. A arrogância pode levar a uma falta de humildade, de empatia e de respeito pelos outros.

  • Prepotência

A prepotência é a tendência de abusar do poder, da autoridade ou da influência que se tem sobre os outros, impondo a própria vontade ou opinião, sem considerar as consequências ou as reações dos outros. A prepotência é uma forma de expressão do ego e da arrogância, que busca dominar e controlar os outros, sem se importar com os seus direitos ou sentimentos.

Esses defeitos podem afetar qualquer pessoa, mas são especialmente perigosos para aqueles que ocupam posições de liderança, poder ou prestígio, como é o caso de muitos fundadores, líderes ou investidores de organizações de inovação. 

Essas pessoas podem se deixar levar pelo sucesso, pela fama ou pelo dinheiro, e perder a noção dos seus limites, dos seus valores e dos seus propósitos

Eles podem se tornar egocêntricos, arrogantes e prepotentes, e agir de forma abusiva, autoritária e arrogante com os seus funcionários, colegas, parceiros, clientes ou concorrentes.

Esses comportamentos podem ter efeitos devastadores para uma organização de inovação, como:

  • Prejudicar o clima organizacional, gerando um ambiente de medo, desconfiança, desmotivação e conflito, que afeta a saúde mental, a satisfação e a produtividade dos funcionários.
  • Comprometer a qualidade e a relevância das pesquisas e dos produtos, gerando uma visão enviesada, superficial ou ultrapassada do campo, do mercado e da sociedade, que ignora as necessidades, as demandas e os feedbacks dos usuários e das comunidades afetadas pela inovação.
  • Arruinar a reputação e a credibilidade da organização, gerando uma imagem negativa, uma perda de confiança e uma rejeição por parte dos stakeholders, como pesquisadores, investidores, reguladores, usuários e comunidades, que podem questionar, denunciar ou boicotar a organização.

Esses efeitos podem levar a uma perda de competitividade, de inovação e de impacto da organização, e até mesmo ao seu fim.

Como se livrar desses três vilões que podem arruinar a sua organização

O ego, a arrogância e a prepotência são defeitos humanos que podem ser evitados ou corrigidos, desde que se tenha consciência, vontade e ação para isso. Mas como fazer isso em uma organização de inovação, que lida com desafios, incertezas e mudanças constantes, e que exige criatividade, ousadia e excelência? Será que é possível conciliar a ambição, a confiança e a liderança com a modéstia, a compaixão e a colaboração? Será que é possível criar uma cultura de inovação que respeite e valorize a diversidade, a transparência e a responsabilidade?

Essas são perguntas que não têm respostas fáceis ou definitivas, mas que podem ser exploradas e discutidas, buscando inspiração em exemplos, experiências e reflexões. Existem algumas medidas que podem ser sugeridas, mas não impostas, para prevenir ou remediar esses defeitos em uma organização de inovação, como:

  • Cultivar a autoconsciência, a autoavaliação e a autocrítica, reconhecendo os próprios pontos fortes e fracos, os próprios erros e acertos, os próprios limites e potenciais, e buscando sempre se aprimorar e se superar, sem se acomodar ou se iludir. Isso pode ser feito por meio de ferramentas como o feedback, o coaching, o mentoring, a terapia, entre outras, que podem ajudar a se conhecer melhor e a se desenvolver pessoal e profissionalmente. Isso pode aumentar a autoestima, a autoconfiança e a autoaceitação, sem cair no egoísmo, na arrogância ou na prepotência.
  • Cultivar a humildade, a empatia e o respeito, reconhecendo o valor e a contribuição dos outros, ouvindo e considerando as suas opiniões e sentimentos, elogiando e agradecendo as suas ações, pedindo e oferecendo ajuda, e admitindo e se desculpando pelos seus erros. Isso pode ser feito por meio de uma comunicação aberta, honesta e construtiva, que busque o entendimento, o diálogo e a cooperação, sem impor, desprezar ou ofender. Isso pode aumentar a confiança, a admiração e a gratidão, sem cair na submissão, na inveja ou na culpa.
  • Cultivar a transparência, a participação e a prestação de contas, compartilhando as informações, as decisões, os projetos e os resultados da organização com os seus funcionários e outros stakeholders, envolvendo-os e consultando-os nos processos, e assumindo as responsabilidades e as consequências das suas ações. Isso pode ser feito por meio de uma gestão democrática, participativa e responsável, que busque o alinhamento, o comprometimento e a colaboração, sem ocultar, manipular ou fugir. Isso pode aumentar a credibilidade, a legitimidade e a eficiência, sem cair na desonestidade, na tirania ou na negligência.

Essas são algumas medidas que podem ajudar a evitar ou corrigir o ego, a arrogância e a prepotência em uma organização de inovação, mas elas não são suficientes nem garantidas. 

Elas dependem da vontade, da atitude e da ação de cada pessoa, e da cultura, da estrutura e da política da organização e podem enfrentar resistências, dificuldades e obstáculos, que devem ser superados com persistência, flexibilidade e criatividade. 

O importante é não desistir nem se conformar, mas sim buscar sempre se aperfeiçoar e se transformar, e contribuir para a melhoria e a transformação da organização e da sociedade.

O que aprendemos com organizações destruída pelo ego, arrogância e prepotência 

Eu sei bem o que é viver em uma organização de inovação que foi destruída pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, pois eu mesmo vivi uma experiência parecida, quando era um dos fundadores de uma startup na década de 90, que estava desenvolvendo uma plataforma de comércio eletrônico, algo como ocentral de compras e marketplace atualmente, quando ninguém ainda falava do tema. Nós tínhamos uma ideia visionária, um produto promissor e um mercado potencial. No entanto, o ego e a prepotência minaram a relação dos fundadores e terminaram com o fim da startup, quando ela já estava pronta para se tornar operacional. Foi uma grande perda, não só para nós, mas também para os clientes e para a sociedade, que poderiam ter se beneficiado com a nossa inovação.

Mas eu não fui o único a passar por isso. Existem muitos outros exemplos de organizações  que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, vejam alguns casos emblemáticos:

  • Uber

Uma empresa de transporte por aplicativo fundada em 2009 por Travis Kalanick, que prometia revolucionar a mobilidade urbana, oferecendo um serviço rápido, barato e conveniente, que conectava motoristas e passageiros. A empresa foi exposta como uma empresa problemática em 2017, e enfrentou uma série de crises e escândalos, que afetaram a sua imagem, o seu valor e o seu crescimento. O fundador Travis Kalanick foi considerado culpado de ego, arrogância e prepotência, pois ele criou e manteve uma cultura de agressividade, competitividade e desrespeito na empresa, que resultou em casos de assédio, discriminação, violência, espionagem, sabotagem, suborno, entre outros. Ele foi forçado a renunciar em 2017, após uma rebelião dos investidores, que exigiram a sua saída.

  • Kodak: 

Uma empresa de fotografia fundada em 1888 por George Eastman, que prometia democratizar a arte de capturar momentos, oferecendo produtos e serviços de qualidade, acessíveis e inovadores, que popularizaram o uso de câmeras, filmes e revelações. A empresa foi exposta como uma empresa obsoleta em 2012, e entrou em falência, após perder a liderança e a relevância no mercado, que foi dominado pela fotografia digital. A empresa foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela ignorou e subestimou as mudanças tecnológicas, sociais e culturais que ocorreram no setor, e se apegou ao seu modelo de negócio tradicional, que se tornou inviável e irrelevante. A empresa foi incapaz de se adaptar e se reinventar, e perdeu a oportunidade de se tornar uma pioneira na fotografia digital, que ela mesma havia inventado em 1975, mas que não soube explorar.

  • Xerox: 

Uma empresa de copiadoras fundada em 1906 por Chester Carlson, que prometia facilitar a reprodução de documentos, oferecendo máquinas e serviços de alta qualidade, eficiência e inovação, que revolucionaram o mercado de escritórios e de comunicação. A empresa foi exposta como uma empresa decadente em 2000, e entrou em crise, após perder a liderança e a competitividade no mercado, que foi invadido por concorrentes mais baratos e modernos. A empresa foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela desperdiçou e negligenciou as pesquisas e as invenções que foram realizadas no seu centro de pesquisa, o PARC, que criou tecnologias como o mouse, a interface gráfica, a impressora a laser, a rede Ethernet, entre outras, que foram aproveitadas por outras empresas, como a Apple, a Microsoft e a HP. A empresa foi incapaz de reconhecer e valorizar o seu próprio potencial de inovação, e se limitou a focar no seu produto principal, que se tornou comum e ultrapassado.

  • Theranos: 

Uma empresa de biotecnologia fundada em 2003 por Elizabeth Holmes, que prometia revolucionar os testes de sangue, usando apenas algumas gotas de sangue coletadas de um dedo, e um dispositivo portátil chamado Edison, que poderia realizar centenas de exames em minutos, com baixo custo e alta precisão. A empresa chegou a valer US$ 9 bilhões em 2014, e tinha parcerias com grandes empresas e instituições, como Walgreens, Safeway, Cleveland Clinic, entre outras. No entanto, tudo era uma farsa. Os testes de sangue da Theranos eram imprecisos, incompletos e perigosos, e o dispositivo Edison era defeituoso, ineficiente e inoperante. A empresa foi exposta por uma investigação jornalística do Wall Street Journal em 2015, e desmoronou em 2018, após ser acusada de fraude, falsidade ideológica e engano. A fundadora Elizabeth Holmes foi considerada culpada de ego, arrogância e prepotência, pois ela mentiu, manipulou e intimidou os seus funcionários, investidores, clientes e reguladores, para sustentar a sua imagem de gênio e visionária, e para proteger o seu império e o seu poder.

  • WeWork: 

Uma empresa de coworking fundada em 2010 por Adam Neumann, que prometia transformar o modo de trabalhar, viver e se relacionar, criando espaços de trabalho compartilhados, modernos e inspiradores, e uma comunidade de empreendedores, criativos e inovadores. A empresa chegou a valer US$ 47 bilhões em 2019, e tinha mais de 800 locais em 124 cidades, com mais de 500 mil membros. No entanto, tudo era uma ilusão. A empresa era deficitária, desorganizada e insustentável, e o seu modelo de negócio era questionável, vulnerável e obsoleto. A empresa foi exposta por uma tentativa fracassada de abertura de capital em 2019, e desabou em 2020, após ser resgatada pela SoftBank, que assumiu o controle da empresa e demitiu o fundador Adam Neumann. O fundador Adam Neumann foi considerado culpado de ego, arrogância e prepotência, pois ele gastou, desperdiçou e desviou os recursos da empresa, para financiar o seu estilo de vida extravagante e megalomaníaco, e para impor a sua visão utópica e messiânica, sem se importar com os seus funcionários, investidores, clientes ou parceiros.

Esses são exemplos de organizações que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência. São exemplos que mostram como esses defeitos podem levar ao fracasso, à ruína e à vergonha, de pessoas e de organizações que tinham potencial, talento e oportunidade, mas que se deixaram levar pela ambição, pela vaidade e pelo poder.

Perguntas que precisamos saber as respostas

1. Como o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação?

O ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação, pois eles podem prejudicar o clima organizacional, comprometer a qualidade e a relevância das pesquisas e dos produtos, e arruinar a reputação e a credibilidade da organização, como vimos nos exemplos mostrados neste artigo.

Esses são  exemplos de organizações de inovação que foram destruídas pelo ego, pela arrogância e pela prepotência, que eu pesquisei e identifiquei, que sejam relacionados ao tema. Eles mostram como esses defeitos podem levar ao declínio, à falência e ao esquecimento, de pessoas e de organizações que foram pioneiras, líderes e referências, mas que se deixaram levar pela complacência, pela soberba e pela resistência.

2. Como identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros?

Identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros é uma tarefa difícil, mas necessária, para quem quer viver e trabalhar em uma organização de inovação, que exige harmonia, colaboração e inovação. 

Para isso, é preciso estar atento aos sinais, às atitudes e aos comportamentos que podem indicar a presença desses defeitos, e tomar medidas para corrigi-los ou evitá-los. Alguns exemplos são:

  • Arrogante: Se você se sente superior, orgulhoso e desprezível em relação aos outros, se você não ouve e não considera as opiniões e os sentimentos dos outros, se você elogia e agradece pouco, se você pede e oferece pouca ajuda, e se você admite e se desculpa pouco pelos seus erros, você pode estar sendo arrogante. Para combater a arrogância, você pode cultivar a humildade, a empatia e o respeito, reconhecendo o valor e a contribuição dos outros, ouvindo e considerando as suas opiniões e sentimentos, elogiando e agradecendo as suas ações, pedindo e oferecendo ajuda, e admitindo e se desculpando pelos seus erros.
  • Prepotente: Se você se sente dono da verdade, da razão e da solução, se você impõe a sua vontade ou opinião aos outros, sem considerar as consequências ou as reações, se você abusa do poder, da autoridade ou da influência que tem sobre os outros, e se você domina e controla os outros, sem se importar com os seus direitos ou sentimentos, você pode estar sendo prepotente. Para combater a prepotência, você pode cultivar a transparência, a participação e a prestação de contas, compartilhando as informações, as decisões, os projetos e os resultados da organização com os seus funcionários e outros stakeholders, envolvendo-os e consultando-os nos processos, e assumindo as responsabilidades e as consequências das suas ações.
  • Egocêntrico: Se você se identifica excessivamente com o seu próprio eu, e busca a satisfação dos seus desejos e necessidades, se você tem uma visão distorcida da realidade e um apego excessivo ao seu próprio ego, se você se acomoda ou se ilude com o seu sucesso, a sua fama ou o seu dinheiro, você pode estar sendo egocêntrico. Para combater o ego, você pode cultivar a autoconsciência, a autoavaliação e a autocrítica, reconhecendo os seus pontos fortes e fracos, os seus erros e acertos, os seus limites e potenciais, e buscando sempre se aprimorar e se superar, sem se acomodar ou se iludir.

Esses são alguns exemplos de como identificar e combater o ego, a arrogância e a prepotência em si mesmo e nos outros, mas eles não são os únicos nem os melhores. 

Cada pessoa e cada situação pode exigir uma abordagem diferente e personalizada, que leve em conta as características, as circunstâncias e os objetivos de cada um. 

O importante é estar disposto a reconhecer e a mudar, e a ajudar e a apoiar os outros a fazerem o mesmo.

O que fazer para não construir castelos de areia 

Neste artigo, nós vimos como o ego, a arrogância e a prepotência podem destruir uma organização de inovação, também vimos como esses defeitos podem ser evitados ou corrigidos, com algumas medidas que podem ser úteis, mas não definitivas, para prevenir ou remediar esses defeitos em uma organização de inovação.

Pode não ser o fim da OpenAI, mas certamente o impacto desta crise revelou uma face que lembra um castelo de areia, principalmente se as demissões dos pesquisadores e desenvolvedores em grande escala sendo concretizadas. 

Espero que este artigo tenha sido útil e que tenha feito você pensar sobre o tema, se identificar com os exemplos, e se inspirar para mudar ou melhorar a sua atitude e a sua relação com os outros em uma organização de inovação. 

“Não construa seus castelos sobre o ego, a arrogância e a prepotência, pois eles podem ruir a qualquer momento como castelos de areia, e deixar você na escuridão, sem nada e sem ninguém.”

E você, se identificou em alguma dessas situações?

Obrigado por ler este artigo até o final, e por me dar a oportunidade de escrevê-lo para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos, colegas e familiares. Se você não gostou, por favor, me diga o que eu posso melhorar, e me dê uma nova chance de te surpreender. 😊

By IDFM

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta!

Ler mais

Sam Altman: o gênio incompreendido que pode mudar o mundo com a inteligência artificial

A demissão do fundador da OpenAI pode ser o começo de uma nova era para a tecnologia e a humanidade

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Sam Altman: o gênio incompreendido que pode mudar o mundo com a inteligência artificial |

Sam Altman é um dos nomes mais conhecidos e respeitados no mundo da tecnologia. Ele é o fundador e ex-CEO da OpenAI, uma empresa que visa criar uma inteligência artificial geral (AGI) que possa beneficiar a humanidade sem causar danos ou ser mal utilizada. Ele também foi o CEO da Loopt, um aplicativo de localização social, e o presidente da Y Combinator, uma das mais prestigiadas e bem-sucedidas aceleradoras de startups.

No entanto, em 17 de novembro de 2023, Altman foi demitido do cargo de CEO da OpenAI, após uma série de conflitos internos sobre a direção e a ética da empresa. Alguns funcionários e pesquisadores da OpenAI discordaram de Altman sobre questões como a transparência, a responsabilidade e a segurança dos projetos de inteligência artificial da empresa, como o ChatGPT e o DALL-E. Eles também se preocuparam com a influência excessiva de Altman sobre as decisões da empresa e o seu envolvimento em outras iniciativas, como a Worldcoin, uma criptomoeda que visa distribuir riqueza globalmente usando a tecnologia de reconhecimento ocular.

A demissão de Altman foi vista por muitos como um fracasso, um sinal de que ele não conseguiu cumprir a sua missão de criar uma AGI alinhada aos valores humanos. Alguns até compararam o seu caso com o de outros fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia que foram demitidos ou afastados de suas empresas, tanto fora do Brasil como no Brasil, como Steve Jobs da Apple, Travis Kalanick da Uber, Vishal Garg da Better.com, Romero Rodrigues do Buscapé, Fabrício Bloisi da Movile e Henrique Dubugras e Pedro Franceschi da Pagar.me.

Mas será que essa é a verdadeira história? Será que Sam Altman é realmente um fracasso, ou um gênio incompreendido? Ou será que ele está envolvido em um jogo de xadrez que ninguém sabe as regras, nem os movimentos, nem o resultado? 

Neste artigo, vamos explorar essa questão mostrando que a demissão de Altman pode ser o começo de uma nova era para a tecnologia e a humanidade. E que a Microsoft pode ter dado um xeque-mate na concorrência.

O que a OpenAI fez de tão incrível

Antes de entrarmos na análise do caso de Altman, vamos recapitular o que a OpenAI fez de tão incrível nos últimos anos. 

A OpenAI foi fundada em 2015 por um grupo de visionários e bilionários, como Elon Musk, Peter Thiel, Reid Hoffman e Marc Benioff, com o objetivo de criar uma AGI que pudesse superar a inteligência humana em todas as áreas, mas que fosse controlada de forma democrática e benevolente.

Para isso, a OpenAI investiu pesado em pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial, criando modelos e sistemas cada vez mais avançados e poderosos. Alguns dos seus projetos mais notáveis são:

  • ChatGPT: Um modelo de geração de texto baseado em redes neurais profundas, capaz de produzir textos coerentes e criativos sobre qualquer assunto, desde notícias, poesia, ficção, até código, música e arte. O ChatGPT é considerado um dos modelos mais sofisticados e versáteis de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como chatbots, assistentes virtuais, educação, entretenimento e muito mais.
  • DALL-E: Um modelo de geração de imagens baseado em redes neurais profundas, capaz de criar imagens realistas e originais a partir de descrições textuais. O DALL-E pode combinar conceitos de forma inusitada e divertida, como um “abacaxi em forma de cadeira” ou um “caracol vestido de harlequin”. O DALL-E é considerado um dos modelos mais impressionantes e artísticos de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como design, publicidade, arte e muito mais.
  • Codex: Um modelo de geração de código baseado em redes neurais profundas, capaz de escrever programas funcionais a partir de descrições textuais. O Codex pode programar em diversas linguagens, como Python, Java, C++, entre outras, e resolver problemas de diferentes domínios, como matemática, lógica, jogos, web, etc. O Codex é considerado um dos modelos mais úteis e práticos de inteligência artificial, podendo ser usado para diversas aplicações, como desenvolvimento, ensino, automação e muito mais.

Esses são apenas alguns exemplos dos projetos da OpenAI, que demonstram o seu potencial e a sua ambição de criar uma AGI que possa fazer qualquer coisa que um humano possa fazer, e até melhor. 

A OpenAI também se destacou por compartilhar os seus modelos e os seus dados com a comunidade científica e com o público em geral, visando promover a colaboração e a transparência na área de inteligência artificial.

Como o caso de Sam Altman se compara com outros casos semelhantes

A demissão de Sam Altman da OpenAI não foi um caso isolado, mas sim um caso que se assemelha a outros casos de fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia que foram demitidos ou afastados de suas empresas, tanto fora do Brasil como no Brasil. Esses casos mostram como liderar empresas de tecnologia inovadoras e disruptivas pode ser desafiador e arriscado, e como os conflitos e as controvérsias podem surgir e se intensificar.

Alguns dos casos semelhantes que podemos citar são:

  • Steve Jobs 

Jobs foi demitido da Apple em 1985, após uma série de atritos entre os diretores da empresa e o CEO na época, John Sculley. Jobs era considerado um visionário, mas também um líder autoritário e temperamental, que desafiava constantemente as decisões do conselho. Ele também estava envolvido em projetos fracassados, como o computador Lisa e o Macintosh.
 
Após sua saída, Jobs fundou a NeXT, uma empresa de computadores voltada para o mercado educacional e corporativo, e a Pixar, um estúdio de animação que produziu sucessos como Toy Story e Procurando Nemo. 
 
Em 1997, Jobs retornou à Apple, que estava à beira da falência, e liderou uma reviravolta histórica, lançando produtos icônicos como o iMac, o iPod, o iPhone e o iPad.

  • Travis Kalanick 
Travis foi afastado da presidência da Uber em 2017, após uma série de escândalos e controvérsias que abalaram a reputação e a cultura da empresa de transporte por aplicativo. 
 
Kalanick era acusado de promover um ambiente de trabalho tóxico e machista, de tolerar casos de assédio sexual e discriminação, de violar leis e regulamentações de vários países, de espionar concorrentes e clientes, e de se envolver em disputas legais com investidores e parceiros.
 
Após sua saída, Kalanick fundou a CloudKitchens, uma empresa de cozinhas compartilhadas para restaurantes virtuais, e a 10100, um fundo de investimentos focado em inovação e impacto social.
  • Vishal Garg 
Garg foi afastado do cargo de CEO da Better.com em 2021, dias após ter demitido 900 trabalhadores da empresa norte-americana de hipotecas, de acordo com o The New York Times. 

Ele avisou os funcionários sobre a dispensa em uma chamada de vídeo que durou apenas três minutos — e às vésperas do Natal. Garg era criticado por sua gestão agressiva e abusiva, que incluía insultos, humilhações e ameaças aos seus subordinados. Ele também era acusado de fraudar investidores e de manipular dados financeiros da empresa. 

Após sua saída, Garg foi substituído por um comitê executivo interino, formado por quatro líderes da empresa, que deverá conduzir a transição até a nomeação de um novo CEO.

  • Romero Rodrigues 
Rodrigues foi afastado da presidência do Buscapé em 2015, após a empresa ser vendida para o grupo sul-africano Naspers em 2009. Rodrigues era um dos fundadores do Buscapé, um dos maiores sites de comparação de preços e ofertas da América Latina.

Ele continuou liderando a empresa após a venda, mas enfrentou dificuldades para manter o crescimento e a rentabilidade diante da concorrência de outros players, como o Google e o Mercado Livre. Ele também teve divergências com os acionistas sobre a estratégia e o modelo de negócios da empresa.

Após sua saída, Rodrigues se tornou um investidor-anjo e mentor de startups, além de fundar a Redpoint eventures, um fundo de venture capital focado em tecnologia no Brasil.

  • Fabrício Bloisi 

Bloisi foi demitido da presidência da Movile em 2018, após uma disputa com os sócios da empresa, que incluíam o fundo Innova Capital, do empresário Jorge Paulo Lemann. Bloisi era o fundador e CEO da Movile, uma das maiores empresas de tecnologia móvel da América Latina, responsável por aplicativos como iFood, PlayKids e Sympla. 

Ele era considerado um empreendedor de sucesso, mas também um líder centralizador e arrogante, que não aceitava opiniões contrárias e que se envolvia em conflitos com os parceiros e os clientes. 

Após sua saída, Bloisi foi substituído por Patrick Hruby, que era o vice-presidente de estratégia e operações da Movile.

  • Henrique Dubugras e Pedro Franceschi 

Eles foram afastados da liderança da Pagar.me em 2016, após a empresa ser adquirida pelo grupo StoneCo em 2015. Dubugras e Franceschi eram os fundadores e co-CEOs da Pagar.me, uma startup de soluções de pagamento online que se destacou por oferecer uma plataforma simples e segura para os comerciantes. 

Eles eram considerados prodígios da tecnologia, pois começaram a empreender aos 14 anos e criaram a Pagar.me aos 16 anos. Após a venda, eles continuaram à frente da empresa, mas tiveram problemas para se adaptar à cultura e à burocracia da StoneCo, que exigia mais controle e transparência sobre as operações e os resultados da Pagar.me. 

Após sua saída, Dubugras e Franceschi se mudaram para os Estados Unidos e fundaram a Brex, uma empresa de cartões corporativos para startups, que se tornou um dos unicórnios mais valiosos do Vale do Silício.

Esses casos mostram que o caso de Sam Altman da OpenAI não é único, mas sim parte de um padrão que se repete na história da tecnologia. Eles mostram que fundadores ou CEOs de empresas de tecnologia podem ser demitidos ou afastados por diferentes motivos, como questões de desempenho, gestão, cultura, ética, entre outros. Mostram também que essas demissões ou afastamentos podem ter diferentes consequências, como o fracasso, o sucesso, a reinvenção, a redenção, entre outros. 

Todos estes casos nos revelam que uma demissão não é o fim do mundo, mas oportunidades que surgem por conspiração do universo e isso não será diferente para o Sam Altman.

O que podemos esperar do futuro de Sam Altman

O futuro de Sam Altman é incerto, mas também promissor. Ele ainda tem muito a oferecer para o mundo da tecnologia e para a sociedade em geral. Ele ainda tem muitas ideias e projetos que podem surpreender e impressionar a todos. Ele ainda tem muitas ambições e aspirações que podem transformar e melhorar o mundo.

Uma das possibilidades seria que ele se dedique à Worldcoin, a sua criptomoeda que visa distribuir riqueza globalmente usando a tecnologia de reconhecimento ocular. A Worldcoin é um projeto ambicioso e controverso, que pretende criar uma moeda digital universal, que possa ser acessada por qualquer pessoa no mundo, desde que ela escaneie a sua íris em uma scanner ocular.  

Outra possibilidade de ele liderar outros projetos relacionados à inteligência artificial, que possam continuar o seu legado na OpenAI. Ele pode se juntar a outras empresas ou organizações que estejam trabalhando em projetos relacionados à inteligência artificial.

Uma terceira possibilidade é que ele se dedique a outras áreas de interesse, que possam expandir o seu horizonte e o seu impacto, que possam trazer benefícios e soluções para os problemas da humanidade.

Uma quarta possibilidade seria a que ele volte à OpenAI, após pressão de investidores. Essa possibilidade pode parecer improvável, mas não é impossível, considerando o prestígio e a influência de Altman no mercado e na comunidade de inteligência artificial.  

Como em qualquer jogo de xadrez, nesse tabuleiro da IA, o cheque mate no futuro depende de suas jogadas no presente, e quanto mais rápidas elas forem, mais deixará o oponente na defensiva obrigando-o a serem ousados e para superar os obstáculos. Quem for mais rápido leva vantagem, não é mesmo?

Uma Surpresa Sam Altman?

Neste cenário, independente das possibilidades, uma jogada foi feita. 

Depois de tentar reverter sem sucesso a demissão e trazer Altman de volta ao cargo na OpenAI, a Microsoft anunciou oficialmente a contratação de Sam Sltman, dois dias depois da saída dele da OpenAI, para comandar uma nova equipe de pesquisa avançada em IA. 

Altman não foi o único a fazer esse caminho. O ex-presidente do conselho diretor e também confundador da OpenAI, Greg Brockman, pediu para sair após a demissão do colega e segue também para a Microsoft.

O que esta jogada significa para o jogo e o futuro da inteligência artificial? 

Será que a Microsoft está planejando algo grande e secreto, que pode mudar o jogo? Será que a OpenAI vai perder o seu brilho e a sua relevância, ou vai se reinventar e se fortalecer? Será que os outros players de IA, como o Google, o Facebook, a Amazon, entre outros, vão ficar parados, ou vão reagir e contra-atacar? Será que estamos prestes a testemunhar uma guerra de gigantes pela supremacia da inteligência artificial?

O que o caso de Sam Altman nos ensina sobre o futuro da inteligência artificial

O caso de Sam Altman da OpenAI é um caso que nos faz pensar e refletir sobre o futuro da inteligência artificial. Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que está em constante evolução e transformação, que traz oportunidades e desafios, que gera admiração e controvérsia, que envolve sonhos e conflitos.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que requer visão e ousadia, mas também responsabilidade e ética, que requer colaboração e transparência, mas também controle e segurança, que requer inovação e criatividade, mas também desempenho e gestão.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que pode mudar o mundo, mas que também pode mudar a nós mesmos, que pode nos inspirar, mas também nos desafiar, que pode nos unir, mas também nos dividir.

O caso de Sam Altman da OpenAI é um caso que nos convida a acompanhar e a participar do futuro da inteligência artificial, que pode ser surpreendente e imprevisível, que pode ser maravilhoso e assustador, que pode ser o melhor ou o pior que pode acontecer para a humanidade.

Ele nos mostra que a inteligência artificial é uma área que é um jogo de xadrez, que tem jogadores, peças, movimentos, regras e resultados, que pode ter surpresas, reviravoltas, xeques e xeque-mates, que pode ter vencedores, perdedores, empates e revanches.

O que você acha do caso de Sam Altman? O que você espera do futuro da inteligência artificial? O que você gostaria de ver ou fazer com a inteligência artificial? 

Qual será a próxima jogada neste tabuleiro da inteligência artificial?

Se você gostou deste artigo, por favor, curta, comente e compartilhe com os seus amigos.  

By IDFM 

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta!

Ler mais

Robôs humanoides: a nova aposta da China para o futuro

Como a potência asiática pretende liderar a revolução robótica e quais são as implicações para o mundo e para o Brasil A China é conhecida por ser um dos maiores produtores e consumidores de tecnologia do mundo, mas agora ela quer ir além e se tornar a líder na fabricação de robôs humanoides, ou seja, … Ler mais

PIX: 3 anos transformando a economia popular no Brasil

Avis Ara - Portal de Conhecimento | PIX: 3 anos transformando a economia popular no Brasil |

Hoje é um dia especial para todos os brasileiros que usam o PIX, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil. Há exatamente três anos, em 16 de novembro de 2020, o PIX começou a funcionar oficialmente no país, trazendo uma revolução no mercado de pagamentos de varejo.

Mas você sabe como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil? Você sabe quais são os benefícios, os desafios e as oportunidades que ele traz para os trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país?

Neste artigo comemorativo dos três anos do lançamento do PIX no Brasil, nós vamos mostrar como ele pode contribuir para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento desses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Nós também vamos explorar as perspectivas de futuro para o PIX, que pode gerar mais transparência e eficiência na arrecadação de impostos e na fiscalização das atividades econômicas.

Se você quer saber mais sobre essa solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil, continue lendo este artigo até o final e tire as suas próprias conclusões.

O que é o PIX e como ele funciona?

O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em 2020, que permite transferir valores, pagar contas e recolher impostos em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, usando apenas um celular .

Para usar o PIX, basta ter uma conta em uma instituição financeira participante do sistema (banco, fintech, cooperativa ou instituição de pagamento) e cadastrar uma chave PIX, que pode ser o seu CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou um código aleatório . Essa chave funciona como uma identificação da sua conta, que você pode informar para quem quiser fazer um pagamento ou transferência para você. Você também pode usar a chave PIX de outra pessoa para enviar dinheiro ou pagar uma conta. Ou ainda usar um QR Code gerado pelo recebedor ou pelo pagador para fazer a transação .

O PIX é gratuito para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) que usam o sistema para fins pessoais. Já as pessoas jurídicas e os empreendedores que usam o PIX para fins comerciais podem pagar uma tarifa pela transação, que varia conforme a instituição financeira .

O PIX tem algumas vantagens em relação aos outros meios de pagamento disponíveis no mercado. Veja algumas delas:

  • Velocidade: O PIX permite fazer pagamentos e transferências em até 10 segundos, enquanto os outros meios podem levar horas ou dias para serem processados .
  • Disponibilidade: O PIX funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive nos feriados. Já os outros meios têm horários e dias limitados para serem realizados .
  • Segurança: O PIX usa criptografia e autenticação para proteger as transações e os dados dos usuários. Além disso, o Banco Central monitora e regula o sistema para evitar fraudes e garantir a estabilidade .
  • Conveniência: O PIX dispensa o uso de cartão, boleto ou dinheiro em espécie, que podem ser perdidos, roubados ou danificados. Basta ter um celular com acesso à internet para usar o sistema.
  • Competitividade: O PIX estimula a concorrência entre as instituições financeiras, que podem oferecer serviços e benefícios diferenciados para atrair e fidelizar os clientes. Isso pode resultar em melhores condições e preços para os usuários .

Como o PIX pode transformar a economia popular e o mercado informal no Brasil?

O PIX não é apenas um meio de pagamento, mas também uma ferramenta de inclusão financeira, formalização e empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do Brasil.

A economia popular e o mercado informal são segmentos que movimentam bilhões de reais por ano no país, mas que muitas vezes são invisíveis para a economia formal e as políticas econômicas do país. São pessoas que trabalham por conta própria ou em pequenos negócios, sem carteira assinada, sem registro formal, sem acesso a crédito, seguros, previdência ou programas sociais. São vendedores ambulantes, artesãos, cabeleireiros, manicures, pedreiros, pintores, eletricistas, costureiras, cozinheiras, entregadores, motoristas de aplicativo, entre outros .

Esses trabalhadores e empreendedores informais enfrentam diversos desafios para sobreviver e prosperar no mercado. Um deles é a dificuldade de acesso a meios de pagamento adequados às suas necessidades e realidades. Muitos deles dependem exclusivamente do dinheiro em espécie, que tem custos de manuseio, transporte e armazenamento, além de riscos de perda, roubo ou falsificação. Outros usam cartões de débito ou crédito, mas pagam taxas elevadas para as maquininhas ou para as instituições financeiras. Alguns ainda usam boletos ou transferências bancárias, mas sofrem com a demora no processamento ou com a indisponibilidade nos finais de semana ou feriados .

Com o PIX, esses problemas podem ser minimizados ou eliminados. O PIX permite que os trabalhadores e empreendedores informais tenham acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. Isso pode facilitar as transações comerciais, aumentar o poder de mercado, melhorar a gestão financeira e ampliar as oportunidades de negócios .

Benefícios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode beneficiar os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Um vendedor ambulante pode usar o PIX para receber o pagamento dos seus clientes na hora, sem precisar trocar notas ou moedas. Isso pode aumentar a sua eficiência, a sua segurança e o seu lucro.
  • Um artesão pode usar o PIX para comprar os seus insumos com desconto à vista, sem precisar esperar o boleto compensar. Isso pode reduzir os seus custos, melhorar o seu fluxo de caixa e ampliar a sua margem.
  • Um cabeleireiro pode usar o PIX para pagar o aluguel do seu espaço sem precisar ir ao banco ou ao caixa eletrônico. Isso pode economizar tempo, dinheiro e evitar transtornos.
  • Um entregador pode usar o PIX para receber a sua comissão no mesmo dia, sem precisar esperar o fechamento do mês. Isso pode melhorar a sua renda, a sua motivação e a sua qualidade de vida.
  • Um motorista de aplicativo pode usar o PIX para abastecer o seu carro sem precisar passar o cartão na bomba. Isso pode agilizar o seu trabalho, evitar filas e aumentar a sua produtividade.

Oportunidades do PIX para a economia popular e o mercado informal

Veja alguns exemplos de como o PIX pode criar oportunidades para os trabalhadores e empreendedores informais:

  • Com o PIX, eles podem ter acesso a um meio de pagamento que é aceito em todo o país e até no exterior. Isso pode ampliar o seu mercado potencial e diversificar os seus clientes.
  • Com o PIX, eles podem ter uma identidade digital e um histórico financeiro que podem ser usados para acessar outros serviços e benefícios. Isso pode facilitar a sua formalização e a sua bancarização.
  • Com o PIX, eles podem se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, como as fintechs, as startups, as cooperativas, as organizações da sociedade civil, etc. Essas iniciativas podem oferecer soluções complementares ou alternativas ao PIX, que podem atender às demandas específicas ou aos interesses coletivos dos trabalhadores e empreendedores informais.

Por exemplo, existem fintechs que oferecem serviços financeiros digitais voltados para o público de baixa renda ou para os micro e pequenos empreendedores, como contas digitais, cartões pré-pagos, crédito facilitado, educação financeira, etc. Esses serviços podem ser usados em conjunto com o PIX, para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços financeiros para esse segmento.

Outro exemplo são as startups que desenvolvem plataformas digitais que conectam os trabalhadores e empreendedores informais com os seus clientes ou fornecedores, como aplicativos de delivery, de transporte, de serviços domésticos, de artesanato, etc. Essas plataformas podem usar o PIX como forma de pagamento ou de recebimento, para agilizar e simplificar as transações comerciais.

Um terceiro exemplo são as cooperativas ou as organizações da sociedade civil que promovem a organização e a representação dos trabalhadores e empreendedores informais, como associações, sindicatos, movimentos sociais, etc. Essas entidades podem usar o PIX para facilitar a arrecadação de contribuições, a prestação de contas, a distribuição de benefícios ou a realização de projetos sociais.

Esses são alguns exemplos de como o PIX pode se integrar a outras iniciativas de inovação e desenvolvimento social que estão surgindo no país, criando um ecossistema favorável à economia popular e ao mercado informal. Mas é preciso estar atento às oportunidades e aos riscos que essas iniciativas podem trazer, bem como aos critérios e às condições para se beneficiar delas.

Desafios do PIX para a economia popular e o mercado informal

Apesar dos benefícios e das oportunidades que o PIX traz para a economia popular e o mercado informal, ele também apresenta alguns desafios que devem ser enfrentados por esses agentes econômicos. Veja alguns deles:

  • Um dos desafios é a adaptação à nova tecnologia, que requer acesso à internet, um celular compatível e um cadastro em uma instituição financeira participante do sistema. Além disso, é preciso ter conhecimento sobre o funcionamento e as regras do PIX, bem como sobre os direitos e deveres dos usuários. Isso pode exigir um esforço de educação financeira e digital, tanto por parte das instituições financeiras quanto por parte dos próprios trabalhadores e empreendedores informais.
  • Outro desafio é a segurança das transações, que depende da confiança entre as partes envolvidas e da proteção dos dados pessoais e financeiros. O PIX usa criptografia e autenticação para garantir a segurança das transações, mas também é preciso tomar cuidado com golpes, fraudes e erros que possam ocorrer. Por exemplo, é preciso verificar se a chave PIX ou o QR Code estão corretos antes de confirmar a operação, bem como se o valor e a data estão de acordo com o combinado. Você também deve guardar os comprovantes das transações e denunciar qualquer irregularidade às autoridades competentes.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil

Neste três anos de funcionamento do PIX no Brasil, nós só temos a comemorar pelo que ele contribuiu  para a inclusão financeira, a formalização e o empoderamento dos trabalhadores e empreendedores informais, que representam cerca de 40% da população economicamente ativa do país. 

Comemorar também pelas oportunidades e perspectivas de futuro para esses agentes econômicos, que agora podem ter acesso a um meio de pagamento rápido, barato e seguro, sem depender de intermediários ou de dinheiro em espécie. 

O PIX é uma inovação que está em constante evolução e que pode trazer mais benefícios para a economia popular e o mercado informal no Brasil. Mas também é preciso estar atento às mudanças e às novidades que o PIX pode trazer, bem como aos desafios e às oportunidades que elas podem gerar.

O PIX é uma solução tecnológica que está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro no Brasil. E você, já usa o PIX? O que você acha dessa inovação? Como ela afeta a sua vida ou o seu negócio? Deixe o seu comentário e compartilhe a sua opinião conosco.

By IDFM

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta!

Ler mais

Coworking no Brasil: como sobreviver e prosperar após o fracasso da WeWork

Como a crise da WeWork afetou o mercado de espaços compartilhados no Brasil e no mundo O coworking é uma tendência mundial que consiste em compartilhar espaços de trabalho entre profissionais independentes, freelancers, startups e pequenas empresas. A ideia é reduzir custos, aumentar a produtividade, estimular a criatividade e promover o networking.  No Brasil, o … Ler mais

Inteligência Artificial no Brasil: Estratégia, Inovação e Empreendedorismo

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Inteligência Artificial no Brasil: Estratégia, Inovação e Empreendedorismo |

A inteligência artificial (IA) é uma das tecnologias mais disruptivas e transformadoras da atualidade, que tem o potencial de impactar diversos setores e áreas da sociedade, gerando benefícios econômicos, sociais e ambientais. 

No entanto, para aproveitar as oportunidades e os desafios da IA, é preciso ter uma estratégia nacional, que oriente e coordene as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estimule a inovação e o empreendedorismo em IA.

Neste artigo, vamos apresentar a evolução da estratégia brasileira de IA, que foi lançada em abril de 2021 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o objetivo de promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais. 

Vamos também mostrar os centros de pesquisa aplicada em IA, que fazem parte da estratégia, e que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes. 

Por fim, vamos dar algumas dicas de como empreender em IA no Brasil, identificando as áreas mais promissoras e as iniciativas que estão buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções.

A estratégia brasileira de IA

A estratégia brasileira de IA foi publicada em abril de 2021, após um processo de consulta pública que envolveu diversos atores do ecossistema de IA no país, como academia, governo, setor produtivo e sociedade civil. A estratégia estabelece nove eixos temáticos, que são os pilares do documento, e apresenta um conjunto de 74 ações estratégicas para alcançar uma visão de futuro. A visão de futuro é que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. A estratégia também visa garantir que os benefícios da IA sejam compartilhados por toda a sociedade brasileira, promovendo a inclusão digital e social, o desenvolvimento sustentável, a segurança nacional e a defesa, e o respeito aos direitos humanos e aos valores éticos.

Os nove eixos temáticos da estratégia são:

  • Governança e Ética: visa estabelecer princípios, valores, normas e mecanismos para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, bem como para a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação: visa fortalecer e ampliar a capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA no Brasil, bem como estimular a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA, como universidades, empresas, governo e sociedade civil.
  • Educação e Capacitação: visa formar e qualificar profissionais, estudantes e pesquisadores em IA no Brasil, bem como difundir e democratizar o conhecimento e o acesso à IA, promovendo a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • Infraestrutura e Ecossistema de Dados: visa prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como garantir a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • Marco Legal e Regulatório: visa propor e acompanhar a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, bem como assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, como desenvolvedores, usuários, consumidores, entre outros.
  • Segurança Nacional e Defesa: visa desenvolver e aplicar soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, bem como garantir a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • Cooperação Internacional: visa estabelecer parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, bem como ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • Inclusão Digital e Social: visa promover projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, bem como reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados, como mulheres, negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, entre outros.
  • Desenvolvimento Sustentável: visa incentivar projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, bem como contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como erradicação da pobreza, combate à fome, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água limpa e saneamento, energia limpa e acessível, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes, parcerias e meios de implementação.

Para implementar a estratégia, foram criados alguns mecanismos e instrumentos, tais como:

  • Um Comitê Gestor de IA, composto por representantes de diversos ministérios e órgãos públicos, para coordenar e monitorar a implementação da estratégia, bem como propor políticas e diretrizes para o tema.
  • Um Plano de Ação de IA, que detalha as metas, os indicadores, os prazos, os responsáveis e os recursos necessários para cada ação estratégica da estratégia, com base em uma matriz de priorização e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Diagnóstico Nacional de IA, que mapeia os atores, as iniciativas, as competências, as infraestruturas, os desafios e as oportunidades do ecossistema de IA no Brasil, com base em uma metodologia participativa e colaborativa, envolvendo mais de 500 especialistas e stakeholders.
  • Um Portal Nacional de IA, que reúne informações, notícias, eventos, cursos, editais, projetos, publicações e indicadores sobre IA no Brasil, bem como oferece um canal de comunicação e interação com a sociedade sobre o tema.
  • Um Guia de Boas Práticas de IA, que apresenta recomendações e orientações para o desenvolvimento e o uso ético, transparente e responsável da IA no Brasil, com base em princípios e valores nacionais e internacionais, bem como em casos práticos e exemplos de aplicação.
  • Um Selo de Qualidade de IA, que certifica as soluções de IA que atendem aos critérios de boas práticas de IA estabelecidos pelo guia, bem como aos requisitos técnicos, legais e regulatórios vigentes, visando aumentar a confiança e a segurança dos usuários e consumidores de IA no país.
  • Um Censo de IA, que coleta e analisa dados sobre o perfil, a formação, a atuação, as expectativas, as demandas e as dificuldades dos profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, visando subsidiar políticas e ações de educação e capacitação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Formação em IA, que oferece cursos, bolsas, estágios, mentoria e certificação para profissionais, estudantes e pesquisadores de IA no Brasil, em parceria com universidades, empresas e organizações da sociedade civil, visando ampliar e qualificar o capital humano em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Pesquisa em IA, que fomenta projetos de pesquisa básica e aplicada em IA no Brasil, em parceria com agências de fomento, fundações de amparo à pesquisa e instituições de ensino e pesquisa, visando fortalecer a produção científica e tecnológica em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Incentivo à Inovação em IA, que apoia projetos de desenvolvimento e inovação em IA no Brasil, em parceria com empresas, startups, incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos, visando estimular o empreendedorismo e a competitividade em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Inclusão Digital e Social em IA, que promove projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA no Brasil, em parceria com organizações da sociedade civil, movimentos sociais e comunidades tradicionais, visando reduzir as desigualdades e promover a diversidade e a participação em IA no país.
  • Um Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável em IA, que incentiva projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais no Brasil, em parceria com organizações não governamentais, instituições de ensino e pesquisa e órgãos públicos, visando contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
  • Um Programa Nacional de Cooperação Internacional em IA, que estabelece parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, visando ampliar a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.
  • Um Programa Nacional de Segurança Nacional e Defesa em IA, que desenvolve projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, em parceria com as Forças Armadas, os órgãos de inteligência e as agências de segurança pública, visando garantir a soberania e a integridade do país.
  • Um Programa Nacional de Marco Legal e Regulatório em IA, que propõe e acompanha a elaboração de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA no Brasil, em parceria com o Congresso Nacional, o Poder Judiciário, os órgãos de controle e as entidades de defesa do consumidor, visando assegurar os direitos e deveres dos envolvidos com a IA no país.

Os centros de pesquisa aplicada em IA

Uma das ações estratégicas da estratégia brasileira de IA é o fomento à criação de até oito centros de pesquisa aplicada (CPAs) em IA, em cooperação com a FAPESP e o CGI.br. Esses centros são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA. Os centros têm foco nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, e contam com a parceria de empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos. Os centros são estruturados em equipes multidisciplinares, compostas por pesquisadores, pós-doutores, engenheiros, técnicos, estudantes e profissionais de mercado, e têm uma governança que envolve um comitê executivo, um conselho consultivo internacional e uma equipe de P&D das empresas parceiras. Os centros trabalham como plataformas para a colaboração entre universidades, empresas e governo, buscando acelerar a inovação e aplicar soluções de IA em problemas reais do país.

Em maio de 2021, foram anunciados os seis primeiros centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • CPA Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP) em São Carlos, que se dedicará a cibersegurança, educação, infraestrutura, meio ambiente e saúde de cidades inteligentes.
  • Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde), no Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que investigará medicina terapêutica, gestão de saúde e epidemias.
  • Brazilian Institute of Data Science (BIOS), na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp), que vai desenvolver diagnósticos médicos e novas técnicas de otimização do uso de recursos agrícolas.
  • Centro de Inovação e Desenvolvimento em Inteligência Artificial para a Indústria, no Senai/Cimatec da Bahia, que implementará uma plataforma digital aberta de ciência de dados e inteligência artificial para a indústria 4.0.
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Evolução das Indústrias para o Padrão 4.0, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, que trabalhará em sistemas autônomos, robótica e máquinas-ferramentas.
  • Centro de Referência em Inteligência Artificial (Cereia), na Universidade Federal do Ceará (UFC), que desenvolverá projetos de internet das coisas (IoT), big data e transformação digital, voltados a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.

Em setembro de 2023, foram anunciados mais quatro centros de pesquisa aplicada em IA, que são:

  • Centro de Pesquisa em Engenharia Ciência de Dados para a Indústria Inteligente (CDI2), no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (IC-Unicamp), Departamento de Computação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, e Instituto Avançado para Inteligência Artificial (AI2) da Unesp, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo.
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Energias Renováveis, no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
  • Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Segurança Cibernética, no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE).
  • Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para o Agronegócio, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

Com esses centros, o Brasil pretende se tornar um líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

Os centros devem contribuir para o crescimento econômico e o progresso social do país, gerando novos produtos, serviços, processos, patentes, startups, empregos e renda, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a inclusão digital e social.

Como empreender em IA no Brasil

O mercado de IA é um dos mais dinâmicos e inovadores da atualidade, e oferece diversas oportunidades para os empreendedores que desejam criar soluções inteligentes para problemas reais. No entanto, para entrar neste mercado, é preciso ter alguns conhecimentos e habilidades, tais como:

  • Conhecer os conceitos básicos de IA, como algoritmos, modelos, dados, aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, visão computacional, entre outros.
  • Dominar pelo menos uma linguagem de programação, como Python, R, Java, C#, entre outras, que possibilite desenvolver e implementar soluções de IA.
  • Ter familiaridade com ferramentas e plataformas de IA, como bibliotecas, frameworks, APIs, ambientes de desenvolvimento, serviços em nuvem, entre outros, que facilitem e agilizem o processo de criação de soluções de IA.
  • Estar atualizado com as tendências e as novidades do mercado de IA, como pesquisas, publicações, eventos, cursos, editais, projetos, entre outros, que possam inspirar e orientar o empreendedor.
  • Identificar oportunidades e demandas de mercado, como problemas, necessidades, desafios, dores, sonhos, entre outros, que possam ser resolvidos ou atendidos com soluções de IA.
  • Validar e testar as soluções de IA, como protótipos, produtos mínimos viáveis, experimentos, demonstrações, entre outros, que possam comprovar a funcionalidade, a vantagem e o valor das soluções de IA.
  • Divulgar e comercializar as soluções de IA, como marketing, vendas, parcerias, licenciamento, entre outros, que possam gerar receita e impacto para o empreendedor.

Algumas áreas que são mais promissoras para o empreendedorismo em IA são:

  • Saúde: a IA pode auxiliar na prevenção, no diagnóstico, no tratamento e na gestão de doenças, bem como na melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas. Exemplos de soluções de IA para a saúde são: sistemas de diagnóstico por imagem, aplicativos de monitoramento de saúde, chatbots de atendimento médico, entre outros.
  • Agricultura: a IA pode auxiliar na otimização, na produtividade e na sustentabilidade da produção agrícola, bem como na melhoria da qualidade e da segurança dos alimentos. Exemplos de soluções de IA para a agricultura são: sistemas de otimização agrícola, drones de monitoramento de culturas, sensores de detecção de pragas, entre outros.
  • Indústria: a IA pode auxiliar na automação, na eficiência e na competitividade dos processos industriais, bem como na melhoria da qualidade e da inovação dos produtos e serviços. Exemplos de soluções de IA para a indústria são: sistemas de manufatura inteligente, robôs colaborativos, máquinas-ferramentas autônomas, entre outros.
  • Educação: a IA pode auxiliar na personalização, na interação e na avaliação do processo de ensino e aprendizagem, bem como na melhoria da qualidade e da acessibilidade da educação. Exemplos de soluções de IA para a educação são: sistemas de tutoria inteligente, plataformas de aprendizagem adaptativa, jogos educacionais, entre outros.
  • Segurança: a IA pode auxiliar na prevenção, na detecção e na resposta a ameaças e riscos à segurança pública e nacional, bem como na melhoria da proteção e da integridade das pessoas e do país. Exemplos de soluções de IA para a segurança são: sistemas de reconhecimento facial, câmeras de vigilância inteligente, veículos aéreos não tripulados, entre outros.

Como investir em IA no Brasil

Para quem tem interesse em investir em iniciativas de IA no Brasil, existem algumas opções que estão atualmente buscando investidores para captar recursos para lançar suas soluções. Essas iniciativas são fruto do compromisso oficial do Brasil em não ser um mero consumidor de IA, mas estar na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. 

O Brasil tem demonstrado esse compromisso por meio da estratégia brasileira de IA, que visa promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA no país, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, bem como estimular a inovação e o empreendedorismo em IA. 

O Brasil também tem demonstrado esse compromisso por meio dos centros de pesquisa aplicada em IA, que são voltados para o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes.

Essas iniciativas têm produzido resultados concretos que podem nos orgulhar e acreditar que seremos auto suficientes e um grande player de IA no mercado. Esses resultados incluem:

  • A publicação de artigos, livros, relatórios, boletins e podcasts, que difundem as iniciativas, as suas metodologias, as suas descobertas e as suas contribuições para o avanço do conhecimento e da inovação em IA, bem como para a solução de problemas relevantes para o país.
  • A obtenção de patentes, registros, licenças e prêmios, que reconhecem as iniciativas, as suas invenções, as suas tecnologias e as suas soluções de IA, bem como geram receita e impacto para as iniciativas e os seus parceiros.
  • A criação de startups, spin-offs, produtos, serviços e processos, que resultam das iniciativas, das suas pesquisas, das suas inovações e das suas aplicações de IA, bem como geram valor e benefício para as iniciativas, os seus parceiros e a sociedade.
  • A realização de testes, validações, demonstrações e implantações, que comprovam as iniciativas, as suas soluções, as suas funcionalidades e as suas vantagens de IA, bem como resolvem problemas reais e atendem demandas específicas de diferentes setores e áreas.

Algumas das iniciativas de IA no Brasil que estão buscando investidores em 2023 são:

  • DataH: é uma plataforma de análise de dados que usa IA para oferecer soluções de business intelligence, data science e machine learning, usando dados internos e externos das empresas. A DataH está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 15 milhões na rodada seed em 2021.
  • Bots2U: é uma empresa de chatbots que usa IA para oferecer soluções de atendimento ao cliente, vendas e marketing, usando linguagem natural e personalização. A Bots2U está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 10 milhões na rodada seed em 2022.
  • NeuroUP: é uma empresa de saúde mental que usa IA para oferecer soluções de prevenção, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, usando aplicativos, wearables e neurofeedback. A NeuroUP está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 8 milhões na rodada seed em 2022.
  • AgriConnected: é uma empresa de agricultura digital que usa IA para oferecer soluções de gestão e monitoramento de máquinas e equipamentos agrícolas, usando sensores, GPS e internet das coisas. A AgriConnected está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 5 milhões na rodada seed em 2021.
  • SmartHint: é uma empresa de e-commerce que usa IA para oferecer soluções de recomendação, busca e personalização de produtos, usando algoritmos de aprendizado de máquina e análise de comportamento. A SmartHint está buscando uma rodada de investimento série A, após captar R$ 4 milhões na rodada seed em 2022.

A visão de futuro da IA no Brasil

A estratégia brasileira de IA tem como visão de futuro que o Brasil seja um país líder em inovação tecnológica na América Latina e no mundo, não sendo um mero consumidor de IA, mas estando na vanguarda de IA no futuro, sendo um dos principais players. Essa visão se baseia em alguns pilares, como:

  • O desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.
  • O fortalecimento e a ampliação da capacidade científica, tecnológica e de inovação em IA, estimulando a produção e a difusão do conhecimento e da tecnologia em IA, bem como a cooperação e a integração entre os atores do ecossistema de IA.
  • A formação e a qualificação de profissionais, estudantes e pesquisadores em IA, promovendo a educação e a capacitação em IA, bem como a diversidade e a participação de todos os segmentos da sociedade.
  • A prover e melhorar a infraestrutura e o ecossistema de dados para o desenvolvimento e o uso da IA, garantindo a qualidade, a segurança, a interoperabilidade, a abertura e a proteção dos dados, respeitando a privacidade e a propriedade dos dados.
  • A proposição e o acompanhamento de normas e regulamentos para o desenvolvimento e o uso da IA, assegurando os direitos e deveres dos envolvidos com a IA, bem como a prevenção e a mitigação de riscos e impactos negativos da IA.
  • O desenvolvimento e a aplicação de soluções de IA para a segurança nacional e a defesa do Brasil, garantindo a soberania e a integridade do país, frente às ameaças e aos desafios internos e externos, relacionados à IA.
  • O estabelecimento de parcerias e acordos com países, organizações e iniciativas internacionais em IA, ampliando a inserção e a influência do Brasil no cenário global de IA, bem como compartilhando experiências e boas práticas em IA.
  • A promoção de projetos de difusão e democratização do acesso e do uso da IA, reduzindo as desigualdades e promovendo a diversidade e a participação em IA, especialmente dos grupos vulneráveis e marginalizados.
  • O incentivo a projetos de aplicação da IA para a solução de problemas socioambientais, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, bem como para o crescimento econômico e o progresso social do país.

Para alcançar essa visão de futuro, o Brasil tem realizado algumas ações concretas, como:

  • A publicação e a implementação da estratégia brasileira de IA, que orienta e coordena as ações e os atores envolvidos com o tema, bem como estabelece metas, indicadores, prazos, responsáveis e recursos para cada ação estratégica.
  • A criação e o funcionamento dos centros de pesquisa aplicada em IA, que desenvolvem pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos com IA, nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes, em parceria com empresas privadas e públicas que aportam recursos financeiros e humanos.
  • A criação e o lançamento de iniciativas de IA, que resultam das pesquisas, das inovações e das aplicações de IA, e que oferecem soluções inteligentes para problemas reais, gerando valor e benefício para os parceiros e a sociedade, bem como receita e impacto para os empreendedores.
  • A participação e a liderança em iniciativas internacionais em IA, como a Parceria Global em IA (GPAI), o Grupo de Trabalho de IA da OCDE, o Fórum de Governança de IA do Fórum Econômico Mundial, entre outros, que visam promover o desenvolvimento e o uso responsável da IA, bem como compartilhar experiências e boas práticas em IA.

Esses são alguns exemplos de como o Brasil está caminhando para alcançar a sua visão de futuro em relação à IA. Esses exemplos podem inspirar empreendedores, investidores, pesquisadores, estudantes e cidadãos a se envolverem e a contribuírem para o avanço da IA no país, bem como para o aproveitamento das oportunidades e dos desafios da IA.

O futuro da inteligência artificial no Brasil

A IA é uma tecnologia que pode trazer benefícios econômicos, sociais e ambientais para o Brasil e para o mundo, mas que também requer uma responsabilidade ética, social, econômica e ambiental dos seus desenvolvedores, usuários e consumidores. 

A IA pode ser uma ferramenta para a solução de problemas, a melhoria da qualidade de vida, a promoção da inclusão digital e social, a contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, entre outros. 

Mas a IA também pode ser uma fonte de riscos, desafios, dilemas, impactos negativos, entre outros. Por isso, é preciso ter uma estratégia, uma governança, uma regulação, uma educação, uma inovação e um empreendedorismo em IA, que visem o desenvolvimento e o uso responsável da IA, em consonância com os princípios éticos, sociais, econômicos e ambientais, respeitando os direitos humanos e os valores democráticos.

A IA é o futuro, mas o futuro depende de nós. Nós podemos ser os protagonistas ou os espectadores da IA. Nós podemos ser os criadores ou os consumidores da IA. Nós podemos ser os líderes ou os seguidores da IA. Nós podemos ser os beneficiários ou os prejudicados pela IA. A escolha é nossa. E o tempo é agora.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo, e que ele tenha sido útil e inspirador para você. Se você gostou, por favor, curta, comente e compartilhe. 

Obrigado e até a próxima!

By IDFM

Na Vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta!

Ler mais

Hackers & Painters: Tecnologia e Criatividade em Fusão

Hackers & Painters: Explorando a Interseção entre Tecnologia e Criatividade

Hoje, vamos explorar o fascinante mundo de “Hackers & Painters: Grandes Ideias da Era da Computação” de Paul Graham.

Você já se perguntou como hackers e Painters estão conectados? Como eles moldam nossa era da computação e inspiram a inovação?

Ler mais

Sputnik 1: o primeiro passo que levou a StarLink de Elon Musk ao espaço.

🚀Como um satélite soviético lançado em 1957 iniciou uma disputa tecnológica que mudou a história da ciência e da sociedade

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Sputnik 1: o primeiro passo que levou a StarLink de Elon Musk ao espaço. |

Em 04 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da história, dando início à corrida espacial com os Estados Unidos. O Sputnik 1 era uma esfera metálica de 58 cm de diâmetro e 83 kg de peso, equipada com quatro antenas e dois transmissores de rádio. O satélite orbitou a Terra a uma velocidade de cerca de 29 mil km/h, completando uma volta a cada 96 minutos. O satélite emitia um sinal sonoro que podia ser captado por rádios amadores em todo o mundo.

O lançamento do Sputnik 1 foi um feito histórico que surpreendeu e assustou o mundo, especialmente os Estados Unidos, que viam a União Soviética como seu principal rival na Guerra Fria. O Sputnik 1 demonstrou a superioridade tecnológica e militar dos soviéticos, que haviam desenvolvido foguetes capazes de levar cargas úteis ao espaço e, potencialmente, armas nucleares ao território inimigo. O Sputnik 1 também abriu as portas para a exploração espacial e para o estudo da atmosfera, da gravidade e das comunicações.

O lançamento do Sputnik 1 provocou uma reação imediata dos Estados Unidos, que aceleraram seus próprios projetos espaciais para não ficarem para trás. Em janeiro de 1958, os americanos lançaram o Explorer 1, seu primeiro satélite artificial. Em outubro de 1958, os americanos criaram a NASA, a agência espacial nacional. Em abril de 1961, os soviéticos enviaram o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin. Em maio de 1961, os americanos enviaram o primeiro homem ao espaço, Alan Shepard. Em julho de 1969, os americanos realizaram o primeiro pouso na Lua, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin.

A corrida espacial entre as duas superpotências foi um dos fatores que impulsionaram o desenvolvimento científico e tecnológico do século XX. A corrida espacial estimulou a pesquisa em áreas como física, matemática, engenharia, informática, biologia e medicina. A corrida espacial também gerou inovações que beneficiaram a sociedade em diversos campos, como telecomunicações, meteorologia, navegação, agricultura, energia e defesa.  

Um dos frutos dessa corrida espacial é a Starlink, de Elon Musk, uma rede de satélites artificiais composta por milhares de satélites que orbitam o planeta muito mais perto da Terra, a cerca de 550 km, e cobrem todo o globo terrestre.

Outros fatos que aconteceram em 04 de outubro

  • 🐶 Em 1957, a cadela Laika se torna o primeiro ser vivo a orbitar a Terra, a bordo do Sputnik 2. Laika era uma vira-lata que foi recolhida das ruas de Moscou e treinada para a missão espacial. Laika morreu algumas horas após o lançamento, devido ao estresse e ao superaquecimento da cápsula.
  • 🎵 Em 1962, os Beatles lançam seu primeiro single, “Love Me Do”, no Reino Unido. A canção foi composta por John Lennon e Paul McCartney e foi gravada em apenas duas sessões no estúdio Abbey Road. A canção alcançou o número 17 nas paradas britânicas e inaugurou a carreira da banda mais famosa da história do rock.
  • 🌎 Em 1965, o papa Paulo VI se torna o primeiro pontífice a visitar o continente americano, ao chegar em Nova York para discursar na ONU. O papa foi recebido por milhares de fiéis e autoridades e fez um apelo pela paz mundial e pelo diálogo entre as nações. O papa também visitou a Catedral de São Patrício e o Yankee Stadium, onde celebrou uma missa para 90 mil pessoas.
  • 🇵🇹 Em 1974, é restaurada a democracia em Portugal, após a Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura salazarista. A revolução foi iniciada em 25 de abril de 1974 por um movimento militar que contou com o apoio popular. A revolução pôs fim a 48 anos de regime autoritário e colonialista e abriu caminho para a redemocratização do país e a independência das colônias africanas.
  • 🇿🇦 Em 1990, o líder negro Nelson Mandela é eleito presidente do Congresso Nacional Africano, após ser libertado da prisão onde passou 27 anos por lutar contra o apartheid na África do Sul. Mandela foi um dos principais símbolos da resistência contra o regime racista que segregava e oprimia a maioria negra no país. Mandela liderou as negociações para o fim do apartheid e se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994.
  • 🇩🇪 Em 1992, um avião de carga israelense cai sobre um prédio residencial em Amsterdã, matando 43 pessoas, incluindo quatro no avião e 39 no edifício. O avião, um Boeing 747, havia decolado do aeroporto de Schiphol e sofreu uma falha nos motores. O avião transportava equipamentos militares, incluindo urânio empobrecido, que causou contaminação radioativa na área do acidente.
  • 🇧🇷 Em 1998, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é reeleito no primeiro turno com 53% dos votos válidos, derrotando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Fernando Henrique foi o primeiro presidente a se reeleger no Brasil, após a aprovação da emenda constitucional que permitiu a reeleição em 1997. Fernando Henrique foi apoiado pelo Plano Real, que estabilizou a economia e controlou a inflação.

Por que conhecer a história é vital para imaginar o futuro

A história não é apenas um registro do passado. A história é uma forma de imaginar o futuro e transformar o presente. A história nos mostra como as ideias e as invenções de indivíduos e grupos mudaram o mundo e ampliaram as possibilidades da humanidade. A história também nos mostra os desafios e as oportunidades que essas ideias e invenções geraram, tanto para o bem quanto para o mal.

Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a projetar cenários e soluções para os problemas e as questões que enfrentamos hoje. Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a inspirar novas ideias e invenções que possam melhorar a vida das pessoas e do planeta. Conhecer a história é vital para imaginar o futuro, pois nos ajuda a sonhar com um mundo mais justo e mais sustentável.

Você se interessa pela história? Você sabe como a história influencia o seu futuro? Você sabe como o seu futuro influencia a história? Você quer criar o seu futuro? Então continue nos acompanhando e descubra o que aconteceu em cada dia na história. 😊

Curta, comente e compartilhe

Gostou do artigo? Então curta, comente e compartilhe com seus amigos nas redes sociais.  

By IDFM

Na vibe de Prometeu, o conhecimento te liberta!

Ler mais

Zero to One: Inovação e Sucesso no Vale do Silício

Zero to One: Inovação e Sucesso no Vale do Silício

Essa é a pergunta que o livro “Zero to One” tenta responder. Escrito por Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal e investidor de sucesso no Vale do Silício, a obra apresenta uma série de conceitos e estratégias para construir empresas e produtos que vão do zero ao sucesso.

Ler mais

Tesla: como é trabalhar na empresa de Elon Musk?

A fabricante de carros elétricos é conhecida por sua inovação e ousadia, mas também por sua cultura de trabalho exigente e estressante, que nem sempre agrada aos seus funcionários.

Avis Ara - Portal de Conhecimento | Tesla: como é trabalhar na empresa de Elon Musk? |

A Tesla é uma das empresas mais admiradas e controversas do mundo. Liderada pelo bilionário Elon Musk, a empresa tem como missão acelerar a transição para a energia sustentável, produzindo carros elétricos, baterias e painéis solares.

No entanto, por trás do sucesso e da visão de futuro da Tesla, há também uma realidade dura e desafiadora para os seus funcionários. A empresa é famosa por sua cultura de trabalho “hardcore”, que exige dedicação total, longas horas, metas agressivas e tolerância zero a erros. Muitos funcionários relatam que trabalhar na Tesla é estressante, exaustivo e até abusivo.

Como é o ambiente de trabalho na Tesla?

Um artigo do site Olhar Digital revelou como os funcionários da Tesla descrevem o ambiente de trabalho na empresa. O artigo se baseou em depoimentos de trabalhadores no podcast Land of the Giants: The Tesla Shock Wave.

Segundo o engenheiro-chefe da suspensão do Model S, Huibert Mees, ele se tornou consumido pelo trabalho. “Você trabalhava horas e eram fins de semana, eram 8, 9, 10 da noite todas as noites”, disse ele.

Mees reconhece que a Tesla só é tão inovadora e agressiva comercialmente como é hoje por conta da agressividade também na cultura de trabalho. De acordo com ele, tudo era muito recompensador no começo, porque ele sentia que estava criando algo que revolucionaria todo um setor.

Os trabalhadores ainda relataram como houve comentários racistas e sexistas no dia a dia de trabalho e, apesar da Tesla negar, vários processos foram abertos.

Outro artigo do site G1 mostrou como Elon Musk ordenou que os funcionários voltassem a trabalhar presencialmente, contrariando a tendência de outras empresas de tecnologia que adotaram o trabalho remoto durante a pandemia de covid-19.

A determinação partiu do próprio Musk, que diz que o trabalho remoto não seria mais aceitável, passado o pior momento da pandemia. “Espera-se que todos na Tesla passem no mínimo 40 horas por semana no escritório”, dizia um dos e-mails vazados nas redes sociais. “Se você não aparecer, vamos supor que você se demitiu.

Musk garantiu que ele mesmo revisaria quaisquer pedidos de exceções à política que anunciou. E acrescentou que o trabalho presencial em tempo integral deve ser a nova regra e que a colaboração presencial foi fundamental para o sucesso da empresa.

É claro que existem empresas que não exigem isso, mas quando foi a última vez que lançaram um ótimo produto novo? Já faz um tempo”, disse ele em um dos dois e-mails vazados nas redes sociais.

Musk é famoso por sua própria atitude em relação ao trabalho. Ele raramente tira férias e, durante um período difícil para a Tesla, dormia no chão da fábrica. “Quanto mais alto seu título, mais visível sua presença deve ser”, escreveu ele em um dos e-mails, referindo-se à política de trabalho remoto.

Ler mais